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História The Love We're Hoping For - Meeting Place.


Escrita por: Rosicky

Notas do Autor


Heey, antes de tudo SIM É UM SHIPP ESTRANHO, mas fazer o que, eu sou loca gente.
Pra quem me conhece, sabe que o Jake é meu muso inspirador, tenho várias fics com músicas dele, mas nunca tinha feito nenhuma fic com ele. Ano passado eu conheci o menino Mendes, e comecei a pensar que seria legal uma fic com eles (não sei porque), então decidi fazer essa YAY.
Provavelmente tá bem ruinzinho, mas se quiser dar uma chance, tamo ae.
Boa leitura ❤ (desculpem os erros e sim, é uma foto do menino Mendes no mercado aksjlkals)

Capítulo 1 - Meeting Place.


Fanfic / Fanfiction The Love We're Hoping For - Meeting Place.

— Jake 

Eu estava cansado. 

Cansado daquela cidade, seu tempo sempre nublado.

Cansado das pessoas ao meu redor, meus pais sempre reclamando, a maioria dos meus amigos ignorando minhas reclamações.

Cansado de não ter dinheiro.

Cansado de não saber o que fazer com a minha vida.

Às vezes, eu sentia cansaço de existir.

 

   Acordei com o barulho da minha mãe ao telefone. Provavelmente ela estava falando com meu pai, pelo seu tom de voz irritado. 

"Esse garoto não faz nada o dia todo!", "Vive trancafiado no quarto com aquele violão." Eram algumas das coisas que ela estava dizendo, praticamente gritando em plenos pulmões, para ter certeza que eu estava ouvindo. Revirei os olhos, apertando o travesseiro contra os ouvidos. Por mais que eu odiasse admitir, minha mãe estava certa. Eu com meus 23 anos, não tinha um emprego, não fazia faculdade, não ajudava ela com tarefas domésticas, e o dinheiro que eu ganhava me apresentando em bares não pagava as contas. Ela estava fodidamente certa sobre mim.

    Tomei coragem e levantei da cama, procurando algumas roupas limpas para finalmente procurar um emprego. Qualquer coisa pela vizinhança que não exigisse experiência. 

     Não foi nada fácil, tendo em mente que eu só tinha terminado o ensino médio e não tinha nenhuma qualificação para nada. Com um pouco de sorte, um mercado próximo aceitou me contratar como caixa. Sinceramente, eu não me importava que eles pagavam mal, eu só precisava de algo que fizesse minha mãe reclamar menos.

 

 

    Estava voltando para casa, quando Lisa, minha melhor amiga, apareceu acenando. Eu e Lisa nos conhecíamos desde os 13 anos, quando ela mudou-se de Toronto para Nottingham. Estudamos na mesma escola por anos, o que acabou nos tornando melhores amigos.

    — Hey, Jake! Vamos comigo até o aeroporto? — Lisa perguntou sorridente. 

    — Hey, nah... Eu vou pra casa descansar, vou começar um emprego hoje. — Respondi coçando a cabeça. Lisa arregalou os olhos, começando a rir em seguida.

 

   — Ei, se não quer ir é só falar. Não precisa mentir. — Lisa riu, socando meu braço de leve, como ela sempre fazia.

   — Mas é sério! Eu arrumei um emprego. — Resmunguei bufando, empurrando-a com o ombro enquanto ela desatava a rir.

   — Boa sorte, então! Meu primo vai chegar daqui à algumas horas, preciso ir. — Lisa bagunçou meus cabelos, antes de afastar-se rindo. — Um dia desses passamos na sua casa, acho que vocês se dariam bem.

   — Até parece que eu preciso conhecer mais um canadense. — Gritei rindo, enquanto ela ria mostrando o dedo do meio. — Idiota. 

    Não, muito obrigado, eu não precisava conhecer mais nenhum canadense maníaco sorridente. Voltei para casa, para descansar antes de começar meu primeiro turno no mercado.

 

 

     [...]

 

    Eu estava trabalhando no mercado há uma semana, e eu já não aguentava mais. Eu queria parar de trabalhar pelo resto da minha maldita vida. Vejam bem, eu tinha sido contratado como caixa, mas, apesar disso, já tinha trabalhado como repositor de estoque, faxineiro e atendente do Sac, tudo em uma semana, uma única e fodida semana! Eu trabalhava das 10h da manhã até as 18h, com meta de clientes e várias outras tarefas para realizar, sem contar os clientes irritantes e indecisos que apareciam todos os dias. Era um emprego do inferno. Meu cansaço era não somente mental, mas físico também.

    O dia já estava sendo um completo desastre, quando uma senhora conseguiu a grande proeza de travar o meu caixa.

    — Mas eu tenho certeza que essa era a senha! — A mulher resmungou, tentando passar o cartão de todos os jeitos.

    — Talvez o cartão esteja estourado. — Resmunguei também, recebendo um olhar furioso da velha. 

    — Eu tenho outros aqui... — A mulher bufou, começando a retirar vários cartões de dentro da bolsa.

    Soltei um gemido alto de desgosto. Enquanto a mulher procurava o bendito cartão, a fila só aumentava. Só de pensar na meta de clientes a ser batida, eu queria morrer ali mesmo. Queria que o chão se abrisse e me engolisse de uma vez.

O drama todo do cartão demorou mais de 20 minutos, a situação só resolveu-se quando eu chamei um dos gerentes do mercado.

    — Caixa livre. — Rosnei entre dentes, esperando o garoto da fila colocar suas compras na esteira. Eu estava sentido que o dia só iria piorar.

    — Bom dia. — O garoto sorriu, e ele provavelmente tinha o maior sorriso do mundo, com seus dentes brancos perfeitos. O maior sorriso estupido do mundo.

     Grunhi algo levemente parecido com um "bom dia", enquanto tentava passar as compras o mais rápido possível, praticamente jogando as coisas do outro lado do caixa. 

     — Ei! Vai com calma, eu estou pagando por essas coisas. — O garoto falou com calma, conseguindo me deixar mais irritado ainda, mas eu apenas ignorei, continuando com meu "trabalho".

     — Será que você não me escutou?! — O garoto falou, dessa vez levemente irritado.

     — Escuta aqui, eu preciso atender mais 15 pessoas antes de ir almoçar. Se você me deixar fazer a porra do meu serviço, eu agradeço. — Grunhi com raiva, atirando uma lata com força para o outro lado. O senhor sorriso branco brilhante demorou a eternidade para colocar suas coisas na porra da esteira, e depois vem me pedir calma, até parece.

     — Se você fizesse ele direito, eu provavelmente não reclamaria! Eles não tem pessoas adequadas para trabalhar nessa cidade? — O garoto resmungou, cruzando os braços. E essa foi a gota d'água, a cidade podia ser uma porcaria, mas só eu podia dizer isso.

     — Se não gosta daqui, porque não volta pro lugar de onde saiu?! — Eu praticamente gritei jogando uma caixa de ovos para o outro lado. Provavelmente eu não deveria ter feito isso, pois, eu consegui escutar vários ovos quebrando.

     — Seu idiota! Você é o pior caixa que eu já vi! — O garoto rosnou, dessa vez verdadeiramente irritado. 

     No fundo, eu estava verdadeiramente satisfeito por finalmente ter conseguido irritar esse garoto. 

     — Ei, o que está acontecendo aqui? — Um dos gerentes chegou, observando como nós dois estávamos praticamente rosnando um para o outro.

    — Esse idiota não sabe trabalhar. — O garoto resmungou, e eu revirei os olhos.

    — Okay, tudo bem. Troca de turno, vamos conversar. — O gerente foi me empurrando para fora do caixa, enquanto o garoto lançava um olhar furioso para mim, que na verdade nem chegava a ser furioso, já que ele parecia uma criança grande. Eu tive vontade de rir, mas segurei para o bem maior de todos.

     — Jacob, é sua primeira semana. Pelo amor de Deus, você quer ser demitido? 

     — Não, é só que... Alguns clientes são irritantes. — Suspirei, passando a mão pelo cabelo nervoso.

     — Eu sei, mas por favor, não discuta com mais nenhum cliente. Você pode ir almoçar, depois termine o dia com a reposição, sem mais brigas, okay? — O gerente falou, respirando fundo. 

     — Okay. — Balancei a cabeça, lançando um último olhar para o caixa onde eu estava a pouco tempo atrás, observando o garoto finalmente ser atendido corretamente. 

    

     Depois dessa incidente, o dia passou lentamente. Algumas vezes, eu me pegava pensando naquele garoto da fila, e em como seu sotaque era esquisito, mas ao mesmo tempo me fazia lembrar de alguém. Talvez só fosse coisa da minha cabeça. Provavelmente eu estava ficando completamente insano dessa vez.

 

[...]

 


Notas Finais


Hey, e aí? Se quiserem comentar o que acharam, tamo ae também. Provavelmente o próximo cap vai ser postado semana que vem, ou talvez nessa (quem sabe) HUAHSKEOKAE obrigada por lerem ❤


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