História The Marriage Contract - Cidadezinha depois de Savannah

Point of View — Justin Bieber

    Depois de 5 horas dirigindo até essa cidade, enfim chegamos. Diminui a velocidade para ler os nomes das ruas e achar a o endereço que Chloe tinha me dado. 20 minutos depois,  achei a rua, agora faltava o número. Parei em frente a uma bela mansão toda de vidro, tirei meu cinto e olhei para Chloe, que dormia no banco do passageiro. Sai do carro e dei a volta,  abrindo a porta do passageiro, coloquei meu corpo dentro do carro, para tirar seu cinto e fiquei analisando seu rosto. Ela era bonita, um sorriso involuntário se formou em meu rosto.

    — Chloe… —  a chamei, a mesma se mexeu. — Chegamos. — sai do carro e olhei em volta, a rua estava tranquila. Segundo meu relógio, era 19 horas.

    — Chegamos? — sua voz saiu rouca e eu a olhei.

    — Sim, chegamos. — a mesma passou a mão no rosto e saiu do carro. Fui até o porta malas e tirei tudo de lá, Chloe pegou suas coisas e parou no portão da casa, tocou a campainha, pegando seu celular em seguida. Fechei o porta malas e travei o carro, parei ao seu lado e a mesma estava no telefone.

    — Tudo bem, estou aqui. — ela falou e desligou em seguida. — Estão vindo. Foi difícil achar? — ela perguntou e eu neguei.

    — Nada é difícil para Justin Bieber. — Chloe revirou os olhos, rindo em seguida.

    — Vamos ver se você é um bom ator, Justin Bieber. — ela sorriu desafiadora e eu a olhei sem entender. — Quero ver convencer meus amigos que estamos apaixonados.

    — E você consegue, ganhadora do Oscar?

    — Eu já fiz teatro e você? — ela inclinou a cabeça e eu ri.

    — Eu consigo. — falei, me aproximando dela e começando um beijo. Chloe se assustou no começo, mas não demorou para colocar seus braços no meu pescoço, escutei o barulho de passos, só que não dei muita importância. O beijo estava bom e o carinho que ela fazia no meu cabelo, estava me arrepiando.

    — Chloe? — uma voz masculina, fez ela me empurrar.

    — Henrique! — a morena sorriu para um ruivo que estava no portão, o mesmo sorriu e abriu o portão. — Quanto tempo. — Chloe abraçou o menino, que retribuiu de imediato.

    — Quem é esse? — ele me olhou e sorriu, Chloe se soltou dele e me olhou.

    — Meu noivo, Justin. Amor, esse é o Henrique. — Chloe disse vindo para o meu lado.

    — Noivo? Uau! Achei que você tinha dito que só casaria depois dos 30. — ele falou pensativo, Chloe riu.

    — As pessoas mudam. — ela disse sem jeito.

    — Estou vendo. Entrem, o pessoal está na sala assistindo um jogo de basquete. Gosta de basquete? — ele me perguntou.

    — Adoro. Quem joga? — perguntei, andando ao lado do Henrique, trazia minha mala enquanto Chloe trazia a dela mais atrás.  

    — Miami Heat contra Dallas Mavericks.

    — Parece ser bom. — entramos na casa, depois de atravessar o enorme jardim, Henrique abriu a porta e eu passei, tinha uma decoração bonita.

    — Onde é o quarto que vamos ficar? —  Chloe perguntou ao menino e ele pareceu procurar algo.

    — Pergunte a Melissa. — ele fechou a porta e Chloe parou do meu lado olhando a sala, tinha um pequeno espaço antes da sala. — Gente, olha quem chegou. — ele gritou, atraindo a atenção de todos, para nós.

    — Oi, gente. — Chloe disse sorrindo e uma menina se levantou, indo até a morena do meu lado. Elas se abraçaram e ela me olhou. — Justin essa é a Juliana, Juliana, Justin. — Chloe nos apresentou e eu estiquei a mão, ela apertou e eu sorri.

    — Vocês vão ficar parados aí? — Juliana perguntou e logo riu. — Vem, eu levo vocês até o quarto.

    — Obrigada. — Chloe falou e passamos pelo pessoal, indo para a escada.

Point of View — Chloe Miller

    Juliana parou na frente da terceira porta do primeiro corredor.

    — Esse aqui. Vejo vocês lá embaixo. — ela piscou para mim, sorrindo maliciosa e saiu.

    Revirei os olhos e abri a porta do quarto: tinha as paredes brancas, logo na entrada, tinha um sofá marrom na parede, a frente tinha uma tv, o piso era de madeira. Depois vinha um tapete bege, maior que a cama de casal, que tinha dois criados mudos marrom escuro com um abajur meio rústico, na parede que ficava a cama, tinha um tipo de papel de parede personalizado, era como se tivesse cordas ali. Na frente da cama, tinha uma enorme janela que ia do chão ao teto, com cortinas brancas, duas poltronas ficavam na frente da janela. Na parede depois da cama, tinha uma guarda roupa rústico de madeira e uma mesinha com outro baju cinza, um quadro e um jarro com flor.

    — Uau! — Justin disse e eu sorri, era um lindo quarto.

    — Muito lindo. — disse e deixei minha mala na porta, indo até a janela, dava para ver o mar.

    — Não esquece de fechar. — Justin disse e eu o olhei com cara de tédio. — Não tem banheiro aqui? — dei uma rápida olhada no quarto e vi uma porta branca, que ficava camuflada por ser da mesma cor que a parede.

    — Tá ali, cego. — disse e apontei para a porta, ele sorriu e passou, indo até lá. Fui até o guarda roupa e abri o mesmo, vendo colcha de cama, toalhas e essas coisas. — Estou descendo. — falei alto e sai do quarto voltando para a sala.

    — Foi difícil chegar aqui? — Lucas perguntou, quando me sentei no chão com Juliana.

    — Acho que não. — ele me olhou sem entender e eu ri. — Estava dormindo, é muito longe da cidade.

    — Isso é. — Juliana concordou. — Cadê seu noivo? — ela perguntou e eu a encarei séria.

    — Noivo? — virei a cabeça, vendo Jonas com cara de surpreso.

    — Fiz a mesma pergunta. — Henrique disse rindo. — Essa é a menina que dizia que só casaria depois dos 30.

    — Me deixa. — disse emburrada, fazendo ele ri.

    — O Nicolas sabe? — Jonas me olhou curioso e eu fiquei seria.

    — Claro que não, não falo com ele. —  respondi incomodada, me ajeitei ao lado de Juliana. — Ele vem? — perguntei a minha amiga, que negou.

    Justin desceu as escadas e deu uma olhada na sala, Juliana afastou e ele se sentou do meu lado. Se Nicolas viesse, acabaria com tudo, ele saberia que isso é falso. Nicolas foi meu primeiro amor, namoramos o ensino médio, praticamente, todo. No dia do baile de formatura, ele me pediu em casamento, para nossa sorte, estávamos apenas nós dois e eu tive que negar. Minha faculdade e carreira era o que me importava naquele momento, assim como agora.

    Ambos saímos machucado da conversa, tive que explicar que não poderíamos nos casar tão cedo e ele não entendia, que dificultou mais ainda o termino. Depois desse dia, nunca mais nos vimos.

    — Está tudo bem? — Justin perguntou e eu o olhei, meus olhos estavam cheios de lágrimas, apenas assenti e deitei minha cabeça em seu ombro, segurando as lágrimas.

    Justin entrelaçou nossos dedos, apertei sua mão, tentando não chorar, mas uma lágrima acabou escapando e molhando sua blusa.  

    — O que aconteceu? — ele sussurrou, tentando olhar meu rosto.

    — Nada, deixa pra lá. Não é nada. – Justin virou meu rosto, fazendo eu olhar para ele.

    — Por que está assim? — ele enxugou uma lágrima que descia no momento de sua pergunta, fechei meus olhos balançando a cabeça.

    — Nada, Justin. — senti sua respiração perto do meu rosto e logo seus lábios se encontraram com os meus, iniciando um beijo calmo.

    — Gente, olha o que eu achei. — me separei de Justin olhando para a Melissa, que estava atrás do sofá, ela balança um jornal. —  Os pombinhos estão no jornal. — olhei para Justin, surpresa.

    — Sério? — eles se levantaram e cada um puxava o jornal para ver.

    — Só agora que estamos no jornal? —  perguntei a Justin.

    — Não sei, minha mãe que ia cuidar disso, lembra? — olhei para o pessoal que olhava para a foto e nos olhava.

    — E eu posso ver? — todos em encaram com tédio e eu ri. — Ué, não vi isso.

    — Vai dizer que não foi para a sessão de fotos que vocês fizeram? — ri da pergunta de Melissa.

    — Fui, só não vi no jornal. — quando todos viram, me entregaram o jornal e eu me virei, vendo com Justin.

    "Filho do empresário Jeremy Bieber, está noivo e irá se casar em setembro" dizia o título da pequena matéria, logo abaixo, tinha uma foto, em letras pequenas tinha o nome do Alfredo. Aquela foto tinha ficado linda.

    — Deveríamos colocar essa em um porta retrato. — disse a Justin, que assentiu.

    — Como quiser, senhora Bieber. — o encarei e ele riu, dando um beijo na minha bochecha.