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História The Lost Guardians - Primeiro dia de aula


Escrita por: Ma_vi

Notas do Autor


Oi oi pessoas! Obrigada mais uma vez a galerinha que comentou e aos novos leitores :)

Capítulo 8 - Primeiro dia de aula


POV Elsa

 

Levantamo-nos às 7 horas e nos arrumamos em meia hora. A aula começava as oito e meia, e não queríamos chegar atrasadas logo no primeiro dia de aula e perder pontos. Fomos até o refeitório onde comemos um delicioso ovos com bacon e suco de laranja.

Violleta e Wilbur sentaram na nossa mesa quando eu e a Anna já estávamos terminando de comer. Eles dois ficaram na sala 1ºB. A Anna lamentou porque não ficaríamos juntos, seria mais fácil para a gente ficar em uma sala em que já conheceríamos duas pessoas.

Quando terminamos a comida ainda tínhamos 20 minutos antes do começo da aula. Então fomos até nossos armários e colocamos as apostilas lá dentro. Depois seguimos apressadamente pelos corredores amplos do colégio a procura da nossa sala. Quando finalmente encontramos, paramos na frente da porta e nos entreolhamos. Seria a primeira vez que entraríamos em uma sala de aula.

- Sempre achei que isso nunca iria acontecer – falei.

- Também não – disse com seriedade– Sempre foi o meu sonho e mas achei que nunca aconteceria. Tudo isso – falou apontando para toda a escola - sempre seria uma realidade completamente diferente da minha e nunca me pertenceria.

- É – falei – me desculpe por ter lhe privado de uma vida normal.

- O que? Não fale besteiras – disse franzindo o cenho.

- Anna eu sei que se eu não tivesse tido esses poderes teríamos tido uma vida...

- Não termine a frase – falou apressadamente – a culpa não é sua, nem minha. Nem sei ao certo de quem é, mas.... Passou! Agora estamos aqui não é mesmo? E tenho certeza de que vai ser muito bom. E olhe que normalmente costumo está certa.

Eu sorri.

- Bem... Então nesse caso é melhor entrarmos – falei.

Então abrirmos a porta. A sala estava vazia. Tinha cadeiras enfileiradas como nos filmes. Um quadro branco e enorme na parede. Um birô onde deduzi ser para os professores. Janelas que estavam fechadas por conta do ar condicionado.

- Ótimo – falou Anna – Fomos às primeiras!

- Sim podemos escolher qualquer cadeira – disse enquanto me sentava na segunda  cadeira da fila perto da parede – sente na minha frente, não quero ser... bem a primeira da fila.

- Ok – disse a Anna sorrindo – Sempre quis me sentar na frente.

Ficamos em silencio por um tempo. Até que três minutos depois uma garota de cabelo loiros e trançados que pendiam para um dos lados  entrou na sala e sentou-se bem afastada da gente, nas ultimas cadeiras da fila mais ao meio da sala, a música que ela ouvia em seu fone de ouvido estava tão alta que podíamos ouvir mesmo a distância.

Logo depois dela um garoto alto e muito forte entrou. Tinha cabelos loiros que lhe caiam aos olhos e usava uma espécie de toca usadas em lugares frios. Ele sentou-se na primeira cadeira da fila que ficava junto da outra parede.  

Pouco tempo depois o sinal tocou e entrou o restante da turma. Vários garotos e garotas visivelmente mais novos do que eu. Internamente, eu estava rezando para que nenhum deles fosse o tal Jack Frost, mas então eu o vi entrar pela porta. Ele sorria e dava palmadas eufóricas nas costas de um outro garoto de cabelos castanhos e óculos que parecia não se importar.

Felizmente eles não sentaram junto de mim. O Jack sentou-se na cadeira da frente da garota loira e o menino de cabelos castanho na cadeira na frente dele. Eles pareciam ser amigos pois conversavam alegremente. Foi então que vi que o  Jack olhava diretamente para mim, eu automaticamente tirei a vista e cutuquei a Anna.

- Não olhe agora – falei baixo – mas aquele tal Jack Frost está bem aqui na nossa sala.

- Onde? – Disse se virando na direção dele.

- Eu falei para não olhar – disse imediatamente.

- Foi mal – falou tirando a vista – ele estava olhando para cá.

- Eu sei – falei – não gostei dele.

Antes que a Anna pudesse fazer qualquer comentário, uma mulher de meia idade entrou na sala. Ela possuía cabelos tão longos que iam até o chão. Atrás dela, uma garota de cabelos ruivos e rebeldes, a que vira bater na porta no dia anterior, segurava pastas e livros visivelmente irritada.

- Olá a todos – disse a mulher – Sou Elinor DunBroch, professora de história  - A garota ruiva colocou os livros em cima do birô e sentou-se na cadeira na primeira banca que ficava ao lado da cadeira da Anna. – Bem vamos começar as nossas apresentações não é mesmo. Quem quer ser o primeiro? – Ninguém levantou a mão, nem mesmo a Anna – Certo, então filha você vai ser a primeira.

- Ótimo – resmungou a ruiva levantando-se  da cadeira – Merida DunBroch, Tribo do fogo.

- Muito bem – disse a Elinor aplaudindo a filha e dando o sorriso – A mocinha ao lado dela, por favor.

- É.... Anna, Anna Arendelle – disse apressadamente.

- E qual a sua tribo? – Perguntou a Elinor.

- Bem, então, eu não tenho tribo – ouve uma onda de barulho na sala e perguntas do tipo “como assim não?” – eu... eu sou o que chamam de Elementare do Espirito, é algo raro, mas é isso que eu sou.

Uma nova onda de ‘Ual” e “Caramba” surgiu fazendo a Anna ficar completamente corada.

- Ah... Então você é a tal garota que tanto anda se falando – disse – Seja bem vinda! A garota de trás, por favor.

Sim era minha vez. Eu era a garota de trás. Com muita vergonha levantei-me e disse.

- Elsa Arendelle, tribo da água – falei rapidamente.

E assim foi se seguindo. Cada aluno se levantava e dizia o nome a tribo a qual pertencia. A garota loira se chamava Astrid, e como imaginei era da tribo do fogo. O cara forte se chamava Kristoff e era da tribo da terra. O Jack eu já sabia, e o menino a sua frente se chamava Matthew Haddock e pertencia a mesma tribo que o Frost.

Nossa primeira aula foi sobre civilizações antigas. Elinor começou falando sobre a pré-história e em seguida sobre egípcios, os persas, os maias e astecas, quando ia falar sobre a Grécia o sinal tocou informando que aula tinha terminado. A Próxima aula foi de física, o professor era um cara baixinho e engraçado chamado Felix Junior. Ele começou explicando sobre conceitos simples da dinâmica e cinemática. Sobre movimento dos corpos e essas coisas.

Finalmente chegou a hora do intervalo. Eu e Anna fomos mais uma vez para o refeitório onde compramos apenas sorvete de chocolate e sentamos em uma mesa. Não vimos a Violleta e nem o seu amigo Wilbur. O intervalo passou rápido, 20 minutos de duração e antes de tocar o sinal eu e Anna já estávamos de volta a sala.

As próximas aulas foram de filosofia, e a Anna participou bastante durante as aulas. Filosofia é uma matéria que eu também gosto, Norte nos ensinava ela muito bem. Acho interessante estudar as teorias e pensamentos das pessoas antigas, você passa a olhar o mundo de uma forma diferente. O nosso professor era um cara alto com uma barba longa, ele era calmo e disse que pertencia a tribo do ar. Ele explicou também sobre as características das personalidades das pessoas de cada tribo, algo que em parte eu já tinha percebido:

- Como já devem ter notado, e muitos aqui já devem até saber que cada tribo tem fama de ser alguma coisa – ouve uma serie de risadinhas na sala – A tribo do fogo é famosa por serem os  mais brigões e cabeças quentes – mais risos – e também é claro, os mais corajosos. Não é a toa que se algum dia precisamos enfrentar alguma.... Guerra, o nosso exército seria da tribo do fogo.

- Isso aí – Falou Merida – Somos valentes o bastante pra enfrentar qualquer desafio.

- Nossa tribo não tem medo de nada.  – Disse Astrid - Não somos covardes, enfrentamos qualquer coisa.

- Sim. Mas ter medo não é sinônimo de ser covarde. O medo é necessário para nos alertar de situações perigosas. O medo às vezes pode ser associado à sabedoria. Todos sentem medo, mas só os sábios sabem qual a diferença entre o medo “bom” e aquele “ruim” que deve ser  enfrentado. A sabedoria, por sua vez está associada à tribo do ar, que é conhecida por ter as pessoas mais criativas e inteligentes. É por isso que o nosso sistema de inteligência é chefiado pela tribo do ar. Todas as nossas estratégias e construções foram antes pensadas pelo povo do ar que também são conhecidos por serem bastante comunicativos e espontâneos.”

 “Já o povo do água é famoso pela serem calmos, pacientes e que saberem ouvir o outro. A tirbo da água esta associada mais aos sentimentos e até mesmo as paixões. Isso não significa que todos do água são pessoas melosas e que vivem se apaixonado, pelo contrário, muitos acabam tendo uma certa dificuldade em lidar com seus próprios sentimentos e os reprimindo e por vezes tornando-se pessoas bastante frias.”

 “Já os Elementares da terra, embora muitos possuam uma aparência de serem meio severos e até rudes, são pessoas com um ótimo coração. Mas a principal característica dessa tribo, é que todos são bastante trabalhadores. Não é a toa que temos um ótimo sistema de ferrovia subterrâneo e portais bastante eficientes não é verdade? “

“Porém, é claro, isso não significa que se você é de tal tribo precisa seguir necessariamente essas características. Por favor, não vamos fazer disso um rotulo. É claro que temos nossas exceções já que cada pessoa é única. Mas esse comportamento é explicado pela influência que os elementos exercem sobre as pessoas. Como se sabe, os quatro elementos possuem seus representantes Elementais que já são conhecidos por vocês. Os Elementais do Ar são associados à criatividade e sabedoria; Fogo, a coragem; Água aos sentimentos; E terra a força. É por isso que essas características são tão fortes nessas tribos. Alguém já sabia disso?”

Poucas pessoas levantaram as mãos. O Mattew e a Merida foram um deles. Eu e Anna é claro não levantamos as mãos.

- É... imaginei isso. As pessoas de hoje têm se esquecido um pouco sobre esses assuntos. Estão esquecendo até dos guardiões e de como eles foram escolhidos.

- O senhor pode contar essa história professor? – Perguntou a Anna – Eu bem.... Não conheço.... – Então ela foi interrompida pelo sinal da escola.

- Hum.... Fica pra próxima aula. – Falou – Mas se não quiser esperar até a próxima semana, você pode ir na biblioteca e ler os livros sobre o Sandmand, O Coelhão, a Thoothiana e o Norte

- Pera ai, quem? Norte? – Perguntou a Anna, exatamente o que eu queria perguntar.

- Sim – Falou sorrindo – O guardião do ar e das coisas fantásticas e mágicas. Você é a garota que veio de uma família comum não é mesmo?

- Sim – respondeu – e essa é a minha irmã.

- Vocês têm muito o que descobrir sobre o mundo dos Elmentares. E a biblioteca é o melhor lugar para isso – falou – tenho que ir agora.

A Anna esperou que ele saísse e se virou rapidamente para mim.

- Então o Norte é um Guardião? É por isso que....

- SHII – Disse rápido – É... ele é um guardião, e nós não o conhecemos.

- É... mesmo. Não fazemos ideia de quem ele é.

            Então uma mulher gorducha e de óculos entrou na sala, tinha a pele bem morena e cabelos crespos presos elegantemente no topo de sua cabeça, de modo que ficavam bem armados. Ela parecia ser bem simpática e anunciou que aula seria de linguagens. Bem, eu odeio linguagens e todas essas regras gramaticais. Mas ela conseguiu deixar a aula divertida.

No final da aula. O Jack lançou mais um olhar para mim, e dessa vez eu o encarei de volta. Se por um acaso ele estiver pensando em tirar algum tipo de brincadeira comigo, é melhor eu não demonstrar medo e intimida-lo logo. Puxei a Anna pela mão e passamos por ele e o seu amigo, de cabeça erguida.

Quando nos afastamos da sala, olhamos uma para outra e sorrimos. Continuamos andando distraída, até nos dar conta de que havíamos nos perdidos. Não fazíamos ideia para que lado ficava o refeitório, ou as salas. Tínhamos passado por uma fileira de armários e dobrado a direita, até que nos deparamos em um grande corredor iluminado pela luz do sol. Continuamos andando, até que a Anna parou e disse:

- Espera, meu cadarço desamarrou.

Foi então que após finalizar o laço, ela olhou fixamente para um outro corredor vazio estreito que tínhamos parado em frente. Ela ficou imóvel por um tempo e então perguntei:

- Anna, o que foi? O que você está olhando.

Anna arregalou seus olhos.

– Ele descobriu onde estamos.

Ela falou me puxando para o corredor, embora eu não fizesse ideia de quem tinha no achado.  O corredor era estreito, vazio e escuro. Quando chegamos ao final, nos deparamos apenas com uma parede enorme.  

– Sumiu – disse a Anna – se abaixando como se procurasse algo no chão.

- Quem? – Perguntei preocupada – Eu não vi ninguém.

- O cara feito de – Então ela parou de falar e desmaiou ali mesmo.

 



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