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História The Marriage Contract - Semana agitada


Escrita por: DrewDeeh

Capítulo 49 - Semana agitada


Fanfic / Fanfiction The Marriage Contract - Semana agitada

Hoje era sexta e eu mal vi Justin durante essa semana. Ele passou praticamente toda a semana no tribunal ou em reunião com os advogados, ele sabia que teria que pagar a indenização a cada operário, mas queria conseguir reduzir o valor pré estabelecido pelo advogado deles. Sempre que o loiro estava em casa, era tenso ou irritado, não conseguimos ter uma conversa longa por causa dele. Como no dia anterior acordei sem ele em casa, mas isso me deixou aliviada. Na noite anterior eu tinha ido à farmácia, mas quando cheguei em casa ele já estava e resolveu assistir um filme comigo, no qual eu adormeci, não me dando a chance de fazer o teste de gravidez.  

Tinha passado toda a semana enjoada e certos pratos que eu amo estavam me dando enjoo, enquanto outros que eu odiava ou não tinha comido estava me dando água na boca. Aproveitei minha bexiga cheia e peguei as embalagens na minha bolsa. Estranhei o jeito que ela estava, mas não me importei indo até o banheiro fazer o exame.  

Tinha comprado 4 exames e consegui fazer todos. Deixei eles na bancada e segui para o box tomando banho na água quente.  

Point of View — Justin Bieber  

Hoje era o último dia do processo, o juiz escolheria hoje o valor da indenização e isso estava me deixando uma pilha de nervos. Dependendo do valor, não poderíamos abrir nossa filial na Inglaterra como meu pai estava planejando. Acordei mais cedo que o normal para poder conversar com o advogado e com meu pai. Durante o banho acabei cortando em baixo do meu queixo na hora de me barbear, então quando terminei de tomar banho procurei band ids pela casa. A bolsa da Chloe chamou minha atenção e eu sabia que deveria ter algum lá. Abri a mesma e logo de cara encontrei 5 caixas tirei uma delas e vi um band aid, peguei e escutei meu celular tocar.  

Olhei para morena e quando tive certeza de que ela não tinha acordado corri até o criado mudo saindo do quarto. Era meu pai, falei com ele no telefone enquanto colocava o band aid em meu queixo. Coloquei a caixa em minha mão dentro do bolso do meu terno e peguei minhas coisas saindo de casa.  

Point of View —Chloe Miller  

Sai do banho enrolada na toalha e parei na pia olhando para os exames, todos diziam a mesma coisa, positivo e apenas um deles tinha que eu estava de quatro semanas. Apoiei minhas mãos na bancada sentindo minha garganta fechar, meus olhos encheram de lágrimas e meu peito doía. Droga estava tendo um ataque de pânico.  

— Senhorita Bieber! — a voz doce da diarista me fez sair do banheiro, encontrando a mesma no quarto. — A senhora está bem? — ela perguntou e eu tentava puxar o ar para meus pulmões, mas nada chegava lá. Tentei falar mas não conseguia. Minha visão ficou turva e vi a mesma tirar seu celular do bolso.  

Point of View — Justin Bieber

Meu celular vibrou inúmeras vezes durante a primeira parte da audiência.  

— Tá tudo bem? —  Ryan perguntou me olhando preocupado.

— Sim, só estou com medo de tudo isso. — falei respirando fundo.  

— Seu celular tocou inúmeras vezes, não vai olhar o que é? — ele me olhou e eu neguei.  

— Não estou com saco para as frescuras da Chloe. — disse me sentando na sala reservada para minha empresa.  

— Wow, essa foi forte. — olhei entediado e confuso para Ryan. — O que ela fez?  

— Ela está estranha essa semana, não comeu nada que eu fiz e tem trazido umas coisas estranhas da rua. Além de ter trago um coelho para casa. — levei minhas mãos para a cabeça respirando fundo.  

— Calma cara. — ele falou e passou a mão no meu ombro. —  Ela é sua mulher!

— Eu sei, Ryan. Mas estou muito estressado com essa merda de processo.  

— Descontar nela não vai mudar o que está acontecendo aqui. — ele falou e se retirou da sala, provavelmente para me deixar pensar.  

Me encostei na cadeira respirando fundo na tentava me acalmar. Eu sabia que Ryan estava certo, mas era mais forte que eu. Coloquei minhas mãos juntas e apoiei me meu tórax. Algo espetou meu antebraço, estranhei aquilo e abri meu terno tirando uma caixa. Que merda era essa?  

Virei a embalagem para ver o que era e arregalei os olhos ao ver que era um teste de gravidez. Então lembrei que tinha pegado isso na bolsa dela, tinha outras caixas e eu achei que era de band aid. Chloe estava grávida? Afrouxei minha gravata e como em um passe de mágica algumas cenas da semana vieram minha cabeça. Me levantei da cadeira e Ryan entrou na sala.

— O juízo adiantou o resultado, vamos lá. — ele falou sério e eu balancei a cabeça — Justin, não é hora. Sei que ta se sentindo culpa e tudo mais, só que agora sua empresa precisa de você. Você tem 5 minutos. — ele falou saindo.  

Guardei o teste em meu bolso novamente e fechei meu terno, passei a mão no rosto e respirei fundo me acalmando.  

[...]

Cheguei em casa animado, Chloe estava grávida. Abri a porta e vi Loli brincando, fui direto para o quarto na esperança de encontrá-la, a mesma saia cedo nas sexta-feira. Entrei no quarto tinha várias poças de água, o que não fazia sentido já que a diarista vinha na sexta. Vi uma toalha jogada no chão e fui até o banheiro. Meu coração apertou e eu sabia que algo não estava certo. Vi os teste de gravidez jogados na pia e todos eram positivos. Olhei para o quarto da porta do banheiro vendo gaze e um tubo. Meu coração disparou e eu tirei o celular do bolso vendo as inúmeras ligações perdidas da diarista, da minha mãe e da mãe de Chloe. Assim como mensagem na caixa de voz. Escutei uma por uma e corri até meu carro.  

Todas diziam a mesma coisa, Chloe estava internada. Dirigi como um louco até o hospital em que ela estava internada, provavelmente iria ganhar algumas multas.  

— Onde está a Chloe? — perguntei a recepcionista que me olhou confusa.

— Como, senhor? — ela perguntou me olhando com uma expressão desconhecida.

— Minha mulher está internada aqui, quero vê-la. — disse nervoso e apressado.

— Como é o nome da sua mulher? — ela perguntou mexendo no computador.

— Chloe Miller! — falei e respirei fundo tentando me acalmar.  

— Ela está no terceiro andar, quarto 467, aqui um cartão de visitante. — peguei o papel e corri pelos corredores até o quarto.  

Tive que pedir ajuda a diversas enfermeiras até achar o quarto 467. Parei na porta do quarto tentando me recompor. Abri lentamente a porta e vi a mesma deitada na cama, ela estava de olhos fechados, o que me deixou em pânico, olhei para os monitores e ela tinha batimentos.  

— Posso ajudá-lo? — uma moça perguntou e eu me virei para ela.  

— Ela é minha esposa, o que aconteceu? — perguntei olhando para a moça.

— A senhorita Miller, teve um ataque de pânico, mas está tudo bem com ela e com o feto. Ela estava esperando o senhor para ter alta. — ela explicou calmamente.  

— Justin? — a voz falha de Chloe me fez correr até ela, segurei sua mão enquanto alisava seus fios castanhos.  

— Meu amor, como você está? — perguntei olhando em seus lindos olhos.  

— Bem, não foi nada. — ela disse com os olhos baixos, a morena estava sem forças e isso estava me deixando aflito.  

— Ela está bem mesmo? — perguntei a enfermeira.

— Sim, senhor. Ela está assim por causa do calmante que demos. — assenti — É só assinar a papelada e pode levá-la.  

— Não precisa de remédios ou acompanhamento? — perguntei me afastando de chloe pegando a prancheta.  

— Sim, um acompanhamento, preste atenção nela e nos sinais do ataque de pânico. Não sabemos o que causou, mas pode se tornar algo sério, principalmente porque ela não consegue respirar.  

— Acho que sei o que causou isso. — disse sorrindo de lado, enquanto assinava os papéis. — Ela descobriu que está grávida hoje.  

— É um motivo comum para ataque de pânicos, normalmente nos maridos. — ela riu fraco — mesmo assim fique de olho nela.  

— Ficarei, obrigado. — disse entregando a prancheta. A enfermeira se retirou do quarto e eu me virei para ela. — Vem se trocar. — falei tentando levantar ela, que lentamente saiu da cama. Ajudei Chloe a se vestir e a enfermeira trouxe a cadeira de rodas para levar ela até a saída.  

Point of View —Chloe Miller

Acordei já no quarto de casa e me levantei, meu corpo doía um pouco. Sai do quarto e vi Justin acariciando Loli no sofá.  

— Oi. — falei indo me sentar do seu lado.  

— Como você está? — ele perguntou acariciando minha coxa.

— Bem, o que aconteceu? — perguntei deitei minha cabeça em seu ombro.  

— Você não lembra? — Justin perguntou surpreso e aflito, me afastei olhando para ele.

— Pouca coisa. — disse e suspirei.  

— Você teve um ataque de pânico, ainda não sabemos o motivo, foi internada, te deram um calmante e eu fui lá te resgatar. —  ele disse calmamente. —  o que te fez ter um ataque de pânico?  

— Ah! Isso. — falei e mordi meu lábio inferior lembrando o que tinha acontecido. Olhei para as paredes, depois para o loiro — Estou grávida. — falei receosa olhando seu rosto, Justin sorriu largo.  

— Por que está com medo? — ele perguntou juntando nossos dedos.  

— Não sei, Justin. É uma vida, não sei.

— Falamos sobre filhos no começo da semana, lembra? Dissemos que teríamos, algo mudou? — ele perguntou um pouco triste com a possibilidade.  

— Não! — disse rápido — Não é isso. Você andou tão estressado e tenso essa semana, que me deixou preocupada com nosso futuro. Nunca tinha pensando que você iria assumir a empresa ou que era difícil tudo isso. Mas esse caso não acabou só com você, acabou comigo. Foi uma semana louca, onde mal nos vimos e sempre que estávamos em casa você estava tenso, não querendo conversar, se eu tentava você era rude. — falei sem olha-lo com os olhos cheios de lágrimas — Sei que nada é perfeito para sempre, mas não quero essa vida para mim e nem para uma criança, Justin. — me afastei dele deixando as lágrimas caírem.  

— Ei! Ei! — ele colocou sua mão no meu queixo levantando meu rosto. — nada mudou, foi apenas um caso, grande e isolado. Nada mudou entre nós. Me desculpa, nunca quis assustar você, só estava muito nervoso com tudo isso. Meu pai confiou em mim, pela primeira vez eu fui sozinho lutar pela empresa. Não queria decepcioná-lo, me desculpa. — ele me abraçou.  

— Eu entendo, mas não quero ser seu saco de pancadas.  

— Você não é, eu te amo. Não quero nada além de uma esposa, Chloe. — ele falou e eu sorri.  

— Obrigada. — disse abraçando seu pescoço e beijando-o.  

— Não precisa se assustar, nada vai mudar, eu prometo. — ele falou quebrando o beijo.  

— Vamos ter um filho! — disse com minha testa encostada na dele, vi seu sorriso largo e eu não estava diferente.  

— Nós vamos ter um filho ou filha. — ele selou nossos lábios e eu escondi meu rosto em seu pescoço.  


Notas Finais


Betado por Nutella, do American Edits ~>http://american-edits.blogspot.com.br/


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