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História The Love Is Blind - I'll Bring Him Back Part. 2


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Hello my darlings, mais um capítulo pra vocês, espero que gostem, quero agradecer a todos as pessoas que comentaram, favoritaram e leram a fic. Bj. 😘 🍸

Capítulo 20 - I'll Bring Him Back Part. 2


Fanfic / Fanfiction The Love Is Blind - I'll Bring Him Back Part. 2

P.O.V Carmen 

—O Gabriel? - Perguntou a jovem parecendo surpresa. 

—Sim, o Gabriel, por quê? - Perguntei confusa.

—Não, é que, bem, ele é um pouco diferente dos outros meninos. 

—Como diria um... Velho conhecido, "ele não é diferente, é peculiar". Algum problema? 

—Não! Pelo amor de Deus, não me leve a mal, só quis dizer que... 

—Está tudo bem. - Disse a interrompendo. 

Assinei os papéis, não antes de ler tudo certinho, os entreguei a senhorita que se levantou, fiz o mesmo.

—Então está tudo certo? - Perguntei. 

—Claro, semana que vem você pode voltar para dar uma volta com os meninos acompanhados da assistente social, para ver se eles gostam de você também, depois disso eu e a assistente vamos ver como é a sua casa, para ver se ela está apta para os meninos, se eu fosse você já começava a arrumar os quartos dos dois, se tudo der certo, você vai poder adotá-los. 

—Ótimo. - Disse animada. - Posso falar com eles agora? 

—Claro.

Voltei para a sala onde estavam as crianças, Peter e Gabriel estavam no mesmo lugar onde eu os deixei, só que dessa vez o menor estava chorando, me aproximei e sentei ao seu lado. 

—Está tudo bem? - Perguntei preocupada. 

—Está sim. - Respondeu o Gabriel rapidamente.

—Não está não. - Disse o Peter olhando para o Gabriel. 

—Qual é o problema? - Perguntei. 

—Não é nada. - Disse o menor limpando as lágrimas. 

—Ele está triste porque eu vou embora. - Disse o Peter. - Mas eu já disse que vou visitá-lo toda semana. 

—Não, você não vai. - Disse sorrindo. 

—O quê? - Perguntou o Peter. 

—Você não vai precisar visitá-lo.

—Como assim?

—Eu não vou adotar só você, vou adotar os dois. - Disse sorrindo. 

Peter sorriu de orelha à orelha, Gabriel arregalou os olhos.

—Sério? - Perguntou ele parecendo surpreso 

—Claro, eu não podia separar os dois irmãos, podia?

Gabriel abriu um grande sorriso e pulou nos meus braços me abraçando, abracei ele também, Peter nos olhava sorrindo.

—Obrigado, muito obrigado. - Disse ele. - Quer dizer que vou embora daqui?! 

—Sim. - Disse me separando e me levantando. - Mas vai demorar um pouquinho, vou voltar semana que vem para visitá-los e levar vocês para dar uma volta, acompanhados da assistente social, depois disso vai faltar pouco.

—Muito obrigado por tudo. - Disse o Peter. 

—Está tudo bem. - Disse. 

—Ei Você pode mandar uma mensagem para o Andrew? 

—Claro.

—Fala pra ele que eu o amo e que estou com saudades. 

—Claro. Não vai demorar muito para vocês se encontrarem de novo, eu prometo. Agora eu vou indo. Vocês vão ficar bem? 

—Vamos sim. 

Me despedi dos meninos e voltei para o meu carro, pensei em voltar para casa, mas decidi passar na casa do meu sobrinho antes. Peguei o caminho para sua casa, após alguns minutos cheguei na rua da casa dele, não entendi o porque, mas parecia que todos os carros do bairro estavam estacionados naquela rua, tive que estacionar em outra rua, tirei as chaves do carro, peguei minha bolsa, desci do carro e começei a caminhar, de repente senti uma sensação estranha, como se tivesse alguém me observando, lembrei que já tinha sentido essa sensação antes, a muitos anos atrás, olhei em volta sabendo exatamente quem estava me olhando, e lá estava ele, perto de uma árvore, com aquele casaco e capuz, ele me olhava nos olhos sem expressão, não estava sério e nem sorrindo, só me olhava.

—Daniel. - Disse em voz baixa.

Pensei em andar até ele, mas quando me dei conta, ele já tinha desaparecido, respirei fundo e voltei a seguir o meu caminho.

Bati algumas vezes, meu cunhado abriu a porta.

—Carmen? - Perguntou ele parecendo surpreso. 

—Ártur? - Disse brincando. 

—Entra. - Disse ele me dando passagem.

Entrei na casa e me sentei na cadeira da mesa, Ártur sentou na minha frente. 

—E aí? Como foi lá? - Perguntou ele. 

—Foi ótimo! - Disse animada. - Fui lá, conversei com a diretora do orfanato, que era jovem demais, assinei alguns papéis, semana que vem vou levar os meninos para dar uma volta. 

—Meninos? Como assim meninos? - Perguntou ele confuso. 

Então contei tudo para ele, ele me olhava nos olhos parecendo emocionado, colocou a mão sobre a minha, senti uma sensação estranha, senti meu rosto queimar, estava corada.

—Você é uma boa pessoa Carmen. - Disse ele sorrindo.

—Obrigada. - Disse afastando minha mão da dele. - Cadê o Andrew? 

—Ele saiu com o Rafael e com o novo vizinho, parece que ele conhecia o Rafael de algum lugar e os dois chamaram o Andrew para dar uma volta, sabe, pra espairecer um pouco. 

—Ata. Tinha uma mensagem do Peter para ele, mas dou outro dia. Então eu vou indo. - Disse me levantando. 

Ele levantou também e me acompanhou até a porta. 

—Tchau. - Disse. 

—Tchau. - Disse ele me abraçando. 

Senti aquela coisa estranha de novo, fiquei vermelha novamente, e ele percebeu. 

—Você está bem? - Perguntou ele parecendo preocupado. 

—Estou sim. Tchau. - Disse rapidamente, saí e voltei apressadamente para o meu carro. 

O que estava acontecendo comigo? 


 

P.O.V Andrew 

 

TRÊS HORAS ANTES... 

—Obrigado tia. - Disse. 

—Vai ficar tudo bem, vamos trazer o Peter de volta. - Disse ela dando uma piscadinha. - Agora eu vou indo, quanto mais cedo começarmos o processo de adoção, mais cedo o Peter volta. 

—Ok. Tchau. E muito obrigado. - Disse. 

—Tchau. - Disse ela saindo. 

Após minha tia sair decidi tomar um banho, não conseguia pensar em mais nada, e não tem lugar melhor para pensar na vida do que debaixo do chuveiro. Fui para o meu quarto, tirei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro, minha mente foi completamente possuída por lembranças do Peter, como eu o odiava, como eu o encontrei na hora certa,  as lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos e a se misturaram com a água do chuveiro, mas aí me lembrei das palavras da minha tia, "ele precisa do nosso apoio, não das nossas lágrimas", ela estava certa, limpei minhas lágrimas, terminei o meu banho, peguei minha toalha e me sequei, saí do banheiro e vesti uma roupa qualquer. Voltei para sala e dei de cara com o Rafael e com um menino que eu nunca vi na vida, ou se vi não lembro. 

—Hey Andrew! - Gritou ele. 

—Oi Rafa. - Disse desanimado. 

—Esse é o Eduardo, ele é da minha turma e seu novo vizinho. - Disse ele apresentando o menino do lado dele.

—Prazer Eduardo. - Disse apertando sua mão. - Desculpa pela recepção nada calorosa, é que não estou me sentindo muito bem hoje. 

—Tudo bem. - Disse ele, sua voz grossa me surpreendeu. - O Rafael me contou sobre o seu namorado. Sinto muito. 

—Ele contou é? - Disse olhando para o Rafael sério.

—Desculpa. - Disse ele sem jeito. - Então, estávamos pensando em ir no Shopping, então viemos aqui te chamar pra ir com a gente. Vamos?

—Eu não estou com muita vontade de sair agora. - Disse. 

—Vamos cara! Eu sei que você está triste, mas o Peter não ia gostar de te ver triste assim, vamos, pra espairecer um pouco. 

—Está bem, vamos. - Disse.

Bem na hora meu pai apareceu na sala. 

—Pai, eu vou pro Shopping com o Rafa e o novo vizinho tá? 

—Claro, quer algum dinheiro? - Perguntou ele. 

—Não, valeu. - Respondi ainda desanimado. - Se a tia ligar com alguma novidade você me liga.

—Pode deixar. - Disse ele.

—Então vamos? - Perguntou o Eduardo. 

—Vamos.

 

Continua...


Notas Finais


Até o próximo capítulo. 😘 🍸


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