História The Meaning Of It All - Big Apple

    -    Emma, como assim vocês vão deixar tudo, família, emprego? - David estava nervoso e confuso com a decisão de deixarem Storybrooke.
Emma continuou encaixotando as coisas dela, calmamente.
    -    Primeiro achei que o meu convite para a Regina tinha sido equivocado, mas depois conversamos muito e isso será melhor para a Liv, estamos pensando nela, um local sem magia, será o ideal para a educação e convívio social da baixinha…
 
    -    Mas… - David respirou fundo, finalmente vendo pelo lado de pai - vocês estão certas…
 
Lily só escutava a conversa enquanto arquivava algumas investigações, obviamente não ficaria quieta por muito tempo, todo esse papo de preocupação, família, o melhor para uma criança com um enorme potencial.
    -    Grande besteira o que vocês estão fazendo… - Lily se pronunciou sem olhar para nenhum dos dois, simplesmente continuou o trabalho dela.
 
David e Emma direcionaram o olhar para a Lily.
    -    E por que você acha isso? - David questionou curioso.
 
Lily virou para eles, apoiou o braço na enorme gaveta que deixou aberta com os arquivos.
    -    Eu cresci em Massachussetts, lugar sem magia, sabe o que aconteceu quando vim para Storybrooke?
    -    Você quase matou a Snow em forma de dragão… - Lembrou David de forma hostil.
    -    Exatamente, não que ela não merecesse, longe de mim julgar algo assim -foi sarcástica com o David -  mas o ponto é, foi total despreparo para aceitar e controlar o que eu tinha dentro de mim, em qualquer outra cidade os meus descontroles emocionais eram resumidos a um copo ou pratos quebrados e uma grande gastrite nervosa, mas aqui - balançou a cabeça - meu primeiro descontrole foi jogar fogo e destruir algumas arvores, por sorte eu estava na parte sem população…
 
Emma sentou na mesa prestando atenção no que a Lily dizia, ela não estava errada, ela tinha um ponto importante na observação, lembrou-se que quando perdeu o controle em Storybrooke machucou o Henry e quase machucou o David.
 
    -    Mas também não sabemos o quão poderosa a Liv será e se vai evoluir tanto sem utilizar magia… - Emma cruzou os braços - Gold falou que ela seria muito poderosa, mas falaram isso de mim por ser a salvadora e olha, eu consegui controlar, é tudo questão do psicológico estar em dia…
 
David concordou com a filha e olhou a Lily.
    -    Coisa que nem todo mundo tem, não é Lilith?
 
Lily virou os olhos e voltou a arquivar as investigações.
    -    Pois é Nolan, pelo menos  Liv vai estar com as mães, ao menos que você e sua mulher não estejam planejando  sequestrar a criança, - largou os papeis e fez as aspas com os dedos - "dando a ela a melhor chance" - ironizou.
 
David deu um passo para frente na direção da garota, Emma segurou ele pelo braço e negou com a cabeça.
    -    Relaxa pai, ela tem uma porcentagem de razão e…- sinalizou com a cabeça - direito em cobrar tudo isso de vocês…
 
David falou baixo.
    -    Serio que você vai manter ela como minha assistente? Não vai dar certo!
    -    Pai, eu confio nela, ela tem potencial, somos muito parecidas e se não for um bom local de trabalho e uma boa dose de confiança, ela pode se perder novamente… - respirou fundo, não queria jogar uma pressão para cima dele, mas alguém precisava dizer a verdade - vocês devem isso a ela…
 
David respirou aborrecido, colocou as mãos na cintura, por mais orgulhoso que ele fosse, teria que se esforçar para ser paciente, se todas as dificuldades da Lily eram culpa dele e da Snow, teriam que recompensar a garota de alguma maneira.
 
Horas depois terminar de encaixotar seus pertences, Emma foi até a prefeitura ver como a Regina estava se saindo e saber como foi a conversa com a sua mãe, Snow.
 
Emma entrou na sala, olhou tudo  prontamente organizado, três caixas sob a mesa de mármore, Regina estava de frente para a lareira olhando o fogo de braços cruzados. A loira se aproximou, abraçou a esposa por trás fazendo a morena tomar um leve susto.
 
    -    Emma… - disse em um tom suave, passou as mãos pelos braços da Emma que entrelaçavam sua cintura.
    -    Desculpa pelo susto, tudo bem? - Emma beijou o rosto da Regina.
    -    Sim, estava apenas me despedindo do local…
 
Emma soltou a Regina fazendo o corpo da morena girar pelos seus braços, queria olhar nos olhos da rainha para ter certeza que estava tudo bem.
    -    Sério mesmo?
    -    Sim, - afirmou com a cabeça e sorriu de lado - Snow ficou chateada com a gente, mas vai superar…
 
Emma riu de leve, já esperava um desvio na resposta da esposa e que sua mãe tivesse ficado chateada.
    -    Parece tudo nos conformes então, a baixinha está com ela?
Regina afirmou.
    -    Snow quer passar o máximo de tempo com ela.
   -   Compreensível… - Emma ficou em silêncio olhou ao redor e sorriu de lado em um tom de brincadeira - …acho que seria justo nos despedirmos do local também… - com a cabeça um pouco baixa, olhou a Regina com um pouco de medo da reação.
 
Aqueles olhares e tensão não poderiam guiar para algo diferente, sempre foi assim, dês do primeiro encontro, mas atualmente era diferente, a tensão não levava para uma discórdia, mas sim para um desejo maior.
 
Regina pegou a Emma pega jaqueta e a puxou de forma agressiva para um beijo, a loira adorava toda essa violência desnecessária, era característico da morena, uma pantera de difícil domínio.
 
Emma deslizou as mãos que saíram da cintura da Regina e pararam na bunda da morena, encheu as duas mãos apertando com força. A morena sorriu demonstrando gostar de tal atitude.
 
Entre o beijo caloroso Regina guiou a Emma até o sofá de frente a para a lareira, apenas com o peso de seu corpo fez a loira sentar, subiu o vestido para conseguir abrir as pernas e sentar-se no colo da Emma.
 
Ao separar os lábios Emma olhou o decote da Regina que estava literalmente na sua cara, mordeu o lábio inferior. Ao ver o desejo da loira, Regina travou a porta e fechou as cortinas com magia e logo se desfez do próprio vestido, realizou o tal desejo oculto da Xerife em tê-la nua, ou algo próximo disso.
 
Emma sorriu com o ato e logo se desfez do sutiã da rainha, deixou os seios da esposa nus e totalmente expostos, exatamente como ela queria. Emma abocanhou o seio esquerdo da Regina, enquanto massageava o seio direito.
 
Regina fechou os olhos se entregando completamente, por mais que ela se importasse com as marcas, naquele momento ela não pensava nisso, apenas queria sentir o toque e a língua úmida da Emma percorrer seu corpo.
 
A boca da loira traçava cada pedaço entre os seios e pescoço da Regina, a mão da Xerife já tomava um rumo que fazia a rainha arrepiar. A mão direita da Emma invadiu a calcinha da Regina se auto convidando para acariciar o sexo da morena.
 
Um longo suspiro e uma troca de olhar foi a autorização que a Emma teve para invadir a entrada da Regina, delicadamente encaixou dois dedos iniciando o movimento.
 
Regina começou a mexer o quadril, sempre ditando o ritmo, sempre tendo o controle da situação. Tais estímulos só deixavam a loira mais livre tanto nos movimentos quanto nas marcas que deixava pelo tórax e seios da morena. Entre mordidas e chupões, Emma ficou mais agressiva nas estocadas.
 
Regina apertou as costas do sofá erguendo a coluna, parou de mexer o quadril quando seu corpo estremecia de forma totalmente involuntária. Emma continuou o movimento mesmo após sentir as paredes do sexo da morena pulsarem envolta de seus dedos. O forte gemido virou falta de ar, a morena estava ofegante depois do espasmo.
 
Emma tirou os dois dedos, passou sob o clitóris rígido e sensível da Regina, acariciando calmamente. A morena gemeu baixo com o toque, a loira não precisou de muito para fazer a Regina ter um segundo orgasmo, menos intenso, seus músculos ainda estavam respondendo ao primeiro, mas nada substituía aquela satisfação em escutar o gemido rouco, sexy e sem pudor de Regina Mills.
 
    -    Talvez você não grite meu nome, mas Regina Mills, seus gemidos não negam, nessa sala, no seu corpo…mando eu… - Emma sussurrou no ouvido da Regina de um modo autoritário e bem provocativo.
 
Que audácia, pensou Regina, mas foi toda essa audácia que fez ela se despir de corpo e alma pela tal Emma Swan. Regina segurou o queixo da loira, passou a ponta do dedo desenhando sob os lábios da Emma, onde seu olhar se fixou
 
    -    Por que você simplesmente não cala a boca e deixa eu te lembrar quem é que manda? - Ergueu uma sobrancelha com malícia em seus lábios.
 
Emma beijou sutilmente o dedo da Regina antes de voltarem a se beijar. A loira começou a sentir o corpo da Regina se distanciar do dela, até a morena levantar e os lábios se separarem.
 
    -    …onde a senhorita pensa que vai? - Emma continuou sentada e olhou a Regina começar a se vestir.
 
Regina sorriu de forma traiçoeira enquanto colocava o vestido.
 
    -    Nunca aprendeu que ao mexer com fogo, você pode se queimar? - piscou para a Emma - que comece o jogo, Swan…
 
Emma começou a rir, não iria admitir uma frustração, conhecia os jogos da Regina mas dessa vez ela pegou pesado, era quase que um balde de agua fria no tesão dela.
 
    -    Golpe baixo, Regina! - disse brincalhona.
 
Regina deu os ombros e pegou a bolsa indo até a porta.
 
    -    Vou para casa, tomar um banho, você - apontou a Emma - coloca as minhas caixas no seu carro e me espera no Grannys…
 
Emma ficou olhando incrédula com a frieza da esposa, mas estava se divertindo com o tal joguinho, por um momento aquelas mulheres viraram amantes e adolescentes.
 
    -    Te odeio! - sorriu, certamente essas palavras tinham o significado contrario.
 
Antes de sair da sala Regina jogou um beijo para a Emma e disse sem som "eu te amo!".
 
 
19h21 :: Grannys.
 
Emma estava na mesa dos fundos com os pais e a Liv, comendo batata frita com milkshake quando o sino da porta anunciou a entrada de alguém.
 
Vestida com um vestido vermelho sangue, com um decote extravagante, suas curvas estavam convidando cada pessoa para se aventurar, mas Regina Mills se vestiu para uma pessoa, Emma Swan.
 
A loira não conseguiu disfarçar que foi laçada, ficou boquiaberta com tal vestimenta, ficou olhando a esposa cumprimentar as pessoas e até parar para falar com a Ruby.
 
    -    Emma? - Snow chamou - Emma! - disse mais alto.
 
Emma pulou de susto e olhou a mãe de forma perdida.
 
    -    Oi? O quê?
 
Snow apontou para a Liv que aguardava a batata.
    -    Sua filha…
Emma olhou para a Liv.
    -    Eita, desculpa baixinha! - A loira molhou a batata no milkshake e deu na boca da filha.
 
Regina sorriu simpática para os Charmings e depois para a Emma.
 
    -    Desculpe o atraso…
    -    Oin Mama! - Liv sorriu e acenou para a mãe.
    -    Oi meu anjo… - beijou o rosto da Liv.
 
Snow olhou o tamanho do decote da Regina, era bem mais a cara da Evil Queen.
    -    Como nos velhos tempos, não?
 
Regina sentou do lado da Emma, olhou a Snow e riu de leve.
    -    Algumas coisas nunca mudam, Snow…
 
David limpou a garganta, antes que o assunto se tornasse fora de seu território, ele não gostaria de escutar sobre problemas femininos e muito menos o gosto pessoal de sua nora e filha.
    -    Então, onde vão morar?
 
Emma deu graças a deus por seu pai mudar o foco do assunto, ela ainda estava incomodada por ter sido deixada no escritório.
    -    Nova York…o Loft ainda existe, tem um terraço legal, vamos morar nele….
 
David pareceu surpreso.
    -    Diz aquele que você e o Henry moraram? Por que Nova York?
 
Regina segurou a mão da Emma mostrando apoio, a loira sorriu de lado.
    -    De inicio eu sugeri Tallahasse, mas - olhou para a Regina - isso não seria algo nosso, então…
    -    Pensamos em Nova York, passamos a lua de mel lá, Liv foi praticamente concebida lá… - Regina olhou a filha.
    -    Sem dizer que NY é conhecida como "a grande maçã" - riu de leve - será perfeito, será a nossa cidade!
 
Snow sorriu em ver uma terminando a frase da outra, estava feliz em ver as duas determinadas a escreveram a própria historia.
    -    Fico triste em passar grande parte do tempo longe da minha filha e da minha neta, mas… - suspirou - vocês merecem…
 
David parecia triste, mas não poderia deixar de apoiar as decisões da filha.
    -    Vocês realmente tem certeza? Quem vai comandar Storybrooke?
 
Regina voltou a ficar firme na resposta.
    -    Zelena, - antes que David interrompesse ela - ela é minha vice, minha representante, estarei por trás de cada decisão, vou continuar tentando o melhor para cidade, vou achar novas ideias em NY que podem ajudar a evolução de Storybrooke…
 
David ficou desconfiado.
    -    Não tinha ninguém, melhor?
 
Regina franziu a testa.
    -    Não David, Belle quer continuar cuidando da cultura e a biblioteca, Snow quer continuar na direção do colégio e cuidando da educação…- olhou fixo para o David - Zelena é minha representante, você queira ou não…
    -    Uma nova eleição seria o mais justo… - David questionou.
 
Emma respirou fundo um pouco aborrecida.
    -    Pai, por favor, não vamos problematizar algo já definido, olhe ao seu redor, quem você indicaria?
 
Snow olhou o marido, ela concordava com a filha.
    -    Ninguém quer essa responsabilidade Charming, eu já vivi uns dias como prefeita, é caótico, se a Regina diz que vai estar por trás das decisões, devemos dar esse voto de confiança… - segurou a mão do marido que por fim concordou.
 
O resto da noite passaram conversando sobre os planos e como iriam acompanhar o crescimento da neta, Emma também estava interessada em saber como acompanharia o crescimento do irmão.

Entre inúmeras conversas sobre o futuro, Lily e Leroy chamaram Emma e David para uma partida de truco, que duraria grande parte da noite, com direito a whisky e charuto.

Por mais que não fosse oficial, era uma despedida da Xerife, que fosse de maneira digna entre amigos, algumas pessoas começaram a chegar, mesmo que não fosse uma festa, era bom ver todos reunidos.
 
As horas foram passando, Regina levantou e olhou a Snow e a Ruby que conversavam.
    -    Podem olhar a Liv por um momento, por favor?
Snow  e Ruby afirmaram, Liv estava tranquila sentada no chão com o Neal.
 
Regina foi até a mesa de truco do lado de for a do Grannys, apoiou as mãos nos ombros do David que estava sentado na frente da Emma, olhou as cartas dele e de forma estratégica, para provocar a Emma, abaixou o tronco.
 
    -    O que achou das cartas, Regina? - David olhou a nora orgulhoso da jogada que tinha na manga.
    -    Impressionante, David… - Regina bateu no ombro do sogro e olhou a Emma.
    -    Tá fácil! - David disse com o charuto entre os dentes e apontou sua próxima jogada.
 
Emma sorriu olhando o decote da morena, literalmente apontado para ela, o jogo de repente ficou desinteressante para a loira.
Regina levantou o tronco, foi até a Emma, pegou o whisky da esposa e bebeu em um gole, bateu no ombro da loira chamando.
 
    -    Posso roubar a Emma por um minuto senhores - olhou o Leroy e o David - e senhorita…? - olhou a Lily.
    -    Claro, pois ganhamos essa rodada, Leroy! - David riu jogando as cartas na mesa, levantou para comemorar com o amigo.
 
Emma riu da comemoração do pai e levantou, pegou a Regina pela cintura.
    -    Diga majestade, o que precisa?
    -    Preciso da sua ajuda… - foi no ouvido da Emma e disse baixo - o fecho do meu sutiã quebrou…
 
Emma afirmou olhou para o August pedindo para o amigo ficar no lugar dela no jogo.
Entraram indo até os fundos do restaurante onde ficava os banheiros.
Regina entrou primeiro, apoiou as mãos na pia, olhou a Emma fechar a porta e trancar.
 
    -    Vire para eu ver se consigo arrumar o fecho… - Emma disse de forma inocente, ela realmente achava que a morena precisava da ajuda dela.
 
Regina sorriu, segurou a Emma pelo queixo e logo a beijou com desejo. A loira foi pega de surpresa, mas adorou, aos poucos sua ficha foi caindo, agarrou a rainha pela cintura trazendo para mais junto de seu corpo.
 
    -    Estou te devendo uma aventura, Xerife Swan… - Regina disse entre o beijo, soltando o cinto da Emma.
    -    …aqui? Meio fora da lei, hun? - o coração da Emma disparou em adrenalina, mas estava achando a ideia excitante.
    -    Que se dane a lei…- Regina mordeu o lábio inferior da Emma e logo sorriu encarando a loira.