História The Maze Hidden Secrets. - O mapa escondido...

**visão Newt**

Alby me pediu para eu arranjar um lugar para ela dormir que fosse perto dele e dos runners, mas já que não tínhamos mais nada para ela dormir, eu tive que improvisar uma “cama” para ela com alguns sacos de estopa.

- não é muita coisa, mas espero que sirva – falei.

- fica tranquilo... está bom até de mais, obrigado... – ela falou sorrindo.

- bem... boa noite então... – falei me virando e saindo para me deitar também.

O lugar onde eu dormia ficava a alguns metros a direita dela. Não demorou muito e eu peguei no sono.

Eu acordei cedo como de costume, então fui chama-la para comer, mas ela já não estava mais dormindo. Eu fui até o Alby que estava terminando de arrumar as coisas dele.

- Alby, você viu a Caroline? Ela não esta mais dormindo...

- ela sempre acordou muito cedo, ela já deve estar comendo – Alby falou sorrindo – venha, vamos encontra-la.

Nós andamos até a cozinha e encontramos ela comendo um sanduiche.

- olá Carol – Alby falou – dormiu bem?

- estou me acostumando a dormir durante a noite, mas dormi muito bem, obrigado.

- muito bem... o que iremos fazer hoje? – perguntei.

- os runners não vão correr hoje... eles não precisam mais correr – ela falou.

- porque eles não precisam mais correr? – perguntei.

- se você não sabe... vai descobrir hoje quando eu contar a minha história para todos.

- muito bem... então? O que estamos esperando? – perguntei.

- eles acordarem e comerem? – ela perguntou ironicamente, fazendo o Alby cair na risada.

Nós esperamos os keepers acordarem para terminarmos de acordar os outros. Depois que todos estavam comendo, e os runners se preparando para correr, resolvemos que já era a hora de comunicar.

- atenção, atenção todos... todas as atividades matinais estão canceladas. Menos a sua Frypan, você vai ter que fazer o nosso almoço... – Alby falou.

- mas e nós – Minho falou – nós vamos ter que ficar aqui?

- vocês não precisam mais correr... – Caroline falou seria – faz muito tempo que não precisam na verdade...

- do que você está falando? – Minho perguntou meio com medo.

- quanto tempo você pensou que poderia esconder deles? Mais cedo ou mais tarde os gladers iriam descobrir Minho – ela falou olhando nos olhos dele, que parecia estar fingindo não entender o que ela estava falando.

- venham, todos vocês – Alby falou – vamos para o muro.

Nós seguimos para onde estava o muro dos nomes. Quando chegamos lá, ele e a Carol começaram a escalar e se amarrar a um metro e meio do chão.

- todos sentem- se – Alby falou.

Todos se assentaram divididos em seus respectivos grupos, com os seus keepers na frente. Eu me sentei logo a frente dos dois com o Minho, o Thomas e a Teresa.

- Vocês nunca se perguntaram quem foi a primeira pessoa que chegou ao Maze? – Carol perguntou olhando para todos.

- ninguém sabe quem foi à primeira pessoa, mas sabemos que depois que o Alby chegou todos chegaram – Frypan falou.

- bem, então eu vos apresento a primeira pessoa... A Caroline – Alby falou apontando para ela.

- como assim a primeira pessoa? – Gally falou.

- vocês podem até não entender, mas eles me mandaram pra cá com uma missão: Arrumar a Glade para os futuros moradores. Eu fiquei aqui dentro arrumando tudo por um mês inteiro. A cada dia a caixa chegava com coisas novas para eu arrumar. No primeiro dia foi a Homestead. Eu tive que carregar tudo para lá, e organizar.

- então é por isso que você não teve dificuldade para nos fazer de bobo – Jeff falou rindo.

- pois é... e assim eu fui arrumando esse lugar. A segunda coisa que eu arrumei foi os Gardens. A terceira foi a Blood House, e assim por diante... durante um mês inteiro os portões não se abriram.

- mas os animais já estavam aqui? – Tim perguntou.

- não, você tinha que ver o dia que eles chegaram, o trabalho que eu tive para tira-los da caixa.

- tá, mas porque você falou que nós não precisaríamos correr – Thomas falou.

- tudo bem que o labirinto muda, mas depois de um tempo ele começa a repetir os padrões. A cada 6 meses o padrão volta ao inicio – Caroline falou rindo.

- mas como você sabe disso? – Winston perguntou.

- bem, qual foi a pergunta que você me fez ontem Thomas?

- porque você disse que não estava acostumada a ficar acordada durante o dia – ele falou.

- bem, vou responder as duas perguntas juntas... enquanto vocês dormiam com os portões fechados eu corria pelo labirinto – ela falou seria.

- isso não é possível! – Gally gritou – essa menina está mentindo... ninguém nunca sobreviveu a uma noite no labirinto.

- eu e o Minho sobrevivemos – Thomas falou rindo.

- e onde ela se escondia durante o dia para os runner não a acharem? – Gally continuou, ignorando o comentário infame do Thomas.

- eu ficava presa em uma mini glade – ela falou triste – todos os que foram picados durante o dia por grievers, foram picados perto de lá...

- e porque ninguém nunca te encontrou no labirinto a noite? Porque enquanto você corria, os outros que ficavam presos para fora morriam? – Minho perguntou.

- porque os grievers fazem uma corrente em volta das saídas da clareira a noite, me impossibilitando de chegar até os portões, e impossibilitando qualquer pessoa de me encontrar. E durante o dia eles fazem uma corrente em volta da minha mini glade para impossibilitar que vocês cheguem até mim.

- mas porque você falou que nós não precisamos mais correr? – Thomas perguntou curioso.

- porque vocês já terminaram de mapear completamente o labirinto, e não conseguiram encontrar a saída – Carol falou com ar de sábia.

- porque você esta dizendo isso? – Minho perguntou espantado.

- Minho... você pensou que poderia enganar a todos até quando? – ela perguntou rindo, o fazendo ficar vermelho – o labirinto pode ser grande e complicado por mudar, mas não impossível de ser resolvido. Como eu disse... ele recomeça a cada seis meses, ou seja vai recomeçar daqui a um mês.

- você descobriu tudo isso correndo durante a noite que é escuro? Como você mapeou durante a noite? – Minho perguntou.

- eu não precisei mapear, eu já sabia completo. E foi só eu acompanhar durante todo esse tempo para perceber quando ele é igual. Pode comparar os seus mapas a cada seis meses na casa dos mapas – ela falou com ar de sábia novamente.

- e como você sabia todo o labirinto? – Thomas perguntou.

- diferente de você Thomas eu já percorri todo ele. Um mês após as portas se abrirem, elas não tornaram a fechar. Durante o segundo mês completo as portas não se fecharam, nem de dia e nem de noite. Eu passei todo o meu tempo correndo e mapeando. Foi mais fácil quando não se precisava correr contra o relógio, e as paredes não se moviam. Depois desse mês chegou uma mensagem pela caixa dizendo que eu precisava escrever dicas nas paredes do labirinto, então por mais um mês eu fiquei escrevendo coisas pelas paredes do labirinto, como “BEM-VINDO À GLADE – A”, “CATASTROFE E RUINA UNIVERSAL: EXPERIMENTO LETAL”, “WORLD IN CATASTROPHE: KILLZONE EXPERIMENT DEPARTMENT”, “CRUEL É BOM”, “WICKED IS GOOD”, “O FULGOR É MAL”, “THE FLARE IS BAD”, entre outros... – ela falou.

- sim, eu notei coisas escritas enquanto eu corria – Minho falou.

- e onde estão as suas anotações? Como você quer que nós acreditemos – Gally perguntou.

- Minho... você conhece o labirinto muito bem não é? – ela perguntou, e o Minho acenou positivamente – então olhe e me diga o que é isso? – ela falou começando a se desprender da hera.

Ela começo a escalar, e a cortar a hera. Depois de um tempo a hera se desprendeu por completo da parede, mostrando um desenho gravado nela.

- meu griever! – Minho exclamou – é um desenho perfeito do labirinto, cada contorno, cada linha... e aqui estão escritas todas as informações que estão nas paredes...

- bem, depois de um bom tempo desenhando, e um dedo cortado, acho que consegui fazer parecido com o real – Carol falou rindo.

- parecido? Eu quero saber como você mediu para ficar tão perfeito. Em blocos? Em paços? – Minho falou como criança.

- calma Minho... ainda tem muita história para rolar – Alby falou rindo.