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História The Love Is Blind - I Have A Plan


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Olá, mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e desculpa pela demora. 😘🍸

Capítulo 27 - I Have A Plan


Fanfic / Fanfiction The Love Is Blind - I Have A Plan

P.O.V Peter 

Estava deitado na cama, já estava tarde, mas meus olhos continuavam abertos, olhava para o teto pensando no que eu poderia fazer para deixar o Andrew longe do Eduardo, mas ele ainda acha que não tem nada de errado com o Eduardo, preciso fazer ele ver a verdade, mas eu vou precisar de ajuda, só eu e meu irmão de 10 anos não vai adiantar muita coisa, pena que o Daniel foi embora. 

De repente fui tirado de meus pensamentos, pois alguém estava batendo na porta, me levantei, abri a porta e voltei a me deitar enfiando a cara no travesseiro.

—Outro pesadelo. - Respondeu ele sem eu ter perguntado nada. - Achei que depois que saísse do orfanato eles iriam parar.

—Qual foi dessa vez? - Perguntei me sentando. 

—Minhas pernas e minhas mãos estavam amarradas, eu estava em um lugar escuro, tenho quase certeza que era um porão, depois eu fiquei com muito sono, fechei os olhos e quando voltei a abri-los estava de volta no meu quarto. 

—Nossa! - Disse surpreso, assustado e preocupado. - Seus sonhos estão ficando piores.

—Eu sei, antes eu só sonhava com um incêndio, e agora... Você sabe. - Disse ele meio triste.

—Sinto muito. - Disse colocando minha mão em seu ombro.

—Você estava pensando no Andrew? 

—Sim. - Disse deitando e enfiando minha cara no travesseiro novamente. 

—Pensando no quê?

—Estava pensando em algum jeito de afastá-lo do Eduardo. - Disse me sentando. - E de como o Daniel faz falta. 

—Quem é Daniel? - Perguntou ele curioso. 

Então contei para ele tudo sobre o Daniel, pelo menos tudo que eu sabia, como ele nos ajudou e como teve que ir embora, quando finalmente terminei de falar, ele perguntou: 

—Então por quê não pede ajuda pra ele? 

—Você não ouviu nada que eu disse? Ele foi embora e não pode se meter no meu relacionamento com o Andrew. 

—Mas, tecnicamente, isso não é só sobre você e o Andrew, também é sobre o Eduardo e todas as pessoas que esse monstro vai fazer mal. - Disse ele.

—Aonde você quer chegar? - Perguntei confuso. 

—E se você invés de pedir a ajuda do Daniel para ajudar você e o Andrew, pedir ajuda dele para expulsar o monstro do Eduardo, assim ela vai embora e, consequentemente, isso ajudaria você, o Andrew e todos nós. - Respondeu ele sorrindo. 

—Gabriel... Você é um gênio. - Disse o abraçando. - Tem certeza que só tem 10 anos? 

—Acho que sim. Acho que vou voltar para o meu quarto, me deseja sorte, sabe, com os pesadelos. - Ele se levantou. 

—Boa sorte irmão. Muito obrigado. - Disse o abraçando de novo. 

—Foi um prazer. - Disse ele saindo do quarto. 

Voltei a olhar para o teto pensando em tudo que o Gabriel falou, é uma ótima idéia, agora cabe a mim pô-la em prática, mas eu não faço idéia de como fazer isso, não sei como eu posso chamar um anjo, até agora sempre foi ele que entrou em contato com a gente.

Entre meus pensamentos o sono acabou chegando, virei para o lado, fechei os olhos e dormi, esperando o dia de amanhã para decidir o que eu vou fazer. 

 

P.O.V Andrew 

O despertador tocou, com os olhos fechados começei a procurar o botão que desligava aquela porcaria, apertei, e foi quando aquele despertador finalmente desligou que eu abri os olhos, me levantei, fui para o banheiro, tomei banho, escovei os dentes, vesti meu uniforme, peguei minha mochila e fui pra sala, não comi nada, pois, como sempre, não estava com fome de manhã, peguei meu celular e disquei o número do Peter. 

Alô. - Disse ele do outro lado da linha. 

—Oi Peter, vamos pra escola juntos? 

Claro, vou pedir pra minha mãe me deixar aí. Beijo.

—Beijo, tchau. - Disse desligando.

Fiquei vendo alguns vídeos do YouTube até alguém bater na porta, me levantei e fui atender.

—Rafael? - Perguntei surpreso. 

—O quê? Até parece que nunca vim na sua casa pra gente ir pra escola juntos. - Disse ele entrando e se sentando. 

Ri, fechei a porta e me sentei no seu lado.

—É que ultimamente você só está indo pra escola com a Emma. Cadê ela? - Perguntei. 

—A gente marcou de se encontrar aqui. Você estava fazendo o quê? 

—Vendo vídeo no YouTube. - Respondi pegando meu celular. 

—Depois das Onze? - Perguntou ele  rindo, provavelmente já sabendo a resposta. 

—Óbvio. - Respondi rindo também. 

Depois de alguns minutos outra pessoa começou a bater na porta.

—Parece que ela chegou. - Disse ele.

Me levantei e fui atender. 

—Eduardo! - Disse surpreso também. 

—Oi. - Respondeu ele. - Vamos pra escola? 

—Claro, entra aí, estamos esperando o Peter e a Emma. 

—"Estamos"? - Perguntou ele. 

—O Rafa está aqui também. - Disse dando passagem para ele entrar.

Ele entrou e se sentou do lado do Rafa. Me sentei também. 

—E aí Andrew? Vamos na roda-gigante depois da escola? - Perguntou o Eduardo. 

—Não vai dar, vou sair com o Peter hoje, mas quem sabe amanhã? 

—Claro, claro. - Disse ele parecendo insatisfeito, tinha alguma coisa estranha acontecendo com ele, ou deve ser só impressão minha? Tanto faz.

Depois de alguns minutos o Peter e a Emma finalmente chegaram.

—Oi namorado. - Disse a Emma indo beijar o Rafael. 

—Oi namorada. - Respondeu ele a beijando. 

—Vocês me dão nojo. - Disse o Eduardo. 

—Oi namorado. - Disse o Peter vindo até mim.

—Oi namorado. - Disse o beijando. 

—Vocês também. - Disse o Eduardo. 

Todos riram, inclusive o Peter, óbvio que aquele riso era forçado, mas valeu a tentativa. 

—Então vamos? - Perguntou a Emma. 

—Vamos. - Respondemos juntos fazendo um coro de vozes masculinas.

—Preciso de amigas mulheres. - Disse a Emma rindo.

Fomos andando para a escola, eu e o Peter estávamos de mãos dadas, assim como o Rafa e a Emma, o Eduardo olhava para gente com cara de enojado, não consegui me segurar e começei a rir.

—Por quê essa cara Edu? - Perguntei. 

—Vocês e essa coisa melosa. - Respondeu ele.

—Pode parar, quando você se apaixonar vai ficar igual a gente. - Disse a Emma.

—Meu... Anjo, já me apaixonei uma vez e não vou cometer esse erro de novo.

—Se você acha. - Disse ela rindo. 

Chegamos na escola, e nos separamos, Emma foi pra sala dela, não antes de dar mais um beijo no Rafa, Eduardo e o Rafa foram para sala deles e o Peter e eu fomos para nossa sala, não sei o que mudou, deve ser a presença do Peter, mas as horas passaram voando, todas as aulas foram divertidas e animadas, e quando percebi já estava na hora da saída. Peter e eu encontramos com os outros do lado de fora da escola e nos despedimos. 

—Ué não vai com a gente?- Perguntou o Eduardo. 

—Não, vamos sair. - Respondi. - Eu te contei  isso hoje, esqueceu?

—É verdade. Então tchau. - Disse ele parecendo chateado. 

—Tchau. - Disse o Peter para ele.

—Então. - Disse me virando para o Peter. - Vamos?

—Na verdade, tenho outros planos. Precisamos passar em casa. - Disse ele. 

—Que planos? - Perguntei curioso. 

—Surpresa. - Respondeu ele sorrindo.

 

P.O.V Gabriel

NA NOITE ANTERIOR... 

—Gabriel... Você é um gênio. - Disse ele me abraçando. - Tem certeza que só tem 10 anos? 

—Acho que sim. - Respondi. - Acho que vou voltar para o meu quarto, me deseja sorte, sabe, com os pesadelos. - Disse me levantando. 

—Boa sorte irmão. Muito obrigado. - Disse ele me abraçando de novo. 

—Foi um prazer. - Disse saindo do quarto. 

Voltei para o meu quarto, decidi deixar a porta aberta dessa vez, deitei na cama pensando no Daniel e como seria bom para o meu irmão encontrá-lo, fechei os olhos e como sempre fui levado para o mundo dos sonhos, um mundo que eu particularmente aprendi a odiar.

Abri os olhos novamente, não estava mais no meu quarto, estava em um lugar calmo e tranquilo, era um bosque, as árvores com suas belas flores e folhas, alguns esquilos passando por ali atrás de nozes, borboletas voando e pássaros cantando, pela primeira vez depois de muito tempo eu estava tendo um sonho, um sonho bom, ouvi barulho de água correndo, alguma coisa no meu coração dizia para seguir o som da água, e foi o que eu fiz, andei mais um pouco até chegar em um pequeno rio, a água era a água mais pura que eu já vi em toda a minha vida, me surpreende o fato do ser humano não ter estragado esse lugar ainda, me aproximei da água, alguma coisa me dizia para tocá-la, estiquei e enfiei minhas mãos em forma de concha no rio e retirei um pouco de água, estava prestes a tomar quando alguém disse:

—Não tomaria dessa água se fosse você.

Me virei com o susto e acabei derramando a água que eu estava louco para experimentar, olhei para a pessoa que tinha me dado um aviso, era um menino, ele parecia ter a mesma idade do meu irmão, estava usando um casaco preto escondendo seu cabelo no capuz do casaco, ele se aproximou de mim, eu queria correr, mas não saberia pra onde ir, além disso aquilo é só um sonho. 

—Se você tomar dessa água nunca mais vai poder sair daqui. - Disse ele já do meu lado. - E vai por mim, você não vai querer isso.

—Mas aqui é um lugar tão bonito. - Disse olhando em volta. 

—Não pra mim. Esse lugar me lembra toda a felicidade que foi tirada de mim. Ficar aqui é um castigo pra mim.

—Quem é você? - Perguntei. 

—Sou o Daniel. - Respondeu ele. - E você quer falar comigo certo?

—Precisamos da sua ajuda. - Disse. 

—Eu não posso ajudar, queria muito, mas não posso. - Disse ele. 

—Mas tem uma demônia assombrando a gente. 

—Eu sei. Ela é um anjo das trevas. Eu tentei avisar o Andrew, mas...

—Você tem que nos ajudar a nos livrar dela. 

—Não​ posso interferir na vida do Andrew e do Peter, no relacionamento dos dois.

—Mas ​você não vai estar se metendo na vida dos dois e sim na vida do Eduardo, ele está sendo possuído por ela.

—O quê? ​ Isso é impossível, ela não tem poder de possuir as pessoas, só de tomar seu lugar.

—Isso não importa. - Disse. - Você tem que nos ajudar.

—Não posso.

—Pode sim! - Gritei. - Isso não tem nada a ver com o Peter e o Andrew, tem a ver com todos nós, eu nem sei porque ela está atrás da gente, mas ela está, e não sabemos como derrotá-la, mas você sabe, sei que sabe.

—Ele está certo Daniel. - Disse um homem alto que apareceu atrás do Daniel. - Só você sabe como derrotá-la.

​—Quem é você? - Perguntei. - Espera, eu já te vi antes.

 O homem sorriu.

 

​—Você estava em um retrato no quarto da mamãe. - Disse assustado. 

—Meu nome é Gabriel. 

—Você é o noivo da mamãe, aquele que morreu no incêndio. Não é? 

—Sou. - Respondeu ele sorrindo. 

—O quê você faz aqui? - Perguntou o Daniel para ele. - E como sabia que eu estava aqui com ele?

—Meu trabalho é proteger. - Respondeu ele. 

—Sim, mas apenas seu protegi... Espera. - Disse o Daniel chocado. - Ele é seu protegido. - Ele disse apontando para mim.

—Como assim eu sou o protegido? - Perguntei confuso. 

—Gabriel. - Começou o homem. - Eu sou seu anjo da guarda. 

—Você é o meu o que? 

—Anjo da guarda, meu trabalho é te proteger. E só vou conseguir fazer isso se você, Daniel, me ajudar. 

—Mas... - Começou o Daniel. 

—Isso não se trata do Peter e o Andrew, e sim de todos, e não estamos pedindo sua ajuda para ajudá-los e sim para derrotar um anjo das trevas. - Disse o homem. 

—Vendo por esse lado, acho que posso ajudar. - Disse o Daniel. 

—Ótimo, Gabriel. - Disse ele virando para mim. - Preciso que você acorde e conte para seu irmão que o Daniel vai chegar.

—Mas como você vai ajudar a gente? - Perguntei para o Daniel. 

—Eu... É melhor conversarmos lá. Agora acorde.

—Mas... - Tentei falar. 

—Gabriel. - Disse o homem. - Acorde.

Fechei os olhos e quando voltei a abri-los estava de volta no meu quarto, olhei em volta, me levantei e fui falar com o Peter. 

Entrei em seu quarto, me aproximei dele e gritei em seu ouvido. 

—Peter! 

Ele se levantou assustado. 

—Gabriel? O quê foi isso? - Perguntou ele. - Quer me matar de susto?

—Eu consegui! - Disse animado. 

—Conseguiu o quê? - Perguntou ele.

—Consegui falar com o Daniel. Ele está vindo para nos ajudar. 

—O quê?  Como? Onde? - Perguntou ele confuso. 

—No meu sonho, ele disse que está vindo. 

—Foi só um sonho. - Disse ele voltando para cama.

—Não foi só um sonho. - Respondeu o Daniel que estava na porta do quarto. 

—Daniel? - Perguntou o meu irmão se levantando da cama novamente. - Você está aqui.

—Sim, estou aqui, e vou ajudar vocês a acabarem com ela. - Respondeu o Daniel.

—Não disse. - Disse convencido. 

—Como vamos fazer isso? - Perguntou o Peter me ignorando. 

—Amanhã, depois da escola, você tem que trazer o Andrew aqui.

—Por quê? 

—Porque eu tenho um plano, e vamos precisa dele para expulsar ela daqui de uma vez por todas.

—Ok. Com você aqui sinto que vamos conseguir. Mas eu tenho uma pergunta. - Disse o Peter. 

—Qual?

—Por quê ela está atrás da gente? 

—Amanhã eu explico isso e todo o resto. - Disse ele indo até a porta. 

—Mais uma pergunta! - Pedi correndo até o Daniel. 

—Que pergunta? - Perguntou ele olhando nos meus olhos. 

—Qual é o nome dela? - Perguntei. 

O Daniel ficou mais sério, muito mais do que estava antes, ele respirou fundo e respondeu :

—Emilly.



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