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História The Love Is Blind - I'm In Love With You


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, mais um capítulo pra vocês. Quero agradecer a todo mundo que comentou, em especial a ~JP00 pelo comentário mais louco que eu já vi, ~LoucaDosKpop e ~MukeLove por comentarem em quase todos ou em todos os capítulos e a ~stephaniejahu por favoritar a história e sair comentando a porra toda, e também a todos que favoritaram , bj pra vocês meus lindos 😘.

Capítulo 9 - I'm In Love With You


P.O.V Andrew

A luz da sala de cinema acendeu, Peter e eu nos afastamos para recuperar o ar.

—Uau. - Disse Peter. - Isso foi...

—Eu sei. - Disse. 

Olhamos em volta para ver se tinha alguém nos olhando, mas não tinha ninguém, voltamos a nos olhar, meu coração ainda batia rápido, mas minha mente estava tranquila, pelos menos por enquanto, os olhos do Peter são tão lindos que me encantaram, minha vontade era de beijá-lo para sempre. Mas ainda tinha uma coisa que me incomodava...

—Andrew. - Disse ele me tirando dos meus pensamentos. - Eu acho que estou gostando de você. Gostando mesmo de você. 

—Eu também, mas... - Tentei falar.

—Você também? - Disse ele sorrindo. - Então você aceita? 

—Aceitar? Aceitar o quê? - Perguntei confuso.

—Namorar comigo. - Disse ele sorrindo como se fosse algo simples. - Você aceita? 

Não respondi a pergunta, olhei para baixo evitando olhar em seus olhos, eu queria muito que fosse simples assim, mas eu sempre odiei o Peter e agora eu nem sei direito oque estou sentindo, acho que estou apaixonado por ele, mas não tenho certeza, não queria aceitar o pedido do Peter e depois me arrepender e acabar fazendo ele sofrer. Peter me olhava tristemente, seu sorriso bobo foi sumindo aos poucos até desaparecer completamente do seu rosto.

—Já entendi. Você não deve gostar tanto assim de mim. Sinto muito. - Disse ele se levantando, segurei sua mão. 

—Espera, não é isso, eu gosto de você, quer dizer eu acho que gosto de você, eu...

—Acha?! - Disse ele rindo ironicamente. -Que bom que você ACHA que gosta de mim.

—Não quis dizer isso. -Tentei me explicar. - Eu só quis dizer que está tudo muito confuso pra mim. Até anteontem eu te odiava mais que tudo no mundo e agora... E agora eu não consigo parar de pensar em você, eu estou com medo de estar confundindo as coisas e...

—Parece que quem estava confundindo as coisas era eu. - Disse saindo da sala do cinema. 

—Peter, por favor, me escuta. - Disse indo atrás dele. - Me perdoa.

Ele continuava a andar sem olhar para trás, eu o segui implorando para ele parar e me escutar, não estava dando a mínima para as pessoas nos olhando. Saímos do Shopping, Peter continuava sem olhar pra mim, a coisa que eu menos queria fazer era mágoa-lo.

—Peter me escuta! Por favor! - Disse enquanto uma lágrima escorria do meu olho. 

Peter parou e olhou para trás, andei mais rápido até ele, respirei fundo e disse :

—Por favor, me perdoa, eu não quis magoar você.

—Não magoou. - Disse ele sem me olhar nos olhos. — A culpa foi minha. 

—Claro que não... 

—Foi sim. Eu fui precipitado, pensei só no que eu sentia, não pensei em você, vamos só esquecer o que aconteceu, pode ser?

—Mas eu não quero esquecer! Eu realmente queria te beijar naquele maldito cinema! Eu realmente queria te beijar naquele maldito sofá antes do Rafael chegar! Eu realmente queria te beijar! Eu só estou confuso, quer dizer, eu nunca senti isso por alguém antes. 

—Então o que você quer fazer? - Perguntou ele.

—Só preciso pensar um pouco, pode ser? - Perguntei. 

—Claro. - Disse ele ainda olhando para o chão. 

Voltamos para casa quietos e olhando para o chão, um clima pesado estava no ar, por minha culpa, por que eu não podia simplesmente aceitar o pedido do Peter e ser feliz?Por que eu sou tão idiota? 

Chegamos em casa, Peter foi direto para o quarto dele sem falar nada, eu sei que ele queria fingir que nada aconteceu, mas também sei que ele não ia conseguir fazer isso, ele tinha acabado de ser expulso de casa por ser gay , foi ajudado por um garoto, começou a gostar dele, beijou ele e agora o garoto diz que ACHA que gosta dele, mas não tem certeza, eu não estava sendo justo com o Peter e me odiava por isso. Tirei meu casaco e o joguei em cima da cama, tirei meu telefone do bolso e ia colocá-lo para carregar, mas vi que uma mensagem tinha acabado de chegar, era do Daniel. 

"Estou do outro lado da rua, vem pra cá agora." 

Dessa vez nem fiquei surpreso, sabia que ele ia aparecer uma hora ou outra. Fui até a janela da sala e lá estava ele do outro lado da rua olhando para mim, saí de casa e fui até ele.

—Oi. - Disse. 

—Oi. - Respondeu ele simplesmente. 

—O quê você está fazendo aqui? 

—Você sabe o porque.

—Por que eu não aceitei o pedido do Peter?

—Não pelo fato de você não ter aceito e sim o motivo. 

—Eu só... - Começei. 

—Não sabia exatamente oque sentia por ele, não sabia se oque você sentia era forte o suficiente. - Completou ele. - Acertei?

—Acertou. Eu não sei o quê fazer.

—Deixa eu te fazer umas perguntas. A primeira é: quem é a pessoa que não sai da sua cabeça ultimamente? 

—O Peter. 

—E por que? 

—Sei lá porque eu acho que estou gostando dele.

—E no ano passado, quem não saia da sua cabeça? 

—O... O Peter. - Respondi surpreso. 

—E por que?

—Porque eu odiava ele.

—E por que você odiava tanto ele?

—Porque ele... Ele... Sei lá, ele me irritava.

—E por que? O que ele fez pra você? 

—Nada... Ele não fez nada.

—E mesmo assim você odiava ele.

—Parece que sim.

—Uma das coisas que eu aprendi nessa vida é que o ódio e o amor andam lado-a-lado. 

—O quê isso quer dizer? 

—Quer dizer que você não odiava o Peter por ele te irritar, você gostava dele, mas não sabia como lidar, por isso confundia seu amor por ódio. 

—O quê? 

—Pensa comigo, você já ia pra escola pensando em alguém, quem? No Peter! Quem é que quando faltava você sentia como se tivesse um vazio no seu peito? O Peter! Quem é que quando sorria deixava seu dia, mesmo você não assumindo isso, mais feliz? O Peter! Quem é que você adorava implicar, mas que odiava quando outra pessoa implicava também? O Peter! Você ama o Peter! 

—Mas isso não faz sentido. 

—O amor não é pra fazer sentido, é por isso que ele é cego. Agora você vai entrar naquela casa, vai subir até o quarto do Peter e vai beijá-lo como se sua vida dependesse disso. E cá entre nós, depende. - Disse ele dando uma piscadinha. 

—Obrigado. - Disse. 

—Vai logo.

Não pensei duas vezes, corri de volta para casa, subi até o quarto do Peter e abri a porta com tudo, ele ficou surpreso em me ver, mas não deu tempo de falar nada, pois corri até ele e o beijei. Foi um beijo intenso e cheio de paixão, afinal de contas era isso mesmo, paixão, nos separamos para puxar um pouco de ar.

—O quê foi isso? - Perguntou ele. 

—Fui eu te mostrando que estou completamente apaixonado por você. - Disse sorrindo. - Peter, aceita namorar comigo? 

—Aceito. - Disse ele sorrindo, o sorriso mais lindo do mundo, e me puxando para dar mais um dos seus maravilhosos beijos. 

 


Notas Finais


Confuso, não?


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