História The love is real - Surpresa

- Ow que isso? Imagina, não é pra tanto , mas obrigada. - ja sou rosa naturalmente, imagina depois de elogios.

...

Já postas dentro do carro, depois de todo o reencontro e apresentações, seguimos para a cada da Carosella, com as duas nos bancos da frente, super animadas, contando suas novidades e acontecimentos uma a outra enquanto eu, bem, eu estava lá atrás, em silêncio. Apenas abservando as duas pela janela. Me segurei para não focar chatiada com a "ignorancia" das duas, pois sabia que estavam apenas felizes demais.

No meio do percurso, Paola resolve pegar o celular e mexer no aparelho.

- Aah não, Paola. Por favor né? Celular no volante não! - repreendo-a.

- Desculpa, desculpa, rapidinho já tô terminando.

Aaaah, Dona Paola, alguém vai se ver comigo depois.

Olho para frente e Juliana retocava seu batom no espelho superior do seu acento. Fiquei encantada com a cor do batom. Encantada até demais, eu diria. A observei por tempo demais e só percebo quando vejo que ela me olhava também, e, consequentente envergonhada, só consigo sorrir sem graça.

Juliana sorrio da minha situação, arqueia uma sobrancelha, e seus lábios se transformam em um sorriso de canto, daqueles usados para flertar... Oi? Ela deu uma piscadinha pra mim? Okaaaay, ela deve estar brincando, quer apenas amenizar o meu constranginento. Volto minha atenção para a janela.

Chegamos na residencia e, com o controlo em mãos, Paola abre o portal para entrarmos na garagem. Estranhei. Luzes apagadas. Lembro-me dela comentar que convidaria alguns amigos em comum entre ela e Juliana. Argh ... Não creio que terei que aturar essas duas sozinha.

Caminhamos até a porta e um furacão Paola nos ultrapassa indo na frente. Paramos em frente a porta e, Paola parecia uma boba alegre, com a mão na maçaneta.

- Pronta pra conhecer o meu humilde lar?

- Se você parar de fazer essa cara, sim - brinca, Juliana.

- Hahahaha - não aguento e Paola me encara indignada - desculpa - me contenho.

- Vou ignorar pelo bem das duas - inspira, e sem muita presa, ela abre a porta  e Juliana adentra prontamente.

- Surpresaaaa!!!! 

As luzes se acendem e um pequeno pessoal nos surpreendem. Haviam balões espalhados pela casa, e junto, cartazes com diferentes tipos de homenagens. E um bolo. Um bolo lindo, nas mãos de uma mulher, cujo não reconheci por não saber quem eram aquelas ali.

Juliana estava estatica, congelada na porta, com as mãos na boca.

- Parabéns, Ju. - diz Paola. Juliana se joga em seus braços e e pude ver seus olhos já inudados.

Confesso que à vontade de chorar me veio. Era bonito aquele momento. Te comove.

...

Algumas horas se passaram, parabéns foi cantado, o bolo cortado... Todos se divertiam. Paola se dividia em dar atenção a todos os convidados junto a Juliana. E eu... Bom, eu fiquei na cozinha, sentada em um dos bancos da ilha da cozinha, apenas vendo-os. Estavam tão entretidos recordando is momentos entre eles, que eu não queria atrapalhar. Privavelmente e iria ficar "boiando" por não saber do que eles estavam falando então, melhor ficar de fora.

Sinto minha coluna reclamar e me permito subir para o quarto da Paola e descansar um pouco. Ela não negaria sua cama para mim, né? Principalmente depois de tudo o que já rolou entre nós, sorrio com o meu pensamento.

- Hummm... - gemi, ao deitar na cama - que cama boa, minha nossa...

Dou alguns autos suspiros, relaxo, e pronto. Adormeço como pedra.

...

Depois de não sei quanto tempo desmaiada na cama, sinto alguém sentar na cama, atrás de mim, e iniciar caricias em meu braço. Imagino, logo, ser Paola. Quem mais poderia ser, né?

- Pao, deita aqui comigo - digo, manhosa. Seguro a tão mão, puxando-a para mime me virando de frente. Quando abro meus olhos, quase caio da cama com o impulso imediato que eu dera para trás. - Juliana?!