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História The Love Is Blind - The Stupid Man And The Poor Boy


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Segundo capítulo. E eu quero agradecer a ~BLUE_MOON_ pelo puta apoio.

Capítulo 2 - The Stupid Man And The Poor Boy


P.O.V Andrew 

Cheguei em casa, meu pai como sempre não estava lá, tirei meu uniforme, tomei banho, vesti uma roupa mais confortável e almocei, como não tinha nada para fazer resolvi ficar vendo séries na Netflix para passar o tempo, nada me relaxa mais do que uma boa série na Netflix. Bem no meio de um episódio meu celular começou a tocar, alguém estava me mandando uma mensagem: 

Você vem? Já está na hora.

Demorei um tempo para descobrir quem era, sem sombra de dúvida era aquele menino estranho, o tal de Daniel, mas como ele conseguiu meu número? Olhei para o relógio, já era duas e cinquenta, a série estava tão boa que nem vi o tempo passar.

Já estou indo.

Desliguei a TV, me levantei, fui até meu quarto pegar minha mochila e sai de casa, mas não antes de deixar um bilhete para o meu pai caso ele chegasse do trabalho cedo, mesmo eu sabendo que ele não chegaria. Novamente ao sair de casa encontrei com o Rafael. 

_Iai cara? Tá indo aonde? - Perguntou ele.

_Vou fazer o trabalho de matemática na casa de um lunático. 

_Putz, bem no primeiro  dia de aula? Quer que eu vá com você? 

Mal abri a boca quando meu telefone começou a tocar, outra mensagem. 

 Vem logo, estamos ficando sem tempo. 

_Esse muleke me dá medo. - Disse em voz alta. 

_O quê? 

_Nada, acho melhor eu ir sozinho, aí acabamos mais rápido e eu posso voltar para minha namorada Netflix. 

_Ok. - Disse o Rafael rindo.

Continuei andando em direção ao endereço que o Daniel havia me dado, até que o lugar era mais longe do que eu pensei, foi uma péssima idéia ir andando, depois de andar um bocado, resolvi parar um pouco para descansar, me sentei em um banco que tinha ali perto e respirei fundo, já estava pronto para continuar o meu caminho quando vi uma coisa que me assustou, era um homem, que aparentava ter uns quarenta anos e parecia estar bêbado, batendo em um menino, que parecia ter a minha idade, no meio da rua, as pessoas olhavam curiosas, porém nenhuma delas fazia nada, me aproximei para ver melhor, foi quando eu consegui reconhecer o menino, era o Peter.

_Filho meu não pode ser um viadinho de merda! Isso é falta de surra! - Dizia ele enquanto batia no Peter. Admito que não gostava nem um pouco do Peter, mas ver ele apanhando assim, e pelo próprio pai, fez eu sentir... Pena dele. Será que ninguém ia fazer nada? - Você vai aprender a ser homem de verdade! - Disse ele batendo ainda mais no Peter.

Meu sangue começou a ferver, estava com muita raiva daquele homem, Peter se soltou dele e disse:

_E quem vai me ensinar a ser homem? Você? Porque se for eu prefiro morrer como um viadinho de merda.

O rosto do pai dele ficou vermelho de raiva, ele levantou seu punho para dar um soco em Peter, não sei o que deu em mim, mas eu corri na direção do Peter, entrei na frente dele me fazendo de escudo e o soco que o pai dele preparou para atingi-lo pegou em mim, caí no chão com a mão no olho. 

_Andrew? - Ouvi a voz fraca do Peter dizer.

_Ótimo! Mais um viadinho! - Gritava o homem fazendo uma verdadeira cena no meio da rua. - Parece que vou ter que... -Ele não pode terminar a frase, pois eu me levantei e soquei a sua cara com toda a minha força, ele cambaleou e caiu no chão desmaiado, nem eu sabia que tinha essa força toda.

_Andrew, você... - Peter começou. 

_Você está bem? - Perguntei com o olho doendo. 

_Graças a você. Obrigado. 

_Não vou dizer que foi um prazer, - disse apontando para meu olho. - Mas esse cara mereceu. E qual é o problema desse povo? Eles só olham e não fazem nada.

_Acho que eles se acostumaram. - Disse o Peter olhando para o chão. 

_Ok. Vamos embora. - Disse ajudando o Peter a se levantar. 

_Mas pra onde? Eu não tenho pra onde ir. 

_Pra minha casa, qualquer lugar é melhor do que aqui. - Disse olhando ao redor.

_Mas pensei que você não gostasse de mim...

_E não gosto, mas nem você merece ficar perto desse idiota. Vamos. - Disse ajudando o Peter a andar, pois ele estava muito machucado. 

Depois de um tempo lembrei que eu tinha que fazer o dever de casa, mas sabia que ajudar o Peter era mais importante, peguei meu telefone e enviei uma mensagem para o Daniel. 

Não vou poder ir para a sua casa hoje, aconteceu uma coisa. 

Guardei meu celular, mas logo tive que tirar, pois ele começou a apitar, era uma mensagem do Daniel :

Cuida bem dele.

Guardei meu celular sem entender nada, apenas olhei para o Peter e senti uma coisa estranha, um frio na barriga que eu não sei explicar, o que será que está acontecendo comigo? 



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