História The Miraculous Avengers Superheroes - A Visita

( Adrian )

Quando voltamos para escola, vi que Marinette estava entrando com Alya para a sala. Meu pai veio atrás de mim, cheguei nas garotas e perguntei:

- Querem uma ajuda?

- Ela iria adorar Adrian – Alya disse com outro sorriso malícioso.

Peguei o braço de Mari e coloquei sobre meu ombro. Ela olhou no meu rosto, e depois nos olhos, e eu também a olhei nos olhos. Aqueles grandes olhos azuis piscavam pra mim. Ela começou a aproximar seu rosto do meu, olhei pra frente. Mari parou de se inclinar pra frente. Subimos as escadas. Quando chegamos no segundo andar, vi a mãe de Marinette. Ela não parava de fazer perguntas se Mari estava bem. Olhei pro lado e vi a irmã mais velha de Mari chegando, Emily. Ela era um ano mais velha que Mari. Eu conheço melhor a Emily do que a Mari. A Marinette quase nunca fala de suas habilidades ou passatempos. A Emily é competitiva, e é simplesmente a melhor jogadora de vôlei da escola. Nisso ela virou a capitã do time, eu conheço ela porque eu faço parte da equipe. Ela estava muito bonita hoje, pra falar a verdade todo dia ela é bonita... perai o que eu estou dizendo? Eu gosto da LadyBug, Emily tem um namorado que é o segundo melhor da escola. Não é porque os dois namoram não. Quando ele treina com ela ele aprende, e eu também. Ela veio até nós e disse:

- O que aconteceu com você dessa vez?

- Eu caí da escada – Mari deu uma risada sem graça.

- Obrigada Adrian por ir com ela no hospital, e o obrigada Alya por a ajudar também. – A Alya fez um sinal com a cabeça.

- A Mari é minha melhor amiga, não poderia a deixar na mão. – Alya disse.

- Eu faço questão de ajudar – Eu disse.

Entramos na sala e assistimos a aula, Mari nem me olhava. Ela queria me beijar? Eu nem entendi, foi tão rapido. Mas a Mari é minha amiga, será que ela quer algo além disso? ( é claro que ela quer seu bobo ) E eu gosto da LadyBug, não da Mari nem da Emily. Ai que confusão. Quando a aula acabou a Mari e Alya foram as primeiras a sair. Eu e Nino estávamos conversando no final da aula separados de Alya e Mari. Phillip, namorado da Emily chegou em mim e disse:

- Cara, podemos conversar? A sós por favor. – Nino saiu de perto e foi falar com Alya.

- O que foi? – Perguntei

- Escuta aqui cara, nem vem com essa de bom garoto não tá? – Arregalei os olhos, o Phillip nunca agiu assim perto de ninguém.

- Como assim? – Perguntei

- Cara você acha que eu sou burro? Você acha que eu não sei que no fundo você gosta da Emily?

- O que?!

- Cala a boca, nem ouse falar com ela sobre outro assunto que não seja o time. Se você mexer com ela, vai ter que passar por mim, e eu sei lutar você não. ( Eu: hahhahaha coitado! Sabe de nada inocente! Kkkkkk )

Fiquei parado observando ele ir embora, numa coisa ele está certo, eu não sei lutar mas o CatNoir sabe.

( Marinette )

Vi que Phillip foi falar com Adrian, depois que ele me ajudou na escada e eu quase o beijei, eu percebi que ele não queria nada comigo.

- Então Mari, - Alya disse – Eu pensei, e se nós quatro fossemos no cinema?

Eu estava pensando no Adrian, mal prestei atenção no que Alya disse.

- Nós quatro quem? – Perguntei meio perdida, Alya revirou os olhos.

- Eu, você, Nino e Adrian. – Alya disse. – O que acha?

- Não quero ir. – Alya me olhou estranha.

- Nino, pode nos dar um minuto?

- Caramba ninguém me quer por perto! – Disse Nino indo embora.

- Como assim você não quer ir? Você vai ter a chance de ir no cinema com o Adrian, o Adrian. – Ela disse como se eu tivesse esquecido quem é o Adrian. Eu não queria ir vê-lo, eu estava magoada, e quase chorando. Eu só queria ir pra casa.

- Alya, eu estou indo, eu preciso voltar pra casa. Vou descançar, você sabe, o clube e tal. - ( Eu – narradora – O clube em que a Marinette dança é um clube de Break, e ela dança como Marinette, não como LadyBug. Lá Marinette é conhecida como rainha da pista. ) Menti, só precisava de um tempo pra pensar, só isso.

( Adrian )

No final da aula, depois de conversar com Phillip, eu voltei para minha casa. Cheguei ao meu quarto, e meu pai estáva lá.

- Pai? O que você... o senhor está fazendo aqui?

- É que você demorou para voltar da escola, e aí eu pensei em vir ao seu quarto. Adrian, hoje à noite virão algumas pessoas para jantar. Seja educado. – Meu pai saiu do quarto, eu estava chocado. Aquele não é o meu pai. Ele NUNCA foi assim.

- Plagg? – Disse abrindo a minha mochila.

- Oi? – Plagg estava com a boca cheia de queijo.

- Tem algo estranho com o meu pai. Você está pronto?

- Pra que?

- Para ir ver a Mari. Faz dois dias que eu não a visito. E ela está mal, porque hoje ela queria me beijar. E eu percebi que ela está estranha. Plagg mostrar as garras! –

Quando cheguei na varanda de Mari, bati na portinha. Ela veio até a escada e abriu para eu entrar.

- Oi, Cat. – Ela disse se jogando no sofá.

- Princesa, tudo bem? Fazia dias que eu não te visitava e... – Olhei para Marinette, ela estava chorando. – Não, não, não. Não fique assim, o que aconteceu para essa linda princesa chorar? – Eu disse tentando animá-la.

- É que... eu... quase beijei o garoto que eu mais gosto em toda a minha vida, e ele simplismente virou o rosto para frente, mais insensível impossível!

Choquei com o que ela disse, “ garoto que eu mais gosto em toda a minha vida ”?! E eu fui insensível? Aff não acredito que eu fiz a Mari chorar. Depois dessa, EU queria chorar.

- Mari se acalma, o garoto não deve ter pensado direito na hora. Vai ver ele foi um idiota em te deixar na mão assim.

- Obrigada, Cat. – Ela se levantou da cama, pegou um prato de biscoitos e um copo de leite e me entregou. – O preferido do meu gatinho. É quer dizer... o seu preferido... – Ela riu sem graça. Ela me chamou de MEU GATINHO. – Cat? O que acha? – Ela pegou um top em suas mãos. Ela havia feito, estava escrito Queen, e tinha uma patinha perto de sua assinatura.

- Lindo, posso fazer uma pergunta?

- Claro, até duas. – Ela respondeu.

- Porque “queen” e porque a patinha ali no canto?

- Bom... é... o Queen é por que eu... danço break e... no clube que eu danço... eu sou a rainha da pista. – Ela disse, mais vermelha que a roupa da LadyBug. – A pata era pra representar... você. – Me levantei, cheguei bem perto do rosto de Mari e disse. – Alguma razão em especial, para essa homenagem? – Senti que Mari ficou tensa, talvez nervosa, porque eu estava quase a beijando.

- C-Cat... – Ela gaguejou, como sempre. – Eu não... – Não aguentei. Puxei seu rosto para mais perto do meu e a beijei. Percebi que Mari se assustou com o ato, mas logo depois cedeu. Nos separamos, ficamos um tempinho parados. Eu, com a mão em sua cintura e ela com os braços no meu pescoço. Quis mudar de assunto porque ela estava meio... assustada, sentei no chão e então disse:

- Então, a minha princesa... quero dizer, rainha, dança break?

- É... – Ela ainda estava absorvendo tudo que aconteceu. – C-Cat, v-você precisa ir pra c-casa.

- Eu não saio daqui sem ver você dançar um pouquinho. – Eu disse sorrindo.

- Cat, eu n-não quero d-dançar agora. – Ela estava gaguejando demais, me levantei, fui até perto dela, pus a minha mão em sua bochecha.

- Por que a senhorita está gaguejando? – Ela estava olhando em meus olhos. E disse:

- Você... me ama? – Ela disse fechando os olhos.

- O amor é complicado, mas... sim, eu te amo. – Fazia alguns dias que eu tinha visitado a Mari como Cat, e eu acabei gostando dela e da LadyBug. A Emily?... era só imaginação... eu acho. Mas agora que eu beijei a Mari as coisas vão mudar. – E você? Me ama?

- Eu...