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História The Love Together... - Marcados


Escrita por: Sallysshin

Notas do Autor


Oiiee leitores, estamos chegando em mais um capítulo de TLT e antes de tudo queria agradecer profundamente à minha fiel leitora Iash Singer por sempre estar aqui, me dando motivação em continuar a história:3

Capítulo 12 - Marcados


                  Dimitri

   Não demorou muito e logo cheguei à sala que a líder Rebeca queria que eu estivesse. Confesso que eu estava um pouco nervoso com tudo aquilo. Talvez eu tenha dado muito mole em ter ficado com a Katherine na sala de uma forma um pouco vulgar, e o pior que eu não tinha visto que a porta tinha um vão vertical de vidro.

- Pode entrar. - Ao ouvir a voz dela, respirei fundo e entrei. Determinado a ficar em uma postura séria e sem inibições, eu me aproximei da sua mesa. Ela me encarava com desconfiança. - Vou direto ao ponto. O que foi aquilo na sala de aula, Dimitri?

- Desculpe. - Falei apenas.

- É só isso que tem a me dizer? - Falou com repreensão. - Desculpe? Tenho certeza que tem uma resposta melhor. Quem é a garota?

- É minha aluna.

- E no primeiro dia de aula já agarra ela daquela forma? Você está achando que a academia é o que? Algum tipo de boate?

- Me perdoe. - Olhei dentro dos seus olhos. - Eu fui um irresponsável. - Estava com medo dela acabar expulsando Kate por minha causa. - Não desconte nela, por favor.

    Ela debruçou seus cotovelos na mesa e entrelaçou seus dedos na altura da boca. Típico do que seu marido, Jake fazia.

- Em casos como esse, eu deveria mudá -la de sala ou até mesmo expulsar você e ela, mas mão irei fazer isso. Não dessa vez. - Soltei minha respiração e relaxei diante do seu comentário. - Só espero que não se repita.

- Muito obrigado. - abri um sorriso para ela.

- Mas tem um porém.

      Pronto. Os poréns dela eram sempre bastante desgraçados.

- Diga.

- Cruze os dedos para ninguém vir denunciar o que eu presenciei na sua sala, por que senão eu terei que expulsar os dois. - Aquilo era realmente um problema, por que eu não sabia se algum aluno ou funcionário havia passado na frente da porta e viu eu e a Kate juntos. Eu realmente teria que cruzar os dedos.

     Assenti e ela se levantou da cadeira e veio em minha direção.

- Eu te amo tanto, Dimitri. - ela me abraçou com força. - Não quero que você entre em outro escândalo, e ainda mais um escândalo como este. Você sabe que não poderei te proteger dessa vez.

- Fique tranquila, mãe. -retribui o abraço.

- E te peço uma coisa. Não faça mais isso, nem com essa menina nem com outra.

- Não vou. Katherine é especial para mim. - No mesmo momento, minha mãe se afastou o bastante para olhar nos meus olhos.

- Especial? - Disse ela já querendo abrir um sorriso. - Não me diga que...

- Não , claro que não. - saí dos seus braços e virei meu rosto.

- Dimitri... - Senti suas mãos tocarem meus ombros. - Pare com isso. Você sabe que foi escolhido pelo Destino, você sempre soube.

- Isso é algo totalmente ridículo, mãe. Isso é algo que quando chega o dia, as pessoas perdem o controle de si mesmo, dos próprios sentimentos. E o pior, é que as pessoas acham isso incrível.

- Dimitri, você está falando essas coisas pq está magoado pela perda da Jay. Mas todos nós sabemos que ficar se remoendo por isso, é errado. É ruim.

     Ela esperava que eu falasse alguma coisa, mas me mantive em silêncio.

- Você é do tipo que precisa ver para crer. - Continuou ela. - Percebi isso logo que Jay morreu. Mas o que eu acho mais engraçado é que você ensina aos seus alunos sobre Destiny sendo que nem você mesmo acredita nisso.

- Que engraçado, não é mesmo? - Falei.

- Para mim você acredita, só não quer falar isso em voz alta.

- Pense o que quiser. - Dei um beijo na sua testa e caminhei em direção à porta. - Vou indo. Tenho mais três turmas hoje.

- Lembre - Se do que eu falei sobre a garota. Se possível, termine o que você está tentando ter com ela.

     Segurei a maçaneta, mas não abri a porta.

- É para o seu bem e para o bem dela. - Sai da sala logo depois do seu último comentário.


               Katherine

      Já era quase meia noite e Dimitri não tinha chegado para buscar Sophia. Fiquei pensando em milhares de possibilidades que ele talvez esteja fazendo até mais tarde e depois que ele me falou que ficava com uma garota por noite, eu comecei a ter muitos pensamentos pessimista com relação à ele.

       Quando a campainha tocou, eu decidi ir até o olho mágico para saber se era mesmo o Dimitri pra depois acordar Sophia que dormia em um sono profundo. Não era ele. Era uma mulher dos cabelos encaracolados escuros. Pensei em todas os motivos dela estar ali, na minha porta, à quase meia noite.

- Posso ajudar em algo? - Abri a porta o bastante para só a minha cabeça passar por ela.

- Oi. Eu sou Maria. A ex babá da Sophia. - Ela estendeu a mão para mim, eu desconfiei e não apertei a mão dela de volta. - Desculpe por estar à essa hora aqui na sua casa. Você deve está achando muito estranho, não é?

- É. - Falei apenas.

- Pois devia achar mesmo. - Ela puxou sua mão de volta. Do que ela estava falando? Sua expressão na hora se transformou em raiva. - Fique longe do Dimitri.

- O que? - Dei uma risada como se não tivesse acreditando naquilo.

- É isso mesmo. Fique longe do Dimitri. - Disse ela. - eu percebi que na sexta passada, você foi pra casa dele.

- Tenho certeza que isso não é da sua conta. - Tentei fechar a porta, mas ela segurou.

- Dimitri precisa de alguém como eu, e não como você.

- Ah, Dimitri precisa de garotas barraqueiras que vem na casa das pessoas de madrugada para ameaçar elas. - Ironizei. - isso algo estranho e maluco.

- Você pode falar o que quiser. Só quero que fique longe dele, senão irá ver só uma coisa.- E assim, ela saiu batendo o pé.

      Fechei a porta e fui até a cozinha beber um pouco de água. Aquilo já era demais, uma das garotas que ele ficou vir até a minha casa e me ameaçar?  Ah, eu to fora. Vou cortar esse relacionamento pela raiz. Quero continuar viva para terminar meus últimos anos na academia e se for pra perder a vida, quero perder a vida lutando contra as bestas da noite e não com uma garota usada e deixada de lado pelo meu vizinho charmoso que agora tá querendo vir pra cima de mim. A campainha voltou a tocar um pouco depois que a tal Maria foi embora, em um pequeno tempo, pensei que era ela denovo, mas era o Dimitri. Abri a porta bruscamente, olhando bem nos olhos dele. Eu tentei fazer a melhor cara de raiva que eu podia fazer.

- O que aconteceu? - Disse ele. Eu virei o rosto e fui até a sala e com delicadeza, sacudi Sophia para que ela acordasse, Dimitri veio atrás de mim. - Katherine, o que aconteceu?

- O que aconteceu? Eu vou dizer o que aconteceu. EU NÃO PRECISO DISSO. 

- Papai? - Sophia coçou os olhos e foi ao encontro dele. Logo, Dimitri a pegou no colo.

     Ele me encarou com desprezo.

- Eu já volto. - ele saiu da minha casa e eu me espatifei no sofá com o rosto afundado na almofada. Depois de alguns minutos, ouvi a porta se abrir e fechar, por alguma razão eu sabia que era o Dimitri, por isso continuei lá, com a minha cara na almofada. Ele sentou no sofá em que eu estava e permaneceu lá, em silêncio.

- Você não quer mais cuidar da Sophia? - Resolveu falar.

- De onde você tirou isso? - Tirei meu rosto da almofada para que eu pudesse falar.

- Você disse que não precisava disso.

- Não foi da Sophia que eu estava falando. Eu estava falando de nós.

- O que está insinuando?

- Estou insinuando que não quero mais ser a sua mulher sexual.

      Ele enrrugou suas sombrancelhas como se estivesse tentando entender o que eu estava falando.

- minha... o que?

- Isso mesmo que você ouviu. - Falei. - Não quero mais! Hoje foi a gota d' água.

- Está falando sobre eu chegar um pouco mais tarde do que na sexta? Olha Kate, todos os professores da academia sai pra caçar ciclopes nessa época do ano depois da aula.

     Daquilo eu não sabia, por isso resolvi não discutir.

- Estou falando das garotas que você ficou. Uma delas veio aqui em casa me ameaçar. Fala sério, né.

- Do quem você está falando?

- Da ex babá da Sophia.

- Maria?

- Ela mesma.

- Mas o que? Eu nunca fiquei com ela! - Questionou. - Ela tem namorado. Posso ter sido um canalha no passado, mas nunca chegaria ao ponto de ficar com uma garota compromissada.

      Dessa vez, resolvi sentar e conversar com ele cara a cara.

- Então como você me explica o que ela veio fazer aqui em casa e falar para eu ficar longe de você, sendo que ela é compromissada ?

      Ele passou a mão na testa tentando procurar palavras.

- Eu soube que ela gostava de mim guando ela foi na minha casa à noite e me agarrou.

- Te agarrou? E você ? O que fez?

- Eu, óbvio, expulsei ela da minha casa e dispensei ela do trabalho de babá. - Falou. - Kate, você não precisa fazer isso só por causa dela, eu vou te proteger.

- Você não pode me proteger o tempo todo, Dimitri. - Levantei do sofá e ele levantou junto comigo, bloqueando minha passagem para a cozinha.

- Posso. - Falou apenas.

- Minha palavra é uma só. E na minha casa não irei tratá -lo como meu professor, e sim como meu vizinho.

- É isso mesmo que espero. Não quero formalidades guando estivermos aqui.

- Você ouviu o que eu falei? Eu disse que minha palavra é uma só.

- A minha palavra também é uma só. Se a Maria tentar algo, eu irei protegê -la.

        Fiquei ali, encarando ele e ele me encarando até segurar meu rosto e me beijar. Eu não resisti e logo agarrei nos seus cabelos. Nossos beijos estavam rápidos e desesperados.

- Onde fica seu quarto? - Perguntou.

- Lá em cima. - Falei nos intervalos dos nossos beijos. No mesmo instante, Dimitri me pegou no colo. - Dimitri!! - Indaguei. - Não Dimitri! Simone está aqui em casa hoje.

- E daí?

- E daí que eu não quero! - Fui direta. - Me põe no chão.

- Por que eu não acredito em você? Você me quer, sua alma me quer, seu corpo me quer. - Encarei em com surpresa. Sim, eu o queria mais que tudo naquele momento, mas ele deveria saber que ele não tem o controle sobre mim. Ele me colocou no chão e voltou a me beijar. - Você me quer, assim como eu quero você Kate.
  
         Lentamente ele me colocou no sofá de barriga para cima e logo depois ele ficou por cima de mim, mas se apoiando em seus braços para não me sobrecarregar com o peso dele em mim. Seus beijos eram lentos e enloquecedores. Tentei empurrar ele para longe, mas era impossível. Seus beijos desceram para um pouco abaixo do meu pescoço, me arqueei e dei um gemido baixinho, mas ele com certeza ouviu.

- E pra responder seu insulto. Você não é minha " mulher sexual" . - Seus lábios foi roçando a minha pele até chegar ao meu ouvido. - Isso é uma coisa muito feia de se dizer.

- Então o que eu sou sua? - Sussurrei. Ele impressou suas partes baixas nas minhas.

- Ainda estou descobrindo. - Ele agarrou no meu lábio e sugou. Logo depois voltou a me beijar.

       Depois das preliminares, eu e ele acabamos ficando por ali mesmo. E como da última vez, foi incrível.

      Em mais uma aula com o Dimitri, ele sempre mandava umas olhadas furtivas para mim, mas claro, Simone também percebeu, como sempre. Dimitri continuava a falar sobre os vampiros e eu e Simone tentava disfarçadamente conversar.

- O caso entre vocês está ficando meio sério, não acha? - Já é a segunda vez que vocês se encontram para se pegar.

- Como você sabe disso? - Sussurrei para ela discretamente ao perceber que Dimitri acabara de olhar para mim.

- Ontem, acordei de madrugada para beber um copo de achocolatado, mas parei no meio do caminho ao ver vocês dois no sofá. Aí resolvi deixar o achocolatado de lado e voltei pra cama. - Na mesma hora eu fiquei igual a um tomate.

- Que vergonha. - falei escondendo meu rosto.

- É, amiga. Nosso nível de intimidade está cada vez maior. Já vi você fazendo coisas. Acho que não tem coisa mais íntima que isso. - Eu ri de nervosismo diante do comentário dela. - Agora só falta você ver a mim.

- Não, obrigado. Eu dispenso. - Dessa vez ela riu tão alto que todos da sala nos encarou, inclusive o professor.

- Desculpe. - Ela, na mesma hora, parou de rir e logo se encolheu na cadeira. Sem dizer nada, Dimitri voltou com a aula e todos os alunos voltou suas atenções à ele. - Ufa. Pensei que ele iria me colocar pra fora da sala.

- Ninguém mandou ficar fazendo piadinhas sobre a intimidade das pessoas. - Ela tampou a boca para conter o riso.

- Se eu começar a rir denovo, é provável que ele me coloque realmente para fora.

- Relaxa. Vamos prestar a atenção na aula.

- E é por isso que devemos tomar cuidado quando você acaba dando de cara com um vampiro. - Comentou Dimitri.

      Uma garota loira, aparentemente bem bonita, levantou suas mãos.

- Diga.

- Eu queria saber mais sobre Destiny, professor. Ontem o senhor disse que continuaria.

- Ok. Eu parei de qual parte?

- Da parte em que visivelmente a gente sabe que foi marcada.

- É totalmente simples. Todos que contém uma lua desde nascença em alguma parte do seu corpo, é a pessoa que o destino escolheu para viver ao lado de um vampiro. - Na mesma hora, meu estômago se embrulhou. Eu... fui marcada a um vampiro?

- Amiga, você foi marcada por Destiny! - Simone parecia bem surpresa.

       Um moreno pintoso no final da sala levantou sua mão.

- Diga Josh.

- A marca pode estar em qualquer parte do corpo? Então quer dizer que varia a posição da lua em cada pessoa?

- Isso mesmo, Josh. - Ele se virou para a turma. - Vamos fazer assim. Alguém se identificou com o que eu acabei de falar ? Alguém contém luas de nascença no corpo? Quem tiver, levante a mão. - De trinta alunos que havia dentro da sala, apenas sete levantaram a mão, inclusive o tal do Josh.

- Kate, levanta a mão. - Sussurrou Simone. - Você foi escolhida.

- Depois eu levanto. - Sussurrei.

- Ótimo. - Falou Dimitri. - Vocês sabe em qual parte do corpo está suas marcas, não é?

      Os sete respondeu em coral um sim.

- Os vampiros marcados a vocês têm a mesma marca que você e exatamente no mesmo lugar. Se caso vocês se encontrarem com eles, fiquem ligados.

- Professor! - chamou novamente a tal loira.

- Sim?

- Será que alguém aqui na sala tem a chance de ser marcado à você? - Ela e algumas meninas começaram a dar risadinhas, o que eu não gostei.

- por que da pergunta senhorita Ashley? - Dimitri estava com um  sorriso divertido nos lábios.

- Ah. Todos aqui sabem que você é filho de Vampiros.

- Mas não sou um vampiro. - Falou Dimitri. - Quando eu estava no ventre da minha mãe, nos primeiros meses, ela era humana, ou seja, sou um híbrido.

- Então, pensa só. Levando em conta isso, você tem cinqüenta por cento de chance de ser marcado a uma garota humana e os outros cinqüenta para ser marcado à uma vampira. - Disse a loira. - Por isso que eu queria saber se tinha alguma chance de ser alguma garota da nossa sala.

- Ah, Ashley. Isso é impossível, até por que já fui marcado.

      Meu coração na mesma hora parou. O que ele estava... não... não posso acreditar.

- Mostra pra gente a sua marca. - E todas as meninas, exceto eu e a Simone, começaram a dizer"mostra" em coral.

      Dimitri me encarou sério dessa vez. Parecia que ele queria me falar algo. Sem demora, ele afasta seu sobretudo da cintura e puxa sua blusa até um pouco abaixo do seu estômago, mostrando assim, sua marca idêntica à minha no mesmo local que o meu. Na minha cintura. Todas as garotas quase desmaiaram ao ver o abdômen definido dele. E eu? Estava sem reação, fiquei completamente paralisada. Dimitri. Ele foi marcado à mim, meu professor foi marcado à mim, eu não sabia mais o que fazer ao saber disso...


Notas Finais


E ai??
E agora?
Como vão ser as coisas??? 😱😱
Comentem!!!


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