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História The Marriage Contract - Cheiro de infância!


Escrita por: DrewDeeh

Notas do Autor


Olaaaa, pessoas que leem a fanfic!! Estou um pouco feliz(para não usar outro termo) devido a uma anestesia que tomei na tarde de hoje, por isso venho informar que vou postar a fanfic duas vezes na semana. AEEEEE, antes tarde do que nunca kkkkk Quero postar na Quarta e no Domingo, mas como hoje, pode ser não atrase ou adiante, então... Não sei bem como dizer, apenas que quero postar duas vezes na semana, para ver se levo menos de dois anos para terminar essa fanfic (ps: para quem não entendeu a ultima fanfic que finalizei -The Royal Life- levou dois anos para eu conseguir termina-la)
Espero que gostem <3

Capítulo 23 - Cheiro de infância!


Fanfic / Fanfiction The Marriage Contract - Cheiro de infância!

– Tudo pronto? – Perguntei, e minha mãe assentiu colocando sua própria bolsa no ombro.

Fazia exatamente uma semana que tinha voltado do final de semana acompanhada da turma, e agora eu estava indo para Dawson visitar minha avó materna apenas com minha mãe sendo que meu pai não iria. A cidade ficava a 2 horas de Atlanta e Justin tinha permitido que eu utilizasse sua Ranger, já que o mesmo iria para Boston com seu pai para uma reunião de negócios.  

– Vamos logo, antes que eu desista – Disse e trancou a porta.

– Estamos fazendo o certo, mãe. A essa altura ela já sabe que estou noiva. – Comentei entrando no carro e colocando o cinto corretamente.

– Espero que não. – Afirmou, soltando um suspiro em seguida. Liguei o carro e dirigi para fora da frente da casa, indo em direção à estrada.

Após duas horas e 20 minutos, estacionei o carro na frente da casa da minha avó. Minha mãe desceu primeiro e eu a segui. Tocamos a campainha e aguardei a senhora de 69 anos vir atender a porta.  

– Sofia? Chloe? O que fazem aqui? – Vovó perguntou bastante surpresa, porém ainda assim feliz. Abracei-a sentindo seu perfume, que não mudou nos últimos 20 anos.  

– Oi, vó – Cumprimentei-a, e deixei um beijo na sua bochecha antes de entrar na casa.

Vi minha mãe abraçar vovó e andei por um curto tempo dentro da casa, distraída.  

– O que fazem aqui? – Ela nos olhou, fechando a porta.  

– Viemos visitá-la – Minha mãe respondeu, me encarando.

– Não foi só por isso – Minha avó afirmou, desconfiada, e foi para sua cadeira de balanço.  

– Mãe – Chamei a olhando, que retribuiu o olhar.

– Não foi só por isso – Minha mãe confessou e se sentou no sofá – Mas depois falamos disso.

– Sabia! O que trouxe vocês aqui? – Ela perguntou sem muita paciência. Essa era ela, sem paciência, odiava mentira e religiosa, que acreditava em sexo só depois do casamento e casamento por amor.  

– Mãe, vamos conversar primeiro. – dona Sofia falou e vi minha vó revirar os olhos.

– Querida, o que foi? – Minha avó me encarou dessa vez, e eu deixei minha bolsa no sofá acomodando-me ao seu lado.

– Vó, a senhora sabe que te amamos e que respeitados muito a senhora, não é? – Comecei lentamente, e ela se ajeitou na cadeira apoiando seus próprios cotovelos nas pernas.  

– O que vocês fizeram? - Indagou, intercalando o olhar entre nós duas.  

– Mãe, calma – Pediu Sofia, mas minha avó se levantou impaciente.

– Você está noiva? – ela perguntou olhando para o meu dedo e eu fitei a aliança no meu dedo anelar. Levantei meus olhos para minha mãe e a mesma encarava-me brava. Eu já não me incomodava mais com o anel e me esquecia de que estava com ele.  

– Sim e não. – Disse, me levantando – É um casamento falso. – Argumentei baixo e olhando para o chão.

– Falso? Como você deixou isso? - Ela olhou para dona Sofia.

– Foi minha ideia, mãe - Minha mãe disse fazendo com que minha avó ficasse com ainda mais raiva.  

– Você está casando sua filha por quê? Dinheiro? Você sabe que um casamento não deve ser assim, Sofia. Não criei você assim – ela dizia tudo alto e gesticulando rapidamente. Eu abracei meu próprio corpo vendo que aquilo tinha sido uma péssima ideia àquela visita.

– Estou ajudando minha patroa e tentando ter uma casa própria, além de poder quitar sua dívida! – Minha mãe exclamou alto fazendo minha avó dar um passo para trás. Observei aquilo sem entender. De que dívida minha mãe estava falando?  

– Chloe saia daqui – Vovó pediu e eu fui para a cozinha, mas escutando atrás da porta. – Como você sabe? – Dona Caille indagou, atordoada e baixo provavelmente para que eu não escutasse.

– Por favor, mãe. Não sou besta. Você tem essa dívida há 30 anos. É a conta do meu colégio, junto com aquele curso técnico. Por que acha que eu não fui para a faculdade? Porque não tínhamos dinheiro e eu sabia disso.  

– Você não deveria ter mexido nas minhas coisas – Minha vó disse muito brava, e começou a andar pela a sala.  

– Não precisei, liguei os pontos quando recebemos várias cartas do banco, do curso, do colégio. Você começou a trabalhar triplicado e então uma ligação do banco dizendo que iriam tirar a casa. Foi aí que eu comecei a trabalhar para ajudar à senhora.  

– Sofia, eu não sei que eu faço com você – Vovó levou as mãos à cabeça e parou olhando minha mãe.

– Com o que gastou nosso dinheiro? Por que tínhamos dinheiro da morte do papai – Minha mãe perguntava com as mãos na cintura.

– A culpa é dele – Ela disse – Aquele canalha – Xingou, e suspirou – Seu pai era viciado em jogo, Sofia. Apostou tanto dinheiro que o que recebemos não acatou nem metade da dívida, com o resto do dinheiro paguei a mesma, e por isso devo a todo mundo, ou pagava a dívida do seu pai ou nossas contas.  

– Você pagou a dívida dele? – Ela perguntou se sentando no sofá, minha mãe não esperava por essa resposta.

– Ainda não, usei o dinheiro que ganhei nos últimos anos e com a aposentadoria para pagar seu colégio.  

– A quem ele devia? – Minha mãe perguntou, fitando o chão.

– Não importa – Minha avó disse, sentando-se na cadeira de balanço – Estou me resolvendo isso que importa

– Você sabe que não é assim, podem matá-la ou vir atrás de mim e da Chloe.  

– Quanto você vai conseguir desse casamento? – Ela perguntou, mais calma agora.

– Bastante, são os Biebers, mãe. Chloe vai ficar com 30% do valor, deve dar um bocado. – Minha avó concordava com a cabeça.  

– Quanto tempo para ter esse dinheiro? – Ela perguntou.

– Ela se casa no próximo mês, e então veremos o tempo para conseguir a herança e depois eles irão se divorciar. Pode ser que Patrícia queira dar 15% após conseguirem a herança e os outros 15% depois que finalizarem o divórcio.  

– Ótimo, vou resolver tudo.  

Suspirei, um pouco confusa com tanta informação e segui até a geladeira pegando algo para comer. Tudo estava mais tranquila e eu acompanhava minha avó em compras na feira. O que era engraçado já que suas amigas se espantavam com minha idade e como eu estava diferente.  

– Há quanto tempo você não vem aqui? - ela perguntou e eu dei de ombros sem saber.

– Alguns anos, eu acho. No mínimo 4 anos.  

– Esse é o resultado de não vir me visitar por 4 anos, ninguém te reconhece. – Sorri com seu jeito.

– Claro vó.  

– Chloe? – Uma voz grave disse. Me virei vendo Alex, e sorri largamente ao ver meu primo.  

– Alex, quanto tempo – Abracei o moreno na minha frente.

– Está perdida por aqui? – Ele perguntou me olhando de cima a baixo.  

– Vim ver a vó e você? – Perguntei e ele se inclinou.

– Oi tia – Ele sorriu para ela. – Estou de férias e resolvi passar um tempo aqui.

– O que está fazendo da vida? – Perguntei e senti minha vó me cutucar.

– Vou indo para casa, pode ficar aqui. – Assenti e Alex me chamou.

– Que tal um café? – Ele sugeriu e eu sorri.

– Seria bom.  

Seguimos até o outro lado da rua indo para a cafeteria. Nos sentamos à mesa e fizemos nossos pedidos.

– Terminei a faculdade de farmácia e estou em um laboratório em Miami.  

–  Miami? Uau. Parabéns – Sorri, e ele retribuiu.

– E você? – Ele perguntou, tomando um gole do seu café.

– Terminei agora a faculdade de administração e consegui um emprego na Forever 21 em Atlanta.  

– E esse anel? – Ele perguntou apontando para minha aliança.

– O que acha? – Perguntei arqueando as duas sobrancelhas, e ele riu.

– Enfim aceitou o pedido do Nicolas? – Ele perguntou e eu senti um frio na espinha, mas disfarcei.

– Não, Nicolas ficou no passado. – Ele assentiu – Justin Bieber, conhece? – Ele negou.

– Bieber já ouvi falar, mas Justin não.  

– O pai dele tem uma empresa de construção bem conhecida por esses lados.  

– Onde o conheceu? – Alex perguntou olhando a rua.

– Na faculdade. Lembra-se da Felícia? Ela namorou o melhor amigo dele e aí com eles não deu outra coisa. – Ele assentiu me olhando.

– Linda história, porque ele não está aqui? – Ele arqueou uma sobrancelha me olhando de um jeito debochado.

– Está em Boston com meu sogro para uma reunião da empresa.  

– Mas esse Justin existe mesmo? – Ele perguntou e eu ri, mordendo meu lábio inferior para conter o riso.  

– Claro que existe, Alex. Só por isso vou te mandar o convite do casamento, que é mês que vem.  

– Quero ver uma foto dele – Ele disse e eu revirei os olhos abrindo minha galeria de fotos no celular, óbvio que eu já esperava por esse tipo de pergunta e já tinha foto com Justin.  

– Aqui está. – Disse mostrando a foto que tiramos antes de ir para a viagem.

– É bonito, tenho que conhecer ele para ver se aprovo. – Revirei os olhos.

– E você? Pegando quem dessa vez? – Perguntei com o mesmo tom debochado que ele usou há pouco tempo.

– Ninguém, estou quieto. Deixei esse meu lado pegador na faculdade, agora sou um cara sério. – Ele disse e eu o encarava segurando o riso.

– Acredito baby. – Ele revirou os olhos.

– Que tal darmos uma volta? – Ele perguntou se levantando e tirando a carteira do bolso.

Abri minha bolsa pegando minha carteira, mas ele puxou minha bolsa. – Nada disso, já paguei. – Ele disse e me puxou junto com a bolsa.

– Para onde vamos? – Perguntei ao estar do lado de fora do estabelecimento.

– Está de carro?  

– Sim, está ali – Disse apontando para a Ranger.  

Seguimos até o carro e ele ocupou o lugar do motorista. Logo ele deu partida e eu apenas liguei o radio observando o caminho que estávamos indo.  

– Não acredito – Disse e sorrindo. Ele parou o carro e eu desci do mesmo sem esperá-lo. –  Têm uns 10 anos que eu não venho aqui. –  Disse olhando tudo em volta.

– Sabia, mas sabe por que trouxe você aqui? – Ele parou atrás de mim e eu me virei fitando seu rosto.

– Não faço nem ideia – Disse e ele sorriu de lado.

– Tivemos nosso primeiro beijo nesse lago – Ele apontou e virei parte do meu corpo para ver o lago, era verdade. Quando tinha oito anos estávamos com algumas outras crianças da rua da minha vó e acabamos nos beijando embaixo da cachoeira.  

– Verdade, – Disse e olhei para ele. – O que espera com isso, Alex? – Dei um passo para trás.

– Nada, apenas relembrando os velhos tempos. – Ele me olhou e foi até perto do lago. – Não se preocupe não estou querendo acabar com seu noivado ou algo do tipo. É só que muitas coisas aconteceram aqui e eu gosto de lembrar

– Aqui tem cheiro de infância. – Ele riu fraco assentindo.

– Tem mesmo, não tem esse cheiro em nenhum outro lugar.

– Eu não fui a muitos lugares, mas acredito – Alex riu e eu me sentei perto do lado.  

– É bom ficar em paz, Miami é tão agitado. Quero relaxar um pouco. – Ele disse se sentando do meu lado.

– Quem partiu seu coração? – Perguntei olhando para ele que sorriu olhando o chão.

– Como adivinhou? – Ele me olhou e eu pude ver seu olhar triste.

– Te conheço, Alex. Você é alegre, agitado, sempre odiou essa cidade porque não acontecia nada.  

– Também te conheço e não ‘tô acreditando nesse seu casamento – Ele revidou e eu revirei os olhos.

– Não estamos falando nisso. Se não quer me contar, ok, mas não meta meu casamento no meio. – Ele levantou os braços em forma de rendição.  

– Eu conto. – E então ele começou a me falar detalhadamente o que tinha acontecido.   


Notas Finais


Betado por Incompleta, do Naturally Edits ~>http://naturallyedits.blogspot.com.br


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