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História The Love Is Blind - Angel and Demon Part. 2


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, aqui está mais um capítulo pra vocês. Quero agradecer a todos que favoritaram e comentaram no último capítulo. 😘🍸

Capítulo 29 - Angel and Demon Part. 2


P.O.V Andrew 

—Como assim?! - Perguntei incrédulo. - Ela está dentro do Eduardo?! 

—Eu te falei. - Disse o Peter me olhando sério. 

—Mas... Achei que ele fosse meu amigo. - Disse meio chateado. 

—Ele é seu amigo. - Disse o Daniel. - E deve ser exatamente por isso que ela escolheu ele para tomar o lugar. 

—Mas se fosse por isso por que ela não preferiu o Rafael? Ou a Emma? - Perguntei confuso.

—Porque o objetivo dela é separar vocês, e ela não conseguiria fazer isso se tomasse o lugar do Rafael e da Emma, eles são os que mais apóia o relacionamento de vocês, vocês provavelmente teriam notado alguma coisa. - Respondeu o Daniel. 

—Mas por que ela quer separar a gente? - Perguntou o Peter para o Daniel. - Até agora não consegui entender isso. Por quê nós dois?

—Não são apenas vocês, ela quer separar todos os casais que eu juntei, primeiro vocês, mas depois ela iria atrás dos outros.

—Outros? Você juntou mais casais além da gente? - Perguntei surpreso. 

—Claro. Vocês não foram os únicos. - Respondeu ele.

—Mas por que ela está fazendo isso? - Perguntei. 

—Porquê ela quer me destruir, ela quer me deixar fraco, e nada dói mais em um anjo do amor do que um casal que ele juntou se separar. 

—E por que ela quer destruir você? - Perguntou o Peter. - De onde vocês se conhecem? 

O Daniel ficou mais sério, respirou fundo e respondeu a pergunta que parecia estar na mente do Peter fazia algum tempo. 

—Eu conheci ela quando ainda era humano, quer dizer, quando ainda era vivo, antes de ser um anjo, éramos amigos. - Respondeu ele olhando para o chão. 

—O quê? Vocês eram amigos? Mas ela quer matar você! - Disse o Peter incrédulo. 

—Nós éramos amigos de infância, crescemos juntos, e ela se apaixonou por mim, eu já suspeitava disso, meus amigos viviam me dizendo que ela gostava de mim, mas eu preferi ignorar, não queria acabar com a amizade. - Respondeu ele.

—E você não era apaixonado por ela também, obviamente. - Disse o Peter. 

—Pior. Eu era gay, não conseguiria gostar dela nem se eu quisesse. E então para acabar de vez com as esperanças que ela alimentava de ficar comigo, decidi contar pra ela que eu era gay, só que no mesmo dia ela decidiu se declarar pra mim.

—E o que aconteceu? - Perguntei me inclinando e prestando atenção em cada palavra. 

—Eu fui burro, na cidade onde eu morava as pessoas não eram tão liberais, pelo contrário, eram muito conservadoras, mas eu acreditei que ela ia entender, quer dizer, minha mãe tinha entendido, minha irmã tinha entendido, até meus amigos, os gêmeos, tinham entendido. - Reparei que ele sorriu ao falar dos seus amigos gêmeos, mas o sorriso logo desapareceu. - Então por que ela não entenderia?

—Mas ela não entendeu. - Disse. 

—Óbvio que não. Ela ficou louca quando eu contei, não acreditava que não ficaria comigo e muito menos que eu era gay, então começou a me sacudir e falar um monte de besteira preconceituosa, então me irritei e disse que nunca amaria ela, não estava mentindo é verdade, mas ninguém merece ouvir isso da pessoa que ama, ainda mais daquela maneira, aí ela ficou com mais raiva de mim e me empurrou. 

—Te empurrou? - Perguntou o Peter. 

—Isso. Me empurrou pro meio da rua, eu acabei caindo e um carro me atropelou.

—Você morreu? Ela te matou! - Disse o Peter se levantando. 

—Não, o carro me matou, eu não a culpo, mas infelizmente ela se culpou, entrou em depressão e acabou se matando, achando que ficaríamos juntos vagando pela eternidade, mas fomos para lugares diferentes. 

—Como assim? - Perguntei. 

—Eu de certa forma morri em paz, não estava com raiva dela e nem de ninguém, tinha acabado de ajudar um amigo com a namorada, estava feliz, mas ela não, ela morreu cheio de mágoa, tristeza e ódio, ela achava que me amava, mas lá no fundo ela me odiava mais que tudo, eu fui pro céu e ela... Bem... Vocês sabem, e enquanto eu virei um anjo da luz e do amor, ela virou um anjo das trevas e do ódio e agora ela me culpa por ter acabado com a vida dela, e quer acabar comigo a qualquer custo e vai usar os meus casais pra isso.

—A gente tem que detê-la e rápido. - Disse o Peter. 

—E vamos. - Disse o Daniel.

—Mas como? - Perguntei.

—Vamos​ precisar de ajuda de todos. - Disse o Daniel. 

—Todos quem? - Perguntei. ​

No mesmo segundo a campainha começou a tocar, o Peter olhou pra porta confuso.

​—Está esperando alguém? - Perguntei.

—Não​ e nem minha mãe pelo que eu saiba. - Disse ele indo atender. 

Ele abriu a porta e não deu tempo de falar nada pois uma louca de cabelo colorido pulou no seu pescoço o abraçando. 

—Emma? O que você está fazendo aqui? - Perguntou ele.

—Como assim? - Perguntou ela confusa. - Você me mandou uma mensagem me mandando vir. Disse que era uma emergência. Você está bem?

—Estou, mas eu não te mandei mensagem nenhuma e... Espera. - Disse ele percebendo o que aconteceu. - Você mandou a mensagem não foi? - Perguntou ele para o Daniel. 

—Fui e daqui a pouco vai chegar o outro. - Respondeu ele. 

—Que outro? - Perguntei. 

—Oi gente! - Disse o Rafael entrando. - Emma? O quê você está fazendo aqui? - Disse ele a beijando. - E aí Andrew, qual é a emergência? Daniel? Você não tinha sumido? 

—Pois é. - Respondeu o Daniel se levantando. - Andrew e Peter, quero que vocês expliquem tudo para os dois sobre mim, sobre a Emilly e sobre tudo, enquanto isso vou chamar quem falta.

—Como assim? Não já está todo mundo aqui? - Perguntei. 

—Não, falta duas pessoas. 

—Quem?

—Um anjo e seu protegido. Já volto. - Disse ele saindo da sala e desaparecendo por completo. 

 

P.O.V Eduardo

Meus olhos começaram a se abrir e eu saí daquele mar de pesadelos aonde eu me encontrava, por cinco segundos esqueci de tudo que tinha acontecido, mas as terríveis memórias começaram a surgirem na minha mente, da menina que na verdade era um anjo das trevas, do corpo do meu pai envolvido por sangue, de como àquela monstra me prendeu, e de como ela me amaldiçoou, àquelas memórias eram piores que os pesadelos, e foi aí que eu me toquei, era pra eu estar dormindo.

—Bom dia! - Disse ela do outro lado do porão. 

—Por quê você me acordou? - Perguntei tentando me sentar.

—Preciso de mais um pouquinho do seu sangue, e infelizmente você precisa estar acordado se não ele não vai ter efeito algum. - Disse ela vindo até mim segurando uma faca.

Olhei no fundo dos olhos totalmente negros dela, ela sorriu novamente, àquele sorriso diabólico me dava náuseas. 

—Se você está precisando de mais sangue é porque seus planos não estão indo bem, não estou certo? - Disse olhando para ela.

Ela me olhou com raiva, mas logo voltou a sorrir. 

—Infelizmente você está certo. - Disse ela cortando meu braço novamente, só que dessa vez mais fundo.

Não consegui conter um grito, aquela faca tinha penetrado mais fundo fazendo um corte pior do que os outros dois e fazendo escorrer ainda mais sangue, ela passou os dedos sobre o corte e os lambeu, me segurei para não vomitar com a cena.​

—Você tem um gosto muito bom sabia. - Disse ela sorrindo. 

—Vai pro inferno! - Gritei. 

Ela riu. 

—Já estive lá querido, e posso dizer que é uma maravilha! - Disse ela enquanto ria ainda mais alto. 

—Me solta,  por favor. - Tentei implorar.

—Só quando eu morrer... De novo. - Disse ela rindo novamente. - Agora acho melhor você voltar para os seus sonhos. 

—Não! Por favor! É a única coisa que eu te peço! Eu não aguento mais pesadelos! - Implorei enquanto segurava as lágrimas que estavam pedindo para saírem. 

—Sinto muito... Na verdade eu não sinto não. - Disse ela.

Estalando os dedos nonovamente ela fez a sensação ruin aparecer, meus olhos se fecharam e novamente eu voltei para aquele inferno. 

 

P.O.V Gabriel

A aula de matemática estava quase chegando ao fim quando alguém começou a bater na porta, era a monitora, era falou alguma coisa para a professora que logo depois olhou para mim.

—Gabriel você pode acompanhar a Eliza até a diretoria por favor. - Disse ela meio séria. 

—Claro professora. - Disse me levantando. 

—Leva sua mochila. - Disse ela.

Não entendi muito bem, apenas arrumei meu material e saí junto a monitora. 

—Aconteceu alguma coisa? - Perguntei. 

—Seu tio veio te buscar. - Disse ela sorrindo. 

—Tio? - Perguntei confuso.

Quando cheguei na diretoria pude ver quem é que estava me esperando, era o noivo da minha mãe, o anjo da guarda, meu anjo da guarda.

—Oi, vamos, sua mãe está precisando da gente. - Disse ele dando uma piscadinha para mim. 

—Claro tio. - Disse segurando o riso. 

Saímos da escola e encontramos com o Daniel na porta.

—O quê está acontecendo? - Perguntei.

—Precisamos da sua ajuda. - Respondeu o Daniel. 

—Da minha ajuda? Mas...

—Vai por mim, de todos nós você é o mais inteligente. Agora vamos pra sua casa, preciso contar o plano para os outros. 

 

P.O.V Andrew 

A campainha começou a tocar, me levantei e fui atender enquanto o Peter respondia as perguntas da Emma e do Rafa, abri a porta e dei de cara com o anjo que tinha me dado o recado, o Daniel e o Gabriel.

—Já explicaram tudo a eles? - Perguntou o Daniel entrando na casa, os Gabrieis o seguiram.

—Gabriel? O quê você está fazendo aqui? Era pra você estar na escola! - Disse o Peter. 

—Ele é importante no plano. - Disse o Daniel. -Todod vocês são. 

—Eu estou disposta a ajudar! - Disse a Emma ficando de pé. - Tudo para ajudar meu amigo. 

—Ótimo, mas isso não é só sobre o Peter e o Andrew. Tem a ver com você e o Rafael também. 

—Como assim? - Perguntou o Rafael se levantando. 

—Não juntei apenas o Peter e o Andrew, junte vocês dois também, pensa comigo, se o Andrew não tivesse salvado o Peter e eu não tivesse mandado aquela mensagem pra vocês, vocês nunca teriam se conhecido e nunca teriam começado a namorar. 

—Então isso também é sobre nós! - Disse Emma segurando o braço do Rafael. - Agora que vamos ajudar com certeza. Né Rafa?

—Claro. - Respondeu ele.

—Ótimo, já que estamos todos aqui posso começar a falar o meu plano, só para deixar claro que esse plano vai ser perigoso, mas se tudo der certo vamos conseguir nos livrar da Emilly e salvar o Eduardo. Vocês estão prontos? 

—Estamos. - Respondeu todos menos o Peter. 

—Peter? Algum problema? - Perguntei. 

—Eu não vou deixar meu irmão participar disso. - Disse ele se sentando de braços cruzados. 

—O quê? - Perguntou o Gabriel surpreso. - Mas Peter...

—Isso é muito perigoso Gabriel. Eu não vou me perdoar se algo acontecer com você. - Disse ele se levantando.

—Precisamos dele Peter, sem ele o plano não vai funcionar. - Disse o anjo mais velho. - Além disso eu vou cuidar dele. Até porque esse é meu trabalho. 

—Como se você fosse bom no que faz! O Gabriel sofria muito naquele orfanato! - Disse o Peter com raiva. 

—E por que você acha que eu coloquei você no orfanato? Para ajudá-lo. - Rebateu o anjo. - Você poderia ter caído em qualquer orfanato, mas eu dei um jeito de você cair no mesmo orfanato do Gabriel, ele precisava de um irmão mais velho. 

O Peter pareceu surpreso com as palavras do anjo, ele pareceu pensar um pouco até que finalmente cedeu.

—Está bem, mas se alguma coisa acontecer com o meu irmãozinho eu vou fazer de tudo para te mandar para o inferno. 

O anjo riu e disse:

—Pode deixar. 

—Já que está tudo resolvido, posso contar o meu plano? - Perguntou o Daniel se sentando. 

—Pode. - Respondi. 

—Bom, o meu plano foi dividido em três partes...

Todos se sentaram em volta do Daniel prestando atenção em cada palavra que ele dizia, ouvindo o plano que nos salvaria ou acabaria com a gente.



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