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História The manager and the ace. - Só... me diga o que fazer.


Escrita por: momoisan

Notas do Autor


Oláaa! Ficou pequeninho esse capítulo ein? Mas espero que gostem! Aproveitem! <3

Capítulo 19 - Só... me diga o que fazer.


Fanfic / Fanfiction The manager and the ace. - Só... me diga o que fazer.

 Uma dor inexplicável. Era o que o ás da geração dos milagres conseguia sentir. Não acreditava na cena que tinha presenciado. Passou o dia grudado na rosada, dançaram juntos, estavam bem, sorrindo, e ele só precisou a deixar sozinha por cinco minutos e... puf! Ela havia o traído. Traído. Aomine não conhecia essa palavra. Já havia deixado muitas garotas antes, estava familiarizado com a situação, mas nunca esteve do outro lado da moeda. A sua reação foi completamente impulsiva: beijar uma menina que o dava nojo. Não foi um bom beijo. Sentiu gosto de vodka na boca de Asaka. Seus dedos quentes brincavam com o cabelo do moreno. Não foi doce. Não foi amoroso. O oposto do beijo de sua namorada. Ainda era sua? Lembranças da rosada com o Sakurai voltaram na mente de Daiki como flashes. Seu ódio havia voltado, deixou de lado todas as críticas em relação ao beijo de Asaka e só se deixou permitir. A beijou por um tempo. Sua mão percorria seu corpo por lugares que ele não ousava tocar no corpo de Momoi. Até que, ouviu uma voz. Uma voz amiga. A pessoa que ele precisava de seu lado nesse momento.
          -Aomine, vamos embora. -Kuroko dizia irritado. Não aumentou seu tom de voz, não xingou. Mas seus olhos azuis demonstravam toda sua raiva e decepção com quem costumava ser seu melhor amigo. Aomine o encarou, quase largou Asaka, mas lembrou-se de tudo. Não, não iria embora. Não iria atrás da Satsuki. Pela primeira vez, a culpa não era sua.
        -Tetsu, o que você quer? Não tá vendo que estou ocupado? -Asaka não parecia se importar com a presença do azulado. Continuava beijando o pescoço de Aomine.
       -Você vai vir comigo agora. -Kuroko não mudou a sua posição. Estava decidido a tirar Aomine dos braços daquela mulher.
      -Você não está vendo que estamos muito, muito ocupados, garotinho? -Asaka dizia com desprezo. Francamente, Kuroko não conseguia entender. Aomine era preguiçoso, competitivo, mas nunca, nunca, trocava seus amigos por uma mulher qualquer. Principalmente uma como essa. O que estava acontecendo?
     -Chega, Aomine. Você e eu não somos parceiros de time, mas ainda sou seu amigo! Não significa mais nada pra você? Preciso que você venha comigo, agora! -continuava firme. Suas palavras atingiram o coração do moreno. Resolveu largar Asaka. O que estava fazendo?
      -Me desculpe, Asaka. Terminamos uma outra hora. -largou a mulher devassa e seguiu para a saída com Kuroko. Ouvia esperneios da moça que deixou no bar. Coisas como ''a noite não deveria terminar assim'' e ''não acredito nisso''. O que importava? Seguiu a pé com Kuroko. Não estavam dizendo uma palavra. Até que o azulado tomou a iniciativa.
     -Posso ir pra sua casa? Não acho que nossa conversa deveria ser aqui, na rua. Ele disse fitando o moreno com seus olhos. Queria entender. Nunca havia visto o Aomine apaixonado. E com a Satsuki, era diferente. Sentia que seu amigo estava feliz. Estava completo! Demorou tanto para convencê-la de que iriam ser um casal feliz. Porquê acabar tudo?
     -O que você quiser. -ele não olhava Tetsuya nos olhos. Seguia de cabeça baixa. Os pensamentos não conseguiam apagar a cena de sua Satsuki, sua garota, com aquele idiota do Sakurai. Era isso o quê ele era para Aomine, um idiota. Que tinha medo dos outros, que vivia pedindo desculpa. Não esperava um golpe tão baixo de alguém tão fútil. Continuou no caminho com Kuroko em silêncio até que chegaram em casa. Acendeu as luzes, e ofereceu o sofá para que o amigo sentasse. Tirou o blazer, pegou uma bebida na cozinha e se sentou.
      -Gostaria que parasse de beber. Vamos ter uma conversa séria. -Kuroko continuava raivoso. Como se fosse explodir e jogar tudo na cara de Aomine. Mas nesse momento, era tudo o que não poderia acontecer. Akashi o escolheu por uma razão. O mandou resolver as coisas por um motivo. Porquê sabia que qualquer outro da Geração não iria ter essa paciência. Iria falar demais ou de menos. Mas Kuroko iria falar exatamente o necessário.
       -Até mesmo com meu copo você vai implicar. -o moreno soltou uma risada irônica. -Tudo bem, Tetsu. Estou soltando. -disse colocando o copo na mesa.
        -O que aconteceu naquela festa? -Kuroko dizia paciente, como se estivesse disposto a aguentar os gritos de Aomine, os xingamentos, tudo o que ele não poderia fazer com Momoi.
      -Você não viu não, é? Ah, era o Murasakibara. Tudo bem, vou contar. -ele dizia sonolento, indiferente. -Estava dançando com ela. Estávamos nos divertindo. Minha bebida acabou, então fui para o bar. Encontrei Asaka, uma ex ficante. Ela me disse coisas, e eu a rebati. Mas bem, acho que ela estava certa no final das contas. Quando me virei, a sua amiga estava beijando aquele idiota do Sakurai. Estavam muito bem. Ela não pareceu se importar com o otário do namorado. -a raiva de Daiki começava a transparecer. Kuroko se preparava para o pior. Sabia que Momoi não iria trair Aomine. Ponto. Ela era incapaz. Algo estava errado.
       -E então você resolveu beijar essa sua ex? -Tetsuya continuou. Aomine não olhava nos olhos dele.
       -É, acho que na hora pensei que fosse a melhor alternativa. Tetsu, o que quer que eu diga? Ela me traiu não foi?! Ela não pensou nos nossos anos de amizade, no nosso relacionamento e em tudo o que nós passamos quando o beijou! Eu estava completamente rendido! Não queria outra menina a não ser ela! Deixei bem claro. Confiei que ela se sentia assim também! -Daiki levantou da cadeira. Começou a demonstrar ódio com seus olhos. O mesmo ódio que sentia quando era desafiado em algum grande jogo. Tetsuya não se levantou. Permaneceu calmo.
        -O que eu quero? Não importa muito, Aomine. O que importa é o que você vai fazer com a sua vida. Vai voltar a ser o cara que era antes? Com uma menina diferente a cada final de semana? Vai voltar a ser aquela pessoa que não iria nem mesmo aos treinos porque se achava superior? Olha aqui, você não sabe o que aconteceu. Você não sabe se ela o beijou. Você não sabe como ela está agora! Eu também não a vi. Não sei a versão dela. Você é o único que está jogando fora toda a história de vocês dois. Fala sério, acha mesmo que a Momoi iria te trair? -Kuroko havia tocado em um ponto interessante. Ela iria mesmo trair o menino que tanto defendia? Foi para a Touou só para cuidar dele. Aceitou ser sua namorada. Chorava quando brigavam. Ria como nunca quando Daiki a fazia qualquer surpresa fora do comum. Ela parecia apaixonada. Aomine estava confuso. Mas sua raiva não tinha ido embora.
      -Eu estou jogando fora?! Como você vem falar uma merda dessas pra mim?! Mudei por ela. Eu tentava ser melhor a cada dia por ela! Ela que quebrou uma promessa, não eu! -ele elevava cada vez mais seu tom de voz.
       -Uma promessa? -Tetsuya continuava paciente.
       -Ela me prometeu, Tetsu. Disse que nada iria acontecer. Olhou nos meus olhos. Na porra dos meus olhos e me disse isso. Não acredito mais em nada que ela tenha a me dizer. -baixou o tom de voz lentamente e se sentou. Botou as mãos na cabeça. Kuroko nunca havia visto o amigo assim. Perdido. Sem saber qual seria o próximo passo. Aomine era seguro. Mas agora, ele não aparentava ser o cara que metia medo em tantos jogadores de basquete. Parecia uma criança. E se sentia uma criança.
       -Você precisa confiar nela, Aomine. Só olhe pra ela. É a Momoi. A Momoi. Você sabe como ela é romântica, como nunca seria capaz de... -Aomine interrompeu Kuroko.
      -Pare. Não preciso disso agora. Eu só preciso que você me diga o que fazer. -lágrimas começaram a cair dos olhos do moreno. Kuroko nunca tinha visto o amigo chorar. Se levantou do sofá em que estava, sentou do lado de Aomine, e deu tapinhas em suas costas.
     -Não se preocupe.
         



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