1. Spirit Fanfics >
  2. The love is real >
  3. Cão Véio

História The love is real - Cão Véio


Escrita por: Silmara24

Notas do Autor


Demorei mas postei 😁

Capítulo 6 - Cão Véio


Fanfic / Fanfiction The love is real - Cão Véio

*Ana


Levamos um susto com as batidas na porta nos fazendo interromper o beijo. Começamos a rir com nossas testas coladas. Estávamos nos entregando e nos descobrindo cada vez.

Trocamos mais alguns selinhos e por fim, finalmente trocamos de roupa. Saímos do banheiro rindo feito bobas, pareciamos duas adolescentes. Encontro os dois que estavam sentados nas cadeiras e pareciam que iriam explodir de tão vermelhos tentando conter uma risada e se entreolhando cúmplices.

- Posso saber o motivo da graça? - pergunto, com uma pontada de incomodo.

- Ahm?! Que? Não, não, Ninguém tá rindo aqui não, marrentinha rsrsrs - responde Fogaça. Olho pro Jacquin e o ser só faltava explodir tentando não rir.

- Olha aqui, você me respeita, hein. Não parece mais eu sou a mais velha aqui, tá?!

- Pode apostar que sim Rsrsrs - retruca Jacquin, o deboche em pessoa fazendo até Paola rir. Fiquei indignada.

Nossa atenção foi desviada para o celular de Paola que tocava fazendo a maior pega-lo numa velocidade surpreendente pra não acordar a filha.

- Alô? 

...

- Aai que bom - diz com um ar de alívio.

- Que foi? Posso saber o motivo dessa alegria? - pergunto me rendendo a minha curiosidade.

- Não. Lhe darei o benefício da curiosidade - abro a boca incrédula - mentira, tô a brincar contigo. O Alexandre quer levar a Fran pra dormir na casa dele hoje, a mãe dele veio da Argentina passar um tempo com ele e está louca pra ver a neta.

- Mas ai... Como ela vai, ele vem buscar? Ou você vai leva... Aaa Paola, você não vai furar, vai?! -  pigarreio.

- Não Ana, eu não vou furar rsrs - fala e sou envolvida por braços argentinos - eu disse a ele que estava indo pro Cão Véio e ele falou que vai buscá-la lá daqui a pouco.

- Falando nisso, vamos né queridinhas. Passaram um tempão se pegando lá no banheiro - sabe o constrangimento? Então, o tínhamos naquele momento.

- Ham!? - meus olhos quase saltam para fora - Que isso Fogaça! E, além do mais, ela tem namora... - sinto um beijo em meu pecoço da argentina que estava enlaçada a mim. Me arrepio toda.

- Eu não estou mais com Jason- Paola sussurra no pé do meu ouvido me chocando com a notícia.

- O que!? - novamente, falo auto demais. - Desculpa. Sério? - Ela assentiu confirmando. Talvez eu esteja sendo um pouco egoísta mas eu quase grito ali por conta de uma felicidade que me toma naquele momento. 

- Mas tá tudo bem, não se preocupe - e lasca outro beijo novamente, dessa vez na bochecha.

- Então meus amores, podemos ir ou tá difícil? - fala Fogaça indo até Francesca - e pode deixar que eu levo a princesa. Simbora.


*Paola


Seguimos para o estacionamento. Jacquin iria com Fogaça pois o mesmo veio de Uber hoje, e Francesca também iria com eles depois de terem implorado pra mim me fazendo cede-la. E eu, claro, sem carro, iria com Ana Paula. 

- Fogaça nem pense em acordar ela ok?! E não corre muito, ouviu!?

- Simmm chef. - debocha. E assim, seguimos o trajeto.

Durante o percurso me senti hipnotizada por Ana Paula, ela conseguia ser tão sexy e fofa dirigindo, que eu não conseguia ficar mais de cinco segundos sem observa-la. Acho que eu estava em transe, porque via sensualidade em tudo que ela fazia, de um simples trocar de macha ao dar seta. Mas o fofa, gente, nunca vi cena mais fofa que Ana Paula Padrão dirigindo seu Jeep Renegade.

Observando ela, comecei a rir sem querer vendo o quanto ela se esticava para tentar ver o maximo da rua.

- Por que tá rindo? Rsrs - pergunta franzino o cenho.

- Desculpa, mas você consegue ser muito fofa dirigindo hahahahaha.

- Ooi??? Hahaha. Por que? 

- É que você parece una girafa de tanto que estica o pescoço tentando ver a rua, e você fica de boca aberta também rsrsrs.

- Girafa?! Haaaamm! - indigna-se - cala a boca! Rs - aproveitando a parada no semáforo Ana da um tapa na minha coxa.

- Aaii! - eu estava com um vestido florido que chegava a metade da minha coxa, não era muito curto mas subia bastante quando me sentava. Depois do tapa subo, um pouco mais o vestido para ver a vermelhidão que com certeza tinha ficado - aiaaai! Você é pequena mais tem uma mão pesadinha hein! - acaricio minha coxa por causa da ardência.

Ana*

- Ai desculpa! Machucou? - automaticamente levo minha mão até sua coxa e acaricio tentando alivia-la da dor mas, sou fisgada por uma pequena brecha tendo a visão da calcinha preta de renda.

Paola, percebendo meu transe, coloca sua mão acima da minha e a faz passear por sua coxa avermelhada. peste.

- Ana - saio do transe e a encaro - o sinal abriu - esse sorrisinho dela me mata um dia.

Começamos a ouvir buzinas do carro detrás e a louca da argentina, abaixa o vidro de sua porta, ajoelhou-se no acento e colocou metade de seu corpo para fora. A demônia ainda empina a bunda pra mim, fazendo seu vestido subir e mostrar o começo de seu traseiro abundante. É, realmente ela quer me matar, só pode.

- VAI SE FERRAR, SEU IDIOTA!! - grita a louca.

- PAOLA! Tá LOUCA?!! - antes que o motorista do carro detrás viesse nos bater, arranco com o carro quase deixando uma argentina para trás.

- Ooowww calma ai, aqui não é fórmula 1 rsrs.

- Sua louca! Já pensou se o cara estivesse armado?!

- ( gargalhadas )

- Meus Deus, só você mesmo, argentina rsrsrs. - eu ria de nesvosa.

Chegamos no Cão Véio e fomos até os meninos que estavam nos esperando na entrada. Até tropeçavamos de tanto rir.

- Aaaah até que enfim chegaram as madames! - fala Fogaça de braços cruzados.

- Humm tá estressadinho, Fogaça? Vamos beber que passa. Hoje eu quero sair daqui carregada, não quero nem saber.

- Uuuii e eu posso saber quem é que vai te carregar? 

- Você, mi amor. Esqueceu que hoje você é minha motorista particular?  - fala e me lança um beijo no ar.

- Hahaaa... vou é te largar aqui na calçada.

- É, realmente você vai ficar aqui na calçada mesmo, Paola, porque nem eu te aguento direito - fala Fogaça.

- Aaaii, magoou - e vai ela fazer aquele biquinho. Senhor, dai-me forças.

- Pode deixa, Pola, eu te carrego - diz Jacquin.

- Óóóó obrigado, mi amor. - diz beijando a bochecha dele - Viram? Só Jacquin é meu amigo aqui.

- Babem meus queridos - se gaba todo convencido esticando seus suspensórios.

- Espera, cadê a Fran Fogaça? 

- Então, quando eu cheguei, o pai dela já tava aqui, daí eu a entreguei ela. Fiz mal?

- Ha si. Não, não, tudo bem. Gracias Fogaça.

- Imagina. Vamos entrar, meu povo? Hoje eu vou meter cachaça em vocês hahahahaa

- Aaaeee - comemora Paola.

- Sua cachaceira rsrs.

Seguimos para uma mesa escolhida por Fogaça onde tinha um sofá além das cadeiras. Me sento no sofá e Jacquin iria se sentar ao meu lado, se não fosse interrompido por Paola.

- Tienes certeza que queres sentar ai? - pergunta com o cenho franzido e um olhar desafiador fingindo ameaça-lo.

- Okaaay, pode sentar com a sua nomoradinha.

- Hum, obrigado. - agradece e se senta ao meu lado, sorrindo vitoriosa.

- Fogaça, vou no banheiro, vou usar do seu escritório - diz Jacquin se retirando e apenas avisando. Porque pedir permição, ali já não existia mais.

- Mas aahh, eu tô ficando mole mesmo né? - fala indignado com as mãos na cintura - bom gatinhas, eu vou pedir pra Bia vim aqui pra vocês pedirem o que vão beber enquanto eu vou preparar uns sanduíches leves pra vocês, ok?

- Leve? Não, não, pode preparar um bem grande e gordo, principalmente para a senhorita Ana Paula de Vasconcelos Padrão que adora ficar sem comer e está precisando.

- Chata - falo e ela me mostra a língua.

- Tá bom, então eu vou fazer os monstros da casa.

- Ótimo! Gracias.

- Então madame, quando a senhorita aqui vai contar que não estamos namorando? Não vou conseguir aturar esses dois por muito tempo não!

- Eu já desmenti pra eles, mas eles não querem acreditar. Vai ter que aturar rsrs.

- Eu mereço mesmo viu - suspiro - mas eai, quer me contar sobre Jason?

Paola*

- Então... foi tranquilo, quero dizer... ficamos chatiados, lógico, mas foi um termino pacífico. Não éramos mais aquele casal de antes, sabe? Pareciamos dois desconhecidos, então, optamos pelo termino e seguir como amigos mesmo.

- Hum eee.. você tá bem?

- Uhmmmm, não muito - digo manhosa fazendo bico.

- Ooh vem cá, vem - olha para o seu ombro oferecendo-o. Mas que depressa deito minha cabeça. Sinto o seu perfume e ele era doce, suave. Maravilhoso. Parecia ter sido feito especialmente pra ela. Aprofundo mais meu rosto em seu pescoço pra sentir mais ainda o seu cheiro que era viciante, aproveito e deixo um beijo ali sentindo Ana se encolher.

- Paol... faz cócegas. 

- Ah é? 

- Paa-o-laaa rsrsrs - começo a dar vários beijos ali fazendo-a se contorcer. Vou subindo por seu pescoço e quando vejo, já estava próximo aos seus lábios.

- Me dá um beijo? - pergunto, em um roçar de lábios com os dela. Ana nada diz, então, acredito eu, bandeira verde. Envolvo minha mão em sua nuca e a tomo para mim. Um beijo calmo. Perfeito. Mas como nem tudo é um mar de rosas...

- Com licença- cessamos rapidamente - desculpa, é que o chef Fogaça me pediu para atende-las.

- Não, tudo bem Bia. - Ana estava rosa, totalmente sem jeito. Pego o cardápio e dou uma olhada rápida - hummm... vou querer uma caipirinha, por favor.

- Cai-pi-ri-nha - anota na caderneta - ok. E a senhorita Padrão? O que deseja?

- Vou querer o mesmo que ela.

- Ok. Com licença.

- Humm... invejosa. - brinco.

- Cala boca rsrs - e de novo me da outra tapa, no braço desta vez.

- Aai! Você gosta mesmo de bater, né? 

- Adoooro. Você ainda não viu nada - diz com certa malícia. Essa teria sido uma frase de duplo sentido?

- Voltei, meus amores! Sentiram saudades? - diz Jacquin voltando do banheiro e se sentando.

- Não!

- Nem um poquito!

- Aai nossaaaa! - finge estar chocado - Essa eu senti o empacto.






Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...