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História The Marauder's Map - Capítulo Seis


Escrita por: SenhoritaPSAL

Notas do Autor


Juro Solenemente que Não Pretendo Fazer Nada de Bom.

Gentiiiiiiiinha de Deus, socorro!
Me salvem meus lindos, tenho muuuuuita coisa pra fazer,
mas nem isso me impede de postar cap. novo para vocês!
Então, espero que gostem e como sempre:
Boa Leitura!

Malfeito Feito.

Capítulo 6 - Capítulo Seis


Fanfic / Fanfiction The Marauder's Map - Capítulo Seis

– CAPÍTULO TRÊS –

 

*Lílian.

A ruiva estava agora sentada em uma poltrona da sala comunal completando seus deveres, eram as primeiras semanas em Hogwarts e McGonagall havia mandado uma pilha de deveres muito difíceis para fazer, principalmente para Lílian, pois nunca foi muito boa em Transfiguração, sua matéria favorita era Poções, ela se sentia muito melhor fazendo e praticando poções uteis do que inutilmente tentando transformar um palito de dente em uma agulha.

Maria, Alice, Dorcas e Marlene estavam estudando com ela, Marlene e Maria em poltronas ao lado da poltrona de Lílian e Alice e Dorcas deitadas no chão lendo. – Segundo elas, era muito mais confortável – Lílian já estava no capitulo vinte e quatro daquele grosso livro, e tinha que admitir, não havia entendido uma só palavra até o momento, era MUITO ruim em Transfiguração, sua esperança era que conseguisse decorar palavras suficientes para que na hora da prova não tire uma nota tão ruim quanto a pratica que ela tinha certeza que ia ir muito mal.

Lílian se atrapalhou tanto que mal conseguiu chegar a última palavra do capitulo e já havia confundido tantas palavras na sua cabeça que estava completamente perdida. Lílian de repente parou de tentar ler e olhou em volta pela sala, depois se virou para Marlene, que havia feitou na cabeça um coque usando a própria varinha para prendê-lo, o que, na realidade, ficou muito bonito.

- Marlene... – A loira encarou Lílian – Você não combinou com Emmeline de estudarmos aqui?

- Sim. – Respondeu Marlene, pensativa – Já era para ela estar aqui faz tempo, será que se confundiu?

Lílian foi falar alguma coisa, mas uma garota com longos cabelos castanhos passou correndo pelas garotas, era Emmeline, ela subiu a escada giratória para o dormitório rapidamente, parecia não querer falar com ninguém, e quando finalmente Lílian pode ver um pouco do seu rosto teve certeza: ela havia chorado.

Instantaneamente, Marlene praticamente jogou seus livros dentro da mochila e correu para subir as escadas, seguindo Emmeline. As outras garotas se entreolharam, mas depois resolveram fazer a mesma coisa. Subiram a escada o mais rápido que conseguiram para alcançar Marlene, mas viram que não era preciso, pois a loira estava parada diante da porta fechada do dormitório.

- E aí? – Perguntou Dorcas, morta de curiosidade- Já falou com ela?

- Você acha que deu tempo de eu trocar ao menos uma silaba com ela? – Retrucou Marlene.

- Então porque você ta parada aí? – Perguntou Maria.

- Quero saber se é a hora certa para entrar, horas! Ela está chateada, temos que deixar ela pelo menos uns cinco minutos só, pensando, porque dependendo do motivo do choro, se quisermos encher o saco dela sem a dar um segundo para raciocinar, ela vai descontar toda a raiva na gente. – Disse Marlene, encostando o ouvido na porta.

- Não sabia que tinha que ter toda essa tática para saber o porquê alguém está chateado... – Disse Dorcas, sarcasticamente.

- Não tem que ter, só é preciso se você não quer levar um chute da sua melhor amiga! – Retrucou Marlene, outra vez – E acredite em mim, com todos esses anos convivendo com Emmie, saiba que não é nada legal levar um fora dela. Ela não é de perdoar.

As cinco ficaram aguardando caladas na frente da porta, meio que estacionando o corredor para os outros dormitórios, mas felizmente a sala comunal estava deserta, assim como os dormitórios, então não tiveram que sair do lugar. Marlene, com o ouvido ainda encostado à porta, parecia querer saber se o choro de Emmeline havia cessado, ou pelo menos diminuído, depois de alguns minutos, a loira desfez o coque retirando a varinha dos cabelos, guardou a mesma nas festes e bagunçou um pouco o cabelo com as mãos, então – finalmente – abriu a porta bem devagarzinho.

- Emmie...? – Disse enquanto entrava, com passos lentos, as outras acompanhando-a assim, pareciam que iam passar por um dragão dormindo. Emmeline não respondeu.

- O que houve? – Disse Dorcas, sem paciência, parou de tentar acompanhar Marly nos passos lentos e andou rapidamente até a cama de Emmie, que estava deitada com o travesseiro por cima da cabeça, Dorcas cruzou os braços. Nisso, um tanto quanto contrafeita, Marlene andou normalmente até a cama de Emmie, onde se sentou, as outras se ajoelharam em volta, menos Lílian, que ficou em pé.

- Nada... – Respondeu a garota, o som da voz abafado pelo travesseiro – Nada importante, não tem motivos para vocês transformarem isso em uma conferência. – Lílian ficou meio sem graça, afinal era verdade, tinham exagerado demais com o simples fato de que Emmie teve uma crise de choro, mas Marlene não pareceu nem um pouco incomodada.

- Nada! – Respondeu Marlene, exageradamente imitando a amiga – Nada uma ova, ninguém chora por nada!

- Eu choro. – Emmeline apertou ainda mais o travesseiro contra a parte de traz da cabeça, dava para perceber que seu cabelo estava extremamente bagunçado.

- Então você é incrivelmente idiota. – Disse Marlene séria. Emmeline começou a chorar mais alto.

- Sou mesmo. – Respondeu, chorosa. – Estou chorando por uma coisa incrivelmente idiota...

- Então não está chorando por nada! – Exclamou Alice.

- Mas é idiota! – Emmeline começou a apertar ainda mais o travesseiro, daqui a pouco ia acabar sem conseguir respirar.

- Mas pelo menos não é nada. – Marlene colocou a mão sobre o travesseiro de Emmeline – Chega Emmie, ou você tira esse travesseiro de cima de você agora, ou eu puxo ele com toda a minha força e jogo do outro lado desse quarto!

Emmeline devagar, tirou o travesseiro de cima da cara e revelou um rosto todo borrado de maquiagem e um cabelo muito bagunçado, ela tentou enxugar as lágrimas com as mãos, o que acabou borrando ainda mais a maquiagem. Marlene deu um abraço nela, então Emmie colocou a cabeça no ombro da amiga.

-Marly... – Disse baixinho – Porque temos que nos apaixonar por pessoas tão... – Ela parou de falar, ficou totalmente quieta, olhando para o nada.

- Eu não sei. – Respondeu Marlene, baixinho também, então a loira fez sinal para que as outras se aproximassem, e de repente, estavam todas as seis envolvidas em um longo abraço.

Um tempo mais tarde, Lílian, Maria, Alice e Dorcas desceram a escada giratória e voltaram aos deveres, depois de um tempo conversando no dormitório após o abraço, Emmie e Marlene pediram para conversar em particular, o que era normal, afinal de contas ela só iria contar tudo para a melhor amiga dela, não para a melhor amiga dela e para um bando de outras garotas que ela nem conhecia tão bem quando Marlene.

- O que será que aconteceu? – Perguntou Dorcas, enquanto pegava um livro na mochila.

- Você não ouviu? Algo que tem a ver com paixão... provavelmente algo a ver com o cara que ela gosta. – Respondeu Maria.

- Quem será que é? – Questionou Alice, Dorcas ia falar algo, mas foi cortada.

- Alguém que não é da nossa conta. – Disse Lílian por fim, abrindo seu livro de Transfiguração da página que havia parado, então muitos e muitos pontos de interrogação surgiram em sua cabeça. – Eu nunca vou entender essa matéria cara...

- Oras, Lílian. – Respondeu Alice, olhando a página do livro que Lílian estava lendo – Nem é tão difícil assim, vai. Quer dizer, eu não sou especialista nem nada, mas acho que dá para tirar no mínimo um ‘Aceitável’, né? – Lílian estremeceu.

- Você podia pedir ajuda para alguém que entende da matéria. – Sugeriu Dorcas.

- Tipo quem? – Perguntou Lílian.

Mas Dorcas já não estava mais olhando para Lílian, ninguém estava, a atenção de todas foi redirecionada para a escada, onde Marlene e Emmeline desciam, conversando normalmente. Emmeline havia tirado a maquiagem borrada e arrumado o cabelo em um bonito e longo rabo de cavalo para o lado.

- Oi gente. – Disse a garota calmamente. – Estão estudando o que? – Lílian ficou feliz de que Emmeline tenha superado seu problema tão rapidamente.

- Transfiguração. – Respondeu Lílian – Mas não está adiantando muito, não estou entendendo nada.

- Sirius me ensinou umas coisas no ano passado. – Disse Emmeline, pensativa – E Remo no ano retrasado... – Emmeline estremeceu um pouco, mas logo se recuperou. -Acho que foi por isso que passei em Transfiguração, porque senão eu estava lascada!

- Eles entendem da matéria? – Questionou Lílian.

- Ã.… é obvio! – Respondeu Emmie, se sentando junto a Marlene no chão.

- Você nunca reparou nas aulas? – Disse Marlene, enquanto foleava um livro – Eles são incrivelmente bons, já vi Tiago transformar uma caixa de madeira em um rato, depois em uma aranha, e depois em um canário, tudo isso em menos de dez segundos!

- Hum... – Respondeu Lílian, pensativa. Pensou que talvez poderia procurar ajuda com... Não! Ela não iria procurar ajuda com ele, mal queria falar com ele, apenas havia sido gentil aquele dia pois odiava ver as pessoas cabisbaixas, talvez ela pudesse pedir ajuda ao Remo..., mas provavelmente o idiota do Potter se aproveitaria disso para irrita-la ainda mais. Então Lílian decidiu que ia conseguir estudar e entender Transfiguração sozinha, nem era tão difícil assim. Mas na verdade era sim.

Então Lílian a partir daí começou a estudar Transfiguração muito mais que ultimamente, pesquisando em todos os livros, lendo por muito tempo, praticando... E no final: ela continuou sem entender e sem saber porcaria nenhuma..., mas não ia desistir assim. Em outra semana daquele mesmo mês, acordou, tomou seu café, foi ás duas primeiras aulas, e no intervalo foi diretamente para a biblioteca procurar mais um livro de Transfiguração para ler.

Chegando na biblioteca, foi caminhando em direção a seção de livros sobre transfiguração, a biblioteca estava quase vazia, exceto por quatro alunos sentados em uma das mesas do canto do lugar, ao olhar melhor, reconheceu os quatro: Pedro, Tiago, Remo e Sirius, resolveu ignora-los. Mas só ao dar uma segunda olhada percebeu que estavam diferentes, Remo estava lendo um livro normalmente, mas a diferença estava nos outros três, mal estavam conseguindo deixar a cabeça reta, pareciam que não tinham conseguido dormir uma vez se quer na noite, o que não era uma atitude muito normal deles, que sempre estavam tão energizados e alegres, agora apreciam que estavam tentando imitar algum tipo de zumbi. Ok, não era a primeira vez que ficavam assim, estranhamente, sempre em um dia aleatório de cada mês os quatro ficavam o dia inteiro como se nunca tivessem dormido na vida, quase sem conseguir permanecer em pé, o único que permanecia normal era Remo. Lílian sempre achou isso muito estranho.

Depois que pegou seu livro, foi de volta até a sala comunal, onde Emmeline e Marlene conversavam, Emmeline parecia meio preocupada, Lílian se aproximou.

- Cara... eu tenho certeza que deixei ele aqui! – Disse Emmeline pegando a mochila e revirando-a, desesperadamente – Quer dizer... por onde mais eu poderia ter deixado?

- Já procurou na biblioteca? – Perguntou Marlene, Lílian suspeitou que ambas não sabiam que ela estava ali.

- S-Sim... – gaguejou a garota, em resposta – mas ele estava lá....

- O que? – Marlene enraiveceu-se – Você tem noção do que é isso Emmeline? É o seu diário! Se alguém pegar e ler, vai saber de todos os seus segredos. Não há motivo para você não procurar por ele em todos os lugares possíveis, muito menos ele!

- Estão fazendo o que? – Perguntou Lílian, fingindo ter chegado naquele momento.

- Emmeline... Bem, ela perdeu uma coisa importante. E precisamos achar.

- É! Você viu um caderno por aí?

- Bem... considerando que isso aqui é uma escola, sim, eu vi vários cadernos por aí.

- Ok, especificando é um caderno... – Ouviu-se um barulho, Emmeline ficou quieta, alguém tinha acabado de entrar pelo buraco do retrato e instantaneamente, Emmeline saiu em disparado sem dizer nada há ninguém até a escada dos dormitórios.

- Emmeline! – Chamou uma voz familiar, Lílian virou-se, era Remo. Emmeline parou, e se virou muito devagar em direção ao garoto, sem sair da escada.

- Oi.

- Que bom, finalmente consegui falar com você, está fugindo de mim á dias.

- Não estou fugindo... São só acasos...

- Tá. – Retrucou Remo, sarcasticamente, então ele tirou a mochila das costas e pegou algo que estava lá dentro, era um caderno. – Você esqueceu na biblioteca aquele dia. – Ele estendeu o caderno em direção a garota, que correu para descer as escadas e pegar o objeto. Instantaneamente, olhando o caderno, a garota corou.

- Você... você leu?

- Que? Não! Nem uma palavra. – Respondeu Remo, mas Emmie não pareceu muito convencida.

- Ok... obrigada.

- De nada, bem, eu vou indo agora. – E dizendo isso, saiu do buraco do retrato.

Emmeline, se virou e olhou meio receosa para Marlene, mas depois a cara de receio se transformou em uma cara de raiva.

- “Ah Emmeline...” – Emmeline começou a fazer uma voz fina e exagerada, provavelmente imitando outra pessoa – “Acho que você só tem que ignora-lo, fuja dele, sabe? COM CERTEZA vai ser o melhor a fazer! Porque eu sou Marlene McKinnon, eu sei de TUDO! ”.

- Me desculpe... – Tentou se defender Marlene – mas como você queria que eu soubesse que ele estava com o caderno?

- Tem razão. – Disse Emmeline, calmamente – Nós exageramos demais com isso, não devia ter escutado seus concelhos..., mas eu falava um pouco com Remo depois de um tempo que a gente terminou, não vai ser difícil voltar aquilo. É só fingir que não nos conhecemos e trocar algumas sílabas, de vez em quando. – Lílian teve a leve impressão de que as duas haviam esquecido sua presença naquele lugar.

- Bem... – Disse Lílian timidamente, Emmeline e Marlene a encararam – Eu vou ler meu livro, estudar um pouco, sabe? N. I. E. M’s... – Então as três ficaram se encarando por um tempo e Lílian resolveu realmente começar a estudar, afinal, tinha que se dar bem nas provas.


Notas Finais


E aí meus lindos, Gostaram?


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