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História The Love Is Blind - Shame and Gratitude


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês, só que dessa vez de dia, quero agradecer todo mundo pelos comentários e espero que vocês gostem do capítulo.

Capítulo 3 - Shame and Gratitude


P.O.V Andrew 

Depois de alguns minutos chegamos na minha casa, abri a porta e ajudei o Peter a se sentar no sofá. 

_Fica aqui. Vou ligar pro meu pai. Ele vai ajudar a gente. - Disse. 

_Como? - Perguntou ele. 

_Ele é médico. Não sai daqui.

_Como se eu pudesse ir para outro lugar. -Respondeu ele.

Fui até a cozinha e liguei para meu pai, como sempre ele não atendia, se fosse um dia qualquer eu provavelmente desistiria, mas o Peter precisava mesmo de ajuda, a cada vez que eu ligava e a secretária eletrônica atendia eu olhava para o relógio, faltava três minutos para quatro horas, se meu pai não atendesse significaria que ele estaria de plantão, de novo, depois de algumas tentativas ele finalmente atendeu. 

_Alô! Pai! - Disse. 

​_Oi, filho. Algum problema? - Perguntou ele.

_É que um... Amigo meu está machucado e ele precisa muito de ajuda, mas eu não sei usar o kit de primeiros socorros, quando é que você vem pra casa? - Olhei para o relógio, já era quatro horas. 

_Filho, acho que não vai ser possível, com essa chuva acho que não vou conseguir sair daqui tão cedo. - Respondeu ele.

_Chuva? Que chuva? 

No mesmo tempo um barulho de trovoada e de chuva caindo começou a soar, olhei pela janela e havia uma tempestade muito forte do lado de fora, depois de alguns segundos começei a lembrar das palavras do Daniel: "Porque quatro horas não vai ser possível". Será que ele sabia que ia chover? Mas como isso é possível? Então lembrei da mensagem que ele havia me mandado: "Cuida bem dele". Eu nunca tinha dito que estava com o Peter, então como ele sabia que eu teria que cuidar dele? Tem alguma coisa muito errada com esse garoto. 

_Alô! Filho, você está aí!? - Chamava meu pai do outro lado da linha. 

_Sim, estou aqui. Desculpe eu só... 

_Tudo bem. Olha, se você quiser eu posso dizer o passo-a-passo e você mesmo cuida dele, pode ser?

_Claro. Vou pegar o Kit de primeiros socorros. 

Corri até o quarto do meu pai e peguei o kit que estava dentro do armário, voltei correndo até a sala e com o telefone na orelha fui seguindo as instruções do meu pai, até que finalmente já havia limpado os machucados e colocado todos os curativos, pelo menos quase todos. 

_Tem mais algum lugar machucado? - Perguntou meu pai.

_Não sei, vou perguntar. - Disse . - Tem mais algum lugar machucado? - Perguntei para Peter. 

_Tem, mas não precisa olhar esse não e... - Começou ele.

_Deixa de ser idiota e mostra logo essa porra desse machucado antes que eu perca o último fio de paciência que me resta! - Disse quase gritando, meu pai, que estava me ouvindo, riu.

_Ok. - Disse o Peter ficando com o rosto vermelho e tirando a camisa logo em seguida. 

Ele tinha um machucado horrível na barriga, mas algo a mais me chamou atenção na barriga dele, ela era super definida, eu podia jurar que ele malhava, se eu pudesse ficava olhando para a barriga sarada dele o dia inteiro, tá, tinha alguma coisa muito errada  acontecendo comigo, tentei me concentrar, segui as instruções do meu pai e tudo isso sem olhar nos olhos do Peter, enquanto tocava em sua barriga senti meu rosto queimar, tinha certeza que estava tão vermelho quanto ele, depois de um tempo finalmente terminei.

_Pronto, terminei. - Disse. 

_Ótimo, agora tenho que desligar, já que estou preso aqui vou atender mais pacientes. 

_Ok. E pai... O Peter vai dormir aqui, ok? - Perguntei. Peter me olhou surpreso. 

_Claro, agora tenho que ir, tchau. - Disse ele desligando o telefone. 

_Ele disse que você pode dormir aqui. - Disse para o Peter. 

_Dormir aqui? - Disse ele olhando em volta. - Mas... 

_Ou você pode voltar para casa daquele homem desprezível, mas não acho que essa seja uma boa idéia, além disso está chovendo muito lá fora. 

_Ok, então. - Disse ele, não consegui segurar um pequeno sorriso.

_Vou arrumar o quarto de hóspedes pra você. - Me levantei e estava pronto para sair, mas ele segurou minha mão, meu coração começou a bater mais rápido, senti aquela sensação estranha de novo.

_Quero agradecer... Você sabe... Por tudo. - Disse ele ficando vermelho. - Sei que você nunca gostou de mim e...

_Não é que eu não gostava de você, eu sentia... Inveja de você, quer dizer, você tira notas boas, é bonito, todo mundo te acha legal e...

_Você me acha bonito? - Perguntou ele sorrindo. 

_N-não, qu-quer dizer, eu só estava querendo dizer que... Que as OUTRAS pessoas falam que você é bonito e essas coisas. - Disse gaguejando, odeio gaguejar. - Vou arrumar o quarto de hóspedes. - Disse saindo dali o mais rápido possível tentando esconder a minha completa vergonha. 

_Só... Obrigado. - Ouvi o Peter dizer, virei para trás e lá estava ele sorrindo.

 

 



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