História The Máfia - What you decide?

< P.O.V Angeline >

        Acordo confusa por estar num lugar estranho, um carro? Estou meio tonta, então me movo, mas percebo que estou amarrada e tento me soltar, cuspo o pano que está em minha boca — Mas o que é que... — Vejo um cara no banco da frente — Quem é você? Que tipo de brincadeira é essa? — Tento me soltar novamente
        — Calma, não irei te machucar, sou um cara bem legal — Ele fala sínico — Então princesa, lembra daquele cara que você roubou informações? Claro que lembra, faz menos de uma semana, então... Estou aqui
        — Ah, que ótimo, pode me soltar agora? — Reviro os olhos lentamente
        Ele ri alto e fala:
        — Não linda, eu preciso do Pen Drive que você entregou, ou se não, você ficará comigo... A propósito, não quero que me desafie — Ignoro e tento me soltar — Você não vai conseguir se soltar e se você continuar resistindo eu te tranquilizo.
        — IDIOTA!!! — grito — Eu não sou suas vadias pra você fazer o que quiser comigo — Tento me soltar já extremamente irritada.
        — Não disse que você era, nem pra isso você serve garota, eu só estou aqui pelas informações mesmo. Embora eu tenha excluído seus arquivos e seus acessos, eu sei que você tem outras fontes.
        — Você o que? — Fico incrédula e falo: Olha...  É melhor você calar a sua boca idiota, eu vou te matar, isso sim — Tento me soltar mais uma vez.
        — Toma, tente me matar — Ele joga uma faca no banco que está ao meu lado
        Tento pegar a faca mas como estou amarrada vou se mexendo até ela parar na minha mão, corto a corda que me prendia e pego a faca denovo, coloco no pescoço dele e falo no seu ouvido — Destranca a porta — Ele então sorri e destranca a porta com a mesma cara de sínico.
        Abro a porta e saio do carro ainda com a faca na mão, saio correndo.
        — Pra onde você vai ? Não está vendo que estamos numa estrada deserta?
        Vejo que ele começa a correr atrás de mim e eu corro mais rápido.
        — FICA LONGE DE MIM — grito já ofegante.
        — Pra onde você vai? Vai correr até morrer é burra?
        Paro de correr e sento no chão ofegante — Você é um idiota — Ele chega do meu lado e fala:
        — Vamos, eu te levo pra minha casa, vou te conta a merda que você fez.
        — Não... — Levanto e vou andando sem rumo, mas sou impedida com um puxão pelo braço.
        — Angeline, você deu os códigos das bombas e armas nucleares que tinha no meu quartel, você está ciente do problema?
        — Não me importo, apenas fiz meu trabalho, o problema é seu se não tem segurança à suas informações — Tiro sua mão do meu braço com força e continuo andando.
        — Ah, me desculpe se minha segurança era uma das maiores que existe e você conseguiu hackea, sua imbecil, a culpa não é minha se você é boa no que faz — Ele vem até mim e segura no meu braço novamente — Você que entregou os códigos, só você sabe com quem está e onde está — Ele suspira — Vai me ajudar?
        Paro de andar ficando de frente pra ele, olho nos seus olhos e falo com a voz rouca e baixa — Não... Apenas fique longe de mim.
        — Se você não me ajudar, pessoas inocentes vão morrer, você pensa que eu sou o inimigo? Você vendeu os códigos com as armas nucleares pra um mafioso que... Nem sei do que é capaz, aquelas bombas tem potência para destruir a metade dos Estados Unidos — Dou um sorriso e suspiro — O que foi, teve alguma graça?
        — Eu achei que você fosse mais inteligente — Sorrio e suspiro — O Pen Drive que eu entreguei só tinha informes iniciais, sobre você, seus carregamentos... — Umedeço meus lábios — Sobre os códigos de acessos das armas e tais coisas que você citou, não sou idiota que nem você, não trabalho para que pessoas inocentes morram.
        — Tudo bem, mas onde está o outro Pen Drive? O que está com os códigos? Não posso deixar com você — Ele fala sério, dou uma risada e olho pra ele.
        — Está comigo e vai ficar comigo, ou seja, você... — Aponto pra ele — Jackson, está nas minhas mãos, assim como todos que eu investigo, você é só mais um, eu não me importo com você... — Dou um sorriso malicioso e o provoco — Talvez, sei lá, eu venda para o F.B.I.
        — Você não teria coragem de vender essas informações — Ele se aproxima me olhando com raiva e tira a faca que ainda estava na minha mão, segura meu braço com força e fala bufando — Onde está o Pen Drive Angeline?