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História The Love Is Blind - Father


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, quero pedir desculpas pra vocês por não ter postado ontem, é que meu irmão faleceu (na verdade foi meu cachorro, mas eu considero ele como meu irmão), e eu não consegui escrever, mas já estou melhor e vou voltar a postar todo dia. Quero agradecer a todo mundo que comentou no último capítulo e a todo mundo que favoritou a fic, espero que vocês gostem do capítulo. 😘😊

Capítulo 7 - Father


P.O.V Andrew 

Encontrei com meu pai no quarto dele, ele me encarava sério com os braços cruzados, eu me aproximei e ele começou :

—Agora você vai me explicar oque está acontecendo aqui. Por quê aquele menino está todo machucado e por que ele está aqui? - Disse ele enquanto pegava o kit de primeiros socorros. - Eu até tentei perguntar pra ele, mas ele tentou me enganar.

—O Peter é... Gay. - Meu pai me olhou surpreso. 

—Não me diz que ele ganhou esses machucados por causa disso. - Disse meu pai irritado,  ele odiava qualquer tipo de preconceito tanto quanto eu. - Por isso ele não quis me contar nada, devia estar com vergonha. 

—Ou com medo, acho que deve ser difícil pra ele confiar em alguém. Ainda mais adulto. - Disse. 

—Como assim? - Disse ele enquanto colocava o curativo na minha testa.

—Foi o pai dele que bateu nele.

—Oi?! - Meu pai levantou com o choque.

—Eu sei, eu também fiquei assim.

—E como você se meteu nessa história? 

—Eu estava passando na rua bem na hora em que o pai dele estava... Você sabe. Eu ajudei o Peter e trouxe ele pra cá. Foi aí que eu liguei pra você. Sinto muito. - Meu pai sorriu.

— Não sinta. Você salvou aquele menino e você fez muito bem em trazer ele pra cá.

—Obrigado. Mas agora que você sabe da história, como é que vai ficar o Peter? Ele vai morar com a gente?

—Só se ele quiser e se estiver tudo bem pra você.

—Claro que está! Pai você é...

—Eu sei. Agora acho melhor a gente comprar umas roupas pra ele, ele não pode usar essa roupa pra sempre e não acho uma boa idéia voltar pra pegar as roupas antigas dele.

—Mas e as outras coisas dele, sabe? Computador, livros e essas coisas. 

—Eu dou um jeito. - Disse ele finalizando o "tratamento" na minha testa e na minha mão. - Pronto. 

—Obrigado pai, por entender. - Disse. 

—De nada. Agora vai e diz pro seu amigo que está tudo bem, depois eu falo com ele.

—Ok.

Saí do quarto e voltei para sala, Peter andava de um lado para o outro nervoso, ao me ver, parou e correu em minha direção. 

—Iai? O que ele disse? Você contou pra ele? - Perguntou ele 

—Contei.

—E o que ele disse?

—Ele ficou com raiva do seu pai, e disse que temos que arrumar roupas pra você, que ele vai dar um jeito com as suas outras coisas tipo computador e os seus livros e que você pode ficar aqui quanto tempo quiser.

—Sério? Seu pai é o máximo! - Disse ele me abraçando animado.

Meu coração começou a acelerar, começei a suar frio e me afastei rápido, eu estou completamente apaixonado pelo Peter, como isso é possível? Até ontem eu odiava ele.

—Algum problema? - Perguntou ele.

—Não, nenhum. 

Meu pai apareceu descendo as escadas. 

—Oi meninos. - Disse ele.

—Oi pai.

—Peter, por quê você não me contou? - Perguntou ele.

—Desculpa, eu estava com medo... De você me expulsar daqui.

—Por você ser gay? Eu nunca faria isso.

—Obrigado. - Disse o Peter. 

—Aliás. - Disse meu pai pegando a carteira e me entregando o cartão de crédito. - Andrew leva o Peter para comprar umas roupas pra ele, aproveita e vai dar uma volta.

—Não precisa eu... - Começou Peter. 

—Claro que precisa. Você não pode usar essa roupa pra sempre e nem ficar usando as roupas do Andrew. Agora tomem um banho e vão para o Shopping. 

—Obrigado, pai. - Disse duvidando dessa bondade toda, quer dizer, eu sabia que ele ia deixar o Peter ficar aqui, mas não que ia dar o precioso cartão dele, alguma coisa tem.

—Ah! Andrew. - Aí está o problema. - Eu vou ter que voltar pro hospital e...

—Plantão?

—Isso. Sinto muito, eu queria passar mais tempo com você, mas... 

—Tudo bem. Pelo menos você tentou, né? 

—Claro que sim.

—Ok, vamos Peter. - Disse subindo as escadas. 

—Claro. - Disse ele me seguindo, mas não antes de agradecer meu pai mais uma vez. 

Subi as escadas, fui até o meu quarto e dei uma de minhas toalhas para o Peter, que entrou no banheiro e começou a tomar banho, deitei na cama esperando a minha vez de usar o banheiro, Peter entrou no meu quarto alguns minutos depois, só de toalha, olhei para ele surpreso, senti meu rosto queimar, estava vermelho com certeza. 

—Tudo bem? - Perguntou ele sorrindo. 

—C-claro.

—Pode me emprestar uma roupa? 

—Claro. - Disse me levantando. 

Fui até o armário e peguei uma roupa que eu achei que caberia nele, entreguei a ele e ele saiu do quarto, respirei fundo e fui tomar banho também,  saí do banheiro, me sequei, vesti minha roupa, passei meu perfume preferido e fui para sala encontrando um Peter sorridente no sofá. 

—Oi. - Disse.

—Oi, finalmente. Vamos?

—Claro, cadê meu pai? - Perguntei.

—Ele já saiu.

—Claro que saiu. - Disse triste, claro que o Peter percebeu. 

—Você está bem? 

—Mais ou menos, quer dizer, depois que a minha mãe morreu, meu pai quase não passa tempo comigo, só vive naquele hospital, eu sei que ele tem que ajudar as pessoas, mas as vezes acho que ele esquece que tem um filho. 

—Não fala isso, ele se preocupa com você, por quê você acha que ele saiu do trabalho e veio para casa? Porque ele se preocupa. Você tem que agradecer que tem um pai que te apóia, eu preferiria mil vezes um pai ausente que me apóia do que um pai presente que é... 

—Um perfeito babaca. - Percebi o que tinha falado assim que fechei a boca, mas era tarde demais. - Sinto muito, eu não...

—Não, você está certo. - Disse ele rindo, acabei rindo junto. - Vamos?

—Vamos.



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