Um Encontro Inesperado
( Marinette )
Adrian me ajudou a sentar num banco que tinha na rua, ele estava ligando para alguém trazer a limousine, depois que ele desligou o telefone sentou-se no banco e disse.
- O Max vai nos encontrar lá no hospital com a mãe dele. A mãe da Alya não a deixou vir, e sua mãe já está na sala da Emily, então ela mandou seu pai ir até o hospital. – Ele disse se encostando as costas no banco.
- Adrian- Eu disse, e por incrivel que pareça eu não gaguejei – Você não precisava ter pedido ao seu motorista me lavar ao hospital, meu pai já iria fazer isso. – Eu disse olhando para o chão.
- Mari, você teria que esperar um tempão pro seu pai aparecer, além do mais ele ainda tinha que fechar a padaria. Comigo é mais rápido. – ele deu uma risadinha ( muito fofa ) – E era o mínimo que eu faria por uma amiga como você. –
O carro havia chegado, Adrian me ajudou a subir no carro. Quando entramos e nos sentamos, Adrian disse para o motorista ir para o hospital mais perto. Eu estava me sentindo mal por estar fazendo ele perder o dia da profissão.
- Adrian eu sinto muito – Não olhei para ele senão não conseguiria falar – Eu não queria que você perdesse o dia em que seu pai foi para a nossa escola pro dia da carreira. –
- Ah Mari, que bobagem – Ele começou a rir – Não diga isso. O primeiro horário acabou de começar, e o nosso é o segundo. E aliás você é minha amiga, não a substuiria por um dia da carreira com o meu pai. Ele pode ir outro dia, talvez ano que vem.
Chegando no hospital, um senhor que eu conhecia bem veio até mim e disse:
- Marinette Dupain-Cheng! Venha comigo já vou te atender. – Era o Mestre o Guardião dos Miraculous.
- Mas ela nem se falou com a secretária – Disse Adrian.
- O pai dela ligou, para apressar o processo. – Disse o Mestre. – Você é o namorado dela? – Nós dois coramos, ficamos parecendo dois pimentões.
- Não – Adrian disse – Só amigos. –
Adrian e o Mestre me levaram até uma sala, eu fiquei sentada na cama. O Mestre aparentemente estava esperando Adrian sair.
- Meu jovem? – Mestre disse – Pode esperar lá fora. – Adrian concordou e saiu. – Pronto. Tikki aceita um cookie? – Disse o Mestre mostrando um cookie para Tikki, que apareceu voando. – Ótimo, Marinette pode apoiar sua perna aqui. Sabe por que não deixei você ser atendida por outro médico? – Eu neguei com a cabeça – Por que para um médico, você não pode dizer que caiu de uma escada e se cortou. Qualquer médico que se preze iria perceber que é mentira. – Eu me espantei, as únicas pessoas pra quem eu disse isso era Alya e Nino.
- Como sabe que essa é a desculpa que eu dei?
- Marinette eu venho observando você e o CatNoir a um tempo. Digo CatNoir em forma de um simples civil.
- Você... sabe quem é o CatNoir... certo?
- Sim. – Ele disse enquanto ia até o armário e pegava um tipo de varinha. O mestre deu três tapinhas nela fazendo sair uma luzinha vermelha. – Sua perna – Apoiei onde ele apontou. – Você parece interessada em saber quem ele é. –
- O que? Não, claro que não. Eu disse pra ele que nossas identidades devem ser um segredo.
- Antes de começarmos. Um detalhe, você e CatNoir precisam de ajuda. Eu sinto que HawkMoth está mais forte e que provavelmente ele terá mais aliados – O que o Mestre disse me deixou preocupada.
- Que tipo de ajuda? Mais supe-herois?
- Eu cuidarei disso. Agora vamos acabar com esse machucado. Isso pode doer um pouco. – O Mestre colocou a varinha no meu machucado. Senti minha perna queimar, fexei meus olhos com força, segurando para não chorar. A varinha foi passando em todo o meu machucado, de repente parei de sentir dor. Abri meus olhos e vi que o machucado estava cicatrizado.
- Mestre? Eu danço break num clube, e eu vou poder dançar amanhã à noite?
- Claro, mas hoje fique de repouso.
( Adrian )
Depois que deixei a Mari dentro da sala do médico, fiquei na recepção esperando ela sair. Recebi uma ligação e a atendi.
( Telefone )
Gabriel A. – Adrian onde você está?
Adrian – Ah é que a minha amiga se machucou então eu a trouxe pro hospital, eu era o único que pudia traze-la. O pai dela daqui a pouco chega.
Gabriel A. – Vou te encontrar ai. O motorista sabe qual hospital?
Adrian – Sim.
Gabriel A. – Estou indo.
Meu pai desligou, e vi o pai da Marinette entrando na sala de recepção. Me levantei e fui até ele.
- Sr. Dupain-Cheng? – O homem se virou pra mim e disse:
- Sim? –
- A Marinette já foi atendida, eu sou Adrian. Prazer, colega de classe da Mari... nette.
- O que aconteceu? – perguntou ele preocupado.
- Parece que a Mari... nette – Droga! Eu não consigo parar de chama-la pelo apelido – caiu da escada e se cortou. Aí lá na escola acidentalmente o meu colega deu um chute na perna dela. E o machucado começou a sangrar. Então eu a trouxe aqui.
- Obrigado garoto. – Vi Marinette saindo da sala do médico com o médico. Eu mostrei para o Sr. Dupain-Cheng ele foi até Mari e eu começei a andar atrás dele. Recebi uma mensagem no celular, Nino disse que o Max não poderia vir aqui no hospital, mas pediu para o Adrian pedir desculpas para ela por ele. Depois que o pai de Marinette conversou com ela, eu aproveitei para dar a mensagem que Max pediu para mim. Meu pai havia chegado na limousine. Ele não desceu do carro, minha assistente desceu e disse para o Adrian ir pro carro pois eles voltariam para a escola.
- Sr. Dupain-Cheng, Mari vocês querem uma carona?
- Ah obrigada Adrian mas meu pai trouxe o carro. Muito obrigada por tudo.
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