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História The Marauder's Map - Capítulo Um


Escrita por: SenhoritaPSAL

Notas do Autor


Juro Solenemente que Não Pretendo Fazer Nada de Bom!

Sim, eu sei que eu quase TODAS as fics sobre os marotos tem essa frase nas notas, mas, sei lá, pra mim nunca perderá a graça. Gostaria de ressaltar que estou muito feliz por criar essa fic, pois li todos os livros de Harry Potter e os marotos são com certeza uns dos meus personagens preferidos, escrever sobre esses personagens que mexem tanto comigo é uma honra para mim. Mas bem, chega de enrolação, acho que você quer ler néh?
Boa leitura!

Malfeito Feito.

Capítulo 1 - Capítulo Um


Fanfic / Fanfiction The Marauder's Map - Capítulo Um

 – CAPÍTULO UM –

 

*Sirius.

A incrível e belíssima casa dos Black sempre foi motivo de inveja dos vizinhos próximos e até das pessoas que nem moravam perto daquele lugar, na realidade, tudo naquela família invejava a muitos bruxos e bruxas que não eram tão ricos, nobres e famosos como os Black. Mas por muitos bruxos também eram conhecidos como preconceituosos e metidos, o que na realidade era a mais pura verdade, a linhagem da família Black era cheia de erros, pessoas repugnantes e nojentas que só se importavam consigo mesmas e que matariam sem dó qualquer sangue-ruim, - como eles, assim como outros bruxos, chamavam os nascidos-trouxas - trouxa ou aborto que ousasse passar em frente A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black “Toujours pur”, localizada no Largo Grimmauld, número doze.

Mas nem todos os Black eram assim.

A família estava comendo unida na sua sala de jantar, quando a luz da lua começava a querer entrar pelas longas janelas. Era muito raro toda a família reunida ali na mesa de jantar, muitas vezes acabavam brigando e indo embora para outro lugar, mas a família estava completamente quieta, não se ouvia nem um ruído daquele lugar. Sentados à mesa haviam dois jovens, sentados do mesmo lado da mesa, separados apenas por duas cadeiras de distância, ambos de aparência muito bonita, eram praticamente iguais, poucas eram as diferenças notáveis nos dois, um era um tanto mais alto que o outro e era justamente o mais alto que estava mais afastado da família na mesa, não olhava para ninguém e tentava comer calmamente, embora parecesse meio irritado.

Já do outro lado da mesa, se encontravam dois adultos, uma mulher de aparência bela, que usava um longo vestido negros, com alguns detalhes prata que dava a seu rosto um ar tanto quanto sombrio. A mulher tinha cabelos ondulados e negros, assim como seus olhos, ambos eram muito bonitos. O homem que se sentava a seu lado era diferente dela em poucos aspectos, seus cabelos eram totalmente lisos e ele e sua barba – que parecia estar crescendo novamente após acabar de ser raspada – eram, assim como os da mulher, totalmente negros, o que não valia para seus olhos, que eram castanho-escuros. Ele também usava vestes de cor preta e parecia avaliar os dois meninos que estavam do outro lado da mesa, comparando-os.

A primeira a acabar de comer é a mulher sentado ao lado de seu marido, ela limpa a boca com um guardanapo com delicadeza e um elfo doméstico corre para recolher seu prato e seu lixo, depois volta a correr para o lugar donde havia saído. Walburga Black era uma bruxa apesar de não parecer por fora, nojenta e repugnante por dentro. Seu marido, Orion Black, tinha praticamente o mesmo caráter, ele foi o segundo a acabar seu jantar, seguindo pelos dois garotos, mas uma vez o elfo doméstico se apressa a levar o prato e o lixo de cada um dos familiares, apesar do irmão mais velho parecer meio incomodado com esse fato, pois por ele, ele mesmo poderia levantar e lavar seu prato, mas sabia que seus pais iriam achar uma ideia horrível e delirante, e mesmo que o garoto não se importasse com o que os dois achassem, já tinha cansado de brigar naquele dia.

Os quatro ficaram em um silencio levemente constrangedor na mesa da cozinha, até que o elfo trouxe um rolo de jornal para cada membro da família com muito cuidado e respeito, exceto pelo garoto mais alto, que o elfo simplesmente jogou o jornal em cima dele e foi embora, mas ninguém pareceu ligar, muito menos o garoto, praticamente ao mesmo tempo todos abriram seus jornais e começaram a ler.

O garoto mais novo tinha olhos negros e cabelos castanhos muito escuros, tinha o cabelo levemente cacheado e muito bonito, assim como seu rosto. O garoto mais velho, também tinha olhos negros e cabelos castanho muito escuros, mas diferentemente do irmão seus cachos quase caiam em seus ombros, ele tinha um ar sedutor e rebelde, o que o deixava muito mais bonito que o irmão.

Walburga de repente em meio a sua leitura deu um leve sorriso, um sorriso malicioso, mas em seu rosto chegava a parecer meio maligno.

- Olha só.... Parece que finalmente estão querendo acabar de vez com a felicidade alheia desses malditos. – Comentou a melhor, com a mistura de desgosto e prazer na voz, o que parecia ser um tom de voz impossível, mas na voz da mulher saiu incrivelmente normal.

Orion e filho mais novo soltaram mais ou menos o mesmo sorriso que Walburga soltara segundos antes, mas o mais velho teve que procurar no jornal sobre o que a mulher estava falando, já que tinha a mania de ler o jornal começando de trás, mas ao ir à primeira página da folha não entendeu os risos de sua família, pois sentiu apenas desprezo.

FAMÍLIA É ENCONTRADA MORTA EM PRÓPRIA CASA.

Normalmente isso não tem sido novidade a ninguém, mortes e mais mortes veem acontecendo desde o surgimento de Você-Sabe-Quem, bruxo incrivelmente poderoso que vem querendo dominar Hogwarts e o mundo bruxo, com a ajuda de seus Comensais da Morte. Além disso esse bruxo das trevas quer “livrar o mundo” – palavras dele próprio – de todos os trouxas, nascidos-trouxas e abortos que vivem no mundo bruxo.

E outra prova disso foi um ataque que ocorrera recentemente para um bruxo nascido-trouxa e sua família trouxa, que contava com um pai, uma mãe, e duas irmãs mais novas. Os trouxas não entenderam o que acontecera, pois não haviam sinais de assassinato, pois não haviam marcas em seus corpos, mas para nós bruxos é claro que o bruxo usou a maldição da morte contra Cannor Flin, um recém-formado em Hogwarts que estava pensando em trabalhar no ministério.

A marca-negra pairava sobre o local.

- Merecido! – Comentou Orion, com sua habitual voz rouca. – O Lorde Das Trevas está mais do que certo, nos livrando dessas pragas infiltradas em nosso mundo que ousam roubar nossa magia!

- Merecido? – Irritou-se o mais velho, pela primeira vez olhando para o pai – Acha que as pessoas merecem morrer?

- Se forem esses ladrões nojentos, com certeza! – Exclamou o mais novo.

- Muito bem Régulo, querido! – Disse Walburga sorrindo para Régulo, depois olhou com raiva ao mais velho – Não entendo porque continua a defender esses nojentos Sirius!

- Eles não são nojentos! – Sirius levantou-se da cadeira, agora de pé dava para perceber que era alto, mas não tanto. Aparentava mais ou menos dezesseis anos. – Vocês quem são! Uns preconceituosos nojentos, isso sim! Aposto que metade daqueles trouxas tem mais caráter que vocês três juntos! – A família ficou irritada, Walburga levantou da cadeira também e olhou muito irritada ao filho. Depois começou a rir falsa e exageradamente.

- Ah claro! Qual é aproxima? Vai sair daqui e voltar dizendo que casou com uma sangue-ruim?

- Talvez! – Sirius começara a gritar, Orion também se levantara da cadeira.

- Tente! – Gritou Orion – Tente e nós fingimos que você nunca foi nosso filho! – Sirius soltou uma risada irônica - Como ousa querer virar um traidor de sangue?

- Se eu for um, vocês todos se tornaram também! E aí? O que farão?

- VOCE NÃO VAI NEM CHEGAR PERTO DESSES LADRÕES ENQUANTO MORAR DEBAIXO DO MEU TETO SIRIUS BLACK!

- E como vão me impedir?

- Vamos te expulsar desta casa! – Disse Orion, já aos berros, mas não tão eufórico quanto a esposa.

- Talvez eu saia antes!

- Você merece ser queimado da nossa árvore genealógica! – Foi a vez de Régulo de levantar da cadeira e gritar – Não merece o sobrenome que tem. – Sirius riu, rouco, uma risada que rapidamente cessou com uma cara de desgosto.

- Eu não QUERO o sobrenome que eu tenho! Eu NUNCA quis!

- Vá para o seu quarto, Sirius. – Walburga estava tentando controlar a voz, Sirius não se mexeu, só a encarou – Eu disse, vá para o seu quarto Sirius... AGORA! – Sirius hesitou, depois se cansou e pisando forte saiu da sala e começou a subir as escadas.

O quarto de Sirius era o único lugar naquela casa dos infernos de que ele gostava, pois não era monótono, chique, sombrio ou com decorações da Sonserina e cabeças de elfos velhos, mas sim um lugar calmo, tranquilo, espaçoso, com decorações da Grifinória, cartazes bruxos sobre quadribol entre outras coisas e também – para raiva dos pais de Sirius – cartazes trouxas com motos, tatuagens e mulheres trouxas com biquínis.

Ao entrar no quarto, o garoto olhou para a própria cama e teve a terrível sensação de que não dava mais, ele tinha que sair daquele lugar antes que aquela casa o deixasse maluco.

Naquele mesmo dia, Sirius esperou todos de sua família dormirem e quando teve certeza absoluta de que não iria conseguir acordar ninguém, juntou seu malão de Hogwarts, material, mala com roupas entre outras coisas importantes e foi até os fundos da sua casa onde secretamente, atrás dos arbustos e das plantas que sua família nunca se importava em olhar e deixavam crescer muito lá atrás, havia uma moto construída pelo próprio Sirius, que depois de anos finalmente estava pronta. Era uma moto respectivamente grande, havia uma parte para a pessoa que dirigia e outra para um passageiro, colocou todas as suas coisas no lado do passageiro e preparou-se para colocar o capacete, para que ninguém visse que ele estava dirigindo uma moto voadora por aí, já que não tinha permissão, por não ter dezessete ainda. Mas então ouviu um barulho.

- A-há! – Disse Régulo saindo de trás da parede da casa, ainda usava seus pijamas, no caso uma blusa azul-escuro e uma calça xadrez preta com branca folgada – Sabia que estava fazendo algo aqui fora! Mas uma.... Uma motocicleta trouxa? Já ouvi falar sobre. Ia fazer barulho demais saindo pelo jardim, como achou que não iriamos perceber?

- Você é um intrometido mesmo, não é? – Disse Sirius, com um tom de voz meio bravo, mas sem conseguir conter o sorriso no rosto – Mas, se quer mesmo saber, esta não é uma motocicleta “comum”, ela tem... Um efeito especial, digamos assim.

- O que quis dizer com.…?

- Porque não observa? – Sirius ameaçou sentar na moto, mas Régulo puxou a varinha e a apontou ao irmão.

- Se você acha mesmo que eu vou deixar você trair nossa família, nosso sangue, para ir embora e se aliar aqueles traidores... você está muito enganado! – Sirius riu debochadamente, mas também puxou a varinha, para não ficar desprotegido – Escuta aqui, você pode zombar de mim só porque você é mais velho e acha que é melhor do que, mas saiba que... – Sirius riu outra vez, dessa vez sem conseguir se controlar, acabou sendo alto demais.

- Você.... Você acha que eu te menosprezo porque você é menor do que eu? – Sirius tentou conter o riso – Um ano não é quase nada Régulo, eu te “menosprezo” porque você é um idiota! Fraco, não por fora mais por dentro, uma pessoa de mente fechada. – Régulo abaixou a varinha e olhou o irmão, sem entender – Cara, você não enxerga? Todo esse “ódio” que você sente dos trouxas, e dos nascidos-trouxas, para que serve? Você olha o mundo como se os únicos pensamentos válidos fossem os seus e os dos seus ideais, mas... – Sirius olhou o céu estrelado e depois voltou a encarar o irmão – Mas na realidade, tem muitos pensamentos no mundo Régulo, muitas pessoas incríveis que acham coisas diferentes de você, e, não dá para saber quem está certo. Mas por acaso um dia você parou para pensar que você poderia estar errado? Que... Se você fosse um nascido-trouxa você iria ter os mesmos pensamentos que você tem agora? Isso que você sente e chama de ódio, desprezo, não existe, só é um sentimento formado por coisas que as pessoas falaram para você. Por isso você nunca vai me vencer verdadeiramente Régulo, nunca vai vencer verdadeiramente ninguém. Porque você é um idiota.

E dizendo isso, deixando Régulo de boca aberta e sem saber o que fazer, Sirius montou em sua motocicleta e saiu voando com ela para longe da casa dos Black, enquanto Régulo olhava o irmão partir, incrédulo, com mais de um milhão de pensamentos passando pela sua cabeça. Essa fora a conversa mais sensata que tivera com alguém na vida de Régulo, e essa pode não ter significado nenhum para Sirius, mas para Régulo fez uma diferença enorme em seu coração, em algum local nele escondida pelas sombras que lá também viviam.

Quando finalmente voltou a si, Régulo saiu correndo gritar aos pais o que o irmão havia feito, e depois de duas semanas da fuga de Sirius, Walburga e Orion desistiram da ideia do possível arrependimento do filho, e em uma certa tarde, Walburga fria, triste e com raiva – não podia negar que ficara abalada com a história da fuga do filho – foi até a arvore genealógica gravada nas paredes do corredor da família Black, com a varinha em mãos e colocou a pontinha da mesma em um ponto com uma imagem de um rosto, que logo abaixo dizia: “Sirius Black”, murmurou um feitiço, o Sirius fora queimado daquela árvore. E nunca mais voltou.

Só que esse, era apenas o começo da história dele, pois a rebeldia de Sirius ia além daquela casa. Ia além de qualquer lugar do mundo. Estava gravada apenas na alma do garoto, e em pegadas de um mapa.


Notas Finais


E aí, gostaram do capitulo?
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Desculpem se ficou meio longo... É o primeiro, sabe, me empolguei!


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