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História The misterious one - Taehyung - Anjo?


Escrita por: Line-hiee

Notas do Autor


Apenas uma One shot que brotou na minha cabeça, se gostarem posso fazer a segunda parte

Capítulo 1 - Anjo?


Fanfic / Fanfiction The misterious one - Taehyung - Anjo?


Eu dançava  de forma animada naquela noite de sábado, nem meu sapato de salto  alto  incomodando me  tirava a vontade de mexer meu corpo de forma sensual. Meu cabelo soltava gotinhas de  suor enquanto eu me movimentava, minha amiga estava logo à minha frente e dançava de forma  sensual também, eu conseguia ver seu rosto brilhando de forma aleatória conforme a luz pegava em nós, eu agradecia mentalmente pela  pessoa que pensou em criar uma maquiagem que não derretesse com o suor,  aposto que em sua mente, minha amiga também agradecia àquele ser super inteligente... Por sua causa nossa noite estava salva.
As conversas são abafadas pelo som alto da música e eu não  consigo ouvir palavras completas das pessoas que me cercam, mas noto um certo padrão entre as mulheres,  elas falam, gesticulam e olham em uma mesma direção,  alguém interessante tinha chegado e os hormonios  começavam a ferver,  mas  eu não vi a pessoa  em questão, de onde eu estava,  não se via muita coisa. Senti minha boca secar,  gesticulei para a minha amiga que ia ao bar pegar um drink e ela simplesmente sacode a cabeça e eu saio da pista de dança rapidamente, atravessando aquele mar de corpos suados e começo a avistar o bar, mas o chão parece derreter por um instante e eu preciso me reequilibrar para não cair.
Em frente ao bar há um homem que eu poderia descrever rápidamente como uma visão angelical, ele usava uma calça de cor  clara e  uma camisa de  botões  aberta até perto de seu peito, pele pálida, lábios rosados e cabelo loiro, em suas mãos uma taça de bebida intocada e em seu rosto  um  sorriso enigmatico, por alguns instantes cheguei  a duvidar de que ele era real.
De forma afoita cheguei ao seu lado e chamei o barman.
-Um  martini bianco puro, por favor.
Enquanto o barman fazia o drink, eu observava aquele homem  do meu lado e  percebi que seu peito parecia não se movimentar.  Peguei minha bebida e entreguei o dinheiro, mas não sai do bar, bebi alguns goles e senti o líquido aquecendo meu interior e deixando minhas palavras mais fáceis de sair.
-Você não respira?
Eu  chego perto  do seu  rosto e falo mais baixo do que deveria, ele provavelmente não ouviu o que eu disse, mas  eu não me afasto, quando ele me olha,  nossos rostos estão muito próximos e eu posso  perceber que seus olhos são azuis...  Meu folego some e eu não  consigo respirar direito, ele ainda mantem o  sorriso enigmático  nos lábios e eu me questiono o que passa em sua cabeça. Ele delicadamente sopra meu rosto e dá um sorriso mais aberto.
-Se eu não respirasse, poderia ter feito isso?
Eu tenho a nítida impressão de que eu estou pálida  pois estou me sentindo mais zonza que o normal... Apenas balanço minha cabeça de forma negativa e tento buscar meu folêgo em algum lugar,  se  eu não voltar a respirar posso acabar desmaiando... De repente sinto uma lufada de ar entrando nos meus pulmões e consigo  voltar a raciocinar. Mordo meu lábio inferior e aproximo ainda mais nossos rostos, daquela distancia eu  certamente sentiria sua respiração em meu rosto, mas não sinto nada.
-São azuis de verdade?
-Às vezes são verdes, às  vezes azuis,  dependendo do dia, são cinzas.
Eu  fixo meu olhar no dele que não desvia em nenhum momento e eu percebo que há  uma faisca brilhando entre nós, de repente  não há mais festa,  não há mais música, apenas  nós dois.
-Você  não dança? - eu precisava urgentemente ver  ele em pé.
-Sozinho não tem graça - e lá estava o meio sorriso de volta em seus lábios.
Eu bebo o resto da bebida em um gole  rápido, largo minha taça vazia no balcão do bar e lhe estico a mão em um convite silencioso. Ele pisca lentamente, engole a bebida toda de  uma vez e pega a minha mão, vamos em direção à pista de dança.
Quando chegamos ao centro  da pista, eu começo a me movimentar  de  forma sensual e ela posiciona suas  mãos  em minha cintura, ficamos dançando daquela forma por  alguns instantes, até que sinto  um casal esbarrando em mim  e me jogando  em cima dele de forma  involuntária. Ele me apoia e me puxa mais para perto, eu encosto meu rosto em seu pescoço e o perfume que exala dele é muito bom, nem muito amadeirado e nem muito doce, era cheiro de homem.
Ele tem a mão aberta apoiando minhas costas e a outra na minha cintura, lentamente a mão das costas vai  subindo até alcançar minha nuca e eu sinto ele movimentar o rosto de forma delicada, eu já sabia o que ia  acontecer ali,  então umideço os lábios e  sinto aquela  pontada na boca do estomago.
Ele  esfrega seu nariz no meu e franze seu nariz   de forma engraçada, então ele sela nossos  lábios. Aos poucos vamos movimentando nossos rostos e nossos lábios vão se abrindo, dando espaço para as nossas linguas se encontrar. Minha respiração fica ofegante e eu preciso respirar, porém não quero me afastar. Mas me sinto frustrada ao  perceber que ele se afastou, mas minha frustração não dura muito tempo, quando ele me abraça,  sinto que ele teve seus motivos pessoais para não continuar me beijando.
Estava perdida naquele abraço quando sinto ele me cheirando perto da  orelha, bem  na curva do pescoço, aos poucos sinto a situação mudando e ao  inves de apenas inalar meu perfume, agora ele deixa um rastro de beijos e me sinto zonza novamente e o mundo parece girar devagar por uns instantes,  mas uma dor aguda me tira do transe, por alguns instantes achei que  tinha sido apenas impressão minha, mas ao perceber que ele não tirava os lábios do meu pescoço, comecei a sentir um misto de medo e excitação. Em uma fração de segundo ele para o que fazia, coloca o dedo indicador na própria boca e logo em seguida ele coloca seu dedo na minha boca. O gosto metálico me invade  eu  sugo seu dedo de forma sensual enquanto ele me olha nos olhos. Seu sorriso enigmático está presente e eu agora começo a sentir o mundo pulsar dentro de mim. Aquele momento mágico parece durar uma eternidade, mas eu sou tirada do transe pela minha amiga que passa rapidamente por nós e  me puxa  para fora da pista de dança, eu ainda seguro a mão daquele estranho. Eu o olho de forma desesperada, não queria deixar ele ali, mas  minha amiga me puxa  forte demais  e eu estou quase soltando sua mão quando  sinto um papel  sendo colocado em meu decote e minha mão sendo solta.
Vou quase correndo atras da minha  amiga que entra no banheiro e passa mal em uma daquelas cabines. Depois de ver ela vomitar todos os tipos  de bebidas que ela ingeriu naquela noite, pego meu papel  e  olho ele frustrada. Era um cartão preto fosco e nele havia uma mensagem.
"Agora você  me pertence. Pense em mim e eu apareço"
No verso do cartão apenas uma palavra.
"Taeyhung"
Eu testei aquilo em casa, mas isso é história para uma outra hora.
 



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