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História The Love Is Blind - The Kiss


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, aqui está mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem.

Capítulo 8 - The Kiss


Fanfic / Fanfiction The Love Is Blind - The Kiss

P.O.V Andrew 

Chegamos no Shopping e fomos direto pra loja de roupa, entramos na seção masculina e começamos a escolher algumas roupas, percebi que o Peter estava meio receoso em escolher algo para ele, então perguntei:

—Algum problema?

—Mais ou menos, você e seu pai já me ajudaram tanto, sinto que se eu usar o cartão de crédito dele vou estar abusando de vocês. - Disse ele meio envergonhado. 

—Você não está abusando da gente, nós queremos ajudar, e sobre o cartão do meu pai, relaxa, ele ia ficar chateado se você NÃO usasse o cartão. - Disse sorrindo. 

—Como assim?

—Meu pai vive me dando presentes, claro que é a primeira vez que ele me dá o cartão, mas... - Respondi. 

—E o que isso tem haver?

—Ele faz isso como uma forma de pedir desculpas pela sua ausência, como se isso fosse tampar o buraco. Sabe? Por isso ele deu o cartão e logo depois disse que ia voltar pro trabalho. 

—Sinto muito. - Disse o Peter colocando a mão no meu ombro. 

—Tudo bem. O quê você acha dessa? - Disse mostrando uma blusa pra ele.

—Adorei. 

Ficamos um tempo escolhendo algumas roupas, sei que o dinheiro era para as roupas do Peter, mas aproveitei e comprei umas pra mim também, saímos da loja e fomos para praça de alimentação, fomos para o Bob's, escolhemos nossos lanches e comemos, conversamos sobre quase tudo, séries, filmes, livros, família, profissões que pretendíamos seguir e etc. Descobri que Peter e eu tínhamos mais coisas em comum do que eu imaginava.

—E relacionamentos? - Perguntou Peter. 

—O quê tem eles? - Perguntei. 

—Sei lá, nunca vi você ficando com nenhuma garota lá na escola. 

—Deve ser porque eu não gosto delas.

—Como assim? De nenhuma delas? - Peter pareceu surpreso.

—Peter, não sei se você reparou, pelo visto não, eu sou gay. - Disse, Peter deu uma risadinha. - Qual é o problema?

—Não, nada. - Disse ele ainda sorrindo. - Vamos para o cinema?

—Claro. Ver que filme? - Perguntei ignorando a risadinha dele. 

—Que ​​tal aquele novo das crianças peculiares? Parece ser muito bom. 

Logo lembrei das palavras do Daniel no primeiro dia de aula, quando eu chamei ele de estranho ele disse: "eu diria peculiar". Não sabia se ver aquele filme era uma boa ou má idéia, mas decidi dizer que sim. Peter e eu deixamos a bandeja do Bob's em cima da mesa e fomos para o cinema, como era dia de semana o cinema estava vazio, pegamos o ingresso e a pipoca, sim, ainda pegamos pipoca mesmo tendo acabado de comer no Bob's, somos gordos em corpos de magros, entramos na sala de cinema e nos sentamos, o filme começou, eu já tinha visto o trailer do filme, sabia que era de fantasia, mas o comecinho tinha uma cara de filme de terror que até fiquei arrepiado, coloquei meu refrigerante, sim, peguei refri também, no porta copos, a pipoca no meu colo e apoiei minha mão livre no porta copos que dividia os nossos assentos, o Peter fez o mesmo. Era quase metade do filme, que por sinal era muito bom, quando senti uma coisa estranha no meu dedo mindinho, olhei para ele e vi que o Peter estava acariciando a minha mão, fiquei surpreso e olhei para ele.

—O quê foi? - Perguntei em voz baixa, mesmo só tendo a gente na sala de cinema. 

Peter sorriu de novo, chegou seu rosto pra perto do meu, fiquei muito nervoso, nosso lábios estavam quase se encostando, esperei pra ver se alguma coisa, causada pelo Daniel, atrapalharia, mas dessa vez nada aconteceu, Peter chegou mais perto e nos beijamos, era um beijo suave e ao mesmo tempo cheio de desejo, nunca tinha beijado alguém assim antes, depois de um tempo nos separamos para tomar ar. Peter parecia surpreso e depois se sentiu culpado. 

—Desculpa, eu não deveria ter feito isso, eu nem sabia se você queria... - Começou ele. 

—Queria, queria muito. - Disse puxando ele para perto de mim novamente e voltei a beijá-lo. 

Passamos o filme inteiro nos beijando, eu não conseguia entender como alguém que, tecnicamente, tinha acabado de conhecer podia me fazer tão feliz, esse com certeza foi o dia mais feliz e confuso da minha vida. 

 

 


Notas Finais


Referências, doces referências.


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