[The Mystery]
[O assassinato ]
Eu estava viajando para a Europa, quando as luzes se apagaram, ouvi gritos, choros e... dois tiros. Finalmente as luzes reacenderam, a luz se propagou tão rápido que eu senti meus olhos arderem, quando consegui enxergar me levantei e corri ao local do tiro.
No cômodo, tinha umas vinte pessoas amontoadas olhando para um só local, uma mulher e um homem no chão, a mulher com vestido chique, elegante, e o homem com trapos e uma arma na mão, no trem vi um homem correndo, segui ele até outro vagão, com ele vi uma arma, comecei a gritar:
- Pare! Pare! Peguem esse homem!
Consegui encurrala-lo no último vagão, mas ele pulou do trem deixando uma coisa muito suspeita, um relógio ligado a um fio que passava pelo teto do vagão, segui o fio pelo trem todo, e percebi que eram bombas.
Comecei a correr e gritar:
-Corram!Corram!O trem vai explodir!Corram!
De repente os corredores começaram a encher de homens e mulheres, todos pulando para fora, quando chegamos na ponte, que passava por cima de um rio, as pessoas começaram a pular na água.
Cabum! O trem tremeu e mais pessoas começaram a gritar, senti cheiro de fogo e pulei também.
Senti o vento no meu rosto, me preparando para a queda, quando senti meu corpo inteiro “queimar”, tinha caído na água, nadei com todas as minhas forças até a margem...
Acordei em uma cama, sentindo dores no corpo todo, procurei meu celular, não encontrei, então me levantei e percebi que estava no hospital. Fui procurar ajuda e informações, o local estava movimentado, com várias pessoas chorando e gritando de dor...
Quando achei a balconista perguntei a ela:
-Onde estou? -Na Inglaterra, senhora em um hospital. -Poderia me dizer onde estão os meus pertences? -Num cesto ao lado de sua cama. -Obrigada.
Voltei a minha cama peguei meus pertences, mas encontrei um bilhete escrito:
Me encontre na frente do hospital
Atrás da casa de ferramentas a
Meia noite
Ass.: Seu maior pesadelo...
Fiquei assustada e com medo, mas mesmo assim fui. O jardim era um grande espaço com grama verde e bem cortada, fui andando pela trilha até chegar à casa de ferramentas, pensei bem antes de contornar a casa... e se fosse um assassino? Um psicopata? Um assassino e psicopata?
Depois de uns cinco minutos eu fui, mas antes de terminar de contornar a casa eu ouvi um tiro, mas não de trás da casa e sim do hospital. Vi luzes se acenderem e minutos depois foi tudo pelos ares. Vi o lugar que me acolheu depois de uma tragédia, sumir.
Corri para trás da casinha de ferramentas, sem lembrar do bilhete... encostei em algo, fiquei assustada mas ouvi uma voz feminina:
- Vire devagar... Que vai acontecer nada com você - Por favor não me faça mal... -eu estava quase chorando - Por favor... - Se vire, agora!
Me virei lentamente... até que eu vi o rosto de uma mulher, tinha olhos castanho-escuro, uma roupa bonita... elegante preta e branca... com uma arma na mão, apontada para a minha cabeça.
- O que você quer? - Informações. - Porque eu!? - Porque você o viu pular de lá. - Eu vi pular quem, quem?! - O meu marido, o homem que pulou do trem, o homem que você perseguiu. - Eu só o vi pular do trem e mais nada, por favor... - CHEGA! Me fale sobre o que você viu! - Um... um... homem e uma mulher caídos no chão... e um homem correndo... - Meu marido! - Seu marido correndo com uma arma na mão e na outra um relógio. - Mais alguma coisa? - S... Si... Sim. - O que!?
Ouvimos uma sirene, a polícia tinha chegado.
- Fale, agora! - Ele conectou o fio ao relógio, que estava ligado a bombas que tinham no trem inteiro e aí eu saí gritando para as pessoas fugirem. - Ok, toma. - Uma arma? - Sim, me segue.
Ela tinha me dado uma arma! Depois de ter quase me matado! Ela andou até a floresta, e eu seguindo-a, era escura e úmida, para mim era desconhecida, mas ela andava como se tivesse crescido lá. A sensação de estar seguindo quem quase me assassinou era como me jogar a beira de um abismo.
Depois de horas chegamos na frente de uma árvore, que só de olhar já se sabia que era a mais alta entre todas as outras... só tinha uma dúvida dentro de mim “Qual seu nome?”... tomei coragem e falei:
- Qua... qual... o se...se...seu... - Meu nome? - Sim. - Natasha. Qual o seu nome? - Thaina.
Ela chegou mais perto da árvore e puxou um galho, ouvi barulho de metal e da árvore começou a surgir degraus... a copa da árvore começou a se abrir e eu vi a luz do sol. Parece que ficamos andando até chegar a hora do nascer do sol.
Subimos a escada lentamente até que ouvimos o barulho da sirene da polícia mais alto, começamos a correr. Quando chegamos no topo era como um “escritório”, então perguntei:
- Que lugar é esse? - Minha base. - Base secreta? - Sim. - Tenho uma pergunta. - Qual? - Porque me ameaçou? Até agora você não fez nenhum mal a mim.
- Para saber se você não mentiria para mim. - Mas porque confiou em mim? Tipo, você me deu uma arma.
Por um momento fiquei confusa, ela colocou a mão na parede e ficou com a mão ali por um minuto e ouvi aquele barulho de metal de novo, o chão começou a se fechar, quando terminou luzes se acenderam e percebi que as paredes eram brancas e que tinha um painel gigante em cada ponta do lugar. Finalmente voltei a conversa:
- Por quanto tempo ficaremos aqui? - Não sei. Talvez até a polícia ir embora.
Ficamos lá por um bom tempo, virou uma casa adotiva para mim. Eu dormi em uma beliche, ficamos de 1 a 2 meses lá até...
Você verá a continuação no próximo
capítulo
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