A semana passou corrida, entre trabalho e o curso que tinha começado na quarta. Eu evitar ver o Justin desde segunda, tanto que dormia no quarto de hóspedes e sai antes dele levantar. Meus pais tinham gostado muito da primeira casa que vimos das que o Justin escolheu, mas Robert tinha me mandado o valor e o que sobrou não dava nem metade da entrada. Pedi para eles escolherem outra e a segunda opção foi a que eu tinha gostado, o preço era mais acessível, mas ainda iria ficar faltando uma parte da entrada.
Eu realmente não queria comprar a casa que o Justin escolheu, aquela era a casa perfeita para mim. Eu vi toda a decoração que eu tinha escolhido ao longo dos anos nela, tudo encaixava. Eu olhava a foto da casa e as fotos do que eu queria. Me sentia culpa por tirar isso deles, mas eles sabiam que era algo que eu queria para minha futura família.
Point of View — Justin Bieber
Chloe tinha me evitado por toda a semana, mas hoje ela não teria como escapar hoje. Cheguei em casa mais cedo, para poder vê-la em casa. O barulho do chuveiro chamou minha atenção, tirei o terno deixando no sofá e fui até meu quarto. Ela tomava banho no meu banheiro e seu computador estava na cama. Sentei na cama e peguei o notebook, olhando no que ela mexia.
Então, Sofia estava certa. Chloe tinha uma pasta com a casa perfeita. Passei rapidamente as fotos e procurei um pen drive no criado mudo, ao achar conectei o aparelho e fiz uma copia da pasta no pen drive. Sai do quarto e fui até a sala. Escutei o barulho do chuveiro parar e seus passos no chão. Segui para a cozinha e ao parar na frente da geladeira, vi o calendário que Chloe tinha colocado. Peguei meu celular verificando o dia, sorri ao confirmar que hoje era dia 12. Senti a presença de Chloe e me virei para olhá-la, a mesma vestia um baby doll salmão, com o decote em v de renda, a parte de baixo era drapeada.
— Sabe que dia é hoje? — perguntei a olhando, afrouxei minha gravata e ela me olhou de canto.
— Não. — disse rude, senti toda sua frieza apenas com uma palavra.
— Dia 12. — falei saindo da cozinha. Não sabia como faze-la parar de me odiar
Point of View — Chloe Miller
Olhei o calendário na geladeira e suspirei triste, realmente fazia um mês de casado. Umedeci meus lábios saindo da cozinha e voltando para o quarto.
— Não significa nada, pois o casamento é apenas um contrato. — disse pegando meu computador e saindo do quarto. Voltei ao quarto de hóspedes. Deixei o computador na cama e me sentei na beira da cama
— Você não pode continuar me ignorando. — ele pediu e eu o olhei, procurei seus olhos e tentei evitar o sorriso que tentava se formar apenas por olhá-lo.
— Você não poderia ter se metido na compra da casa. — disse tranquila e desviando meu olhar para o chão.
— Só queria ajudar e você sabe. Estamos juntos, Chloe, e eu não quero ver você sofrendo assim, por conta de dinheiro, sendo que eu posso ajudá-la. — ele falou e segurou minha mão, acariciando a mesma, fechei os olhos respirando fundo para segurar as lágrimas.
— Eu sei, meu amor. — disse e com a mão livre toquei seu rosto, com o polegar toquei sua bochecha e acariciou o local. — Mas eu não sou assim. Eu entrei nessa exatamente para ter dinheiro para fazer essa compra, agora não tenho, só preciso de paciência até o resto do valor ser depositado e aí poder comprar.
— Ainda vamos nos divorciar? — ele perguntou surpreso e decepcionado.
— Creio que sim, Justin. Nos casamos da maneira errada, não quero que essa seja nossa história, continuar um casamento falso.
— Você quer se divorciar para casar de novo? Isso é loucura. — ele falou se levantando, comprimi meus lábios e levei as mãos para a cabeça
— Isso pode mudar, mas agora quero que seja assim. — disse me levantando e ficando na frente dele — Você tem certeza de que chegaremos no momento de nos casar nessa relação? — perguntei cruzando os braços e me arrependendo completamente da pergunta
— Você acha que vamos nos esperar em 3 meses, não é? Não acredita que eu te amo. — as lágrimas desceram pelo rosto angelical do loiro e eu me surpreendi dando alguns passos para trás, meus olhos estavam arregalados e minha boca entreaberta para facilitar minha respiração que estava totalmente desregulada.
— Você que? — perguntei baixo e então percebi que minha mão estava no coração. — O que você disse? — olhei para o loiro e ele estava confuso — Você me ama? Justin, isso é sério, você não pode sair dizendo qualquer coisa para reverter a situação — disse apressada e nervosa, comecei a andar em uma linha reta paralelo a minha cama. — isso não é certo. Nem tudo é como você quer e você não pode me manipular para sair como você quer — senti suas mãos apertarem meus braços me fazendo parar e olhá—lo.
—Eu não estou manipulando você ou qualquer outra coisa que você disse. Apenas amo você, Chloe Miller. — ele sorriu largo e deslizou suas mãos até encontrar as minhas, ele segurou meus dedos e levantou minhas mãos para beijá-las. — Eu amo você! — Justin falou animado e soltou minhas mãos, segurou meu rosto iniciando um beijo calmo e romântico.
Um dos melhores beijos que já tivemos, terminou pela falta de ar. Fitei seus olhos caramelos e algo estava diferente, Justin transmitia alegria, paz e muito amor.
— E você? — ele perguntou descendo suas mãos pelo meu braço.
Abri minha boca, mas nada saiu, fechei e apertei meus lábios. Desviei meu olhar dele e fitei a parede do seu lado, respirei fundo me afastando dele. Parei de costas para o Justin e tentei falar novamente.
— E-eu… Eu — gaguejei e senti minhas mãos soarem, engoli a seco e senti suas mãos quentes em meus braços, uma de suas mãos se afastou e ele deslizou os dedos pela minha pele me fazendo arrepiar.
—Tudo bem, cada um tem seu tempo. — Justin sussurrou, deixando sua voz rouca ainda mais sexy. — Está tudo bem. — ele colocou meu cabelo para o lado e beijou meu pescoço. Em um movimento rápido ele me virou juntando nossos lábios.
O beijo se inicia lento, com seus toques quentes em minha pele sensível a qualquer gesto vindo dele, que aos poucos aumenta a intensidade do contato das nossas bocas e do desejo envolvido nele.
Minhas mãos sobem para os seus fios ralos e sem qualquer tipo de brutalidade os puxo, enquanto Justin me aperta mais contra ele, com seu braço em volta da minha cintura.
— Eu quero você. — Sussurra ao afastar nossos lábios. Eu sorrio para o brilho dos seus olhos e volto a beijá-lo, dando passos pequenos para trás até que minhas pernas encontram o colchão da cama, onde sou jogada sem delicadeza. Contraditório, não é mesmo?
Justin cai por cima de mim, mas controla seu peso em seus antebraços, apoiados ao lado da minha cabeça. Suas pernas afastam a minha e se posicionam no meio delas, enquanto aquele sorriso safado se mantém intacto em seu rosto bem desenhado.
O calor aumenta entre as quatro paredes que rodeiam a cama e por esse e outros motivos as roupas são arrancadas dos nossos corpos, entre beijos, carinhos e até mesmo mordidas.
Quando o número das peças em nossos corpos se tornam zero, os seus dedos contornam toda a pele que consegue e seu membro ereto bate em minha coxa de acordo com os nossos movimentos.
Nossos pulmões gritam por ar e quase que no mesmo segundo os nossos lábios se separam, mas sem delongas os seus vão descendo valentes pelo meu tronco, despejando em beijos gotículas do seu amor por mim. É delirante.
Um último beijo é depositado bem acima da minha intimidade, que no momento pulsa em total desejo e então seus dedos entram em contato com a minha pele sensível, lá estimulando meu clitóris de maneira tortuosa.
Seus olhos estão vidrados nos meus e quando mordo meus lábios contendo um gemido alto que tenta, a todo custo, saltar das minhas cordas vocais, Justin, nega ao balançar seu cabeça.
— Não os prenda, eu quero te ouvir. — Mordisca minha coxa esquerda, estando com sua cabeça no meio das minhas pernas e consequentemente a centímetros da minha vagina, a qual lateja ao sentir sua respiração quente e ofegante.
Entreabri meus lábios e ao ter sua língua dividindo o espaço com os seus dedos, os gemidos ecoam livres pelo ambiente quente, muito quente.
O prazer aumenta e a sensação de êxtase se eleva em meu corpo, que em segundo é dominado por uma onda de espasmos. Uau.
Ofegante, eu levanto meu tronco e jogo o seu contra o colchão, vendo um sorriso sacana crescer em seus lábios. Ele sabe e gosta do que vem pela frente.
Subo em seu colo e posiciono estrategicamente cada uma das minhas pernas em cada lado das suas, pego seu membro em mãos e o masturbo lentamente, enquanto esfrego a cabecinha em minha entrada lubrificada.
Fixo os nossos olhares e deste jeito nos conecto, deslizando por sua extensão, enquanto vejo em seus olhos o tamanho do desejo que ele mantém por mim.
Suas mãos vão de encontro com os meus seios que de acordo com os meus movimentos, agora rápidos, balançam e nele deixa apertões prazerosos me estimulando a continuar.
Justin senta na cama e com firmeza agarra minha cintura me fazendo cessar os movimentos e logo enrola a mão livre em meus fios de cabelo.
Meus fios presos entre seus dedos são puxados, me fazendo curvar meu corpo e consequentemente deixar meu pescoço livre para ele, que passa lentamente a língua pelo caminho da veia visível do local e no final, mordisca meu queixo.
Gemidos baixos saltam das minhas cordas vocais no momento em que sua mão ainda firme em minha cintura me auxilia em movimentos lentos e prazerosos.
Jogo meu corpo para trás e sem nos desconectar, Justin fica por cima, iniciando uma sequência de estocadas fortes e brutas. Céus!
— Geme pra mim. — Pede ao morder o lóbulo da minha orelha e sem conseguir negar ou simplesmente sufocar os gemidos, os deixo soarem por cada metro do quarto. — Isso. — Sussurra.
Cruzo minhas pernas ao redor do seu quadril e aperto minhas mãos nos lençóis ao meu redor, assim que sinto o seu membro acertar em cheio o meu ponto de maior prazer.
E a situação consegue ficar melhor, quando, por pura maldade, Justin massageia meu clitóris e chupa meu mamilo rígido sem parar com os seus movimentos ágeis, deixando quase que impossível aguentar por muito mais tempo.
— Vamos, Chloe. — Geme baixinho e mordisca meu mamilo direito. — Estamos quase lá. — E então a sensação de êxtase se expande por todo o meu corpo e os mesmos espasmos de antes o invadem novamente, só que, desta vez muito mais fortes e intensos. Me derreto em sua volta da melhor forma possível, enquanto grito por ele.
Justin não dura por muito mais tempo e logo me preenche com o seu líquido que se mistura com o meu.
Seu tronco suado cola em mim, quando um beijo lento acontece. É importante reforçar que em momento algum ele deixou de se mover, mas agora lentamente, quase parando.
— Você é um safado incurável, Bieber. — Digo quando nossos lábios são separados. Justin sorri e da de ombros, caindo ao meu lado totalmente ofegante e não muito diferente de mim.
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