Éramos como um só. Éramos especial.
— Se você tivesse morrido — Jimin suspirou, e sussurrou para mim — Sabe que eu realmente não teria o perdoado, certo? Eu iria atrás de você e o faria se arrepender.
— Eu não deixaria que você morresse — Mordi meus lábios, me aconchegando em seu peito.
— Eu te amo demais, Jungkook... Tem noção disso?
— Sim, agora eu tenho — Sorri.
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— Como está Jimin? — Tae me perguntou assim que nos encontrou no hospital.
— Ele está bem, só teve que fazer uns exames, já que chegou a bater sua cabeça muito forte — Suspirei, mas sorri — Ele já deve estar para sair.
— E você? — Hoseok aproximou-se e apertou meu ombro — Está mesmo bem?
— Sim, Hoseok, estou bem — Abracei-lhe, e acabei ficando assim por mais tempo que o esperado — Me desculpe por não ter te ouvido antes.
— Se eu pudesse, eu te estrangulava por não ter acreditado em mim — Riu, me abraçando de volta.
Acabei rindo, e soltando umas pequenas lágrimas solitárias, mas que insistiam em cair. Hoseok as limpou com cuidado e beijou minha testa. Taehyung se juntou ao abraço e me acalmou com seu sorriso quadrado, que eu considerava tão fofo.
— Estão todos bem? — Uma voz soou atrás.
Nós viramos lentamente e encontramos Jimin nos olhando com preocupação.
— Sim, estamos bem — Funguei de leve e fui para seus braços — Vamos, temos que arrumar nossas coisas.
Nós dois havíamos nos demitido da empresa, e finalmente Jimin já estava livre do pai. Havíamos alertado a polícia e qualquer coisa que nos acontecesse, Sr.Park teria que se responsabilizar, já que ele poderia muito bem mandar alguém para nos ameaçar. Além de um mandado de não cruzar nosso caminho e ficar à uma distancia de pelo menos trezentos metros.
— Vocês vão mesmo se mudar para Busan?
— Não, Hoseok, quantas vezes terei que lhe explicar que passaremos apenas alguns meses lá? — Ri de seu desespero — Nós voltaremos assim que a poeira baixar.
— Além de que vou conhecer minha sogra — Jimin riu — Ela não tentará me matar, certo?
— Lógico que não — Bati de leve em seu peito — Talvez meu pai...
— Puts, verdade... Você conheceu ele — Gargalhou Hoseok — Se prepare, Jimin.
— Obrigado pelo incentivo.
— Finalmente admitiram um relacionamento? — Namjoon apareceu por trás, junto de Jin.
Eles eram tão unidos, que imaginei se o nosso relacionamento chegaria à esse patamar. Eles nunca se desentendiam, e pareciam serem tão... Perfeitos um para o outro.
— Ah, nunca mais me separo dessa belezinha — Jimin apertou minhas bochechas, e depois riu com o seu "eye smile" — Vamos encarar a realidade, e arcar com as consequências.
— Boa sorte, vão precisar — Jin me abraçou, afetuoso — Lembre-se Kookie, pode sempre contar conosco.
— Jimin... Estou tão orgulhoso de você — Namjoon fingiu chorar e levou um mini tapa de Jimin — Pensei que nunca encontraria seu caminho.
— Graças à ele — Encarou-me com os olhos brilhando — Eu encontrei.
Pulei em seu peito e lhe beijei. Ri, com sua dificuldade em me segurar.
— Onde está Yoongi?
— Está no carro, dormindo.
— Como sempre, que namorado que você foi arrumar, hein, Hoseok.
— Os melhores — Riu.
***
— Não podemos nunca mais sair daqui?
— Não, minha mãe estará nos esperando em alguns dias — Beijei-lhe — Ela está animada para conhecê-lo.
Seus lábios desceram para meu pescoço, mordiscando-o levemente.
— Temos que arrumar nossas malas — Gemi, correspondendo aos seus toques.
— Podemos deixar para depois — Retirou minha camisa e desisti de argumentar. De algum lugar, retirou um pequeno fraco de lubrificante e o deixou no chão.
Puxei seus fios de cabelos, recém pintado de loiro, e apertei suas madeixas claras. Pulei para seu colo, encostando seu tronco no sofá. Suas mãos passeavam por meu corpo, deixando-me louco.
— Vamos fazer o seguinte — Apertou minha bunda — Para provar que sou inteiramente seu... Vou deixar que tanto quis fazer antes.
— O quê está planejando? — Lambi seu lóbulo, sentindo-o suspirar.
— Estou oferecendo uma troca de papéis — Apertou minha cintura — Agora, se quiser.
— Com prazer! — Sorri, sentindo Jimin me empurrar para seu lado no sofá.
Ele sentou-se em meu colo, e começou a dar pequenas reboladas. Seu sorriso denunciava o quão ansioso estava para isso, já que ele mesmo diz nunca ter feito isso antes. Apesar do medo, ele conseguia instigar-me ao máximo. Sua boca ávida sugando meus lábios com fervor, e suas mãos repuxando meus cabelos, exatamente como eu estava fazendo segundos atrás. Apertei suas coxas, e ouvi um gemido por sua parte.
— Não se segure — Sussurrou — Nesse quesito, somos dois iniciantes.
Suspirei em seu pescoço, e senti seu aroma delicioso.
— Vou fazer o meu melhor.
Deitei-o no sofá, e desabotoei sua camiseta lentamente, distribuindo selares pelo seu maxilar até o pescoço. Seu corpo estava tenso, e eu o entendia. Era como uma primeira vez. Massageei seu pescoço, para que relaxasse, e consegui. Seu corpo amoleceu, e ele passou a me tocar mais.
— Se não quiser, entenderei se desistir — Ofereci, beijando-lhe calmamente, com minhas mãos segurando levemente seu maxilar.
— Eu confio em você — Tocou minha cintura, e abriu o zíper da calça — Eu quero senti-lo.
Senti ele descendo minha calça, e ajudei-o a arrancá-la por completo, ficando apenas com minha cueca. Suas pernas rodearam minha cintura, e senti sua ereção tocando a minha. Soltei pequenos murmúrios como gemido, e percebi ele rebolar, querendo mais contato.
Sorri.
Sua boca estava entreaberta, e seus olhos fechados, como se aproveitasse o momento. De sua boca saía pequenos ruídos, mas que eu entendia perfeitamente o que significavam. Passei minhas mãos até sua ereção e a apertei, causando arrepios pelo seu corpo.
Era tão diferente ter que controlar a situação, era tão novo tê-lo entregue em meus braços.
Adentrei minha mão em sua bermuda, e fui até sua bunda, apertando suas nádegas, e puxando seu tronco mais para cima, esfregando ainda mais nossas ereções. A fricção me enlouqueceu, e eu precisava me libertar. Urrei conforme ele desceu a cintura, e a jogou para cima novamente.
— Jungkook...— Reclamou, quando demorei a voltar tocá-lo.
Abaixei seu corpo no sofá, e desprendi sua perna de meu corpo, abrindo-as levemente. Retirei sua peça de roupa, e por cima da cueca, toquei seu membro.
— Merda, não enrola.
— Só uma pequena vingancinha — Ri.
Voltei minha atenção aos seus lábios, e apertei um de seus mamilos, ouvindo-o reclamar contra minha boca. Deslizei a palma de minha mão sobre seu abdômen, e senti-o estremecer. Rebolei contra seu membro, como se estocasse lentamente. Friccionei nossos membros várias vezes e deixei-me embebedar com o fogo que se acendia. Gemíamos juntos.
Lambi seu queixo fino, e senti-o tocar minhas costas, acariciando-a. Desci minha língua até seu peitoral desnudo e livre de qualquer pelo. Mordisquei de leve um dos bicos de seus mamilos, e suas unhas cravaram em minha pele, fazendo com que ardesse. Sua respiração estava ofegante, e seu corpo quente. Fui mordiscando até chegar em sua virilha, puxei o elástico de sua cueca e deixei que rebatesse em sua pele.
Ele xingou de leve, e empurrou minha cabeça contra seu membro.
Deixei-o livre de tecidos e encarei seu membro grosso, soprando em sua glande. Ri, quando seu corpo reagiu instantaneamente ao meu toque, e seu pré-gozo saiu.
Ele estava tão excitado.
Senti meu membro latejar, mas deixei-o de lado um pouco. Passei a dar pequenos selos na cabeça de seu pênis, e masturbei-o. Seus lábios abriram-se em busca de ar, e sua cabeça estava enterrada no sofá, como se tivesse exigido muito dela. Engoli seu membro lentamente, e não soube muito bem o que fazer, mas a sua mão em minha cabeça me auxiliava.
Quando percebi, ele já havia gozado quando retirei seu membro de minha boca, para que eu pudesse retomar meu fôlego.
— Jiminnie, eu preciso me libertar logo — Suspirei ao retirar meu membro de minha cueca, e ele pular para fora, em busca de alívio — Está pronto para isso?
— S-Sim — Arfou, passando suas mãos em seu rosto, respirando fundo — Só lembre-se de me preparar bem.
— Eu não faço ideia do que fazer depois — Admiti.
— Não se preocupe, nos ajudaremos — Sorriu, e roubou-me um beijo — Só se acalme, ou irei me desesperar também.
Suspirei e me preparei mentalmente. Abaixei-me no sofá até alcançar o lubrificante, e despejei em meus dedos. Hesitei um pouco antes de introduzi-los em seu interior. No começo... Ele reclamou um pouco e se incomodou, mas logo ficou impaciente e pediu pelo meu membro.
Obedeci, lambuzando meu amiguinho, que já estava duro. Duro mesmo, doendo pra cacete.
Me aconcheguei no meio de suas pernas, e segurei sua cintura. Entrei aos poucos, notando sua dor. Fiquei com medo de continuar e o machucar mais, ele chegava a espremer seus olhos em dor. Eu estava sentindo sua dor só de olhá-lo.
— Continue — Mandou.
Demorei um pouco para tomar coragem e adentrar mais em seu interior. Espremi meu membro ao tentar entrar mais e mais, mas não podia negar... Estava quente e gostoso. Terminei de enfiar, e o vi soltar lágrimas e pequenas lamurias de dor.
Permaneci parado, mais por medo, do que esperando ele se acostumar. Selei nossos lábios, deixando-o confortável, e limpei suas lágrimas com minha boca.
— Eu te amo — Sussurrei em seu ouvido, percebendo seu corpo relaxar mais — Lembre-se disso.
Suas mãos puxaram minha cabeça para sua boca novamente, distraindo-se enquanto eu movimentava meu membro em seu interior. Ele pareceu gostar depois de um tempo, e enrolou suas pernas em minha cintura novamente.
— JUNGKOOK — Achei sua próstata, e ouvi seu gemido alto e escandaloso — Ah... Mais, nesse ponto...
Parece que ele havia se acostumado, e aproveitei para acertar esse local mais vezes. Estoquei rapidamente, cada vez mais forte. Seu membro já estava ereto novamente, e percebi seu ápice chegar. Seu esperma sujou meu peito, e sua entrada comprimiu-se, apertando meu membro.
— J-Jimin... — Arfei, me deliciando com sua expressão, avoada.
Seu rosto estava vermelho, praticamente todo corado, e nossos corpos estavam suados. Meu peito subia e descia rapidamente, tentando controlar minha respiração descompassada. Gozei em seguida em seu interior, e cai em cima de seu corpo.
— Estou... Exausto — Estávamos sem fôlego.
— Vem aqui... — Puxou-me para seu lado, e me aninhou em seus braços — Agora somos inteiramente um do outro — Riu.
— Sabe que já éramos antes mesmo de fazer isso, certo? — Zoei — Só me aproveitei da situação.
— Eu sei. O que achou? — Perguntou-me, carinhoso — Estou acabado, Kookie, você sabe ser selvagem quando quer.
— Jimin-ah — Gemi em seu ouvido — Agradeço se sempre quiser ser o ativo — Ri — Essa experiência foi muito boa e divertida, mas prefiro sentir você dentro de mim.
— Concordamos em algo, então — Passou seus dedos pela minha testa, retirando minha franja de meus olhos — Mas... Ainda sim podemos revesar quando quiser.
— Sim, com certeza.
***
— Não esqueceu nada? — Perguntei para Jimin, enquanto nos arrumávamos em seu carro, ainda muito belo e caro — Tem certeza?
— Sim, amor, Hoseok e Taehyung já conferiram comigo.
— Relaxa, Kookie, tudo que precisam está no porta-malas, as camisinhas estão na carteira de Jimin, e seus bonecos do Homem de Ferro estão no banco de trás, guardados em uma caixa.
— Hoseok...— Abracei-o, forte demais, apenas para que ele sentisse uma pequena dorzinha também — Sobre as camisinhas... Poderia ter deixado em off.
— É importante saber onde estão — Reclamou — Sei que não andam usando corretamente.
— Vou me lembrar disso, mas isso vale pra você também.
— Hobi, ele tem razão — Provocou Tae.
— TaeTae... Você é o MEU namorado — Bufou — É do MEU lado que deve ficar.
— Eu sou livre para defender meus amigos — Mostrou-lhe a língua — E você anda me privando de sexo ultimamente.
— Você dá mais atenção para Yoongi do que para mim — Pareciam duas crianças — Quando quiser minha ajuda, terá que pedir à mim, e não para Yoongi.
— Peço ajuda para quem estiver mais próximo.
— Está bem, pessoal, vamos ser adultos por um momento, por favor — Interferi — Estamos indo agora.
— Ah, mande um beijo para sua mãe, Kookie — Hoseok me abraçou — Mande notícias, e sempre me ligue. Mande abraços para Kwan também.
— Quem é Kwan? — Taehyung possessivo apareceu.
— Lembrem-se de se alimentarem certinho — Hoseok o ignorou.
— Quem é Kwan? — Ditou, pausadamente.
— Não esqueça dos presentinhos.
— Hoseok, quem é esse Kwan? — Socou seu peito.
— Kookie, não se esqueça de nos manter informados.
— HOSEOK!
— Meu nome — Ele estava se segurando para não rir.
— Você é um IDIOTA — Se descontentou.
— TaeTae, é só um primo do Jungkook — Gargalhou, tirando uma com a cara do namorado.
— Voltamos em uns meses — Puxei Taehyung para um abraço também.
— Até lá, se cuidem — Taehyung ficou emotivo e me abraçou mais forte, enterrando seu rosto em meu pescoço — Não se matem, por favor.
— Pode deixar, se for para matar, que seja de risos — Jimin puxou-me para o carro, e acenou para os dois.
— Que bom que é de risos, pena que Hoseok não terá a mesma sorte — Ameaçou — É bom você esconder suas facas e objetos pontiagudos — Apontou seu dedo para ele.
— Hã... Kookiezinho, tem vaga para mim ai? — Desesperou-se.
— Não ouse sair daqui — Agarrou-o e acabaram se afastando, enquanto tinham o momento retardado deles.
Aproveitei para entrar no carro, e Jimin se preparar para dirigir.
— Lá vamos nós — Sorriu.
*** *** ***
Cinco anos depois...
A janela do carro estava aberta, deixando a brisa do outono entrar. Deixei um suspiro escapar de meus lábios secos, por conta do friozinho gostoso que tomava conta do lugar.
— Está preparado? — Jimin me perguntou, tomando uma de minhas mãos.
— Sim, eu estou — Sorri, me aconchegando mais no banco de nosso carro — Estou apenas me acalmando um pouco.
Recebi um sorriso de volta. Um sorriso em compreensão.
Voltei a observar o lado de fora, sorrindo ao pensar que era uma estação gostosa de se estar. As folhas amareladas e avermelhadas cobrindo o chão, e o sol nascendo. Era um bom momento para descansar. Era um bom momento para uma visita.
Cinco anos haviam se passado, e ainda era algo de que eu me recordava como se fosse ontem. O amor do passado e o amor do presente. Nada disso mudaria mais. O passado continuaria como passado, enterrado, e o presente se tornaria aos poucos meu futuro. O futuro de que eu me orgulhava. O futuro que eu aceitaria sem pensar. Uma vida sempre ao lado de Jimin.
— Vou indo na frente, tudo bem? — Perguntou-me.
— Sim, sabe onde me encontrar — Plantei um beijo singelo em seus lábios — Até logo!
A porta se abriu, e a brisa entrou rapidamente dentro do carro, fazendo com que eu estremecesse de leve. Jimin saiu, e foi em direção ao seu destino.
Aqui era um lugar tranquilo, e eu não ligaria de descansar aqui para sempre, quando minha hora chegasse.
Era bonito e cheiroso. Parecia confortável.
Inclinei-me para o banco de trás do carro, e me estiquei até que alcançasse as flores que eu havia ficado dias escolhendo. Com elas em minhas mãos, respirei fundo e abri a porta do carro. Desci com passos lentos e caminhei até seu túmulo. As memórias já estavam voltando rapidamente, a cada passo que eu dava.
Yugyeom.
Abaixei-me até que ficasse perto dele.
— Eu lhe trouxe flores, como todos os anos — Sorri — Sabe que flores são essas?
Deixei-as sobre sua lápide, antes de voltar a falar. Encarei-o por alguns segundos, segurando minhas lágrimas.
— São Urzes Brancas — Ri, triste — Significam proteção.
Sentei-me no gramado à sua frente.
— Proteção para que nada lhe perturbe, e que você continue em sua paz — Funguei — A paz que alcançou de um jeito tão covarde.
Passei minhas mãos pelo meu rosto, tentando à todo custo, não chorar em sua frente.
— Eu estive bem, todos esses anos — Arrumei as flores para que ficassem bem posicionadas — Estou feliz com Jimin, creio que é o cara certo, finalmente.
Dei uma pausa.
— Como esteve esse ano? — Observei sua lápide — Espero que não esteja perturbado.
Abaixei a cabeça, negando-me a soltar lágrimas, mas era tão impossível.
— Visitei o túmulo de sua mãe também, semana passada — A brisa veio forte, balançando meus cabelos, e tremi, fechando ainda mais meu casaco — Contei à ela sobre como as coisas estão. Espero que ela esteja em paz, também. Você já a encontrou aí em cima?
Ri com os meus pensamentos bobos, mas que esvaziavam um pouco de minha dor.
— Hoje é um dia triste — Fechei os olhos — Você sabe o quão doloroso é ter que me lembrar dessa data?
Uma lágrima caiu.
— Você tem ideia do quanto me imaginei te encontrando novamente, sendo amigos... — Uma segunda lágrima — Do quanto sonhei com aquele dia? Apesar disso, eu não lhe culpo, e espero que não se culpe também.
Levantei de supetão, limpando os resquícios de lágrimas.
— Eu estou sendo forte — Abri meus lábios em um mini sorriso — Estou seguindo minha vida normalmente, para que quando nos encontrarmos novamente, possamos discutir as idiotices que fiz.
Senti uma mão em meu ombro, e lhe abracei rapidamente.
— Ele sabe disso — Afagou minhas costas — Tenho certeza de que está em paz, e observando tudo.
— Jimin-ah, já visitou o túmulo de seu pai?
— Sim, estou deixando-o a par de tudo — Sorriu — De nossa felicidade e de nossa vida.
— Isso é bom — Acalmei-me.
— Hoje eu contei uma novidade para ele — Contou-me — Eu lhe disse que estava pronto para um novo passo em minha vida.
Encarei-o confuso. Vi-o se afastar um pouco, e tirar algo de seu bolso.
— Eu contei a ele que encontrei a pessoa que eu passaria minha vida inteira junto — Virou-se totalmente para mim, deixando-me com uma cara esquisita— O estranho é que ele teve que morrer, para que eu pudesse fazer isso em paz.
Sua risada saiu triste, mas ao mesmo tempo ele estava ansioso para algo, dando pequenos risinho envergonhado.
— O q-quê?
— A vida é muito curta para enrolar tanto — Olhou-me nos olhos — Eu contei à ele que faria essa pessoa feliz, e a tornaria o centro de meu mundo.
As lágrimas voltaram, como uma avalanche.
— Jeon Jungkook... — Abriu a caixinha, revelado duas alianças — Você gostaria de passar a eternidade comigo?
Abracei-o com todas as minhas forças, ainda sem lhe dar uma resposta. Enfiei meu rosto em seu pescoço, e sorri.
— Com todo o prazer! — Puxei seu rosto para o meu, e lhe tasquei um beijo quente, e apaixonado.
Jimin segurou fortemente minha cintura, e me girou, sorrindo tão abertamente, que aquilo compensava todos os erros que havíamos cometido. Sua expressão estava tão linda, que merecia uma foto, apenas para recordar desse momento.
— Eu te amo, amo muito — Beijou a pontinha de meu nariz várias vezes, o que acarretou em minhas risadinhas.
— Vamos começar nossa própria família — Encostei nossas testas — Para sempre e todo o sempre.
— Eternamente.
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