História The MLL- Nossa nova jornada - The Leo history

POV Matheus

O Leo começou a gaguejar e como nosso professor ainda não havia chegado ele pegou a minha mãe e me levou pra fora da sala, olhou para os dois lados e disse : Se você quer mesmo saber precisamos voltar para minha casa... Ele disse e eu concordei já estava tão curioso quanto você que está lendo...
Saímos da escola e chegamos na casa dele em poucos minutos meus tios estavam no trabalho então ninguém saberia que cabulamos aula tirando as pessoas da sala claro, chegamos no seu quarto eu sentei no sofá do lado da cama e ele ficou andando de um lado para outro até que resolveu falar

POV Leonardo

Bom essas história começa à 5 anos atrás eu tinha apenas 7 anos quando me mudei para minha casa atual, eu era uma criança muito queta e tinha um jeito meio lezado aquelas crianças com problemas mentais, era muito magro e não era nada esperto até que minha resolveu me levar no hospital fizeram vários exames em min e depois de uns dias chegou o resultado...
Minha mãe pegou o resultado, olhou e ficou pálida e logo mostrou ao meu pai que olhava pra min, cheguei perto deles e disse:
L- Papai tudo bem? O que que eu tenho?
Pai.L- Filho vo- você tem déficit de atenção e autismo- ele disse chorando
Eu não disse nada pois na verdade eu não entendia o que aquilo significava meus pais começaram a me tratar diferente me tiraram da escola e contrataram um professor "especial" pra min, eu mal via meus pais minha mãe trabalhava muito e meu pai arrumou dois empregos para para conseguir pagar esse novo professor, eu olhava sempre o garoto da casa ao lado e via que ele tinha TUDO que eu sempre quis ter, uma família que o amava, ia a escola, tinha amigos, isso me deu uma grande inveja dele ver ele todo dia jogar bola com seu pai e ele sempre me olhava estranho depois que soube dos meus problemas, eu passava quase o tempo todo sozinho então me deu muito tempo para pesquisar sobre minha doença, uma das formas da doença não se alastrar sobre meu cérebro era eu deixar minha mente ocupada com tarefas, então no meu aniversário de 8 anos pedi aos meus pais para contratar um professor de música pra min, eles pensaram, pensaram e finalmente eles concordaram comigo...
Meus professor de música não me tratava como um doente como todo mundo ele era novo tinha 23 anos mais muito experiente sabia tocar inúmeros instrumentos...
Eu não era bom escola, mas com instrumentos eu me considerava aqueles músicos internacionais nos primeiros dois meses eu já tinha aprendido a tocar vilão, violino e estava quase aprendendo piano, depois de 6 meses eu já tocava 5 instrumentos com uma grande facilidade, meu professor se tornou meu melhor amigo, eu via ele 2 horas por dia e por incrível que pareça eu via mais ele do que meus pais, comecei a fazer academia escondido dos meus pais e não aparentava mais ser aquele garoto doente de antes, comecei a olhar a casa do vizinho e percebi que o filho deles tinha alguma doença também ele sempre era carregado pelos seus pais ao médico, a única diferença entre nós era ...
Ele tinha total apoio da família e todo o amor de seus pais, porque? Porque ele era igual a min mas tinha tudo que eu não tinha?
Era uma segunda feira e eu estava esperando meu professor de música que já estava atrasado quando ouvi alguém entrando no meu quarto eu estava de costas e disse:
L- Você se atrasou muito hoje em Fernando vou contar aos meus pais para diminuir seu sala...- parei de falar quando reparei que era minha mãe e ela estava chorando e disse em meio a lágrimas
Mãe L- filho vem aqui, seu professor foi atropelado e na-nao conseguiu sobreviver- ela disse me fazendo ficar com tontura e em poucos segundos desmaiar...
Acordei em um hospital com muita dor de cabeça e logo lembrei das palavras da minha então senti uma lágrima escorrer do meu rosto, logo meu melhor amigo, meu único amigo morto!
Depois de um dias sai do hospital e voltei à minha casa, eu não comia não falava nada mais do que o necessário mas ia a academia todo dia pois não queria mas ninguém me olhando com um olhar de pena, eu não era mais magro comia 3 refeições e com a ajuda da academia tinha corpo até bonito por sinal, minha mãe se demitiu e passava mais tempo comigo acho que ela sentia remorso por ter me excluindo de sua vida quando descobriu da doença, eu só queria uma coisa da minha mãe...
"QUE ME DEIXASSE VOLTAR A ESCOLA"
Ver meu vizinho ir todo dia para escola só me fazia sentir mais inveja dele, então insisti muito para que ela deixasse , então ela disse que sim se minhas notas fossem a cima de 8 em todas as matérias...
Pelo fato de eu ter déficit de atenção atrapalhava muito minhas notas
Elas sempre foram de 6 pra baixo mas eu estava preparado para tentar mudar isso ela assentiu com a cabeça e me matriculou na escola da vizinhança ...
No meu primeiro dia eu estava muito nervoso mas ninguém sabia que eu tinha problemas mentais então fiquei mais aliviado até entrar na minha nova sala e me deparei com o filho do meu vizinho congelei na hora ele me olhou com a mesma reação que eu estava... Entrei sentei bem no fundo e tentava prestar o máximo de atenção que eu conseguia minhas notas eram de 8 a 9 em quase todas as matérias menos matemática eu não conseguia entender de jeito nenhum, mas não contei a minha mãe com medo que ela me tirasse da escola...
No dia da prova final de matemática eu precisava de 9,75 pra passar quando ele me deu a prova eu olhei e automaticamente me deu branco de tudo fez me esquecer até meu nome isso acontecia as vezes pela doença, meu vizinho me olhava de um jeito muito preocupado até que ele parou de olhar pra min e gritou:
LC- Professor Fitz! O Leonardo tem déficit de atenção e tem autismo você poderia ajuda-lo ? Ele prescrisa dessa nota
O professor ficou sem graça ao saber dos meus problemas pois ele sempre exigia mais de min, todo em volta me olhavam como se eu fosse um doente mental ou seguravam a risada, neste momento senti um ódio grande desse menino quando ouvi uma voz doce falar vinha da cadeira a minha frente, uma menina branca dos olhos pretos e os cabelos castanhos com cheiro de morango
Xxxx- Oi meu nome é Ana Júlia, mas pode me chamar de Ana ou de Júlia o que você preferir - ela falou se embaralhando com as palavras me fazendo esquecer que todos estavam me olhando e eu apenas sorri sem graça
Ana- Bom se o professor deixar você poderia fazer a prova comigo né?
Eu apenas assenti e fiquei pensando por que ela foi tão boa comigo? Sabendo que tinha alguns problemas, ela queria me ajudar sem querer nada em troca...
Ela pediu ao professor e ele deixou eu sentei ao seu lado e fez a minha prova mas tentou me explicar tudo enquanto fazia e eu apenas a olhava a admirando quando ela acabou o professor corrigiu eu havia tirado 10 graças a ela nos olhamos, olhamos minha nota e nos abraçamos me senti completo com seu abraço a gente se separou e apenas sorriu... Com o passar da semana as pessoas não me olhavam mais com dó mas eu ainda tinha raiva do Lucas Cavalcante, comecei a andar com uns alunos populares e acabei me tornando um deles e nunca mais falei com a Ana seguimos caminhos opostos ela começou a andar com a Bianca minha vizinha e sua amiga Rafaela que sempre me olhava bastante e eu comecei a odiar todos que se pareciam com meu antigo eu...