História The Love Together... - Sequestro

- Ela não está afim. - Dimitri apareceu detrás de Scott como um ninja.

    Scott virou lentamente com um sorriso não muito convidativo.

- Olá, senhor Peterson. - ele estendeu sua mão para Dimitri. - Como é bom vê -lo nesta linda tarde.

- Dimitri. Vai embora. - ordenei ao ver que Dimitri não comprimentou Scott. - O que foi que combinamos?

- Sério mesmo isso? - disse ele. - Por que não manda ele embora, ao envés de mim?

- Vocês dois estão juntos? - Scott entrou na conversa.

- Não! - Tratei de falar.

- Como assim, não? - alfinetou Dimitri pasmo.

- Ah, então me desculpe. - Scott foi se afastando lentamente. - Não sabia que estavam juntos. Com licença.

- Scott! - Gritei, mas ele não me atendeu.

- Por que quer tanto dar atenção pra ele? - Dimitri voltou a falar, e eu Revirei os olhos.

- Para Dimitri! Scott é meu amigo, você não tem que chegar desse jeito e espantar ele.

- ta na cara que ele tá afim de você. - Simone surgiu atrás de mim.

    Olhei para ela com os olhos cerrados.

- Você está de que lado? - Simone levantou as mãos como se rendesse e se afastou sem dizer nada. - E você, Dimitri. Vá embora, ta legal? Nao estamos juntos!

- Fala sério, Kate? Não estamos na academia.

- já conversamos sobre isso. Com licença  - Fechei a porta e entrei.

   No final da tarde, fiquei com uma vontade imensa de comer donut's  recheados, e como eu estava disposta, resolvi ir na padaria, que ficava um pouco longe da minha casa e no momento eu estava sem bicicleta e sem carro, então resolvi ir andando.

    Na volta, ousei em comer uns donut's açucarados que provavelmente me deixou com a boca toda suja, foi então que lembrei que o garoto que trabalhava lá, deixou alguns guardanapos na pequena sacola. Peguei um e limpei minha boca discretamente enquanto andava.

- Oii, flor do campo. - Falou um garoto no banco do passageiro, dentro de uma van que desacelerou ao chegar perto de mim. Meu coração na mesma hora deu uma falhada.

    Ignorei aqueles olhos encima de mim como uns devoradores e continuei andando, apertei o passo e eles me acompanhavam. Eu já estava ficando com o coração acelerado. Até por quê, a rua estava completamente vazia, sem nenhuma alma viva e aqueles garotos não estavam com boas intenções Comigo.

- Espera, espera, espera. - Ouvi um outro garoto falar. - Essa garota... eu conheço ela. Ela é aluna do Dimitri. - Por um lado eu fiquei um pouco aliviada, talvez, dessa forma, eles não iria fazer nada comigo. Porém, acho que isso tava fora de questão. - É a aluna gostosa do Dimitri.

- Qual delas? - Falou um outro. - Dimitri tem várias alunas gostosas.

- Essa é a famosa garota de peitou ele várias vezes. Me admira ela ainda não ter um braço quebrado.

-Hmmm. Aposto que estão se pegando.

    Tentei apertar mais o passo, desejando ao máximo que um carro ou uma pessoa passasse ali para me salvar.

- Você acha? - Perguntou o carinha que estava dirigindo. - Mas ela tem uma carinha de virgem. - Todos do carro começou a rir.

- Talvez ela seja mesmo virgem. - Falou o moreninho do banco ao lado do motorista.

-Talvez devemos tirar a prova, não acham? - Quando eu ouvi isso, comecei a correr igual uma louca. - Acelera, porra!

       Enquanto corria, consegui ouvir o cantar de pneus dele. Meu sangue estava queimando de tanta adrenalina, que eu pensei que iria acabar tropeçando na calçada a qualquer momento, de tão rápido que eu estava correndo.

     Como em um desespero inebriante, o carro passou por mim, subiu na calçada e fechou meu caminho. Parei bruscamente enquanto eles saiam desesperados do carro na minha direção. Sem pensar duas vezes, dei meia volta e voltei a correr no lado oposto, porém, eu não fui longe. Dois dos três garotos que estavam no carro, agarrou nos meus braços e me imobilizaram. Comecei a gritar igual uma louca no meio da rua. Claro que gritar ali era perda de tempo, já que não tinha ninguém ali.

    Aqueles dois garotos me levou até a van, e me colocaram lá dentro. O tal motorista, pegou um pano e amarrou na minha boca de uma forma que eu não poderia mais gritar. Então começei a me debater e chorar. Eu estava com os braços amarrados e os três seguravam os meus pés, eu estava perdida, provavelmente seria meu fim ali.

     Eles arrancaram minha blusa em um só rasgo. Tentei implorar para eles não fazer aquilo, mas meu desespero só dava graça à eles.

- Como ela tem uma pele macia. - O moreno passou a mão na minha barriga e logo depois no meu seio à mostra.

- Anda logo, Matt! - Falou o tal cara que estava dirigindo.  - Tira a calça dele.

      Eu gritava silenciosamente por causa daquele pano na minha boca, meus olhos eram como uma cascata de lágrimas. Até que o vidro da janela se quebra, parando todos ali, suas atividades.

- Mas que Merda é essa? - Eles olharam para o chão da van e viram uma grande pedra. O garoto Matt, passa a mão no rosto e vê que os estilhaços do vidro quebrado acabou fazendo vários cortes finos no seu rosto.

- Você está bem, Matt? - Perguntou um ruivo, que estava na parte de trás da van.

- Quem foi o filho da puta que... - Em um rompante, a mão grande de alguém entra pela janela recém quebrada, agarra a cabeça de Matt e o bate na direção da lataria do carro. Os outros dois garotos pularam de susto e surpresa ao ver um de seus colegas cair desacordado.

- Mas que Merda! - Disse o ruivo. - Josh! Pega as estacas. Vamos acabar com esse filho da mãe!

- Mas eu não tô vendo ele! - Josh, parecia com medo.

- Pega a porra da estaca, merda! - Ordenou o ruivo. Sem delongas, Josh pegou as estacas que estavam no painel do carro. - Merda, merda merda! - o ruivo falava para si mesmo, enquanto eu tentava me soltar daquelas cordas, porém, não foi um sucesso.

    O ruivo, que estava ao meu lado, se encostou na lataria do carro, no lado oposto que o vidro havia se quebrado, mas para a nossa surpresa, a janela se quebra, e as mãos do cara misterioso rapidamente quebra o pescoço dele.

- Meu Deus!!! - O Josh volta para o banco da frente e liga o motor. - Sua Vadia! Eu vou te matar e te colocar dentro de uma mala. - ele acelerou tanto que eu rolei por cima do vidro e fui parar no fundo da van, junto com seus amigos mortos. Eu fiquei de bruço e meus cabelos estavam na minha cara, mas deu pra ver alguém entrar na van. Alguém que usava botas agressivas e um sobretudo preto. A pessoa foi até o josh que estava no volante e quebrou o pescoço dele. Seria um assassino? Um vampiro do mal? Só sei que eu ainda estava com o meu coração indo a mil. Quando vi aquela pessoa frear a van e vir na minha direção, minha respiração ficou dificultosa, talvez seria o meu fim.

- Se acalme, sou eu. - Ao ouvir aquela voz, aquela linda voz, eu senti um alívio tão grande me atravessar que acabei perdendo a noção de tudo em minha volta, e desmaiei.