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História The Marriage Contract - Entrevista de emprego


Escrita por: DrewDeeh

Notas do Autor


Oii gente, vim postar esse capitulo para contar a vocês o que eu decide. Bom primeiro, muito obrigada a todos vocês que comentaram me ajudou muito. Por isso, decidi que não vou mudar essa fanfic, principalmente porque não tinha pensado no motivo do casamento iria contra o do Justin ser criminoso. Mas gostei da ideia para uma fanfic criminal e vou tentar desenvolver mais na frente, caso eu poste antes dessa fanfic terminar aviso a vocês.

Muito obrigada por terem me ajudado nesse decisão <3

Capítulo 12 - Entrevista de emprego


Fanfic / Fanfiction The Marriage Contract - Entrevista de emprego

O despertador tocou, fazendo-me acordar do meu belo sono, então abri os olhos ainda com preguiça, mas mesmo assim me levantei. Sem um pingo de coragem fui me arrastando até o banheiro e fiz minhas necessidades, para logo depois seguir para a cozinha e começar a preparar meu café da manhã.

— Caiu da cama? — vir-me-ei em um pulo, fazendo Justin rir, então coloquei a mão no coração e respirei fundo tentando me acalmar.

— Eu já disse, não faça isso — soltei o ar dos pulmões — Tenho uma entrevista de emprego hoje — disse começando a preparar uma salada de frutas.

— Cedo assim? — perguntou e eu o senti atrás de mim, então meu coração acelerou e vi seu braço passar por mim, indo ate o armário e abrir a portinha, tirando um prato de lá.

— É longe e eu preciso descobrir como chegar lá — ele passou, indo pegar um pão.

— Você não perguntou o endereço? — ele me olhou e eu ri, encarando-o.

— Claro que eu perguntei, estou dizendo que não sei qual ônibus passa aqui que vai para lá.

— Ah, e por que não vai de carro? — ele arqueou a sobrancelha e eu respirei fundo para não ser ignorante.

— Porque eu não tenho um — disse sem olhá-lo.

— Tem sim, futura senhora Bieber — ele riu e eu revirei os olhos.

— São seus carros, senhor Bieber — eu disse, fazendo-o revirar os olhos  

— Pode usar, não a Ferrari, nunca vi você dirigindo, mas a range é toda sua — olhei-o, desconfiada, fazendo-o rir — Qual a empresa?

— Uma loja de roupas chamada Hermosa — suspirei, não era uma das melhores, mas era o que eu tinha conseguido.

— Sério? — ele me olhou com tédio — Consigo uma empresa melhor, só não digo que consigo uma para você porque não tenho dinheiro no momento.

— Obrigada, mas quero começar sozinha — dei um sorrisinho para ele que logo assentiu.

           

 

 

Justin já tinha ido trabalhar à uma hora. Eu terminava de me vestir, estava com uma calça jeans clara que possuía os joelhos rasgados, coloquei uma regata preta com um blazer branco por cima e um scarpin bege.

Terminei minha maquiagem e penteei meu cabelo, então peguei minha bolsa da Louis Vuitton que tinha a logo na estampa e coloquei algumas coisas que iria precisar. Antes de sair, peguei meus óculos escuros. Justin tinha me dado semana passada uma cópia da chave, o que me fez ficar um bom tempo trancada nesse apartamento.

Parei o carro no estacionamento da loja e saí do mesmo com a bolsa em uma mão e a chave na outra. Travei o carro e segui para dentro da loja, colocando os óculos escuros preso em meu cabelo e entrei na loja. Vi uma moça no caixa, parecia que lia uma revista, então segui até ela e sorri.

— Bom dia — disse, chamando sua atenção, ela desviou seu olhar e me olhou com cara de tédio — Tenho uma reunião com a senhorita Garcia.

— Só um momento — disse, virando-se e eu notei que a loja estava vazia, pensando se era sempre assim — Pode subir aquela escada — ela apontou para uma escada preta no final da loja.

— Obrigada — disse e segui até a escada, subindo por ela em seguida, onde a mesma terminava em um escritório —Com licença — falei e a moça se levantou.

— Chloe Miller, certo? — ela perguntou e eu assenti — Pode se sentar — sentei-me na poltrona e ela se sentou também — Bom, de acordo com seu currículo, você terminou a faculdade agora em junho.   

— Isso mesmo, durante o curso tentei me aprofundar em diversas áreas de administração com outros cursos — eu tentava soar o mais profissional possível, para não demonstrar meu nervosismo.

— É, eu vi, esse será seu primeiro emprego? — ela perguntou juntando suas mãos em cima da mesa.

— Sim — senti minhas mãos suarem, pelo seu tom não parecia que vinha boas noticias.  

— Quando pode começar? — perguntou e eu sorri animada.

— Amanhã — ela sorriu sem mostrar os dentes.

— A loja abre às 8 horas, temos um uniforme padrão para todas as vendedoras — eu assentia até ouvir a palavra vendedora.

— Como? — perguntei, balançando a cabeça, assustada.

— Vendedora, vender as roupas, sabe fazer isso, certo? — ela perguntou, um pouco debochada.

— Claro, mas não foi para isso que me candidatei — disse, ainda sem entender seu jeito.

— E para o que você se candidatou? — ela perguntou sorrindo, um sorriso um tanto maligno.

— Ser administradora — mal terminei a frase e a mulher à minha frente começou a rir.

— Você está se achando muito, querida. Mal terminou a faculdade e já quer ser alguém? Precisa fazer muito para ser ter essa colocação. Pobre coitada.

— Eu, coitada? Não, você quem é. Tem uma loja de bosta que ninguém vem comprar nada aqui. Deve ser pelas péssimas roupas — disse, me levantando.

— Você nunca vai ser nada, já quer começar no topo. Não se preocupe senhora Miller, faço questão de acabar com sua carreira que nem começou.

— Veremos quem vai acabar com a carreira primeiro — disse, sentindo um ódio que nunca senti na vida.

— Que medo que eu sinto de uma pirralha — sorriu debochada.

— Está vendo isso? — disse apontando para o meu dedo — Isso vai acabar com você, querida — disse debochada.

— Uma aliança, nem diamante deve ser — falou, saindo de trás da sua mesa.

— Fique de olho nos jornais — peguei minha bolsa e sai dali antes que alguém começasse uma briga.   

Praticamente corri para fora da loja. Entrei no carro e apertei o volante na tentativa de me livrar dessa raiva. Liguei o veículo tirando ele dali. As lágrimas desciam pelo meu rosto e eu me segurava para não chorar.

Parei em um sinal e olhei ao lado vendo uma empresa com o nome Construtora J. Bieber. Assim que o sinal abriu fui para a outra mão e entrei no estacionamento subterrâneo da empresa. Parei o carro em uma vaga e vi a ferrari preta de Justin na qual havia uma placa com seu nome.

Caminhei até o elevador e vi que a administração ficava no 6º andar. O elevador abriu as portas e eu apertei o 6 º andar, antes de me virar, olhando-me no espelho, minha maquiagem estava toda borrada portanto tentei limpar. Coloquei meus óculos escuros e a porta do elevador se abriu. Sai do mesmo e parei na primeira mesa que eu vi.

— Bom dia — disse uma loira, então sorri para ela — Em que posso ajudá-la?  

— O Justin está? — perguntei e ela me olhou um pouco confusa.

— O senhor Bieber?   

— Deve ser esse aí — disse rindo fraco, ela riu e assentiu.

— Sim, está na sala dele. Você é?

— Chloe — disse e outra voz ecoou.

— Chloe? — vir-me-ei, vendo Justin e dei um pequeno sorriso — O que faz aqui? — ele me olhou preocupado, caminhando rapidamente até mim.

— Queria saber onde meu noivo trabalha — disse, tentando não soar mentirosa.

— Vem — ele me puxou — Diana, não deixe ninguém entrar na minha sala.

Ele me levou até uma porta marrom com seu nome, abrindo-a e me deixando entrar, antes de fazer o mesmo. Caminhei até ficar de frente para sua mesa, tirei meus óculos e senti sua mão em meu ombro.

— O que foi? — vir-me-ei para ele e o mesmo me olhou ainda mais preocupado — Você não deveria estar na sua entrevista?   

— Estou voltando de lá — disse com a voz embargada pelo choro preso.

— Me conta — ele me abraçou e eu o apertei deixando as lágrimas descerem.

— Ela disse que eu nunca ia ser ninguém. Que eu tinha que ser uma vendedora, não merecia ser administradora e que ela iria acabar com a minha carreira. Foi tão horrível — disse apertando-me a ele.   

— Calma, você vai ter um carreira, não precisa chorar. Vem cá, sente-se — ele puxou a poltrona e eu me sentei — Vou resolver isso, ok? — perguntou, acariciando minha coxa por cima da calça, em uma tentativa falha de me acalmar.

Ele saiu da sala e logo voltou, pegando seu celular em cima da mesa. Estava abraçada ao meu próprio corpo olhando para a janela.  A moça, que estava na mesa lá de fora, apareceu com um copo d’água e me entregou. Entre soluções tomei toda a água, Justin falava com alguém no celular.  Encostei-me na poltrona e tentei me acalmar.   

— Pronto, resolvi tudo. Está mais calma? — ele se ajoelhou e eu neguei.

— Nunca ninguém disse tais coisas para mim, foi tão horrível — disse, voltando a chorar, ele me abraçou e de algum jeito eu acabei sentada em seu colo.

— Precisa aprender a se impor e não deixar os outros acabarem com você — ele falou calmo e acariciando meu cabelo. Sentia-me uma criança chorando no colo dos meus pais.  

— Eu tentei — disse baixinho — E-eu... Eu só quero esquecer isso — ele me apertou em seus braços e eu correspondi apertando seu corpo, o que fez ser inevitável não sentir seu cheiro marcante.


Notas Finais




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