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História The Love That Failed - Burning Desire


Escrita por: staargirl

Capítulo 15 - Burning Desire


Fanfic / Fanfiction The Love That Failed - Burning Desire

POV KIRK

O corredor estava vazio, era gigante, bem decorado, assim como todos aqueles extremamente luxuosos dos hotéis que nos hospedávamos atualmente, completamente diferente da decadência embriaga que vivíamos há alguns anos atrás.

A porta branca estava fechada, tinha uma luminária pequena, antiga e delicada dando luz a ela e a qualquer outro que por ali passasse e aqui estava eu, sem um pingo de álcool no sangue, ainda tremendo da euforia do show passado e da recente discussão, sentindo uma necessidade de reparar todos os erros cometidos que me trouxeram até esse ponto, mais uma semana havia se passado, mais alguns dias vivendo no luxo e sucumbindo a apatia, sem o timbre de sua voz torrando a minha paciência da melhor forma possível, sem o convívio que tínhamos antes de resolvermos ambos expor nossos sentimentos e trilharmos o famoso caminho da confusão. Não fazia a mínima ideia do que estava fazendo parado aqui, na porta do quarto de Lars e esperando por ele, quer dizer, sabia, sabia sim. E esse seria o meu atual método de consegui-lo. Jogando sem pensar nas consequências, pois ao contrário, voltaria para o mundo sem cor e sem fogo, o mundo de não sentir nada e apenas me obrigar a relações por ser da necessidade humana, quando o que quero está bem a minha frente, e não seria a ética tradicional que me faria parar.

Encarei mais uma vez o caminho quando o barulho de suas botas pesadas pararam a minha frente, ele praticamente me ignorou, encaixou a chave, passou as mãos nos cabelos algumas vezes e fez menção em adentrar, pigarreei alto, o que foi completamente desnecessário, já que estava escorado à porta. Eu estava trêmulo.

- O que você está fazendo aqui? – foi rude.

- Oi Lars, tudo bem com você, cara, eu estou ótimo a propósito obrigado por perguntar.

- O que está fazendo aqui? – entrou e passou a chave para o lado de dentro, fazendo menção em fechá-la, mas o barrei – Não vou perguntar de novo.

- Te esperando.

- O que quer Kirk? – suspirou algumas vezes, tinha o olhar baixo e a cada segundo que se passava parecia estar igual ou mais impaciente que eu.

- Bom...poderia citar uma grande lista- apoiei meu braço na altura de sua cabeça o bloqueando de dar qualquer passo – Paz mundial- suspirei e ele me acompanhou – Mas tem algo que não sou capaz de lembrar...ahhh....quero você.

- Para de ser ridículo.

- Se ser ridículo pra você tem esse significado- tomei distância – Acho que posso lidar com isso.

- V-vai e-mbor...- ele tentou falar, mas estava tão focado em minha direção que desistiu no meio de um gaguejo falho no momento que a distância foi de tão modo rompida que sua respiração já estava fundida a minha, como se a vida brotasse de nós dois ao mesmo tempo, e brotou, no exato segundo que o puxei por sua jaqueta e o tomei em meus braços, encaixando seus lábios nos meus, e por Deus, eu estava o beijando, e sentindo a calmaria que sua presença sempre me trouxe, mas era diferente, pois eu queimava, estava borbulhando de tanto êxtase ao sentir cada papila úmida de sua língua raspando pela minha, sugando meus lábios com intensidade a ponto de ferir e o gosto de ferrugem nos percorrer, agarrei-o pelos fios finos forçando-o mais contra mim, querendo senti-lo mais, seus dedos me apertavam com fúria, agarrando meus cabelos e se forçando em mim, grudando nossos corpos com ansiedade, cada terminação nervosa sua, querendo mais de seu gosto em meus lábios, e então fui empurrado, perdendo todo o contato. Lars passou as mãos pelos lábios avermelhados e após alguns segundos me encarou rapidamente, abaixando o olhar e fitando os próprios pés, algo que não era nenhum pouco comum em seu ser extra hiperativo.

- Se por algum acaso eu falar que tenho maconha lá dentro você entra?-  outra olhada rápida ao notar que um sorriso se formava em minha face – Precisamos fumar como nos velhos tempos.

- Fumar?- levantei uma sobrancelha e ele fez o mesmo.

- Fumar.

 -Você já me deixa relaxado o suficiente.

- Essa foi a coisa mais ridícula que já disse em toda a sua vida.

 - Você não ouviu poucas.

- Por isso posso garantir- e em semanas vi um mísero sorriso se formar e seus dentes brancos me chocaram num movimento contagiante e me fazendo rir também ao presenciar o alívio de saber que não havíamos perdido toda a relação de parceria que criamos – Não precisamos...disso- Lars sussurrou.

- Não precisamos brigar- agarrei seu pulso o puxando novamente, mas ele se soltou, olhando para o corredor por alguns segundos e dessa vez levou-me para dentro junto a ele, batendo a porta e vindo para cima de mim de forma desconcertante, fui pressionado contra a porta enquanto suas mãos deslizavam por toda a extensão de meu peito, indo para a minha barriga e fazendo-me recuar mesmo com camadas de pano separando nossos poros, o puxei na mesma intensidade e o encarei por um momento, segurando seus cabelos e o impedindo de avançar, apenas mantendo seus olhos fixos nos meus, a ponta do seu nariz levemente encostada na minha, Lars tentou avançar, mas o impedi segurando-o e um pequeno gemido propagou-se pelo ar fazendo-me perder a postura.

- Pensei que quisesse bancar o difícil – sussurrei próximo a seu rosto.

- Cala a boca, Hammett- fui tomado imediatamente, ele nos girou com rapidez, lançando-nos contra o macio do colchão,  subindo em meu quadril e descendo em direção ao meu rosto, segurei seus cabelos apenas para sentir cada superfície de sua pele macia e meu gosto favorito me preencheu mais uma vez, seus lábios molhados e inchados, fazendo com que eu beirasse a loucura para senti-lo mais e mais como se nunca fosse o suficiente, já estava sem fôlego quando nos virei o suficiente para tirar sua blusa e me livrar da agonia no momento que larguei seus lábios e toquei sua pele, cada centímetro dela, explorando cada poro com minha língua, descendo por seu pescoço, contornando seu peitoral, enquanto minhas mãos agarravam de leve seus cabelos, sentindo o gosto salgado da pele humana em minha boca, não deixando nada escapar, enquanto escutava seus suspiros baixos e tinha a visão tentadora de seus olhos fechados e um dos dentes mordendo os lábios no momento que uma de suas mãos agarrava meu braço com tanta força que minha pele tornou-se marcada e a outra estava apoiada em meu pescoço, e num movimento rápido ele subiu no meu colo deitando o rosto no meu de modo que nossos cabelos se embaralhassem, nossas bocas se encontraram mais uma vez e porra...como queria provar seu gosto para sempre, como queria que a sensação de o ter engolindo meus lábios com brutalidade fosse eterna, éramos tão desesperados e rápidos nos movimentos, não tínhamos um pingo de calma ou delicadeza, pois sabíamos que uma hora acabaria e no fundo, pelo menos da minha parte, queria ter o máximo de Lars para saber como agir mediante a abstinência de seu ser, quando ele ia embora e tinha de me tocar querendo que ele estivesse ali quando ele não estava, e nesse momento era completamente o oposto.

Me permiti perder o fôlego apenas para não ter que me livrar de sua boca e ele parecia tão disposto quanto, passou a movimentar o quadril lentamente fazendo com que tomasse distância de seus lábios e suspirasse com a sensação quase agradável de seu membro roçando por cima do meu mesmo através das roupas que eram o único impedimento, encontrei seus olhos claros e seus lábios inchados e vermelhos que propagavam um sorriso sacana em minha direção, o virei, arremessando Lars contra a cama e alcançando seu pescoço mais uma vez, o chupando, deixando marcas propositais, fazendo com que ele suspirasse alto, se contorcesse debaixo de mim, puxasse meus cabelos, até o momento que não aguentei, já estava prestes a explodir e sentindo a dor da agonia da excitação, puxei o botão de sua calça e ele levantou, tomando minha mão e a afastando – Paciência, garoto- Lars subiu em mim novamente e arrancou minha blusa descendo as mãos por meu quadril – Já esperamos tanto tempo- sussurrou num gemido próximo a meu ouvido – Podemos ir com calma – abocanhou meus lábios com força puxando-o - Quero provar você com calma.

Meu coração batia tão rápido contra meu peito fazendo-me suar frio que passei a não saber mais o que estava acontecendo de tamanha ansiedade de senti-lo de forma mais intima, e então ele me beijou diversas vezes, o rosto, a pele, a boca, segurava meus cabelos, evolvia-me em seus braços, suspirava, sussurrava, soltava gemidos baixos a cada vez que nossas peles se encontravam e...

- LARS? – algumas batidas nas portas e a grossa e conhecida passou a surgir do outro lado do corredor – Está aí? – James bateu novamente.

- Merda! – ele sussurrou.

- Se ficarmos calados ele desiste – o abracei impedindo que saísse.

- Não vai – ele saltou da cama e começou a se vestir- SIM JAMES, ESTOU!

- O QUE ACHA DE SAIRMOS? – a voz grossa voltou a surgir, e minha reação foi cair contra o colchão completamente indignado e sentindo a raiva em meu sangue – JÁ TEM UM TEMPO QUE NÃO VAMOS JUNTOS A NOITADA.

- Que porra de termos são esses, ele está bêbado?

- Cala a boca – Lars sussurrou- Se esconde.

- O quê? Qual é o problema de nos ver juntos?

- Já viu como estamos?

- E daí? Ele sabe que somos próximos e outra, ele já vai se acostumando com a ideia.

Ele apenas fez uma expressão estranha e jogou minha blusa – Depois conversamos sobre isso.

- Você que sabe.

- JAMES, ESTOU MEIO QUE OCUPADO AGORA, PODEMOS IR AMANHÃ?

- O QUE ESTÁ FAZENDO?

- HM- Lars olhou ao redor e passei a sorrir, parando quando me lançou um olhar de repreensão – ESTOU COM O KIRK!

- COM O KIRK? O QUE ESTÁ FAZENDO COM O KIRK?

- HMM!- ele olhou para mim dessa vez completamente desesperado e apenas dei de ombros – FUMANDO.

- POSSO ENTRAR?

- DESDE QUANDO VOCÊ É CHEGADO EM BASEADO, JAMES?

- UM TRAGO DE VEZ EM QUANDO NÃO MATA NINGUÉM.

- HM, TUDO BEM, SÓ VOU É...SÓ VOU PROCURAR A CHAVE.

- Pelo amor de deus me diz que você tem maconha pra valer – levantei, dessa vez completamente desesperado assim como ele que rodava o quarto quebrando e derrubando tudo pela frente a procura.

- Anda, pega a seda – corri até o outro lado e ele jogou um pacote em minhas mãos, o abri com rapidez, jogando o conteúdo dichavado na seda e a enrolando com rapidez, Lars olhou ao redor, vindo em minha direção e arrumou meus cabelos – Como estou? – apenas limpei seus lábios e ele correu até a porta.

- LARS? – James bateu novamente.

- UM MOMENTO – ele me encarou novamente e jogou uma almofada em meu colo – Esconde isso, tá visível porra! – e então a porta foi aberta, James entrou com cuidado, parecendo analisar tudo e a única coisa que fiz foi lançar um sorriso em sua direção, assim como Lars.

James parou ao pé da cama - Sem música - levantou uma das sobrancelhas e sentou ao meu lado- Estavam fumando um baseado apagado?



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