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História The Little Prince - O Crush Nem Tão Platônico de Yoon Sanha


Escrita por: Dreaming-Girl

Notas do Autor


Hello~~
desculpa o pequeno atraso, ontem eu estudei o dia todo e acabei esquecendo de postar ;-;
Mas aqui estou eu ^^
Obrigada Anne pelo comentário no último cap, eu estava realmente com medo de ngm ter gostado ;-;
Os próximos ficarão cada vez mais interessantes, então não desistam de mim kkkkk

Capítulo 10 - O Crush Nem Tão Platônico de Yoon Sanha


Fanfic / Fanfiction The Little Prince - O Crush Nem Tão Platônico de Yoon Sanha

— Lee Dongmin

 

MoonBin não quis acreditar quando saí de sua casa dizendo que estava tudo bem, afinal, ele disse que eu estava fazendo barulhos de dor enquanto eu dormia. Eu entendo o ponto dele – a preocupação, eu digo –, mas eu não podia contar, ou ele se acharia responsável, e ficaria na minha cola.

Não que isso fosse ruim, mas para alguém que já anda comigo, ficar ainda mais "na minha cola" não é algo confortável, ainda mais se fosse o Moon.

Vai que eu deixava transparecer, mostraria a ele todos os meus sentimentos em piscares de olhos, e nem perceberia. Eu possivelmente contaria tudo, e lhe abraçaria ainda mais forte do que o normal, apenas para escuta-lo dizendo que meu cheiro é o preferido dele, ou que ele tem necessidade dos meus braços como eu tenho dos seus.

Não.

Compartilhar quartos, salas e momentos com Moon sem fazer burradas já era, para mim, extremamente difícil. Ele sabia pelo que eu tinha passado, e exatamente por isso nunca tentaria nada comigo – mesmo que ele quisesse –, então não, eu não posso fazer burradas.

Deixei o apartamento assim que Rocky chegou, por surpresa, com um olho roxo em um carro que eu não conhecia. Apenas ignorei a situação e voltei para o meu lar, me jogando na cama assim que pude.

Meu celular vibrou em cima de minha barriga, e eu o atendi, escutando a voz do Jinwoo hyung em seguida. Ele disse que precisava contar as coisas que se passavam na mente dele para alguém, antes que enlouquecesse.

Contou sobre a briga de Minhyuk, sobre como todos diziam que ele tinha defendido a causa LGBT sem nem ligar para ser esmurrado. Aquilo me fez muito feliz, já que o mais novo está aprendendo a defender os próprios pensamentos, só preferia que não fosse de forma violenta.

Ele também me disse sobre ter cuidado de Yoon Sanha durante toda a noite depois de encontrá-lo bêbado, sobre sua "existência inacreditável" e sobre a experiência de dar um banho em um dongseang que não parava de encara-lo. Notei, naquele momento, que meu hyung anda falando muito do moreno em questão, mas não disse nada, apenas conversamos sobre o sonho que eu tive e que deveríamos desligar.

O resto do fim de semana foi rápido, Jinjin passou o domingo na minha casa, apenas jogando algo aleatório enquanto eu estudava. Ele foi embora não muito tarde, e eu não tive nenhum sonho ruim.

A segunda-feira já batia em minha porta, e o primeiro dos dois horários era de criação de roteiros.

O professor estava todo animado, ele andava de um lado para o outro, explicando sobre a peça teatral do ano, que ocorreria em alguns meses. Decidimos que cada um dos alunos faria testes separadamente para os professores, para decidir quem pegará cada papel da obra que ainda não foi decidida.

Como ele queria algo inovador, pediu para que todos levantassem a mão quando tivessem ideias, lhe buscassem nos corredores e tentassem escrever a base das histórias depois de explicá-las para o professor.

(In)felizmente, eu sempre tive um ótimo relacionamento com ele, dizia amar minhas estórias e escrita então, quando o sinal tocou e eu ameacei sair da sala, Hyungwon me chamou. Respirei fundo e voltei para perto do homem, que estava atualmente em seus trinta e poucos, com um rosto bem jovial.

— Dongmin, quero falar com você — sua voz aveludada fez todos me olharem. Respirei fundo e me aproximei dele. — Desembucha, eu sei que você tem uma ideia genial!

— Fala baixo! — pedi, chegando mais perto dele. — Tem um roteiro no qual venho trabalhando, acho que você gostará dele, eu envio o que tenho até agora no seu e-mail, okay?

— Vou ficar esperando, se você não me enviar — ele levantou o estilete que estava na própria mesa, me fazendo rir. — Não ri não, que eu estou falando sério aqui.

— Okay, senhor Chwa — brinquei enquanto lhe chama formalmente.

— E não me vem com essa de senhor Chwa não, é hyung pra você!

Eu ri de novo e me despedi, vendo-o sorrindo pra mim. Enquanto saía da sala de aula, vi o professor de produção musical, Shin Hoseok, passando por mim e me cumprimentando. Fiz o mesmo comecei a sair do prédio, mas fui puxado por dois dongseangs para o lado oposto ao qual ia.

Rocky segurava meu pulso com uma mão, e a mão de Sanha com a outra, e nos levava para o café mais afastado do campus. — RockySshi, minha aula é para o outro lado — falei baixinho, na expectativa de Sanha não ouvir.

— Estamos no intervalo, hyung — ele devolveu, sem parar de me puxar.

— Mas ainda assim... — murmurei.

— É só por quinze minutos! — ele pediu. Concordei com a cabeça enquanto respirava fundo. O que eu não faria por essa criança?

Chegamos no local, pegamos um frappuchino cada, e nos sentamos em uma mesa alta no canto do café. Estávamos em silêncio por um certo tempo, até que Rocky deu uma cotovelada no mais alto, e disse algo como "desembucha". O moreno respirou fundo e deu uma bela golada em sua bebida, me encarando em seguida.

— Então... — ele começou. — Na madrugada de sábado, Jinwoo me ajudou muito e, sem entrar em detalhes porque eu não sei se posso mas — ele estava todo embolado enquanto falava, o que me fez sorrir. Sanha é realmente fofo. —, como você é melhor amigo dele, eu queria te perguntar, você sabe qual é a sexualidade dele?

O mais novo ficou totalmente vermelho, e enterrou a própria cara na mesa, enquanto eu encarava Minhyuk, já entendendo o que estava acontecendo. — Bem, ele nunca teve um namorado ou namorada seria, apenas algumas ficadas. Ele nunca teve nenhuma preferência, mas todos foram sempre mais baixos que ele, fofos, e passivos. Hyung nunca ficou com alguém mais alto que ele.

Sanha soltou um resmungar alto e claro. — Mas que droga de altura! Será que se eu perder minhas pernas melhora??

Eu arregalei meus olhos, pedindo ajuda mental para Minhyuk. — Essa não é uma boa ideia, Sanha.

O mais novo bufou novamente com a resposta do Park. — Você quer que eu faça o que então? Eu nunca "peguei" ninguém, não tenho celular, tenho cara de bebê e, ainda por cima, sou uma cria de girafa! Eu nem sabia que era gay até sábado!

Eu respirei fundo, tentando achar uma saída para a criança na minha frente. Olhei meu relógio, faltavam cinco minutos para as minhas aulas começarem, então me levantei do meu lugar, pegando minha bebida enquanto os dois me encaravam.

— Façam o seguinte — comecei, colocando minha mochila em minhas costas. —; comprem um celular para o Sanha, e me contatem, vamos achar uma saída pra isso, mas eu tenho aula agora.

Os dois mais novos concordaram com a cabeça, pegando os materiais deles, e logo seguimos para prédios separados.

Fico imaginando qual seria a cara do moreno, se eu contasse que Jinwoo fala dele a cada cinco minutos.

Bem, talvez eu descubra isso outra hora.

Por agora, devo parar de pensar que logo farão sete anos que aquilo aconteceu.

 

 

 


Notas Finais


Eaiii, o que acharam do Sanha? Mais extrovertido que ele, só dois dele kkkk
Bem, espero que vocês tenham gostado, sei que estão se perguntando "mas DG, caDE BINWOO?!"
acalmem-se, a pequena demora vai valer a pena kkkk
Espero que tenham gostado ><
kissus de paçoca
Saranghaaeee
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