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História The Lost Powers - Prólogo: Michael é o Primeiro


Escrita por: Gumball_neko

Notas do Autor


Oi seres ^^ primeiro quero agradecer só por terem escolhido ler essa fanfic inusitada.

I M P O R T A N T E

se você está lendo por causa de VKOOK, eles só vão aparecer MAIS PRA FRENTE, ta?

Já quero pedir desculpas por qualquer erro de português porque sou meio distraída, ou muito... enfim.

Não escrevi essa fanfic pra ser muito séria E MISTUREI K-POP COM 5 SECONDS OF SUMMER MESMO, JÁ ESTÁ NA HORA DE QUEBRAR ESSA BARREIRA

Te vejo no final do capítulo, boa leitura :3

Capítulo 1 - Prólogo: Michael é o Primeiro


Fanfic / Fanfiction The Lost Powers - Prólogo: Michael é o Primeiro

ㅡ CACHORRO-QUENTE DO CLIFFORD! 

Michael gritava de seu trailler, balançando seu mais novo sininho para chamar a atenção das pessoas. Como se estar vestindo a própria comedia que vendia não fosse o suficiente. O grande cachorro vermelho postado como placa ali a frente também o ajudava a vender seu lanche, fazendo a brincadeira mais idiota do mundo ao comparar seu próprio nome - Michael Clifford - com o desenho animado do Grande Cachorro Vermelho.  

Sua barraquinha de cachorro-quente era pura ironia. 

Aquela era a vida normal que Michael levava desde o início do ano passado, quando chegara ao segundo ano do ensino médio e sua mãe lhe disse que estava na hora de começar a trabalhar se quisesse pagar a faculdade de música que tanto queria. Não que a mulher já não tivesse guardado um dinheiro para auxiliar o filho, mas aquele dinheiro era específico para a faculdade de medicina de Clifford. Não para que ele "fosse atrás de um sonho impossível de se realizar" e sim para que "ele tivesse um emprego e um futuro de verdade".

Mike só não sabia que seu futuro estava prestes a mudar naquele mesmo dia. Naquele final de tarde que aparentava ser comum, com o vento levando embora as folhas das árvores do  parque central da cidade, onde milhares de pessoas passavam alienadas a tudo que o universo poderia criar além do que elas já conheciam. 

Aquela fora a tarde em que as coisas estranhas começaram a acontecer.

ㅡ Oi, gata, quer meu dogão? - Michael pergunta a uma garota que passa, e esta o encara com o canto dos olhos, acelerando os passos.  

É, cada recusa daquelas, era uma pequena desmotivação para o pobre rapaz vestido de cachorro-quente.

Para sua surpresa, uma risada soa baixa próxima a ele, fazendo-o virar o rosto abruptamente.  

Ele não percebeu quando o garoto sentou sob seu toldo, em um dos poucos bancos altos disponibilizados para seus clientes.  

Os cabelos loiros, rosto delicado, ombros largos... Michael jurava já tê-lo visto em algum lugar.  

ㅡ Você não é o cara que sempre fica depois da aula pra tocar guitarra? - Pergunta ele e o loiro ri baixo.  

Ele ergue a cabeça, permitindo que Michael visualize seus olhos azuis, semelhantes a dois lagos cristalinos.  

O garoto cachorro-quente franze o cenho pela sensação que invade seu peito.

Primeira coisa estranha. Estava perdido nas íris e orbes de um desconhecido. 

ㅡ É. Sou eu mesmo. - O rapaz responde.  

Por algum motivo que Michael não compreendeu, as bochechas do outro ganharam um tom rosado.  

ㅡ Ahn... pode trazer um cachorro-quente pra essa princesa? 

O loiro pergunta, e só então Michael percebe os dois olhinhos o encarando por trás da bancada. A garotinha era pequena, e muito parecida com o rapaz ao lado. 

ㅡ Claro. - Mike responde, indo fazer seu trabalho. - Você quer com batata e Ketchup?  

A garota fica de pé no banco, sendo segurada por seu responsável.  

ㅡ Quero um completo, com duas salsichas! - Ela estende a mão, mostrando a quantidade de salsichas que deseja com os dedos.  

Michael arregala os olhos, sem conseguir imaginar como tudo aquilo caberia numa boca tão pequena. De qualquer modo, ele prepara o lanche, o entregando a criança.  

ㅡ Obrigada, tio Mike.  

Ela diz de um modo adorável, pulando da cadeira. Michael franze o cenho, começando a murmurar a pergunta "Como você sabe meu nome, garota incrível que come o lanche completo?" mas mal tem tempo de terminar a frase.

Ali vinha a próxima esquisitice. Michael podia imaginar que qualquer coisa sairia da boca de seu cliente, menos aquilo.

ㅡ Escute a salsicha. Não recuse o poder dela. - O garoto loiro disse, antes de se afastar com a menina mais nova.  

Michael observou-os com uma expressão totalmente confusa. Mas que diabos ele esta dizendo? Com certeza, aquele cara bonito estava discriminando sua bela roupa de  dogão. 

ㅡ Que ridículo. - Resmunga, limpando a bancada com seu pano cor de rosa, a violência demonstrando sua irritação por achar que as pessoas zombavam demais de seu trabalho duro. 

Foi naquele momento que ele pensou estar completamente louco. O que ocorreu em seguida poderia fazer a mente de qualquer um virar do avesso. Contudo, Michael nascera para ouvir aquilo. E sentir.

Michael... - ele escuta o sussurro, chamando-o, fazendo-o olhar de um lado para o outro sem encontrar ninguém. 

Ele da de ombros. Foram apenas alguns segundos de silêncio enquanto ele observava o sol se pondo por trás dos prédios.  

Olhe para mim, Michael... - a voz repete, e a única coisa que ele identifica é o fato de ela ser feminina. 

Aquilo o irritou ainda mais.

Ele bate a mão com força na superfície metálica.  

ㅡ Mas que merda! Estou trabalhando pra pagar a droga da faculdade, então me diga logo o que você quer! 

Ele berra, chamando a atenção de algumas pessoas que passam na rua. Aquilo faz com que suas bochechas corem e ele abaixa a cabeça, pensando precisar urgentemente de um psiquiatra. 

Não resista... você não pode recusar o meu poder...  

Ele arregala os olhos ao ouvir aquilo.  

Recusar o poder, recusar o poder... recusar o poder de quem? Onde já ouvi isso? Pensa Mike. Poder... poder da salsicha! Sim, sim, o garoto bonito. Mas ein?! Aquilo só podia ser uma brincadeira de muito mal gosto. Estaria o loiro ainda próximo e lhe pregando uma peça boba?

Clifford se vira com dificuldade por estar em um cubículo com uma fantasia enorme, e olha para o estoque de salsichas congeladas, pronto para gritar e esbravejar que estava ocupado demais para brincadeiras, ele queria mostrar a sua mãe que podia sim realizar seu sonho com a venda de cachorros-quentes.  

Contudo, Michael se assustou ao ver que, ali, no meio de tanta carne suína, uma brilhava com uma luz intensa e esquisita, que fez o garoto duvidar outra vez de sua sanidade mental.  

Venha... venha para mim. Descubra os poderes incríveis que você é capaz de ter.  

A mente do garoto transformou tudo ao redor da salsicha brilhante em um mero borrão. Suas pupilas dilataram, seus lábios entreabriram, inebriado com o poder que a salsicha exalava. Ele estende uma das mãos involuntariamente, pegando-a e a encarando mais de perto.  

Eu te concedo o meu fardo. Sou apenas uma salsinha. Mas você, você, Michael Clifford, pode salvar o mundo.  

Michael assente com a cabeça, abrindo um sorriso de maluco. 

ㅡ Eu posso salvar o mundo... - Repete. Aquele poder mexendo com seus neurônios.

Agora me morda.  

Mike obedece sem hesitar. Seu coração pulsava mais forte, como se sua alma avisasse sua ligação real com aquele poder estimável, mas que era inimaginável, e o garoto coloca praticamente toda a salsicha na boca, a mastigando.  

No mesmo instante, sentiu um forte formigamento por todo corpo, e tudo girou ainda mais rápido, como se tivesse acabado de entrar em um portal que o sugou para outra dimensão. Várias minisalsichas dançavam a sua frente, ao som da música Crazy Frog. 

Michael estava sendo abençoado pelo poder da salsicha. Seu destino havia finalmente começando a se manifestar.


Notas Finais


Obrigada por ser corajoso/a o suficiente pra chegar até aqui, me diga o que achou, beijos no pulmão 'o'


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