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História The Love Is Blind - They'll Take Him From Me


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, mais um capítulo pra vocês, quero agradecer a todos que comentaram no último capítulo e a todos que favoritaram a fanfic, espero que gostem 😘🍸

Capítulo 17 - They'll Take Him From Me


P.O.V Andrew

Passou um mês desde que o Daniel foi embora, os professores não sabem onde ele está, até os registros dele na escola desapareceram, fui até o endereço que ele tinha me dado, mas lá não tinha nada, apenas um terreno baldio, coloquei alguns cartazes procurando por ele, mas todos eles sumiram no dia seguinte, para falar a verdade nem sei direito porque estou tão empenhado em achar o Daniel, mas só de lembrar o que aconteceu com o noivo da minha tia, o Gabriel, quando o Daniel foi embora, começo a pensar no que poderia acontecer comigo, ou pior, com o Peter. 

O Peter ficou do meu lado todo este tempo, ele se mudou para o meu quarto e ficou me ajudando todo este tempo, ele é o melhor namorado de todos, mas todos os dias eu olhava para ele e ouvia a voz do Daniel na minha cabeça dizendo: "Andrew, presta atenção, não saia de perto do Peter, não o abandone, ele precisa de você e vai precisar muito mais.", mas até agora só eu precisei dele, e espero, do fundo do meu coração, que continue assim, pois eu não aguentaria ver o Peter sofrer.

O despertador começou a tocar, pensei em desligá-lo, mas o Peter foi mais rápido e o desligou,  abri os olhos e me espreguicei, Peter fez o mesmo, me virei para ele, sorrimos e nos beijamos. 

—Bom dia. - Disse ele. 

—Bom dia, que dia é hoje mesmo? - Perguntei brincando. 

—Segunda. 

—Então temos que ir pra escola? 

—Sim, não é tão ruin assim, agora que todos já sabem que estamos namorando, podemos parar de disfarçar, podemos andar de mãos dadas, podemos...

—Transar no banheiro da escola. - Disse, Peter riu.

—Eu ia dizer nos beijar, apesar que transar no banheiro da escola não é má idéia. - Disse ele me beijando. 

Começamos a nos beijar, nossas línguas se entrelaçavam enquanto passávamos nossas mãos pelo corpo do outro, tirei a camisa do Peter e comecei a lamber seu peito, meu desejo era lamber cada canto daquele corpo maravilhoso, mas...

—Ei! Vocês não vão sair desse quarto não?! - Dizia alguém da sala, era a Emma.

Peter e eu nos separamos decepcionados, mas depois de alguns segundos começamos a rir.

—Relaxa, quando voltarmos da escola nós terminamos. - Disse ele com aquele sorriso malicioso. 

—Promete? - Perguntei. 

—Prometo. - Disse ele me beijando - Agora vamos tomar banho. 

—Ok.

—Pode ir primeiro se quiser. - Disse ele, dei um sorriso igualmente malicioso. - O que foi?

—Eu estava pensando... 

—O quê? 

—E que tal tomarmos banho juntos? 

—Sério? - Disse ele se aproximando e me envolvendo com seus braços. - E por que deveriamos fazer isso?

—Sei lá, para economizar água, para não perder tempo, para brincar um pouquinho. - Disse rindo.

—Gente! Vamos logo! A gente vai chegar atrasado! - Gritava Emma da sala.

—O seu pai tem que começar a avisar a gente quando deixar a Emma ou o Rafa nos esperando lá enbaixo. 

—Concordo. - Disse. 

—Parece que nosso banho juntos vai ter que esperar também, vai tomando seu banho enquanto eu vou aquietar a Emma. - Disse ele me dando um beijo e saindo do quarto.

Entrei no banheiro, tomei banho e escovei os dentes, vesti meu uniforme e peguei minha mochila, encontrei com Peter e a Emma conversando. 

—Oi, finalmente. - Disse ela. 

—Bom dia Emma. - Respondi secamente. 

—Atrapalhei alguma coisa? - Perguntou ela.

—Você não faz idéia.

Peter veio até mim, colocou a mão no meu ombro e disse:

—Andrew, relaxa, ela não fez de propósito, aliás, essa não foi a primeira e muito menos será a última vez que vão nos interromper. 

—Você está certo. Desculpa pela grosseria Emma.

—Tudo bem, desculpa por interromper, mas eu avisei que eu vinha. - Disse ela rindo. - Agora Peter vai se arrumar logo, antes que percamos a primeira aula.

—Está certo. - Disse ele me dando um beijo na bochecha e subindo as escadas. 

—Vocês não cansam disso não? - Perguntou Emma sorrindo.

—Disso o quê? - Perguntei. 

—Dessa melação toda.

—Não, aliás, você para tá, porque eu não fico reclamando quando você fica beijando o Rafael. 

—Fica sim. - Disse ela rindo. - Não tenho culpa se meu namorado é perfeito. 

—Sei lá, o Rafael é legal, mas eu sou muito mais o meu namorado. - Disse rindo também. 

Depois de alguns minutos o Peter apareceu já pronto com as mochilas nas costas.

—Vamos? - Perguntou ele.

—Vamos. - Respondeu eu e Emma juntos.

—O Rafa não vai com a gente? - Perguntou ele.

—Não. - Respondeu a Emma. - Ele falou que ia encontrar um amigo dele, alguma coisa assim, e disse pra gente se encontrar lá na escola. 

—Ok, então. - Disse o Peter abrindo a porta da casa.

Saímos e fomos caminhando até a escola, ao chegar Emma foi se encontrar com o Rafael em algum lugar da escola, já eu e o Peter fomos para sala como sempre fazemos, sei que já passou um mês, mas ainda é estranho chegar na sala e não ver o Daniel com aquele sorriso diabólico, ou melhor, angelical no rosto, ficamos sentados conversando quando a porta abriu e uma mulher alta de cabelos brancos entrou na sala, era a diretora.

—Sabia que ia encontrar vocês aqui, eu preciso falar com você Peter. - Disse ela.

—Comigo? Aconteceu alguma coisa? - Perguntou ele preocupado. 

—Infelizmente sim. Peço que o senhor venha comigo. - Respondeu ela, Peter e eu nos levantamos. - Só ele Andrew. 

—Mas... - Tentei falar. 

—Andy. - Disse o Peter pegando na minha mão. - Vou ficar bem.

—Tem certeza? - Perguntei. 

—Claro, não deve ser nada demais.

—Como você sabe? - Perguntei insistindo. 

—Eu não sei, mas o que de ruin pode acontecer? - Disse ele saindo da sala com a diretora atrás. 

Me sentei e fiquei pensando no que podia estar acontecendo naquela diretoria, aquela voz do Daniel surgiu na minha cabeça de novo, só que dessa vez ainda mais alta, um frio correu pela minha espinha, alguma coisa estava errada, decidi me levantar e ir até aquela maldita diretoria, mas mal abri a porta quando o Peter apareceu na porta chorando e acompanhado por dois homens.

—Peter? - Perguntei surpreso. - O quê aconteceu? - Disse o quanto o abraçava.

Peter olhou para mim e disse entre os soluços a as lágrimas:

—Andrew... Eles vão... Eles vão me levar.

Arregalei os olhos, olhei para os homens atrás do Peter, voltei a minha atenção para o Peter e perguntei:

—Como assim? Te levar para onde? 

—Eu... não sei. - Disse ele chorando. 

—Mas... Quem são eles? Quem são vocês?! - Perguntei com raiva. 

—Nós somos do Conselho Tutelar. - Disse um deles. - E temos que levá-lo. 

 

 



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