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História The love is real - Juliana


Escrita por: Silmara24

Notas do Autor


Até que enfim! Terminei mais um. Como sempre, espero que gostem e perdoem os erros 🙆

Capítulo 10 - Juliana


Fanfic / Fanfiction The love is real - Juliana

- Hammm. Ok.

- Você vai adorar ela, ela é maravilhosa, cozinha bem pra caramba, é super simpática, engraçada, e foi a minha melhor amiga antes de... Bom, você vai gostar dela.

- Antes de? Aconteceu alguma coisa?

- Não, é que... É...

- Não, desculpa, não precisa contar eu estou sendo invasiva, desculpa.

- Não, imagina, não se desculpa - achei melhor não contar, queria que de descem bem apesar do acontecimento passado. Já havíamos nos entendido e superado o ocorrido por termos um laço de amizade forte o suficiente para não ser rompido. - bom, eu tenho que ir, o Arturito abre em algumas horas e hoje é sábado ainda (suspiro).

- Oumm eu vou amarra-la na minha cama e te manter em cativeiro. Será que alguém vai sentir sua falta? 

- hum... - finjo parar para pensar - acho que não, não tenho uma filha, nem amigos ou milhares de fãs.

- Haha chata.

- Eu?! Que absurdo. Kkk vai, me deixa subir se não eu saio daqui.

Ela levanta as mãos em sinal e rendição e se afasta me dando espaço. Já de costas a caminho das escadas ouço uma gargalhada da cozinha. Me viro para entender o que estava acontecendo.

- Fiu, fiu em hahahahaa.

- Que foi? 

- Que bumbum em - olho pra mim e lembro que eu usava um mini robi que havia pego em seu closet. O mesmo só cobria metade do meu bumbum.

- Lindo né? Pode babar - provoco e lhe mando um beijo subindo as escadas.

...

Depois de incontáveis tocas de beijos e uma batalha para por fim neles, finalmente eu consigo ir. De taxi, vou pra casa, tomo meu glorioso banho e novamente, de taxi, sigo para a oficina buscar meu carrinho querido. 

"Aiai, que saudades eu estava da minha Amarok. Não me de mais dor de cabeça não ta, poooor favor." Penso entrando no veículo.

Sigo a "todo vapor" para o Arturito ouvindo algumas buzinas e alguns xingamentos pelo caminho por conta da minha alta velocidade. O que eu posso fazer? Queria matar a saudade do filhote.

Ficaria no Arturito apenas para o pique do almoço, depois iria voar para casa e ajeitar tudo para o jantar com a ajuda de Bebel e mais dois de meus cozinheiros do Arthur. Juliana chegaria em São Paulo a noite. Eu mesma a buscarei no aeroporto.

Comandas eram ditadas a todo momento. Todos estavam com os nervos a flor da pele. A cozinha era organizada, mas o estresse é inevitável.

Não sei como, preparava e empratava os pratos sem nenhuma falha ou acidente. Estava ligada no automático, não conseguia parar de pensar em Ana Paula e em tudo o que nos aconteceu em tão pouco tempo.

- Chef! 

- Ham?! - volto a realidade.

- O prato.

- O que?

- Solta o patro, chef.

- Ha, sim, desculpa Peter.

...

17:30 saio do Arturito e voo para o mercado com Peter e Mariu, compro meu menu e sigo para casa. Olho meu celular e ja marcavam 18:40. Com tudo encaminhado na cozinha, subo para me arrumar. Antes de entrar no banho mando uma mensagem a Ana Paula.

- Se arruma, em 40 minutos passo ai. - Envio. Nem espero o questionamento da mesma em por quê iria buscá-la.

Tomo meu banho demorando um pouco mais nele na tentativa de conseguir relaxar ao máximo nesse pouquíssimo tempo disponível. Já em frente ao meu guarda roupa, o encaro por algum tempo na esperança dele esticar um braço pra fora com alguma roupa à me propor. Eis que surge uma luz no fim do túnel, quero dizer, no fim do armário. Um macacão preto, solto, simples mas com uma certa elegância. Comprei ele a um tempo, mas nunca usei. Não apareceu a oportunidade certa para ele sair dali. Mas hoje ele sai.

19:45, ja pronta, desço para a cozinha e vejo que alguns de meus amigos haviam chegado, os comprimento e aviso estar indo buscá-la e que eles se preparassem. Pois é, eram meus cúmplices, faríamos uma surpresa à ela. Não só  iríamos comemorar sua chegada como também seu aniversário. Isso mesmo, seu aniversário. Tivemos a sorte dessa data ter caído nas suas férias, e num dia em que a veríamos, podendo assim passarmos juntas. Durante anos sempre comemoramos juntas nossos aniversários, fazíamos festas memoráveis segundo nossos amigos. É, o que eu posso dizer se sempre haviam tequilas no meio? Kkkkk.

...

19:55, estaciono em frente ao prédio da Ana e ela ja me aguardava. Não havia percebido a minha presença ainda.

 Abaixo o vidro da porta do carona. - Oi gatinha, quer uma carona? - brinco.

- Opa, aceito sim. Gosto de conhecer pessoas novas. - fala entrando no carro.

- Engraçadinha. Tu não é nem louca de fazer isso de verdade.

- Tô brincando sua chata rs.

- Hummmmm.

Dou partida no carro e minha ansiedade aumenta em imaginar vê-la desembarcar em poucos minutos. Paro no semáforo e por sorte  o transito estava calmo.

- Sabe o que eu estou pensando? - diz Ana.

- Não. No que? 

- Que faz dez minutos que estou dentro desse carro e não UM beijo - faz aquela carinha de pensativa e me encara com um olhar enfurecida.

- Oooww sorry, darling - agarro seu rosto com as duas mãos e lhe dou alguns selinhos - desculpa, é que eu tô tão ansiosa. Me perdoa? - a olho com aquela carinha de criança dengosa. Realmente eu muito ansiosa, tinha até esquecido da vontade de sentir o seu gosto novamente. Como isso é possível? Enlouqueceu, Carosella?

- Como não se render a esse biquinho? - e me beija. Nos beijamos pela última vez não tem nem 24hs e mas a saudade daquela boca era inevitável.

E mais uma vez, buzinas.

- Mas que...Quem esse cara acha que é? - Ja começava a abaixar o meu vidro.

- Ha não! Pode parar. - bate em minha mão e eleva novamente o vidro. - sua doida.

- Arrgg... Ana paula, sua medrosa.

- Medrosa não. Só não estou afim de morrer por um louco qualquer no trânsito.

- Rs.

...

Ana*

Depois de uns vinte minutos dentro do carro, me toco que eu não sabia para onde ela me levava e pelo trajeto, não era pra sua casa.

- Carosella.

- Oi.

- Hm posso saber pra onde estamos indo? 

- Verdade, esqueci de dizer. Nós vamos buscar a Ju. - ótimo. Que legal. Não sei por que, mas não consigo me animar com a vinda dessa Juliana Lopez. Eu nem a conheço ainda, mas que diabos esse receio? - ja devem ter desembarcado a essa hora, tcs! Que horas são, Ana? Por fabor.

- São... Oito e vinte cinco.

- Ai caramba, ela chegaria às oito e vinte.


Depois de estacionar o carro, Carosella pega na minha mão me fazendo correr junto a ela para até a área fe desembarque. Chegando lá, Paola rodopia olhando todos ao seu redor procurando-a.

Nunca tinha visto Paola tão desesperada em encontrar alguém. 

As vezes em que eu chegava atrasada na Band, sentia a sua ansiedade ao meu aguardo. Tentava não demonstrar mas eu percebia o seu alívio quando me via chegar.

Mas essa ansiedade nada se compara com a que ela senti nesse instante. Visivelmente, essa Juliana tinha uma importância muito grande em sua vida.

- Paola?! 

Ouço alguém gritar atrás de mim e me dou conta Paola corria para os braços de uma. Era ela. Com Paola em seus braços, à mesma ergue Paola para o alto. Ela era forte, alta. Bonita. Caramba, o que essas argentinas comem/tomam?!

 Estava estática, ali, parada, sozinha, enquanto as duas se abraçavam e se declaravam o quanto sentiram saudades uma da outra. Esse abraço ta demorando demais. Só acho.

- Meu Deus, Ju! Olha só pra você, como você mudou!

- Ó que isso, olha só pra VOCÊ! Isso sim. Cadê aquela magrela de antes? Minha nossa, que up grade em rsrsrs.

- Aaaa para rsrs. Ham! Vem cá, quero te apresentar uma pessoa. - affs, finalmente. Achei iriam embora e me esquecer no aeroporto. - Ana! Ana, essa é a Juliana. Juliana, essa é a Ana Pa...

- Ana Paula Padrão! - diz de prontidão com um super sotaque portunhol carregado.

- Isso. A apresentadora mais...

- A apresentadora mais incrível da TV brasileira. Prazer.





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