1. Spirit Fanfics >
  2. The Love Together... >
  3. Discussões

História The Love Together... - Discussões


Escrita por: Sallysshin

Notas do Autor


Oiii galera
Me perdoe pela demora pra postar, é q houve contratempos.

Desculpe qualquer erro:3

Capítulo 5 - Discussões


          Dimitri

    De manhã cedo logo que acordei, vi que Sophia já havia se levantado e indo direto para onde sempre vai, para frente da TV. Enquanto descia, eu a observei enrolada em sua coberta Flórida no sofá.

- Bom dia, meu anjo. - Sentei-me ao seu lado. - Dormiu bem? - Ainda meio sonolenta, ela assentiu.

- Quer que eu faça um achocolatado? - Ela assentiu novamente enquanto assistia seu desenho. Era óbvio que eu estava atrapalhando ela a prestar a atenção na televisão, então decidi me levantar e fazer seu café da manhã.

       Enquanto eu preparava algumas torradas, meus pensamentos voaram, bom, nem tanto, pelo menos até a casa ao lado. A imagem de Katherine apareceu em minha mente como um raio. Eu ainda não acreditava nas coisas que eu havia dito a ela. Não era possível que eu a amava, eu mal a conhecia, e além do mais, eu ainda sentia falta de minha falecida esposa. Foi então que aquela coceira ao lado da minha cintura esquerda começou, eu havia Percebido que todas as vezes que me pegava pensando em Katherine, aquela maldita coceira me atazanava, e eu não me deixava levar por aquilo, até por que era algo impossível, bom, ao meu ver era. Sou um cético, e isso é fato.

- Sophia, venha tomar seu café. - A chamei enquanto me sentava. Ela largou a coberta no sofá e se aproximou lentamente. - O que foi , minha filha? - Disse ao perceber que ela estava um pouco abatida.

- Estou com dor de cabeça. - Falou apenas. Eu me levantei na mesma hora e encostei as costas da minha mão em sua testa. Ela estava com febre.

- Tome seu café que eu irei pegar um remédio.

     Já era quase hora do almoço e a febre de Sophia não havia passado, resolvi ligar para um amigo meu que é pediatra, não demorou muito para minha campainha tocar. Heitor sempre foi um amigo querido da minha família, até por que, os pais dele são melhores amigos dos meus pais.

- Não precisa se preocupar, Dimitri. - Disse ele enquanto guardava suas coisa na maleta. - É apenas um resfriado. Dê a ela esse xarope - Ele me entregou uma caixinha de remédio. - Duas vezes ao dia, por três dias, nada mais que isso.

- Muito obrigado, Heitor. - Falei.

- Não há de quê.

- Não gosto de remédio. - Reclamou Sophia na cama.

- Fique tranquila, linda. Esse aqui tem gosto de morango. Você gosta de morango?

       Ela me encarou como se quisesse que eu respondesse em seu lugar, mas eu apenas a encarei de volta e como compensação, ela assentiu para Heitor. O que o satisfazeu.

- Bom, eu preciso voltar para o meu consultório. Se ela continuar com febre , ou se piorar, leve ela lá. Está bem?

- Pode deixar.

-Tchau Sophia. - Disse indo em direção à porta.

- Tchau tio Heitor.

        Quando o levei para fora, resolvi perguntar algumas coisas à ele, afinal, era raro eu ver ele.

- Como vai a minha tia Penelope? Ainda está brigada com meu tio? - Cruzei os braços sem quebrar o contato Visual na casa de Katherine, ou melhor, Kate.

- Ah, não. - Começou. - Ontem liguei pra ela, e ela disse que estava tudo indo bem. Como sempre.

    Eu ri.

- Nem é novidade eles estarem bem, mas mesmo assim, fico feliz com o amor dos dois.

- Seus pais também são assim.

- É. - disse enquanto passava meus olhos por todo o quintal

- Vai dizer que ainda está de birrinha com seu pai.

- Pra mim ele faleceu.

- Para com isso, Dimitri. Ele pode ser carrancudo daquele jeito, mas ele ama você.

- Se ele me amasse, ele apoiaria meu casamento com jay, mas não, preferiu ficar jogando na minha cara que ela não era meu destino. Que eu não a amava de verdade. Eu não acreditava naquelas bobagens que ele falava.

- O Destino?

- É, isso é ridículo.

       Heitor balançou a cabeça negativamente e me deu tapinhas nas costas.

- Não vou me meter nisso. - Comentou com um sorriso casual no rosto. - Você só saberá o que é isso se no caso for escolhido. Seu cético.
  
       Devolvi o Sorriso e os tapinhas nas costas.

- Vai trabalhar, vai. Assim você ganha mais.

- Com certeza. - Assim, Heitor seguiu seu caminho em direção ao seu carro e eu voltei pra minha casa, mas sem querer olhei para a residência ao lado e vi Katherine no andar de cima, tirando sua blusa. Isso rapidamente me causou náuseas e a maldita coceira voltou a me perturbar. Rapidamente virei o rosto e entrei.

      ***

        Kate

- Kate! Cadê você! - Gritou Simone do andar de baixo. Tive que recolocar minha blusa de dormir. Quando sai na porta, ela já estava subindo as escadas ao meu encontro.

- O que foi? - Perguntei preocupada. - Aconteceu alguma coisa?

- Que? Não! Só queria saber se você estava em casa.

- E por que eu não estaria? - Cerrei os olhos.

- Pensei que você estaria com Dimitri.

     Estreitei mais meus olhos.

- E por que eu estaria com Dimitri a essa hora da manhã?

- Me diga você. - Revirei os olhos e voltei ao meu quarto, ela veio atrás de mim. - Ei! Não me ignore.

- Irei te ignorar se você continuar falando merdas.

- Ah, você acordou com o pé esquerdo, foi isso? Me diga, por que está assim?

    Resolvi trocar de roupa com ela ali mesmo.

- Eu estou bem, Simone.

- Então por que está assim? - Ela chegou na minha janela, olhou para fora e logo voltou seus olhos para mim. - Dimitri te chateou quando nós saímos?

- Não. Ele foi super gentil. - Puxei o zíper do short e Ajeitei o mesmo.

- O que mais? - Seu interesse em mim com Dimitri era surreal

- Como assim o que mais? - Encarei-a e Percebi que não adiantaria muito ficar dando respostas evasivas. - Eu beijei ele.

    Ela ficou me encarando como se esperasse mais.

- Eu só beijei ele e vim pra casa. - Completei.

- E por que está com essa cara? Putz!

- Estou de TPM. Feliz agora?

    Ela saiu de perto da janela e se aproximou.

- Sabe que ele virá, não sabe? Tipo. Ele irá vim retribuir.

     Encarei o chão e tentei formar a imagem na minha cabeça, o que me deu um frio na espinha.

- Você acha mesmo? - Minha voz saiu com uma pitada de nervosismo.

    Ela assentiu e acariciou meus ombros.

- Por sorte você estará sozinha em casa.

- O que? Você não vai ficar?

- Por hoje, não. - disse. - Eu e Paul vamos ver umas casa com o corretor e depois vamos sair um pouco pra se divertir.

- Entendi.

- Vou querer saber de tudo depois.

- Como se fosse acontecer algo só por causa de um mísero beijo.

       Assim, ela deu de ombro e seguiu para seu quarto pra dar um trato no visu e logo sair.
   
           ***

                 Dimitri

    Quando deu meia noite, aquela coceira na minha cintura ainda não havia passado e aquilo estava me  estressando tanto que resolvi tomar um uísque na esperança de me acalmar. Sophia já estava dormindo desde às nove na noite e desde então fiquei na sozinho apenas bebendo, e bom, com isso a imagem de Kate apareceu em meu subconsciente me pegando novamente de surpresa.

- Mas que Merda. - Balançei a cabeça de um lado para o outro na esperança de afastar aqueles olhos negros. - Como fui tão estúpido? Dizer que estou amando ela? - me Questionei enquanto dava goles e mais goles do meu uísque. - Isso é impossível! De onde foi que tirei isso?

      Quanto mais indignado eu ficava, mais a coceira aumentava e mais o rosto de Katherine perigosamente invadia meus pensamentos e assim, uma ansiedade crescia dentro de mim que logo decidi largar o uísque. Talvez seja isso que esteja me deixando tão agitado, pensei.

    Respirando fundo para manter o controle, eu sai da cozinha e por razão nenhuma fui até a janela e observei toda área do meu quintal até finalmente pousar na casa da minha vizinha. Me amaldiçoei por isso. E sem me dar conta, aquele desejo, aquela ansiedade se apossou de mim novamente assim como a tal infeliz coceira. Foi então que cheguei à conclusão que não era meu uísque que me deixava com aquele estado de espírito, mas sim, ela, Katherine Benson. Quando seu nome foi dito em meus pensamentos conturbados, eu perdi o controle de mim, e da coceira que aumentava gradativamente. Quando fui perceber, já estava abrindo a porta desesperado e indo em direção à casa dela....

       ***

              Katherine

      Depois do Terceiro banho em menos de duas horas, decidi ver um pouco de TV. Eu trocava de canal automaticamente sem nem mesmo prestar a atenção no que passava. Chegava a ser engraçado. O momento que me dá vontade de assistir televisão, é o momento que não passa nada de bom. Quando cheguei a conclusão que nada interessante passava, Resolvi desligar ela e me recolher, o que era uma coisa que eu não queria, pois a imagem de Dimitri me tirava o sono, porém eu...

      Bloqueando completamente meus pensamentos, o som da companhia ecoou. Um pouco desconfiada, eu resolvi esperar tocar de novo, e foi o que aconteceu.

      Me levantei lentamente do sofá e fui até o olho mágico para tentar ver quem me chamava àquela hora da noite, aliás, da madrugada.

       Quando o rosto de Dimitri apareceu em minha vista, eu quase petrifiquei. O que ele estaria fazendo ali? E pelo jeito, ele parecia desesperado. Será que aconteceu algo com Sophia?

    Sem pensar mais, eu abri a porta sem cerimônia.

- Dimitri? Oque foi? Aconteceu algo com... - Sem nem mesmo deixar eu terminar a frase, Dimitri invadiu minha casa e me beijou com força enquanto me levava até uma parede mais próxima. Meu olhos se arregalaram de tal forma que pensei que eles iriam pular pra fora.

    Aquela atitude repentina dele me pegou completamente desprevenida. Eu fiquei alguns longos segundos para processar tudo até retribuir. Seus beijos eram delicados e ao mesmo tempo selvagem, sempre intermediando dos meus lábios ao meu pescoço. Sua mão pareciam um scanner, pois passava por todo meu corpo, como se tivesse gravando cada curva.

- O que você está fazendo? - Disse quando os seus beijos foram ao meu pescoço.

- Estou tendo um problema sério com minha ânsia, minha necessidade. Eu preciso de ajuda. - uma de suas mãos malandragem passou por meu glúteo, depois por minha coxa e logo depois a puxou para a altura de seu quadril.

- Ajuda? - Já completamente perdida a tudo aquilo, arqueei meu corpo para ele. -  necessidade de que?

         Então ele soltou minha perna e parou de me beijar, ele ficou apenas com sua testa encostada na minha enquanto acariciava minhas bochechas com suas mãos.

- De você, senhorita Benson. Estou necessitado de você. - Ele deu uma pausa. - Eu não consigo entender, mas... não consigo pensar em outra coisa que não seja você, que não seja em tocá-la, senti-la, tê-la em meus braços...

- Mas... - Respirei fundo para conseguir fôlego, afinal, fui pega completamente desprevenida. - Mas nós mal nos falamos, como pode ter algo tão forte por mim.

- Eu não... - Agora, foi a vez de Dimitri ser interrompido com um forte barulho na minha janela. Barulho de estilhaços se quebrando e caindo no chão. Dimitri e eu rapidamente nos afastamos assustados. - O que foi isso? - A voz dele dessa vez foi substituída por frieza.

- E-Eu... não sei - O ar em meus pulmões ainda não era suficiente para tudo que estava acontecendo comigo e com Dimitri, mas na esperança disso parar, fui até minha sala silenciosamente. Dimitri veio logo atrás de mim. - Mais o que foi que aconteceu aqui? - enquanto questionava, me agachei e analisei. Haviam tacado uma pedra na minha janela. Pivetes...

- Talvez tenha sido alguma criança que fez isso. - Dimitri falou como se tivesse lido meus pensamentos. - Prometo que ajudarei a reparar o dano.

    Sem dizer nada, me levantei. Será que  aqui tem crianças tão diabólicas desse jeito nesse bairro? Bom. Eu não me lembro de ter visto crianças tão grande que chegasse ao ponto de sair de casa em meados da madrugada para acertar minha janela com uma pedra.

- Está me ouvindo, senhorita Benson? - A voz de Dimitri trouxe a realidade rapidamente.

- Ah, sim. Estou. Não ligue pra isso, eu nem gostava dessa janela. - Mandei um olhar mais como alguém que tivesse nem aí para tudo aquilo, mas não deu certo. Meu rosto se transformou em desespero ao ver sua cintura sangrar. - Meu pai! - Me aproximei dele. - o que houve?

- Não é nada. É só uma coceira maldita. - Pela sua voz, pude perceber que aquilo não o afetava nem um pouco.

    Sem dar ideia para sua falta de atenção àquilo, fui até a cozinha e peguei minha pequena caixa de primeiros socorros.

- Pode levantar um pouco sua blusa? - Disse sem jeito, mas ele me obedeceu e eu passei levemente algumas gases banhada em água para tirar o excesso de sangue, e logo depois banhei com álcool. Dimitri tensionou seus músculos com o contato do álcool com a ferida. - Me desculpe. - Eu disse.

- Tudo bem. - Falou enquanto ainda segurava sua blusa na altura de seu peitoril.

        Logo após terminar de limpar sua ferida, vi uma tatuagem meia conhecida por mim.

- Sua tatuagem...- dei uma pausa. Afastei meus pensamentos e foquei nele. - É isso que fica coçando? Sua tatuagem?

- Sim, mas agora até que parou.

- Que bom. - Aproveitando que eu estava com a mão na massa, peguei minha pá e a vassoura e tirei os cacos de vidro sem notar a presença dele ao meu lado, de pé. - Precisa de mais alguma coisa?

- Sim. Preciso me desculpar por minha atitude. Se não for pedir demais, quero que esqueça. - Após ter sido pega de surpresa, parei imediatamente de varrer, mas logo voltei na tentativa dele não notar nada. Aquele beijo dele me balançou tanto que fiquei pasma, mas agora,  ele falava comigo em um tom tão frio que meu estômago se embrulhou no mesmo momento.

        Respirando bem fundo, deixei tudo de lado e estufei o peito.

- Olha só Dimitri. Não venha falar desse jeito comigo. - Respondi no mesmo tom de frieza. - Foi você que veio até minha casa a essa hora da noite e me beijou. - Cutuquei ele com Força. Para doer, enquanto falava. - Então eu que digo pra você esquecer isso e dar o fora da minha casa. - Quando fui dar o último cutucar,  ele segurou meu pulso e me fitou.

-Isso machuca, sabia. - Disse ele.

- Mas é pra machucar mesm... - E mais uma vez ele me puxou e me beijou. Lentamente ele largou meu braço e segurou minha cintura, me prensando contra seu corpo largo e definido. Nossos beijos durou longos minutos até passarmos para a segunda fase: o despir.

      Dimitri desabotoou meu blusão e assim eu deixei deslizar por meus braços até chegar no chão. E dessa forma, fiquei apenas de calcinha e sutiã. Logo em seguida, ele tirou sua camiseta branca  e sua calça de algodão e voltou a me beijar.

- Você faz isso com todas as mulheres que quer se comprometer? - juntei ar para conseguir dizer essas palavras enquanto ele beijava meus ombros. Ele riu diante do meu comentário.

- Quem disse isso pra você? Não me comprometo com ninguém desde que minha esposa morreu. - Então... aquilo que estávamos prestes a fazer não passava de um momento de vontade dele? Que canalha. Pensei.

     Sem pensar duas vezes, o empurrei com força e tentei tampar minhas roupas íntimas. O rosto dele era de alguém que não estava entendendo nada.

- Sai da minha casa, seu cretino! - Gritei furiosa.

- O que foi que eu fiz? - Ele parecia desnorteado enquanto pegava sua roupa no chão.

- Não me importa se você se relaciona com as mulheres  apenas por uma noite por que não querer que ninguém nunca ocupe o lugar da sua esposa falecida, mas fique sabendo que eu não sou igual a essas piranhas que você chega, transa e acabou! - Eu estava ficando quase rouca de tanto gritar. - Portanto, sai da minha casa, agora!! - Peguei a almofada do meu sofá e taquei nele. Ele, infelizmente, conseguiu desviar.

- Hey, Katherine, Calma! Eu não disse que nunca vou querer me comprometer por causa de jay.  - Gritou ele de volta ainda desviando das minhas almofadas. - Eu sei que sou um canalha desde que jay morreu, mas... eu quero ter um relacionamento novo. Talvez eu não tenha me expressado da maneira certa, mas é verdade! Eu não quero transar com você, até por que isso é o que pessoas sem sentimento fazem uma com as outras. Eu quero é fazer amor com você, afinal, eu sinto algo por você, entenda isso. - Ele tentava desesperadamente colocar sua calça e sua blusa.

- Cala a porra dessa boca e saia da minha casa! - Dessa vez eu peguei meu chinelo e taquei nele também.

- Porra, digo eu! - Disse chacoalhando sua mão depois que eu acertei um de meus chinelos em uma delas. - Pare de jogar as coisas em mim!!

- Isso é por você ser um idiota!!

- Katherine, por favor, me perdoe, vamos sentar como dois adultos e conversar sobre isso. Não precisa de violência. - Quando ele terminou de se vestir, ele tentou se aproximar, mas eu o ameacei com um jarro de vidro. - Por favor, me perdoe Katherine. - Sua voz saiu com lentidão, o que me fez chorar.

- Saia da minha casa! - Gritei mais alto ainda que provavelmente dava até para os vizinhos ouvir

      Sem dizer mais nada, ele saiu pela porta da frente, e eu desabei no chão enquanto chorava...

                            ⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠

                                       

          



Notas Finais


Eai? O que acharam?
Dê suas opiniões*---- *


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...