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História The Love Is Blind - Saving A Friend


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Olá, mais um capítulo pra vocês. E sinto dizer que a fic está perto do fim, foi muito bom saber que vocês gostaram da fic, obrigado a todos vocês. Espero que gostem do capítulo. 😘🍸

Capítulo 30 - Saving A Friend


P.O.V Eduardo 

02/10/2016, 15:00h

Meus olhos começaram a se abrir devagar, uma sensação boa tomava conta do meu corpo, alguma coisa estava diferente, pela primeira vez eu estava sentindo algum tipo de prazer. Começei a olhar em volta para tentar entender o que estava acontecendo. 

—Ele acordou! - Gritou uma voz feminina, era a Emma.

—Emma? - Perguntei tentando achá-la na escuridão. 

—Oi. - Disse ela saindo do outro canto da sala.

Nunca imaginei ficar tão feliz em ver aquele cabelo colorido, foi aí que me lembrei que a menina demônia poderia voltar a qualquer hora.

—Emma! Você precisa ir embora! Você precisa ir embora antes que ela volte. - Disse entrando em pânico. 

—Não, está tudo bem, temos tempo, não muito, mas temos. - Disse ela tentando me acalmar. 

—Mas... Mas...

—Tenta ficar quieto.  - Disse ela tentando soltar as cordas que me amarravam. - Isso é impossível! - Disse ela depois de alguns minutos. 

—Ela me prendeu com uma espécie de feitiço. - Disse ficando nervoso, não sabia se olhava para Emma ou para a porta, pois estava morrendo de medo dela voltar.

—Então nós vamos ter que levar você amarrado mesmo. - Disse ela me ajudando a levantar. 

—Nós? - Perguntei. 

—Você não acha que eu ia vir sozinha né? - Respondeu ela sorrindo. 

Subimos a escada, saímos do porão e demos de cara com o Rafael, ele estava segurando um taco de beisebol nas mãos em posição de ataque, olhava tudo em volta preparado para qualquer coisa que poderia aparecer, mas eu sabia que aquele taco não era o suficiente para aquela menina. 

—O quê você está fazendo com isso? E aonde achou isso?- Perguntou a Emma. 

—Achei lá na sala, sei lá, vai que a Emilly aparece aqui. - Então esse era o nome dela. - Tenho que nos proteger de alguma forma, a partir de agora pode me chamar de Stiles. - Disse ele sorrindo da própria piada. 

—Do quê? - Perguntou a Emma. 

—É uma piada de Teen Wo... Esquece. - Respondeu ele. - Vamos embora antes que ela chegue. - Disse ele me ajudando a andar junto com a Emma. 

—Como vocês conseguiram me achar? - Perguntei tentando entender o que tinha acabado de acontecer. 

—Bom... - Começou o Rafael. 

 

P.O.V Andrew 

01/10/2016, 14:00h

—Bom, o meu plano foi dividido em três partes. - Disse o Daniel. - E vou precisar de todos vocês pra isso.

—Pode contar com a gente. - Disse. - Agora conta logo o plano. 

—Como eu disse, o plano é dividido em três partes, a primeira parte será feita pelo Andrew e pelo Peter. 

—O quê a gente tem que fazer? - Perguntou o Peter. 

—Vocês tem que brigar. - Respondeu ele sorrindo. 

 

P.O.V Peter 

02/10/2016, 14:20h

—Você é um idiota! - Gritei com raiva. 

—E você está ficando maluco! O Eduardo é meu amigo, ele nunca faria mal à gente. - Tentava argumentar o Andrew. 

A campainha começou a tocar. O Andrew andou até a porta e a abriu, era o Eduardo, ou melhor, a Emilly. 

—Está tudo bem aqui? - Perguntou ela. - Ouvi os gritos de vocês da minha casa. 

—Claro que ele vai aparecer aqui! - Gritei fazendo um verdadeiro escândalo. - Qual é a sua cara?! - Perguntei para ele, para ela, nem sei mais.

—O quê? - Perguntou ele parecendo confuso. 

—Pete, chega! - Gritou o Andrew. - Eu não aguento mais essas suas crises de ciúme besta! 

—Não é um ciúme besta! Eu sei o que eu ouvi naquela maldita festa! Ele quer tirar você de mim! - Gritei. 

—Para com isso! Ele não disse nada, eu sei que ele não disse nada, eu estava lá, você que ficou maluco! - Gritou o Andrew de volta. - Pelo amor de Deus! A gente ficou um mês separados, agora que você voltou era pra estármos felizes, mas... - Ele começou a chorar. - Você está estragando tudo. 

—Eu... Só... - Tentei dizer. 

—Peter, vai embora. - Disse o Andrew limpando as lágrimas. 

Dessa vez eu comecei a chorar. 

—Andrew. - Tentei implorar. - Por favor escuta.

—Sai daqui Peter. - Disse o Andrew parecendo furioso. 

—Andrew. - Disse chorando tentando me aproximar. 

—Sai daqui! - Gritou ele me empurrando. 

Eu caí no chão, fiquei olhando para o Andrew esperando ele dizer alguma coisa, mas ele não disse nada, apenas virou se recusando a me olhar nos olhos, me levantei e andei em direção a porta, o Eduardo/Emilly me olhava com um sorriso cínico no rosto, passei por ele/ela e me esbarrei nele de propósito.

—Andrew, você está bem? - Ouvi ele/ela perguntar fingindo estar preocupado.

—Não, eu não estou bem. - Ouvi o Andrew responder e logo depois alguém fechando a porta. 

Começei a andar na direção da minha casa, tirei o telefone do bolso e disquei o número da Emma...

 

P.O.V Andrew

01/10/2016, 14:15h

—Então você quer que a gente finge que está brigando. E depois disso? - Perguntei tentando entender o plano. 

—Depois que vocês brigarem o Peter vai sair da casa deixando você e ela sozinhos. - Disse o Daniel como se não fosse nada demais.

—O quê? Eu não vou deixar o Andrew sozinho com ela! - Disse o Peter. 

—Vai sim, e fique tranquilo, o Andrew não é o alvo dela, sou eu. - Respondeu o Daniel. 

—Tá legal, vou ficar sozinho com ela, e depois? - Perguntei. 

—Peter, depois que você sair da casa vai pegar o celular e vai ligar pra Emma ou pro Rafa, avisando que você já deixou o Andrew com a Emilly, depois você vem direto pra cá. 

—Ok. - Respondeu o Peter. 

—E o quê eu vou fazer? - Perguntei. 

—Você tem que levar a Emilly para a roda-gigante, ela provavelmente já sabe o efeito bom que a roda-gigante provoca em você, é normal que você queira ir lá depois de brigar com o Peter.

—Roda-gigante. - Repeti. - Entendi. 

 

02/10/2016, 14:27h

—Sai daqui! - Gritei o empurrando. 

Ele caiu no chão, não disse nada, apenas me virei me recusando a olhar para ele, ouvi ele se levantar e andar até a porta, ouvi ele sair e bater em alguma coisa, provavelmente no Eduardo.

—Andrew, você está bem? - Perguntou o Eduardo parecendo estar preocupado.

—Não, eu não estou bem. - Respondi voltando a chorar, as aulas de teatro que meu pai mandou eu fazer valeram a pena.

Ele fechou a porta, andou até mim e me abraçou, o abracei também enquanto soluçava de tanto chorar. 

—Vai ficar tudo bem. - Dizia ele. - Logo o Peter vai perceber que está sendo um idiota. - Disse ele enquanto me levava para o sofá. 

—Eu não aguento mais esse ciúme doentio, desde quando ele voltou ele só fala nisso. - Disse chorando em seu colo.

—Eu sinto muito, é tudo culpa minha. - Disse ele.

Se eu não soubesse que ele era ela, teria realmente acreditado que ele se importava comigo. 

—Não é culpa sua. - Disse me sentando olhando em seus olhos, minha vontade era de socá-lo, mas me controlei. - É culpa dele! A única coisa que você fez foi estar do meu lado.

—Sinto muito. Tem alguma coisa que eu possa fazer? Pra você se sentir melhor? - Perguntou ele passando a mão sobre meu rosto limpando as minhas lágrimas. 

Fingi pensar em alguma coisa, porém eu já sabia exatamente o que dizer. 

—Que tal a roda-gigante? Eu sempre me sinto bem quando saio de lá e esse sempre foi nosso lugar né.

—Ótima idéia! - Respondeu ele sorrindo. 

—Só vou no banheiro lavar o rosto, ninguém precisa saber que estava chorando pelo babaca do Peter. 

—Claro, vai lá. - Disse ele.

Me levantei, fui até o banheiro, peguei meu celular e liguei para o Rafael.

—Alô Rafael. - Disse baixinho só para o Rafael ouvir.- Já estamos saindo, fica esperto. 

Desliguei o celular, lavei meu rosto como disse que ia fazer e voltei para sala.

—Vamos? - Perguntou ele sorrindo. 

—Vamos. - Respondi meio tristonho. 

 

P.O.V Emma

01/10/2016, 14:24h

—Ainda não entendi uma coisa. - Disse prendendo meu cabelo. - Por quê eles vão ligar pra gente? - Perguntei apontando pra mim e pro Rafael. 

—Porque assim que o Andrew conseguir levar  a Emilly para a roda-gigante, vocês vão sair da casa do Rafael, que é o lugar mais próximo da casa do Andrew, e vão invadir a casa do Eduardo. - Respondeu o Daniel. 

—Mas por quê? - Perguntou o Rafael. 

—Para resgatar o Eduardo.

—E como você sabe que o Eduardo está na casa? - Perguntou o Andrew. 

—Por dois motivos, um é que a Emilly precisa do sangue do Eduardo para poder se transformar nele, ela não ia colocá-lo muito longe dela, e segundo é que o Gabriel sonhou com isso. - Disse ele sorrindo para o Gabriel. 

—E como podemos saber que esse sonho não seja apenas um sonho? - Perguntou o Rafael. 

Eu olhei para ele e fiz questão de responder a essa pergunta. 

—Meu amor, nunca é apenas um sonho, até aqueles sonhos mais idiotas tem algum significado. - Respondi sorrindo. 

—Gostei de você. - Disse o Daniel sorrindo pra mim, sorri de volta. - Gabriel me diga. - Disse ele se virando para o menor. - Quando você sonhou com o Eduardo, onde exatamente ele estava?

O pequeno pensou um pouco até que finalmente respondeu.

—No porão! 

—Então é pra lá que vocês dois vão. 

 

02/10/2016, 14:28h

Estávamos sentados na sala da casa do Rafael, andava de um lado para o outro com o celular na mão esperando alguém me ligar, o Rafael estava sentado no sofá mexendo as pernas tão nervoso quanto eu.

Estava prestes a dar uma olhadinha na janela, só para ver se conseguia ver alguma coisa da casa do Andrew, quando finalmente o meu telefone começou a tocar, não demorei nem dez segundos para atender, estava muito nervosa e anciosa.

Alô, Emma, sou eu Peter, acabei de sair da casa do Andrew, fica atenta que logo logo ele vai ligar pra vocês. - Disse ele do outro lado da linha. 

—Pode deixar. - Disse desligando o telefone. - Era o Peter, ele acabou de sair da casa. - Disse para o Rafael. 

Depois de alguns minutos o celular do Rafael começou a tocar.

—É o Andrew. - Disse ele nervoso.

—Atende logo! - Disse igualmente nervosa.

Ele respirou fundo e atendeu, ele não disse nada, apenas ouviu, a ligação não deve ter durado nem um minuto quando ele finalmente desligou, ele olhou para mim e disse:

—Eles já estão saindo da casa. O Andrew mandou a gente ficar esperto. - Disse ele se levantando e andando até a janela para fazer exatamente o que eu queria.

Esperamos alguns minutos, saímos da casa do Rafael e corremos até a casa do Eduardo com medo de alguém nos ver, parei na frente da porta, o Rafael me olhou sem entender. 

—Como vamos entrar? - Perguntei ao Rafael. - O Eduardo sempre tranca a porta.

—Só que àquela pessoa que saiu não é o Eduardo. - Disse o Rafael virando a maçaneta e empurrando a porta que se abriu sem dificuldade nenhuma. 

Entramos na casa bem devagar, nós sabíamos que ela já havia saído, mas alguma coisa nos dizia para continuar tomando cuidado, o Rafael começou a abrir as portas para tentar achar o porão, a primeira porta dava para cozinha, a segunda para um banheiro e a terceira dava para uma escada que dava para baixo, para o porão. 

—Fica aqui. - Disse o Rafael prestes a descer as escadas. 

—O quê? Não! - Disse surpresa com a decisão do Rafael. 

—Como assim não? - Perguntou ele confuso. 

—Você é o mais forte de nós dois, se alguma coisa chegar você vai ter mais chances de se defender e de avisar a gente pra se esconder, eu vou e você fica. - Disse decidida.

O Rafael não pareceu muito satisfeito, mas percebeu que era o melhor a se fazer.

—Está bem, mas tome cuidado. - Disse ele me dando um beijo. 

—Eu já volto, prometo. - Disse sorrindo. 

Começei a descer as escadas, meu coração estava acelerado, quando finalmente os degraus acabaram estava no porão, àquele lugar era úmido e assustadoramente escuro, começei a tatear a parede procurando um interruptor de luz, quando finalmente achei e liguei a luz foi quando um corpo caído no chão, me aproximei e pude ver seu rosto, era o Eduardo, o verdadeiro Eduardo, ele estava amarrado com uma espécie de corda e estava dormindo, começei a chamar pelo seu nome e a sacudí-lo, mas ele não acordou, passei bons minutos lá embaixo tentando fazer ele acordar, mas nada adiantou. 

—Emma! Está tudo bem aí embaixo?! - Gritou o Rafael. 

—Mais ou menos! Ele está dormindo! - Gritei para o Rafael. 

—Já estou descendo! 

—Não! Fica aí! - Gritei para ele de volta. 

Começei a andar pelo porão tentando pensar em algum jeito de fazer ele acordar, foi então que eu lembrei do que o Daniel havia nos dito: "Se acontecer alguma coisa e vocês precisarem de ajuda, é só pedirem ajuda, estarei de olho em vocês, em todos vocês". Andei até o canto da sala, fechei os olhos e disse:

—Daniel. Se você estiver aí, por favor, me ajude a acordar o Eduardo. 

De repente ouvi um tilintar de sinos, uma sensação boa correu pelo meu corpo, nunca tinha sentido algo parecido, tive a vontade de ficar ali sentindo aquilo até que ouvi alguém se mexer, ele estava acordando.

—Ele acordou! - Gritei para o Rafael. 

—Emma? - Perguntou ele.

 

02/10/2016, 15:10

—O quê você está fazendo com isso? E aonde achou isso? - Perguntei ao Rafael que segurava um bastão de beisebol. 

—Achei lá na sala, sei lá, vai que a Emilly aparece aqui. Tenho que nos proteger de alguma forma, a partir de agora pode me chamar de Stiles. - Disse ele rindo. 

—Do quê? - Perguntei

—É uma piada de Teen Wo... Esquece. - Respondeu ele. - Vamos embora antes que ela chegue. - Disse ele me ajudando a carregar o Eduardo. 

—Como vocês conseguiram me achar? - Perguntou ele tentando entender o que tinha acabado de acontecer. 

—Bom... - Começou o Rafael. - É uma longa história, é melhor te explicarmos quando estivermos em segurança. 

—Ok. - Respondeu ele.

Ajudamos o Eduardo a andar até chegarmos na casa do Peter, ele ainda estava com as mãos e os pés amarrados, então rezamos para que não encontrássemos ninguém na rua, o quê estranhamente não aconteceu, pois a rua estava deserta, depois de alguns minutos chegamos na casa do Peter, atravessamos o jardim e entramos na sala, o Peter nos olhou chocado, mas logo levantou e nos ajudou a colocar o Eduardo no sofá, o Daniel apareceu na sala e arregalou os olhos. 

—Vocês não soltaram ele?! -Perguntou o Peter. 

—Não consegui fazer isso! Essa corda parece que é impossível de desamarrar! - Disse. 

—Está tudo bem. - Disse o Daniel. 

Ele estalou os dedos e as cordas que amarravam o Eduardo se soltaram sozinhas, ele começou a se esticar e a passar a mão sobre seus pulsos que estavam vermelhos por causa da corda apertada, foi aí que percebi os cortes no braço dele, e pelo visto todos perceberam também. 

—O quê é isso no seu braço? - Perguntou o Rafael. 

—Ela me cortou. - Respondeu o Eduardo. - Pegou meu sangue para se transformar em... Mim.

—Eu infelizmente não vou poder curar essas feridas, mas um dia elas vão cicatrizar sozinhas, agora Peter pega um copo de água para o Eduardo, ele deve estar com sede e cansado.

—Me desculpa. - Disse o Eduardo. - Mas cansado é a única coisa que eu não estou. 

O Daniel sorriu, olhou para mim, depois olhou para o Eduardo e disse:

—Entendo. 

—Daniel, cadê os Gabrieis? - Perguntou o Rafael. 

—Realizando a segunda parte do plano, a primeira que era salvar o Eduardo vocês já fizeram. 

—Espero que ele consiga. - Disse o Rafael. 

—Eu também. - Disse logo em seguida. 

—Ele vai conseguir. - Disse o Peter entregando um copo com água para o Eduardo. 

—Espero mesmo, se não o plano vai por água abaixo. - Disse o Daniel. 

—Que plano? - Perguntou o Eduardo. 

—O plano de nos livrar da Emilly. - Respondi me sentando.

—O plano foi dividido em três partes. A primeira parte do plano era salvar você. 

—E qual é a segunda parte do plano? 

...


Notas Finais


😘🍸


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