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História The Love Is Blind - I'll Bring Him Back Part. 1


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Hey! Mais um capítulo pra vocês, como eu disse talvez eu demore pra postar um capítulo ou outro, pois tenho que estudar para as provas e talz, mas aqui está o capítulo.
Esse capítulo será dividido em partes e terá pontos de vista de outros personagens além do Andrew. Espero que gostem. 😘🍸

Capítulo 19 - I'll Bring Him Back Part. 1


Fanfic / Fanfiction The Love Is Blind - I'll Bring Him Back Part. 1

P.O.V Andrew 

—Mas... Você tem certeza disso? - Perguntou meu pai para minha tia. - Adotar um menino é uma coisa muito complicada e...

—Eu sei disso. - Respondeu ela. - Mas eu gostei do Peter, além disso eu sou a única pessoa capaz de trazer ele de volta.

—Mas você tem certeza que está preparada para isso? Ter um filho é... 

—Eu sei oquê é ter um filho, quer dizer, eu não tenho um filho, mas sempre quis ter um, sei as responsabilidades e meus deveres, estou preparada para isso, além do mais, não podemos deixar que o Peter fique longe do Andrew. 

—Obrigado tia. - Disse sorrindo para ela.

—Você está certa, mas e as suas viagens e o seu trabalho? - Perguntou meu pai. 

—Minhas viagens podem parar e consigo lídar com o meu trabalho aqui do Brasil. Eu já fiquei sozinha por muito tempo, acho que está na hora disso mudar. - Disse ela sorrindo. 

—Tia, você é o máximo! - Disse a abraçando. 

—Muito bonito oquê você está fazendo Carmen. - Disse meu pai sorrindo. 

—Obrigada. Agora eu vou pra casa, ligar para os meus advogados e para o orfanato, depois você me envia o número deles por email, ok?  

—Claro. - Respondeu meu pai.

—Obrigado tia. - Disse. 

—Vai ficar tudo bem, vamos trazer o Peter de volta. - Disse ela dando uma piscadinha. - Agora eu vou indo, quanto mais cedo começarmos o processo de adoção, mais cedo o Peter volta. 

 

...

 

P.O.V Carmen

Saí do meu carro e entrei em casa, fui até o escritório, procurei minha agenda que continha o número do meu advogado, liguei para ele e expliquei toda a situação do Peter, ele disse que a melhor maneira ela ligar para o próprio orfanato e agendar uma entrevista, e foi exatamente o que eu fiz.

Então quer dizer que você quer adotar uma criança? - Perguntou a gentil voz do outro lado da linha.

—Isso. - Respondi. - Ouvi falar muito bem do seu orfanato, e gostaria de saber como funciona o processo de adoção de vocês. 

Claro. Primeiro marcamos uma entrevista, depois se acharmos que você está apta para adotar levamos você para conhecer as crianças.

—Aí eu escolho alguma? 

Gostamos de dizer que a criança escolhe você, mas sim, aí se você quiser pode sair com a criança algumas vezes por semana, até a assistente social dizer se você pode ou não adotá-la, entendeu?

—Entendi sim. Teria como eu marcar essa entrevista? - Perguntei. 

Claro, pra quando você quer?- Respondeu ela.

—O mais rápido possível.

Ok, tenho um horário hoje, se você... 

—Claro! Seria perfeito! 

Ótimo, você poderia chegar aqui daqui a uma hora? 

—Claro, muito obrigada. - Disse desligando o telefone. 

Fui para o banheiro, tomei banho e vesti meu melhor vestido, coloquei meu melhor perfurme e fui até o meu carro, coloquei o endereço do orfanato no GPS e segui o caminho que me era indicado.  Cheguei no orfanato na hora, pontualidade é uma coisa que eu preso muito, ainda mais nesses casos tão importantes, saí do carro e olhei ao redor, era um terreno muito grande, com um jardim muito bonito aliás, o orfanato em si era uma casa bem grande e com uma aparência muito peculiar, mas ao mesmo tempo muito acolhedora, andei até casa e uma jovem, em torno de vinte anos, abriu a porta e se surpreendeu ao me ver. 

—Oi. - Disse ela. - Você é...?

—Carmen, eu marquei uma entrevista. 

—Nossa! Você chegou bem na hora! - Disse a jovem apertando as minhas mãos. - Meu nome é Amanda, conversamos pelo telefone. 

—Ata, muito prazer. - Disse sorrindo. - Então, como começamos?

—Ah! Vamos para o escritório, siga-me por favor. - Disse ela entrando na casa.

A segui, a casa parecia ainda maior por dentro do que por fora, tinha muitos quartos e muitos corredores pela casa, vi algumas crianças correndo pela casa, não consegui disfarçar um sorriso, se não tivesse ali pelo Peter, não ia pensar duas vezes em adotar todas elas.

—É aqui. - Disse a senhorita me indicando uma sala.

Entrei e me sentei na cadeira indicada pela jovem, ela sentou na minha frente, pegou um bloquinho e começou a fazer perguntas, tipo minha renda, meu trabalho, minha casa, e anotava tudo que eu respondia.

​—E por que você decidiu adotar? - Perguntou ela.

Eu nunca tinha pensado muito nisso, quer dizer, primeiramente eu estava ali para ajudar o meu sobrinho, mas tinha alguma coisa a mais.

—Eu perdi uma pessoa que amava muito, e nós sempre quisemos ter um filho, porém ele morreu antes. - Disse tentando não chorar. - Depois da morte dele eu não consegui colocar ninguém no lugar, fiquei sozinha por tanto tempo, mas um dia eu me lembrei daquele desejo que nós tínhamos de ter um filho, então voltei para o Brasil para rever minha família, aí me veio a idéia de adotar. - Disse omitindo alguns fatos.

—Muito bom. - Disse a jovem sorrindo. - Acho que você está mais do que pronta para adotar, gostaria de conhecer as crianças?

—Claro. - Respondi sorrindo.

—Então me acompanhe. - Disse ela saindo da sala.

A segui novamente, andamos pela casa até chegarmos em uma sala grande com uma porta que dava para o jardim, algumas crianças brincavam no jardim, na maioria os meninos, de bola ou de pique, já algumas brincavam dentro da sala, na maioria as meninas, de boneca ou de casinha.

—Fique a vontade! - Disse a senhorita do meu lado. - Pode conversar ou brincar com elas, vou pegar alguns papéis pra você assinar.- Disse ela se retirando. 

—Obrigado. - Disse sorrindo.

Entrei na sala, algumas crianças me olhavam curiosas, já outras nem ligavam pra mim, começei a procurar o Peter, mas não vi ele em lugar nenhum, olhei em volta e vi um menininho, ele aparentava ter uns dez anos de idade, ele não brincava feito as outras crianças, pelo contrário, ele estava lendo um livro, não sei porque, mas aquele garoto me chamou muita atenção, me aproximei e sentei em seu lado.

—Oi. - Disse tirando ele do seu mundinho.

—Oi. - Respondeu ele fechando o livro, sem antes marcar a página que estava lendo.

—Por quê você não está brincando com os outros? - Perguntei curiosa.

—Eles não gostam muito de mim. - Disse ele parecendo triste. - E eu prefiro ficar com os meus livros aqui dentro, do que com eles lá fora.

—Você gosta muito de ler? Esse livro é sobre o quê? - Perguntei. 

—Eu amo ler, pra mim não tem nada melhor. Esse livro fala sobre um menino, os pais dele foram assassinados e ele foi obrigado a morar com os tios, aí ele descobre que tem um dom muito especial e foi levado para uma escola mágica onde aprendeu a usar esse dom e viveu um monte de aventuras com os amigos. - Respondeu ele sorrindo, um sorriso tão simples e ao mesmo tempo tão puro.

—Harry Potter? - Perguntei.

—Como você sabe? - Perguntou ele surpreso. 

—Eu vi o filme a muito tempo atrás. 

—Filme? - Perguntou ele meio tristonho. - Eu nunca vi um filme.

—Sinto muito, mas tenho certeza que você vai ver um dia. - Disse sorrindo. - Qual é o seu nome?

—Gabriel.- Respondeu ele.

Fiquei em estado de choque, claro que devia ser apenas uma coincidência, mas ele parecia tanto com o meu Gabriel, como eu não percebi isso antes? O cabelo, a cor dos olhos, o jeito de falar, o fato de gostar de livros, eles eram muito parecidos, se ele não tivesse morrido eu podia ter certeza que eles eram pai e filho, afastei esses pensamentos da cabeça e me levantei.

—Você está bem? - Perguntou ele.

—Claro, estou sim. - Respondi tentando disfarçar, até que me lembrei do real motivo de estar ali. - Você pode me ajudar com uma coisa? 

—Claro, com o quê? - Perguntou ele.

—Você conhece um menino chamado Peter? 

O jovem Gabriel abriu um sorriso de orelha à orelha.

—Claro que sim! Ele acabou de chegar, mas é tipo um irmão pra mim, ele me ajuda com os outros meninos, não deixa eles implicarem comigo. Você quer saber onde ele está? 

—Sim, quero muito. 

—Vou lá chamar ele, já volto. - Disse ele soltando o livro e saindo correndo.

Voltei a me sentar, esperando ele voltar com o Peter, não demorou muito para os dois aparecerem na sala.

—Carmen? - Perguntou o Peter. - O quê você está fazendo aqui? E como está o Andrew? Ele está bem? 

—Calma, calma, calma. - Disse abraçando. - O Andrew está bem, quer dizer, está triste e morrendo de saudade. 

—Eu também estou morrendo de saudade dele, e da Emma, e do Rafa. - Disse ele começando a chorar. - Eu quero voltar pra casa, mas o meu pai...

—Eu soube querido. - Disse colocando a mão sobre o seu ombro. 

—O quê vai acontecer comigo? - Perguntou ele.

—Como não acharam ninguém da sua família para cuidar de você, colocaram você para a adoção. Por isso estou aqui. 

—Co... Como assim? - Perguntou ele.

—Eu vou adotar você, se você quiser é claro. 

Ele sorriu e me abraçou.

—Obrigado, muito, muito obrigado.

​—Tudo bem. - Disse nos separando. - Para todos os efeitos a gente não se conhece, tudo bem?

​—Está bem. - Disse ele se recompondo.​​

​—Você​ vai adotar o Peter? - Perguntou o Gabriel com um olhar um pouco triste. 

—Pretendo, por quê? - Perguntei. 

—Não é nada, isso é bom. - Disse ele ainda triste. 

—Tem certeza? - Perguntou Peter. 

—Claro. - Respondeu ele voltando a sorrir.- Vou voltar a ler o meu livro. Prazer em te conhecer. 

—O prazer foi todo meu. - Disse, me virei para o Peter. - O quê aconteceu com ele?

—Ele está triste, antes de eu chegar ele era muito sozinho, as outras crianças não gostam muito dele, vou falar com ele. - Disse o Peter indo até o Gabriel. 

Me virei e a Amanda entrava pela porta com alguns papéis na mão. 

—Já conheceu as crianças? - Perguntou ela.

—Algumas. - Disse sorrindo. 

—Podemos voltar para o escritório? 

—Claro. - Disse a seguindo de volta para o escritório. 

—Então, o que achou das crianças? - Perguntou ela.

—Todas são maravilhosas. - Respondi sorrindo. 

—Claro que são. - Disse ela sorrindo também. - Aqui está alguns papéis pra você ler e assinar. - Disse me passando os papéis. 

—Eu tenho uma pergunta. - Disse meio envergonhada, não tinha certeza daquilo, mas minha mente dizia que era errado, mas o meu coração dizia para eu fazer isso.

—Que pergunta? 

—Posso adotar mais de uma criança? - Perguntei. 

—Pode sim, quantas para ser mais exata?

—Duas. 

—Já sabe quem são? - Perguntou ela curiosa.

—Dois meninos. O Peter e... O Gabriel. - Disse decidida, vou adotar o Gabriel. 

 

Continua...

 



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