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História The Manual - O homem (quase) ideal


Escrita por: ByunSun

Notas do Autor


Socooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooorrooooooooooooooooooooooooo, quase 50 favs!!!!!!!!!!!! Me segurem que eu vou desmaair *desmaia*
Mentirinhaaaaaa, desmaiei não, enganei vocêêêêêêsssss hahahahhahahahahhahahhahahahahahhahahahahahahhahahahahahhahahahahhahahahahhah
Ta bom, eu parei.
Eu não tenho palavras suficientes para agradecer vocês pelo quanto estou satisfeita com o retorno que estou tendo com "The Manual". E é por isso mesmo que estou com sérias dúvidas sobre minha fic: vocês acham que estou mantendo o nível entre os capítulos? Preciso que vocês me respondam com total sinceridade.
Queria avisar também que esse é o último capítulo introdutório. Ou seja, A SAPATAGEM COMEÇA NO PRÓXIMO CAPÍTULO PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ENTÃO VAMOS PARAR DE ENROLAR E LER LOGO ESSE CAP AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


P.S.: Esse capítulo se passa no mesmo dia que o capítulo que o capitulo da Solar.

Capítulo 4 - O homem (quase) ideal


Fanfic / Fanfiction The Manual - O homem (quase) ideal

-Bom dia, senhor Nam

Aquele deveria ser a oitava saudação de sorriso largo que recebia dos funcionários. Não sabia esperançosos, muito menos se sinceros. Só sei que eu estava somente na recepção da indústria.
Eu já havia acostumado com aquela cordialidade, então apenas respondi como meu appa ensinou: um acenar de cabeça sem curva de lábios.

Entrei no elevador tendo que responder mais uns três "bom dias" dos funcionários e aguardei a porta fechar e ser guiado até o último andar do prédio. Aquela construção era a sede administrativa da Nam, uma grande empresa da indústria farmacêutica. Burocracia não era bem a minha cara. Gostava mais da parte científica da coisa, uma vez que meu sonho era me formar no curso de farmácia. Imagina se meu appa iria deixar? De jeito nenhum! Tive que me formar em administração mesmo.

Meu appa era um cara muito rígido. Sólido feito rocha. Conseguia tocar os negócios bem e dividia opiniões quanto a sua forma de presidir a Nam's, já que essa solidez o tornava assustador. Talvez por isso que sentia que todos me olhavam como se fosse a cura da gastrite e enxaqueca alheia.

A porta do elevador abriu novamente e eu segui pelo enorme corredor. Ainda no início dele, uma figura de cabelos vermelhos de beleza inegável me alcançou cheia de papéis na mão.

-Bom dia, senhor Nam. O senhor recebeu ligações do senhor Choi hoje de manhã. Ele mandou esta papelada pelo fax e pediu para que o contatasse o quanto antes.- ela se enrolava nas palavras enquanto andava apressada. Que mulher encantadora!

Bom dia, senhorita Son. Está deslumbrante hoje! - Elogiei e ela pareceu um tanto desconfortável. Eu ri de canto. - Ficaria puto da cara pela inconveniência do Choi em me ligar antes das sete - olhei o relógio e confirmei minha pontualidade - mas estou de bom humor hoje!

-Imagino que tenha a ver com sua adorável noiva, senhor. - ela sorriu de leve.

-Não faz ideia de como...-pensei alto com malícia. Wendy corou e arregalou os olhos aparentemente constrangida e foi diminuindo o sorriso. Balancei a cabeça e rolei os olhos.  -  Esqueça o que eu disse, você é nova aqui e provavelmente não ouviu as mentiras sobre mim. Já adianto que inventam muita coisa sobre mim.

Fomos caminhando até o final do corredor, onde ficava meu escritório.

-Sigo só daqui. Tenha um bom dia, bela senhorita Son. – Acenei com um sorriso que ela retribuiu da mesma maneira.

-Igualmente, senhor Son.

Adentrei a sala gigante de decoração rústica com uma ampla visão sobre a cidade de Seul já entediado. Sempre tentei não reclamar do que me pertencia e do que me pertenceria com aquele império que minha família havia construído, mas muitas vezes me perguntava se teria paciência para enfrentar até o fim da minha vida um poder não tão desejado. Evitava pensar em tal problema, mas ás vezes era impossível!

Ouvi o som do telefone sobre minha mesa tocar e bufei entediado. Havia esquecido do corno do Choi. Caminhei até o aparelho escandaloso sobre a mobília sofisticada e atendi sem a menor empolgação.

-Industrias Nam, Eric Nam, bom dia.

-x-x-x-

O horário do almoço já havia passado. Como estava atolado em trabalho até o pescoço, tive que engolir o almoço pra voltar ao meu dever. Não eram nem duas da tarde e já estava pedindo arrego!

Enquanto movia os ombros e sentir o quanto estavam tensos, a senhorita Son entrou na minha sala levando documentos os quais havia pedido. Indiquei onde queria que ela colocasse (na estante da parede a minha esquerda) e não pude deixar de observar o quão a mulher era sensual: sua saia cobria os joelhos, mas era possível ver o contorno de suas coxas pelo tecido preto. Eu sei que estou noivo, mas sou homem! Minha meu corpo reage de maneira independente, se é que me entende...

Desviei o olhar quando ela se virou em minha direção. Já que ninguém se atrevia a ir entrando de qualquer jeito na minha sala, vi ali uma discreta boa oportunidade. Antes que a senhorita Son saísse, chamei-lhe a atenção.

-Wendy. – Fui informal para demostrar intimidade. – Faça-me um favor.

Ela assentiu com o rosto calmo enquanto inclinei meu corpo sobre a mesa, colocando os cotovelos sobre ela e entrelaçando os dedos das mãos.

 – Eu tive um dia bem cheio e cansativo, sabe? Estou bastante tenso pra quem ainda tem mais três horas de expediente. Sabe o que quero dizer? – Sorri com um olhar malicioso.

Ela franziu a testa estranhando minha frase. Eu ri pra diminuir a tensão de seus músculos faciais.

-Não, eu não estou falando daquilo. Eu só quero uma massagem mesmo. – sorri sem mostrar os lábios. Ela ainda parecia desconfiada, mas acabou por assentir devagar e se aproximar lentamente arrastando os pés, como se fosse jogar um pedaço de carne para um leão e sair correndo.

Quando já se encontrava atrás de minha cadeira, pedi pra que esperasse só o instante de tirar meu paletó e ela acabou por julgar mão minha ação.

-Senhor Nam, m-me perdoe, m-mas... – Ela já ia se afastando quando rapidamente a agarrei pelo pulso e a encarei firme.

-Senhorita Son, não me julgue mal. Eu só ia tirar o paletó pra que tivesse menos dificuldade. Interprete como quiser, mas aqui na Coreia as coisas são diferentes. Vale qualquer coisa pra se obter sucesso profissional. É assim que se conquista seu espaço.

Ela piscou duas vezes e pareceu relaxar. Deveria ter se convencido de que o preço do sucesso era alto. Meu preço era bem salgado, mas a colocaria onde ela quisesse.

Sem mais hesitação, pôs suas mãos macias em meus ombros e o massageou.

-x-x-x-

Meu expediente findou e logo segui pra casa. Como não era longe, cheguei 15 minutos após de carro com a cabeça em minha querida noiva. Eu a amava desde minha adolescência, mas ela só me via como amigo. Bem, na verdade, eu nunca havia tentado algo com ela por ser muito tímido e bobo. Porém, a inteligência sempre foi uma das minhas maiores características: já que estava encerrando meu curso de Administração de empresas, contei ao meu appa sobre a necessidade de uma sociedade forte e sugeri uma parceria com a rede de hospitais Kim’s por meio de laços matrimoniais entre eu e (claro!) Yongsun. A ideia foi muito pensada pelo meu appa, mas logo foi aceita e proposto ao pai dela. Sendo uma ordem do patriarca, jamais poderia ser negado. Moral da história: idealizei um bom negócio ao meu pai, mostrei serviço e ainda levei a mulher da minha vida. Genial, da minha parte!

Ao chegar em casa, preparei aquele agradinho a ela: tratei de me banhar e partir para cozinha, afim de preparar sua comida favorita: Ddeokbokki. Não demorou muito a seu cheiro invadir a casa, vencendo o cheiro da comida que estava quase pronta.

Jantamos enquanto conversamos tranquilos. Eu não conseguia desviar minha atenção dela por muito tempo, e ela parecia satisfeita com a comida que havia preparado, mas não demorou muito a ela reclamar de dor de cabeça e dizer que iria dormir após o banho. Meu sorriso se apagou um pouco, pois planejava uma noite só nossa, mas deixei que ela fosse dormir.

Fiquei na sala bebericando meu whisky favorito enquanto assistia o noticiário e pensava na vida. O dia seguinte era uma sexta-feira, o dia mais agitado da semana, já que todos os empresários se adiantavam o máximo possível em seus trabalhos. Como não tinha deixado nada acumular, teria chance de sair no horário normal e preparar a noite perfeita para nós dois. Dei de ombros escolhendo tal opção e fui dormir.

Ao chegar no quarto, ela já estava dormindo feito pedra. Tentei deitar com toda calma para que a movimentação do colchão não a despertasse e me deitei ao seu lado, aconchegando-a em meu peito.

O calor e o cheiro de sua pele, seus cabelos brilhantes e até mesmo a pintinha abaixo de sua sobrancelha direita me encantavam. Ela era a mulher ideal de qualquer homem, mas a diferença é que ela era minha. Eu tive a sorte de conquistá-la e dar a chance de dar uma vida cheia de alegrias e a dignidade de ser uma mulher de família. Acho que nada no mundo me deixava mais feliz.

Aliás, lembra daquele negócio que eu disse lá no início sobre não saber se teria paciência de enfrentar um escritório todo dia? Minha paciência vem dela.

É. Vai valera pena!

 


Notas Finais


Façam suas apostas de que é mais iludido: Wheein ou Eric???
imagino que muitos de vocês tenham imaginado que esse capítulo fosse ser da Hwasa e já vou pedindo desculpas, pois ela não terá grande participação na fic (não até o planejado no momento).
Enfim, espero que estejam bastante ansiosos pelo próximo capítulo e que confiem em mim.
Até a próxima 0/


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