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História The Manual - Quase verdade é quase mentira


Escrita por: ByunSun

Notas do Autor


Olá, galera!!
Desculpa a demora em atualizar a fic, mas final de semestre é a amostra grátis do inferno. Agora que estou de férias, tentarei adiantar "The manual" e "Circus"
Outra coisa que gostaria de comentar: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA 26 FAVORITOS NO PRIMEIRO CAPÍTULO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OU CHORAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
É sério, não fazem ideia do quanto sou grata!! Postei essa fic sem grandes ambições, mas vendo esse tanto de fav aaaaaaaaaaaaaa fiquei muitíssimo feliz!!!!
Tentei betar o cap, mas estou caindo de sono.
Só uma coisa antes desse cap: esse início foi necessário.
Boa leitura 0/

Capítulo 2 - Quase verdade é quase mentira


Fanfic / Fanfiction The Manual - Quase verdade é quase mentira

-Oh, Eric!!- ouviu-se no quarto maior, junto com o som dos dois corpos jovens se chocando, fazendo a cama balançar e bater contra a parede.
O cômodo estava húmido pelo dia insistentemente chuvoso e pelo desejo que dominava o ar.

Eric encontrava-se entre as pernas leitosas de sua noiva Yongsun, namorada há cinco anos, enquanto ela mantinha-se deitada de barriga pra cima. Ele a mordia o ombro, lambia seu pescoço, chupava seus seios. Ela só fazia o arranhar e gemer...
 

-Fuck, Yongsun!!!- ele xingou- I'm gonna cum!!

Os movimentos  intensos foram intensificados, juntamente aos gemidos. Era visível o suor que grudava em suas testas, os tremores eminentes, até que Yongsun deu um gemido alto e prolongado (quase um grito) enquanto ele se derretia dentro dela.

Alguns segundos depois que o ápice foi atingido, Eric beijou sua noiva suavemente e saiu de cima da mesma, deixando um braço aberto para que ela aninhar nele. Seria uma bela história de amor, se não fosse pelo fato de que mais uma vez Yongsun fingiu orgasmo. Detestava fazer isso, mas como era mulher, tinha de fazer esse mal necessário. Era seu dever ser uma boa esposa para seu futuro marido, e essa missão incluía ceder aos desejos mórbidos dele, que se apoderava dela com o carinho e atenção que seriam prazerosos, caso ela o desejasse...

Ela não tinha muito do que reclamar. Eric era um cara legal, gentil e carinhoso, mas não era "o cara certo". Algo entre eles não encaixava, talvez fosse o jeito exagerado de amar...
 

De qualquer jeito, eles estavam de casamento marcada: uma cerimônia para a alta sociedade extremo oriental e estadounidense, afinal seu noivo era dos Estados Unidos. Certamente, aquelas formalidades da qual nunca gostou, a fútil rivalidade feminina e o exibicionismo dos negócios dos homens fariam parte daquele dia... cansativo?

Se deixou levar por pensamentos diversos até que o sono a carregasse para longe daquela realidade que vivia. "É questão de tempo", ela dizia pra si, "Ele será meu marido e pai dos meus filhos, não vai ser difícil ver que ele é o homem da minha vida!"
Quem via ela, até podia imaginar que nem ela creditava em si mesma.

--

Os dedos das delicadas mãos da aluna corriam pelas teclas do piano enquanto seus ombros ficavam cada vez mais tensos. Umji, aluna do primeiro ano, já estava ficando com medo do incomum humor amargo de sua professora de música que andava de um lado a outro, analisando cada detalhe como um coronel inspecionando a tropa.

Pensou que poderia ser por causa dos preparativos do casamento da mulher, ou o concerto da orquestra da escola, onde a adolescente faria um solo.

Perdida em pensamentos diversos, acabou se perdendo o foco e novamente e perdeu um pouco do compasso.

O suspiro da professora foi audível, suas mãos percorreram irritadas seus cabelos e o rosto com certa força, ruborizando sua pele pálida. Com passos pesados, rápidos e intimidadores, Yongsun se aproximou e apoiou seus cotovelos no piano de calda preto da sala de música. Encarou profundamente sua aluna que mantinha sua cabeça baixa por um tempo aparentemente longo.

-Eu não irei comprometer toda apresentação por seus erros bobos!! - a mais nova retraiu os ombros.- Acha que vai conseguir passar numa faculdade desse jeito?
O ambiente tenso ficou em silêncio novamente, sendo cortado apenas pelo som de uma fungada. Umji chorava.

-Profes... Umji, o que houve? - Yuju, aluna da classe de canto de Yongsun, interrompeu a aula sem querer e sentiu seu corpo estremecer pelo olhar recebido de sua professora. A mulher, por pouco não começou outro sermão, mas ao ver o estado de Umji, suspirou cansada

-Kim, está liberada. - declarou seca olhando pro nada.
Yuju entrou na sala pra ajudar mais nova a catar seus pertences, e não pode evitar o olhar torto para sua professora. O que ela teria feito que seria capaz de fazê-la chorar?

Ao terminarem, se despediram rapidamente da professora de estado mal-humorado e saíram da sala de mãos dadas, como já era costumeiro.
Yongsun apenas pegou seus pertences de qualquer jeito, tirando sua chave do carro da bolsas e saiu da escola onde trabalhava em tempo integral.

Ela não tinha do que reclamar. Amava música, interagir com pessoas e ensinar, além de que seu emprego era extremamente valorizado em seu país, recebia muito bem! Mas o problema é que aquele não era seu dia. Definitivamente não. O estresse devido a suas frustrações amorosas a tomavam, e Yongsun era péssima em esconder seus sentimentos. Se sentiu mal pelas grosserias que cometeu, principalmente com Umji. Queria pedir desculpas, mas estava envergonhada e sem coragem em fazê-lo.

---

A porta de sua casa se abriu assim que girou a chave. O trajeto pra casa foi tranquilo devido a playlist musical que ouvia quando queria relaxar: rap! Yongsun era bem eclética. Seu gosto ia de bossa nova a kpop. Mas o rap era seu favorito na hora de relaxar, não sabia explicar o porquê, mas sabia que seus efeitos eram maravilhosos. Assim que deixou sua bolsa na mesa de centro da sala, sentiu um cheiro maravilhoso! Eric cozinhava super bem, além de sempre dividir as tarefas domésticas.

Com a boca salivando, foi até a cozinha e o encontrou em frente ao fogão. Deu-lhe um beijo casto nos lábios e logo foi a pia ajudar a lavar a louça que seu noivo sujava. Enquanto isso, aquele longo clichê de conversa de casal se estendeu: "Como foi seu dia?" "O que faremos pro casamento?" "Se alimentou bem?"

Yongsun ficava até feliz pela atenção que seu namorado dava, mas aquela rotina já estava a saturando. A vontade dela era sair só um dia qualquer pra qualquer lugar onde ficasse só. Talvez sentindo a falta dele, aprendesse a amá-lo.
Amor...

Que tristeza deve ser casar com quem não se tem certeza dos sentimentos.
Eles já se conheciam dois anos antes de começarem a namorar. Eram amigos, mas por ele ser herdeiro de um grande negócio no ramo da indústria farmacêutica e Yongsun, de uma grande rede de hospitais particulares, não demorou muito para que a proposta indecente surgisse.

De início, não queria. Mas foi tão pressionada pela família que teve que aceitar.

De início, preferia ser feliz. Mas foi tão pressionada que teve que escolher a família.

De início, ela só queria alguém com quem pudesse ser totalmente ela. Mas foi tão pressiona que teve de pôr uma máscara de princesa...

Hoje, arcava com o estresse de uma relação secretamente unilateral, tendo de dar sexo a quem não deseja, amor a quem não se ama, vivendo um teatro onde sua quase mentira se tornava uma quase verdade. E essa era a única coisa que ela conseguia fingir bem...


Notas Finais


Obrigada mais uma vez a você quem leu minha história! Dou o meu máximo para que fiquemos satisfeitos (e eu me incluo). Até a próxima
Beijo no cotovelo 0/


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