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História The Model And The Photographer - Jikook - Me Perdoe... Eu te amo


Escrita por: NamieK

Notas do Autor


Certo, minha intenção era postar apenas lá pela madrugada, mas como sempre... Sou ansiosa demais e não consigo, então postarei agora. <3
Um pequeno aviso... O próximo capitulo é o último... Sim, está acabando ;-; Eu quero muito agradecer vocês, mas deixarei isso para quando eu postar o próximo <3

Boa leitura, e Bjkas...
Recomendo colocarem alguma playlist com músicas triste :3

Capítulo 23 - Me Perdoe... Eu te amo


Fanfic / Fanfiction The Model And The Photographer - Jikook - Me Perdoe... Eu te amo

— Está louco? — Tentei me levantar, mas cambaleei para o lado, e não consegui me equilibrar muito bem — O que fez comigo?

O local rodava, me deixando totalmente enjoado. Eu não conseguia controlar o meu corpo, ele estava tombando.

— Estou te tornando meu — Riu e me segurou — Não se preocupe, eu cuidarei muito bem de você.

— Não... — Arquejei, me desesperando — Me largue...

— Sinto muito, não posso fazer isso.

Antes que eu apagasse por completo, vi Yugyeom dar um último sorriso, e não era nada gentil. Senti ele me tomar em seus braços, e me levar para seu carro estacionado, até a escuridão me cegar, e amolecer totalmente. Sem consciência alguma.

Jimin...

---

Senti meus cabelos serem acariciados, e aos poucos, recobrei minha consciência. Eu estava sonolento e confuso.

— Está acordado, meu amor? — Seus dedos alisaram meu rosto.

Abri meus olhos por completo, encontrando seu olhar carinhoso e gentil.

— O que estou fazendo aqui? — Levantei meu corpo, ainda pesado — Pare de apenas me encarar e me responda.

— Você está em minha casa — Sorriu — Não se preocupe, estou cuidando bem de você.

— Me deixe sair — Saí da cama em que estava, tentando chegar até a porta, mas fui impedido pelos seus dedos segurando meu pulso, de uma forma delicada, mas forte — Me solte. Agora.

— Isso é algo que eu não posso fazer.

— Por que? — Tentei me soltar, sem sucesso.

— Porque você irá me deixar, e nunca mais voltar para mim — Seu semblante estava triste — Eu não posso deixar você ir, não de novo.

— Yugyeom, escute... — Comecei, me sentando na cama novamente, ficando de frente para ele — O passado já acabou. Não pode simplesmente me prender aqui, e achar que vou lhe corresponder.

— Eu não vou deixar você sair! — Seu tom ficou mais forte, mais sério.

Me desesperei, seu olhar mudou de gentil e melancólico para um enraivecido. Seu olhar estava duro e frio, causando-me arrepios.

— Não pode me manter preso para sempre — Me alterei — Isso é crime.

Seus dedos em meu pulso se afrouxaram por um momento, como se reconsiderasse, mas logo voltaram a apertá-lo novamente. O aperto estava mais forte, fazendo com que meu pulso doesse, e provavelmente ficaria marcas.

— Está me machucando — Apelei, tentando retirar seus dedos dali — Pare! Vai me machucar.

— O que eu tenho que fazer para você perceber que ainda me ama? — Seus olhos queimavam em ódio — Eu procurei tanto por você...

— Você é louco — Tremi — Cadê o Yugyeom que eu conhecia?

— Ele morreu anos atrás, quando você me largou — Soltou-me e se afastou, indo para perto da porta do quarto — Eu cansei de fingir ser o Yugyeom que eu não era. Você não me deu outra escolha, só tinha olhos para o Park... Nunca percebia quando eu tentava me aproximar.

Yugyeom estava com sérios problemas mentais, não era ele ali. Era outra pessoa, totalmente diferente.

— Você não está são — Eu estava com medo — Não está pensando direito.

— Eu sei o que estou fazendo — Sua voz desafinou um pouco — Estive procurando por você, desde a morte de minha mãe... E quando eu finalmente te achei, numa capa de revista... Eu não podia deixar essa oportunidade passar. Sr.Park me disse que você trabalhava com ele, e por isso me chamou também. Aceitei na hora, apenas para ver você 

— Você precisa largar o pass...

— Mas você já estava com outra pessoa — Me interrompeu, sem se importar com nada — Você só olhava para aquele metido à besta. Você não me queria por perto, e eu tive que me forçar para perto de você.

Sua mão foi de encontro com a parede, causando um estrondo alto, que me assustou. Me encolhi, com medo de que ele se alterasse mais e tudo piorasse. Yugyeom rondava o quarto, sem parar de andar, como se estivesse impaciente. Seus olhos estavam bem abertos, mas estavam angustiados, ora tristes e ora irritados. Seu sorriso quebrado e trêmulo me causava ânsias.

— Eu já te superei, Yugyeom — Minha voz saiu por um fiapo — Não faz bem remoer o passado. Me deixe ir.

— EU NUNCA IREI TE DEIXAR IR — Gritou, se aproximando mais e mais — Não consegue enfiar isso em sua cabeça?

Suas mãos apertaram meus pulsos, e me puxaram para perto dele. Eu estrava tremendo, tremendo de medo. Meus olhos ameaçavam liberar lágrimas, eu não conseguia encará-lo. 

— Olhe para mim — Ordenou, mas não cedi — Eu disse para ME OLHAR.

Soltou um de meus pulsos, e puxou meu rosto para cima, apertando meu maxilar, fazendo com que eu soltasse um gemido de dor.

— Você é só meu — Continuou, com o olhar feroz — Park não lhe merece. Ele não te ama, como eu.

— Eu não quero o seu amor — Tive dificuldades em falar devido ao seu aperto — Eu me recuso a aceitar o seu amor doentio.

Meu rosto ardeu, e meu corpo foi impulsionado para o lado. Ele havia me dado um tapa, e eu paralisei com seu ato.

— Você não tem escolha, a não ser aceitar — Rugiu — Eu sei que ainda sente algo por mim.

Consegui me afastar, e fui para o canto da parede, longe dele. Eu estava com medo, mas também estava com raiva.

— Eu sinto repulsa por você — Soltei, já percebendo a cagada que havia feito — Merda...

Ele já se preparava para se aproximar de mim, mas um barulho lá fora chamou sua atenção, e cautelosamente ele foi saindo quarto, ainda de olho em mim.

— Não ouse fugir, trancarei a porta — Saiu pela porta.

Corri para cozinha, e procurei por algo para me defender, porém, as facas foram retiradas de seu lugar. Me desesperei, ainda à procura de algo. Nada, não havia nada a não ser uma frigideira guardada no armário. Sem escolhas, peguei o utensílio e esperei escondido na cozinha. 

Yugyeom estava demorando demais, havia alguém lá fora?

Ele não teria coragem de me matar, certo?

 Eu estava temendo pela minha vida e sanidade. Yugyeom estava louco, e tão diferente. Seu corpo estava mais tenso e suas mãos tremendo, eu podia sentir isso. Quando me segurou, pude perceber suas mãos tremerem junto com as minhas. Ele não estava bem.

A porta abriu e fechou, sendo trancada em seguida. Esperei uns segundos antes de me revelar, e senti ele me procurando desesperado pelo quarto em que eu não estava.

— Não quer ver quem chegou? — Riu — Creio que irá gostar da visita.

Temi quem quer que fosse. Estava em perigo.

Sai de onde estava, com a frigideira em mãos. Vi ele voltar para a sala, e soltar um corpo no meio da sala. A frigideira caiu no chão com um estrondo assim que vi seu rosto. Era Jimin... Ele havia vindo tentar me resgatar. Ele estava desacordado, com sinais de luta pelo seu rosto. O sangue saía de sua cabeça, manchando o chão. Me desesperei e corri para seu lado.

— JIMIN — Gritei, tentando acordá-lo. Apoiei sua cabeça em minhas pernas e toquei seu rosto —  Jimin... Me responda!

Não consegui conter o choro, e logo eu já estava soluçando em seu corpo. Eu sabia que ele estava vivo, mas agora ele estava nas mãos de Yugyeom, e corria risco de vida.

— Jimin, por favor acorda — Atrapalhei-me em minha fala, e apenas soluços saíam — Você tem que acordar.

— Saía de perto dele — Senti Yugyeom atrás de mim — Saía ou eu atiro nele.

Só percebi agora, mas em suas mãos havia uma arma, e seu rosto não estava nada legal. Ele parecia ainda mais irritado que antes, e eu pude sentir sua sede por sangue. Ele estava com a intensão de matar Jimin.

Me afastei lentamente de seu corpo, e me encostei na parede, querendo ao máximo me afastar dele. Yugyeom afastou o sofá, e buscou uma cadeira na cozinha, colocando-a no centro da sala. Sentou Jimin nela, e o amarrou, deixado-o com a cabeça pendida para baixo. Meu corpo estava cedendo, e logo eu cairia no chão. Meu coração estava acelerado demais, me causando dor. Imaginei se não enfartaria ali mesmo.

Jimin recobrou a consciência, e se alarmou assim que percebeu estar incapacitado de se mover.

— Jungkook... — Suspirou aliviado assim que me viu — Me desculpe, eu tentei te tirar daqui, mas...

— Cale a boca — Yugyeom se aproximou dele, e mirou sua arma em sua cabeça.

— NÃO! — Gritei, em puro desespero — Não, por favor... Podemos resolver isso de outro jeito.

Meu coração disparou assim que o vi empurrar a cabeça de Jimin com a arma, e me olhar indiferente. Seu olhar estava petrificado, olhando diretamente em meus olhos. Eu sabia que Jimin estava com medo, e eu suplicava para alguém que nada acontecesse.  Eu não aguentaria perdê-lo para sempre... Não com as coisas mal resolvidas. Eu não podia perdê-lo.

Eu o amava demais para que isso acontecesse.

Yugyeom afastou a arma e me olhou recriminador. Jimin suspirou de alivio, e murmurou um "Está tudo bem" ao perceber meu desespero. Seus olhos expressavam o quanto sentia muito, o quanto desejava que aquilo não estivesse acontecendo. Mas ele não conseguia esconder o desespero. Eu nunca havia visto Jimin tão abalado em minha vida.

— De que outro jeito? — Perguntou-me, ainda perto de Jimin — Não há outro jeito.

— Claro que há, podemos... Conversar civilizadamente — Levantei minhas mãos, e tentei acalmá-lo — Me diga... Por que está fazendo isso?

— Por que? — Yugyeom estava ficando agitado, balançando suas mãos constantemente — Isso é óbvio...— Riu — Por que eu quero que perceba que você pertence ao meu lado. Seu lugar é comigo.

— Não... — Me encolhi ao vê-lo se aproximar — Não se aproxime.

— Eu quero mostrar à você o meu amor, chega de atuações.

Assim que sua mão tocou minha bochecha, virei meu rosto, evitando seu toque. Recebi um olhar reprovador, e um estalar de língua.

— Terei que matar Park? — Neguei rapidamente, e solucei — Então diga que não o ama, diga que não quer nada com ele.

— Não p-posso fazer isso — Minha voz saiu fina, e trêmula.

Seu corpo empurrou o meu, encostando-o na parede. Ele estava perturbado, seus olhos desfocados... Sua boca estava seca. Ele não estava em seu estado normal, chegava a sentir pena. Pena de sua vida quebrada, e de sua alma agoniada.

Alisou a arma em meu rosto, e ofeguei, com o coração à mil. Seus olhos observavam minha boca, e então sua língua molhou seus lábios, como se visse algo apetitoso. 

— Admita... — Sussurrou, em meu ouvido — Você tem que me querer.

Olhei nos olhos de Jimin, e vi a agonia em observá-lo tão perto de mim, pude ver seus lábios tremerem, com medo de que algo me acontecesse.

Seus lábios tomaram os meus forçadamente. Ele apertava meu pescoço, e me beijava fervorosamente. Eu não o correspondia, e apenas sentia-o chupar minha língua, e invadir minha boca sem piedade. A saliva já escorrendo de minha boca, e meus olhos abertos, apenas esperando que ele se afastasse, e liberasse o ar. 

Yugyeom me soltou brutalmente, e foi com passos apressados até Jimin, socando-o tão rápido que não deu nem tempo de raciocinar. Dei um pequeno pulo quando percebi o que aconteceu, e vi o nariz de Jimin sangrar, e sua cabeça ir para trás. Caí no chão, ainda recuperando o ar.

— Por que ama ele? — Perguntou, com um nojo evidente em sua voz — O que ele tem de especial? Nada.

— Aceite que é a mim que ele deseja — Jimin disse, e cerrou os dentes, ainda sentindo dor — É a mim que ele pede, e sou eu que domino seus pensamentos.

Recebeu um soco em seu estômago e ficou sem ar por uns segundos.

— Ainda é a mim que ele clama na cama — Continuou a provocar.

Em consequência, recebeu mais golpes em seu rosto, e ficou fora de ar por minutos.

— Pare — Implorei — Pare com isso.

— É tão simples, Kookie — Puxou os cabelos de Jimin, fazendo-o me encarar — Tudo o que precisa fazer é deixar de amá-lo.

— Eu não consigo... — Apoiei-me na parede.

Yugyeom pareceu se quebrar ainda mais com a minha resposta, e soltou lágrimas silenciosas.

— Por que não pode me amar? — Desesperou-se — Sou tão indesejável assim?

— Não... Claro que não, mas... Eu já amei você —  Seus olhos estavam dolorosos — Já passou, esse amor ridículo que vivi... Eu já não sinto mais nada.

— Como pode dizer isso tão facilmente? — Seu rosto estava se tornando vermelho, e estava retorcido, com as lágrimas molhando ele. Ele fungava alto, e a mão tremia fortemente, quase não conseguindo segurar a arma.

Fiquei em silêncio, vendo Jimin praguejar baixinho.

— COMO PODE DIZER ISSO SEM SE IMPORTAR? — Esperneou, mirando novamente a arma para Jimin, só que em seu coração — E se aquele que você amar não existir mais? Terá espaço em seu coração para mim?

— Mate a mim — Tentei me aproximar — Por favor... Deixe ele em paz.

Vi Jimin negar com a cabeça, implorando para que Yugyeom não me ouvisse. 

— Não, Jungkook, pare de ser egoísta — Jimin exasperou-se — Não vou permitir que você morra. VOCÊ NÃO PODE MORRER, ESTÁ ME ENTENDENDO?

— Eu não posso deixar que você morra, apenas porque eu te amo — Ajoelhei-me ao seu lado, tocando seu rosto, apesar de Yugyeom ainda lhe mirar a arma — Você é especial demais, para morrer aqui.

— Você nunca me amará, Jungkook? — Yugyeom parecia abalado — Por que não pode se esforçar para me amar novamente? Por que ele?

— Nós não escolhemos quem amamos, Yugyeom — Levantei-me e o encarei — Se você o matar, eu me matarei em seguida.

— Não pode estar falando sério — Afastou-se, preocupado — Não arriscaria sua vida por ele...

— Jungkook, se você tiver alguma chance de ficar vivo, não a desperdice — Implorou Jimin — Não jogue sua vida fora.

— Cale a boca, Park — Toquei o braço que Yugyeom ainda mantinha erguido, com a arma — Eu arriscaria tudo por Jimin, meu coração já é dele, e se ele morrer, não terei um propósito para continuar a viver.

Jimin arregalou seus olhos, e derramou uma lágrima. Eu podia ver que ele estava com medo de que Yugyeom acabasse matando-nos, ele não suportaria essa ideia.

— Se você morrer, eu não te perdoarei — Jimin proferiu — Por favor... 

Yugyeom por fim abaixou seu braço, e abaixou o olhar. Ele estava confuso e perdendo cada vez mais o controle. Ele estava sofrendo também, por mais que estivesse louco... Ele estava sofrendo.

— Eu sei que a morte de sua mãe lhe afetou, e você ficou sozinho... Mas não sou eu que irei cobrir sua dor — Tentei-lhe trazer a razão — O que aconteceu entre a gente... Ficou no passado.

— Não... — Arfou, cambaleando para trás.

— Você ainda pode achar a pessoa certa...

— Não, eu não posso — Sua voz falhava, e seus olhos voltaram a marejar — Eu não suporto mais isso, estou enlouquecendo. Olha só o que fiz com você...

— Você ainda pode consertar as coisas — Aproximei-me dele, e toquei-lhe o rosto — Tente...

— Tem razão... Eu irei consertar as coisas — Me empurrou para longe, e eu cai no chão, aos pés de Jimin. Yugyeom levantou a arma e a destravou.

Meu coração pareceu parar. 

E antes que eu pudesse assimilar tudo... A arma já estava em sua cabeça, sorriu fraco, por um momento, deixando que suas emoções saíssem e suas lágrimas fossem liberadas por uma última vez.

— Me perdoe, Kookie... Eu te amo — Essas foram suas últimas palavras antes de apertar o gatilho e atirar. 

O som estrondoso engoliu a área.

— Não! Não! — Tapei minha boca, vendo seu corpo cair no chão e ensopar o chão com o sangue.

Quando me aproximei de seu corpo, ele já estava sem vida. Derramei lágrimas. Yugyeom havia tirado sua própria vida, em meio ao seu tormento e dor. Ele havia achado outra escapatória, e havia acabado com a sua dor de um modo rápido e indolor.

Me afastei cambaleando para trás, e corri para soltar Jimin. Ele me abraçou com todas as suas forças, e eu enfiei meu rosto na curva de seu pescoço, liberando toda a minha angustia. Gritei em seu corpo, e ele me apertou mais contra o seu peito.

Apesar dele ter feito todas essas coisas, eu ainda sentia simpatia por ele. Afinal ele havia sido meu passado, e agora... Agora ele estava morto. Morto pela sua dor. A sua solidão que lhe fez enlouquecer... Eu não podia culpá-lo. Ele estava sofrendo...

— Jimin... Por favor, não me largue nunca — Apertei-o, como se ele pudesse escapar novamente — Eu não vou suportar se você fugir novamente.

— Eu não irei... — Beijou minha testa, e suspirou — Eu quase o perdi hoje, não posso arriscar te perder de novo.

— Mas e seu pai? — Solucei.

— Eu darei um jeito nisso — Afagou meus cabelos — Não quero lhe perder nunca mais.

— Você é um idiota — Soquei seu braço — Por que teve que obedecer seu pai por tanto tempo?

— Eu não podia arriscar sua vida, Jungkook — Seus olhos estavam melancólicos — Quando meu pai ameaçou tirar a vida do homem que eu amo... Eu não pude arriscar. Ele ameaçou a sua carreira, seus amigos e sua vida. Sua vida é muito importante para mim, para que você a perca.

— O-O que você disse? — Parecia que eu havia acordado de um transe, com apenas uma palavra mencionada.

— Que ele ameaçou te matar.

— N-Não... Depois disso...

Ele pareceu se envergonhar, e corou, apesar do cansaço em seus olhos.

— Eu disse... Que eu te amo — Sorriu, terno — Eu te amo, Jungkook. Sempre amarei.

Beijei-lhe com todas as minhas forças. Pareceu durar uma eternidade, apesar de se passar apenas segundos. Seus lábios colados aos meus, eram a melhor sensação do mundo, e ouvir que eu era correspondido... Rimos, quando passei a dar selinhos por todo seu rosto, apenas provando de que ele era real. Que nós éramos real. Que o sentimento era real.

A porta da casa foi arrombada, e os polícias entraram, carregando armas, porém, eu não conseguia desviar o meu olhar de Jimin. Eu queria aproveitar cada segundo, e não o perderia novamente. Suas mãos apertaram minha cintura, e por fim... Sua boca tomou a minha novamente, ignorando a todos ali. O gosto de sangue ainda em sua boca... As lágrimas descendo por seu rosto... Nada disso mudaria o fato de que eu amava ele mais que tudo. Daria minha vida sem pensar, e faria de tudo por ele.

Éramos como um só. Éramos especial. 

— Se você tivesse morrido — Jimin suspirou, e sussurrou para mim — Sabe que eu realmente não teria o perdoado, certo? Eu iria atrás de você e o faria se arrepender.

— Eu não deixaria que você morresse — Mordi meus lábios, me aconchegando em seu peito.

—  Eu te amo demais, Jungkook... Tem noção disso?

— Sim, agora eu tenho — Sorri. 


Notas Finais


Olááá, espero que estejam chorando como estou agora, por ter feito o Yug morrer. Por mais que ele tenha sido mau aqui, ele ainda sim possuía muitos problemas, e tinha um coração quebrado e confuso. Apesar disso, ele ainda é o meu bbzinho adorável haha Mas, matar ele foi uma ideia que eu vinha pensando há muito tempo msm...
Existem sim pessoas com problemas mentais, e com uma personalidade bagunçada, onde acabam enlouquecendo. Yug foi um desses, e no final... Encontrou sua paz.

Bem, como eu disse, o próximo é o último capitulo, provavelmente... Não sei se terá extras ou algo assim.
Bjkas, amo todos e até o próximo <3 #Jikook forever


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