*Sesshoumaru *
Depois que falo com Sango e deixo a Rin com a mesma, entro em minha sala. Meu pai está em pé, de costas para mim, ele se vira e senta sem dizer nada, então eu faço o mesmo.
- ... Você não tem nada para contar, Sesshoumaru? - Ele diz, depois de um tempo. E.. de verdade, como me irrita. Meu pai como sempre me trantando como uma criança, que não pode tomar as próprias decisões.
- Acho que nada de muito importante.. O que tenho para dizer, pode esperar ate semana que vem, no almoço com a mamãe..
- Como assim nada de importante? Você saiu de casa! - ele altera um pouco a voz.
- Não "sai" de casa.. Eu vou me divorciar. - falei firme.
- Divórcio? Suas brincadeiras chegaram tão longe, a ponto de dizer que vai se separar?
- Eu estou falando muito sério, pai! Não suporto mais essa situação, o senhor não sabe da metade do que vivemos estando juntos.. Esse casamento já acabou. - nesse momento, Rin bate na porta e entra com o café.
- Não vamos precisar. - Ele diz e se volta para mim novamente. - Espero que no domindo, você esteja com a mente sana de novo. E que tenha voltado para casa. - Meu pai sai e eu sento de volta, suspirando.
- Entre. - chamo a Rin, que estava parada na porta, com os olhos surpresos. Ela então fecha a porta e anda até mim.
- E-eu.. desculpe, acho que não cheguei no momento certo.
- Não. Você me tirou de uma conversa chata e cansativa. - passo a mão em seu rosto, mas ela se contém.
- Seu pai espera que volte para casa... O que vai fazer ?
- É claro que não vou voltar, Rin! Você está preocupada? - pergunto e ela olha para baixo.
- Ei! É você quem eu amo, não vou voltar pra lá. - Ela ergue o olhar rapidamente, surpresa. Então me dou conta de que tinha dito o que sinto, pela primeira vez.
- E-eu te amo, muito! - Rin diz sorrindo e eu a beijo.
**
*domingo*
Autora
Logo havia chegado o domingo, Rin, é claro, não poderia ir com Sesshoumaru para a casa de seus pais, pelo menos não por enquanto.
Sendo assim, ela foi convidada por Sango, para passar o dia com eles e Hino.
- Ahh, Sango! esse menino é uma gostosura! - falei com o pequeno nos braços.
- Ele é! Estou apaixonada Rin, não imaginei que seria tão bom o sentimento de ser mãe! - Sango diz, orgulhosa.
- nem sei imaginar.. Mas vendo você, sei que é algo lindo!
- Mas, sendo sincera.. Não é facil, as vezes fico um pouco perdida. Por exemplo quando ele se engasgou, Rin, eu quase morri de nervoso.
- Meu Deus! Espero que quando eu for mãe, eu não tenha um treco mesmo.. Eu sou meio desesperada nesses casos, haha.
- Acho que quando for a hora, você vai se sair bem, hahaha! Mas, falar disso me fez lembrar, você e Sesshoumaru, como estão?
- Bom... estamos bem..
- Rin? o que foi?
- É que... realmente estamos bem. O Sesshoumaru é.. ele é.. - Rin cora.
- Meu Deus! você está mais fofa de que quando nos conhecemos!
- haha, boba! O que está me deixando aflita é essa visita que ele foi fazer aos pais. Você viu como o pai dele estava aquele dia, na empresa..
- Não pense muito nisso, Rin. Ele vai dar um jeito, afinal, ele disse que te ama né?! - Sango faz a amiga corar e sorrir novamente.
**
Sesshoumaru
Assim que chego na casa dos meus pais, sou recebido por Jaken, o mesmo que escolheu Rin para ser minha secretária. Mas na verdade, ele trabalhava para meu pai.
- Se-Sesshoumaru-sama! Como tem passado?
- Bem, Jaken. Onde estão meu pai e minha mãe?
- Todos estão no jardim, senhor.
Entro e vou ate a porta dos fundos, onde ouço uma voz, infelizmente bem conhecida. Não querendo acreditar muito, abro a porta e me deparo com Tekei e Abi sentadas a mesa no Jardim.
- Filho! - minha mãe vem até mim e me abraça. - * Não se preocupe, vamos dar um jeito nelas * - ela sussurra em meu ouvido.
- Boa tarde. - cumprimento todos e Tekei me olha com um sorriso, forçado como sempre.
- Sesshoumaru!! Já faz um tempo, querido. Voltei semana passada e fui vê-los, mas você não estava em casa. - Eu deveria ter imaginado que tinha sido coisa dessa cobra.
- Acho que vai ser um pouco difícil me encontrar lá novamente. - Respondo e vejo o olhar de raiva dela e de meu pai para mim.
- Pensei que tinha parado de dizer besteiras, Sesshoumaru. - ele diz.
- E eu pensei ter dito que estava me divorciando. - Acabei falando mais alterado do que deveria, mas já estava no meu limite.
- Como ousa menino? Não pode abandonar minha filha! - antes de eu abrir a boca, minha mãe se coloca em minha frente.
- Se eles não estão felizes, não tem por que continuar!
- Como não estão felizes? Isso é muito egoísmo. Minha filhinha estava se acabando em sofrimento, por que o marido irresponsável saiu de casa. - suspiro, ja estava tão cansado disso tudo.
- Tekei.. - começo, juntanto toda a paciência que me restava. - Eu e a Abi nem formamos uma família. Ela não vai perder nada, e se me lembro bem, fui embora depois dela ter concordado.
- Essa boba não sabe de nada da vida, é claro que ela te ama e agora esta muito arrependida por ter te deixado ir. E como pode dizer que vocês não tem uma familia? Minha filha esta agora mesmo grávida de você! - Nesse momento quem arregalou os olhos foi a própria Abi, claro, tanto eu quanto ela sabíamos que isso era impossível.
Izayoi também percebeu isso e antes de eu poder responder, novamente ela quem toma a palavra.
- Ah, Tekei.. Por favor, isso é tão ultrapassado e baixo... Você acha que fingir uma gravidez, vai fazer meu filho voltar atrás?
- Cale a boca, maldita. Se você não tivesse se casado com o Inu No Taisho, eu não estaria passando por isso. - Tekei grita e nem tem tempo de pensar, pois leva um tapa de minha mãe. Ela ergue a mão para devolver, mas Abi, que já estava em pé, a pega pelo braço e a leva dali.
Pego Izayoi nos braços, ela estava prestes a cair, chorando, enquanto vejo meu pai, sem reação nos olhar. Ficamos um momento em silêncio até ouvirmos uma freada e um grito.
continua....
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