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História The loves of my life - Aflição


Escrita por: Lilly-chibi

Notas do Autor


Eu achei que não iria conseguir postar hoje, mas olha eu aqui kkkk
Esse capítulo está pequeno, mas é de grande importância.
Prestem atenção em todos aí e espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 23 - Aflição


 

Em uma das consultas com a doutora Oh, ela havia me esclarecido algumas dúvidas. Dentre elas o que eu sentiria quando o bebê estivesse pronto para nascer.

Quando a bolsa estourasse, o líquido não ia sair pois eu não tinha passagem, então eu tinha que ir imediatamente para o consultório assim que eu sentisse as contrações. A única coisa que me restava de sinal era a dor, a insuportável dor.

Mas por que eu estava com dor agora se não estava nem perto de completar os nove meses?!

Meu pai me colocou no banco de trás do próprio carro e começou a dirigir rapidamente para o consultório. Ele havia ligado para ChanYeol e iríamos até esperar ele chegar em casa, mas as dores foram se intensificando e ChanYeol avisou que nos encontraria lá.

Minhas pernas estavam tremendo e meu coração estava acelerado, mas não era por estar ansioso e sim preocupado. Não estava na hora do JiSung nascer... O que estava acontecendo com meu filho?!

Antes mesmo de chegar ao consultório eu liguei para a doutora Oh. Ela pediu que eu fosse o mais rápido possível pois não era para isso estar acontecendo agora.

Ela parecia mais preocupada do que eu...

-AAH! -A minha voz saiu esganiçada e assustou o meu pai, que quase bateu em um outro carro.

-Já estamos chegando, filho!

Meu pai parecia aflito e ao mesmo tempo calmo demais. Não sei como ele conseguiu entender quando eu, em meio a gritos de dor, expliquei o caminho para o consultório. Ele parecia mais preparado para a situação do que qualquer pessoa.

Outra contração forte ocorreu quando estávamos chegando em frente ao consultório. Para o meu alívio, a doutora Oh estava na porta, acompanhada por um rapaz que segurava uma cadeira de rodas.

-O que aconteceu? -Ela perguntou para o meu pai enquanto ele me ajudava a sair do carro.

Eu não estava conseguindo ficar em pé por causa das dores...

-E-eu não sei... Ele começou a sentir dor e pediu para vir pra cá.

A doutora não perguntou mais nada, assim que eu me sentei na cadeira, ela pediu que o rapaz me empurrassem enquanto a seguia.

Notei que não estávamos indo para a sala dela e sim para um outro corredor que eu nunca tinha reparado.

-BaekHyun, eu quero que você me explique exatamente o que aconteceu.

A doutora perguntou enquanto corria ao lado do rapaz que empurrava a cadeira em que eu estava.

-Eu não sei. -Ofeguei. -Eu estava vendo tevê quando comecei a sentir essas dores...

Eu estava tremendo dos pés a cabeça. A dor era intensa, mas o medo de algo dar errado era maior ainda.

A doutora ergueu a minha camisa e pressionou a minha barriga em certos pontos. Fiquei mais apreensivo ainda quando os pequenos olhos dela duplicaram de tamanho.

-É algo grave... Vamos ter que tirar o bebê.

Meu coração parou naquele momento e eu quis chorar.

O que aquilo significava?! Eu ia perder o meu bebê?!

Antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo com o meu filho, a porta da sala se abriu e um ChanYeol ofegante e vermelho passou por ela.

-Sinto muito, doutora, não pude segurá-lo. -A recepcionista vinha logo atrás de ChanYeol, com a expressão culpada.

Não prestei mais atenção em nada, só em ChanYeol que veio em minha direção e segurou meu rosto.

-O que aconteceu?! Ele está bem? -Perguntou para a doutora.

A resposta foi cortada por mais um grito de dor vindo da minha parte.

-Terei que fazer um parto de emergência...

ChanYeol segurou em minha mão.

-E o bebê? Ele vai...?

-É muito cedo para dizer. -A doutora cortou a pergunta. -Leve-o para a sala de parto.

O rapaz que estava calado esse tempo todo, fez meia volta com a cadeira e me levou para outro corredor.

Tentei olhar para trás, para ver se ChanYeol me acompanhava, mas quando vi, o rapaz já estava adentrando outra sala que eu reconheci não sei como.

Era a sala de pré-parto.

Ele me ajudou a ficar de pé e eu pude ver que minhas pernas tremiam.

-Consegue tirar suas roupas? -O rapaz perguntou e eu corei.

-P-pra quê?

-Você tem que vestir a roupa certa para entrar na sala de parto.

Apenas assenti e comecei a tirar a camisa que eu vestia. Não pude deixar de notar o olhar de constrangimento do rapaz quando olhava para a minha barriga, pelo menos ele não estava me chamando de aberração.

-Não sei se consigo tirar a calça. -Minha voz quase não saiu de tão baixa.

Eu apenas consegui desfazer o nó da calça de moletom que eu usava, mas abaixá-la com certeza não daria certo.

-Eu te ajudo. -O rapaz me entregou um tipo de roupão verde, da cor das paredes da clínica. -Vista com a abertura para frente.

Fiz o que ele pediu e o mesmo fechou a parte da frente mas não adiantou muita coisa pois boa parte do meu peito e a imensa barriga ficaram descobertos.

Quase morri de vergonha quando, sem ao menos me avisar, o rapaz abaixou a minha calça. Fiquei feliz por ter sido apenas a calça, mas mesmo assim, a vergonha era grande.

-Venha, vou colocar você no soro. -Ele disse assim que colocou minha calça em algum lugar.

Me sentei na cadeira de rodas mais uma vez e finalmente fui levado para a sala de parto. O lugar era frio e me deixava assustado. A maca que ficava sob a luz forte me fez lembrar de um filme de terror.

Eu estava tão apavorado que nem estava mais sentindo dor.

Antes de me fazer deitar na maca, o rapaz trouxe uma pequena mesa com rodinhas para o meu lado e um suporte com um soro conectado.

Ele calçou as luvas de látex e abriu um pacote com agulhas que me fez ficar ainda mais nervoso. Eu detestava aquilo.

-Não o coloque no soro ainda! -Me assustei quando a voz da doutora irrompeu a sala.

Ela estava com outras roupas, um par de luvas verdes e trazia uma pequena caixa nas mãos.

-Tire um pouco de sangue, quero fazer uns exames. -Ela pediu entregando a caixa para o rapaz.

O procedimento foi mais rápido do que eu pensei. Em menos de um minuto o rapaz encheu dois vidrinhos com o meu sangue.

-Pronto, doutora.

-Obrigada, YoungBae. -Vamos colocá-lo na maca.

Vi a doutora caminhar até o que parecia ser um pequeno refrigerador e colocar os tubos com o meu sangue lá dentro. Enquanto isso, o rapaz conseguiu conectar o soro ao meu braço e finalmente consegui subir na maca.

-Cadê o ChanYeol? -Perguntei para a doutora assim que ela veio para o meu lado.

Ela tirou a máscara que usava para falar comigo.

-Vamos passar por um momento difícil aqui, BaekHyun, não vou mentir. É melhor que ele fique lá fora.

Minha respiração se acelerou mais ainda.

-M-meu bebê corre algum risco? -Senti meus olhos lacrimejando assim que eu pensei naquela possibilidade.

A doutora voltou a colocar a máscara e pegou uma seringa cheia de um líquido transparente e o injetou no meu soro.

-Veremos isso quando acordar. -Ela disse e, no mesmo instante eu comecei a sentir sono. -Espero que tudo dê certo. -Ouvi ela dizer, mas não tinha certeza se foi aquilo mesmo.

Depois daquilo, eu apenas vi pouca coisa. O ajudante colocando um tipo de cortina sobre meu peito, me impedindo se ver a minha barriga.

E, quando dei por mim, acabei por adormecer instantaneamente.

 

 

 

---x---

 

 


Notas Finais


Perdoem os erros :/
E então?!
Comentem o que acharam :)
Até a próxima!


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