História The Model And The Photographer - Jikook - Apaixonados

- Só hoje, vamos dormir assim, por favor.

Seu tom estava infantil, e carente. Eu não consegui-lhe negar isso. Relaxei, e me aconcheguei em seus braços, apoiando minha cabeça em seu peito.

- Está bem - Sussurrei - Só porque estou muito cansado.

Senti seu sorriso, e observei-o adormecer. Tranquilo e calmo. Sem qualquer resquícios de problemas, e confusão. Apenas Park Jimin, deitado em minha cama, me abraçando e dormindo feito um anjo.

Park Jimin era um anjo. Um anjo totalmente safado e sexy.

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Park Jimin era possessivo até dormindo. Seus braços não me soltaram a noite inteira, e quando eu tentava sair, ele apenas resmungava e me apertava ainda mais. Vez ou outra eu o via sorrir, como um pequeno malandrinho. 

Eu queria muito sair dali, estava muito quente, além de que eu precisava ir ao banheiro.

- Jimin - Sussurrei em seu ouvido - Deixe-me sair.

Ele nem se moveu.

- Vou molhar a cama.

Nada.

- Por favor, Jimin, eu estou apertado.

Resolvi apelar, e soltei pelo menos um braço meu. Alisei seu peitoral, e fui descendo lentamente. Eu podia ver um sorriso em seus lábios. Passei pela barriga, e fui até a virilha, tirando suspiros dele. Adentrei minha mão em sua calça, e por cima da boxer, toquei seu membro, que já estava duro. Ri de sua expressão, e malandramente, tirei seu membro da boxer, e comecei a acariciá-lo, masturbando-o lentamente.

Mas é ai que o plano começa. Ao fim de me livrar de seu abraço, apertei seu membro fortemente, e com um uivo, Jimin me soltou. Aproveitei para correr em direção ao banheiro, gargalhando. Talvez tenha sido uma péssima ideia, pois de tanto gargalhar, quando fiz minhas necessidades no caminho até o banheiro.

- JUNGKOOK! - Gritou - Você vai pagar por isso.

Quando saí do banheiro, ainda rindo, avistei Jimin na cozinha, com uma expressão nada boa.

- Bom dia!

- Bom dia? - Arqueou a sobrancelha - Tereia sido uma ótima manhã, se tivesse continuado, sem apertar meu pinto.

- Era isso, ou eu faria xixi na cama.

Jimin aumentou sua carranca, com um biquinho fofo.

- Tire essa cara, Sábado não merece ser passado de mau-humor.

- Então alegre-me - Sorriu, pervertido.

- Jimin! - Exclamei, corando.

***

Jimin havia se disposto a ir passar em casa, trocar de roupa e passar em uma padaria no mercado, já que minha geladeira estava totalmente vazia.

Cerca de duas horas depois, ele voltou. Com uma blusa folgada de alguma banda, e calça preta justa. Ele estava maravilhoso e aparentemente tomou um banho também, já que seu cabelo estava cheiroso e arrumado.

- Eu não sabia o que você queria, então trouxe um pouco de tudo - Colocou todas as sacola em cima da mesa, e largou as chaves no balcão.

Tudo de um jeito tão natural, que ele parecia um morador daquela casa. Sorri com esse pensamente.

- Por que está sorrindo assim? - Perguntou-me.

- Nada, nada - Ri - Vamos comer.

Nossa manhã passou tranquila, sem qualquer problemas. Parecia que Jimin não iria para casa tão cedo, já que estava largadão no sofá da sala, assistindo um filme qualquer.

Aproveitei para tomar um banho, e relaxar um pouco também. Deixei que a água caísse em meu corpo, e meu corpo relaxasse. Jimin estava se tornando parte de minha rotina, e meu apartamento não parecia mais tão calmo assim. 

***

Iria dar duas da tarde, e eu já estava morrendo de fome. Pesquisei uma receita qualquer, e vasculhei os mantimentos que Jimin havia comprado. 

- Oh, sexy boy - Jimin sussurrou em meu ouvido, e como consequência, me assustei e acabei por derrubar uma das sacolas, fazendo com que várias frutas rolassem no chão. Seu timbre estava grosso, e provocante.

- Park Jimin - Exclamei, um pouco alto demais.

Jimin passou sua mão pelo meu peitoral, e rebolou atrás de mim, fazendo com que sua ereção tocasse minha bunda.

- Ji... ah - Gemi, quando ele fingiu estocar-me - Eu... quero fazer... ah... comida.

- Eu prefiro você como o cardápio - Cheirou meu pescoço - Gemendo meu nome, e implorando por mais.

Suas mãos, que ele havia descido até minha barriga, subiram, me causando arrepios. E com cuidado e lentidão, ele passou a abrir os primeiros botões da minha camisa. Eu encostei minha cabeça para trás, apoiando-a em seu ombro, enquanto suspirava. Sua boca passeou por meu pescoço, e por várias vezes chupou-o, deixando marcas roxas.

Senti minha camisa cair, no chão da cozinha, e esse movimento me pareceu tão...sexy. Jimin pousou sua mão em meus olhos, cobrindo-os, enquanto minha cabeça ainda estava apoiada nele, e mordiscou-me em meu ombro, enquanto sua outra mão alisava minha virilha.

- Jimin... - Suspirei - ah... você já conseguiu o que queria, pode ser mais... rápido?

- Shh, aproveite o momento - Riu - Geme mais.

Eu não conseguia evitar os arfares, e os gemidos. Eu não queria segurá-los. Eu estava gemendo por queria sentir Jimin ficar tão excitado quanto eu estava.  E eu podia senti-lo gemer, fracamente, quando eu decidia empinar minha bunda em seu membro. Percebi Jimin abrir meu ziper, e abaixar minha calça, e a sua mão que estava em meu rosto, tocar meus lábios, com o propósito de que eu chupasse seus dedos. E foi o que eu fiz.

Depois de satisfeito, Jimin tirou seus dedos de minha boca, e tirou minha boxer.

- Urg - Protestei ao sentir seu dedo em minha entrada, e Jimin deixou pequenos beijos em meu pescoço e maxilar, e tocou em meu membro, distraindo-me.

Um dígito, dois dígitos... ele havia me preparado carinhosamente.

Ele apoiou sua palma da mão em meu ombro, e empurrou-me contra a mesa, deixando minha bunda empinada.

- Chegou a hora em que você me paga, por hoje mais cedo, Jungkook - Riu, maliciosamente.

E antes que eu pudesse responder, seu membro entrou com força, dentro de mim. Soltei um gemido de dor, mas eu não queria que ele parasse. Eu queria que ele fodesse com força, e como ele disse, que me fizesse implorar por mais.

Sua mão apertou minha cintura com força, ao mesmo tempo que suas estocadas ficavam mais rápidas. Seu corpo chocava-se ao meu, tão deliciosamente, que eu parecia um adolescendo que goza nos primeiros segundos. Jimin precisou manter suas duas mãos em minha cintura, para que eu me mantivesse no lugar. Seus testículos chocando-se em minha bunda, e meus gemidos escandalosos faziam com o que minha cozinha emitisse um certo eco. Estiquei meus braços e segurei-me na mesa, enquanto descansava minha cabeça na madeira. A mesa deslocava-se cada vez mais, tamanha a força das estocadas.

- Mais forte - Gritei, e Jimin me obedeceu - I-Isso, mais...

- Está bem exigente hoje, baby! - Ofegou - E extramente delicioso também.

Minha respiração estava acelerada, e meu corpo pegando fogo. Eu sentia que entraria em combustão se continuasse assim. Minha próstata chegou a ser acertada, pelo menos umas três vezes, e foi exatamente nessas três vezes que meus gemidos pareciam gritos finos, e estridentes. E depois disso, fechei meus olhos com força, no momento em que meu orgasmo chegou.

- Uh... - Jimin gemeu, quando minha entrada apertou seu membro, quando gozei.

Seu corpo foi parando as estocadas lentamente, e com um último empurrão forte, Jimin gozou também. O calor do líquido se espalhando em meu interior, me enlouquecia, e me fazia querer pedir por mais. Ambos estávamos ofegantes e exaustos. Os vizinhos deviam estar irritados, já que eu não me segurei em meus gemidos e gritos.

- Eu estou tão cansado - Arfei, ainda deitado na mesa.

- Eu sinto que poderia fazer isso todo dia - Respondeu.

Gargalhei, e Jimin puxou-me para cima, e grudando nossos corpos suados e ofegantes. Ficamos nos observando por segundos antes de Jimin encostar nossas testas, e fechar os olhos, recuperando o fôlego.

- Eu... - Começou, hesitante - Eu estou completamente apaixonado por você.

Meu peito começou a doer, conforme as batidas de meu coração acelerava. Não evitei sorrir, e abraçar seu pescoço, enquanto fechava meus olhos também, e me aproximava de sua boca.

- Eu também sinto isso - Rocei nossos lábios - Eu me apaixonei por você tão rapidamente, e de um jeito que eu não tinha percebido... até que você... se afastou, me deixando apavorado.

- Eu não irei mais me afastar - Selou nossos lábios, tão amorosamente, que imaginei... o que eu teria feito para merecê-lo? - Eu não aguentaria me afastar.

Sua boca começou a se mover mais rapidamente, acelerando meu coração ainda mais. Sua língua tocou meus lábios, pedindo mais contato, e eu entreabri-os, permitindo que me tomasse mais uma vez.

Ambos nossos corações estavam acelerados. Eu podia sentir seu coração palpitar rapidamente em seu peito, fazendo-me sorrir entre o beijo.

***

Por volta das cinca da tarde, Jimin teve que voltar para seu apartamento, deixando-me entediado, deitado em meu sofá. Nesse meio tempo, recebi uma mensagem de Hoseok.

"Como estava a foda? Haha".

Como...?

"Antes que me pergunte, cheguei a dar uma passadinha ai, e aparentemente os gritos que eu ouvi da recepção, eram seus".

Gritei tão alto assim?

"Irritou muita gente, sabe".

"O que veio fazer aqui? - Perguntei.

"Trouxe Taehyung para conhecer seu apartamento... Coitado, ficou um pimentão".

"Hoseok, deveria ter me avisado antes" - Ralhei.

"Foi até bom, passamos em meu apartamento e boom... não perdi a oportunidade".

"Você é um pervertido, aproveitador, Hoseok".

"Eu também preciso de uma vida sexualmente ativa, sabe... sempre fui mais faminto nisso".

"Deixando isso de lado, ainda quer passar aqui?"

"Fazer o que exatamente? >.>".

"Pare de gracinha, idiota".

"Estou apenas brincando. Estou no elevador".

"Blz".

***

- Eu não irei te dar detalhes, Hoseok - Joguei uma almofada em sua cabeça - Pare de ser sem vergonha.

- Ah, Kookiezinho... - Choramingou - Eu sou seu melhor amigo.

- NÃO!

- Está bem... Eu pergunto para Park.

- Não. Ouse. - Ditei, fuzilando-o.

Vi o bico em seus lábios se formar, e tentei tornar ele o centro do assunto.

- Afinal... De quem gosta? Taehyung ou Min Yoongi?

- Eu não preciso gostar para fodê-los - Fez uma careta.

- Hoseok, você não pode apenas se divertir, precisa construir uma família.

- E por que? - Ele não parecia gostar muito do assunto - Eu não preciso de ninguém para ser feliz.

- Algum dia, Min Yoongi e Taehyung irão cansar dessa vida, e acharão seus parceiros, te deixando sozinho.

- Eu encontro outro, eles não são minha única opção.

- Hoseok, só porque sua mãe largou seu pai e te abandonou, não quer dizer que todos irão fazer isso com você.

Hoseok não tinha mais seu sorriso em seu rosto, ele estava triste, e com os olhos marejados.

- Eu não quero ter a possibilidade disso acontecer - Respirou fundo, com os olhos fechados - Eu não quero ter nenhum 1% disso acontecer novamente.

- Não se importa com os sentimentos deles? Eles ao menos sabem que fica com os dois?

- Eles não precisam saber - Resmungou - E eu não quero pensar sobre se importar ou não, eu quero apenas foder, e ponto.

- Eu posso ver em seus olhos que não suportaria que eles lhe deixassem - Aproximei-me - Você não estaria assim, se não tivesse pelo menos um pouco de esperança de ser feliz com algum deles.

- Eu não quero ter que me importar - Ele não conseguiu segurar as lágrimas - Eu não quero ser abandonado de novo.

- E você não vai ser - Abracei-o - Eu prometo!

Hoseok por fim sorriu, e enterrou seu rosto em meu peito. Ficamos assim por um tempo, até adormecermos, abraçados. Era muito raro esses momentos em que Hoseok ficava com a guarda baixa e deixava que lágrimas escapassem-lhe. Era muito raro ele chorar, e era nesses momentos que ele mais precisava de meu conforto. Era nessas horas que eu tinha que mimá-lo.

Hoseok era tão animado, qualquer sinal de tristeza partia meu coração. Ele merecia estar sempre feliz, sem derramar nenhuma lágrima. Por que esse é o Hoseok, sempre animado e contente.