Onde será que suga deve estar?,não posso cogitar a possibilidade dele ter virado cinzas como o Gojonpyo.
- vamos a onde? - pergunto enquanto a seguia.
- para o lugar onde o tal homem desapareceu. - ela anda em direção a uma grande pedra a beira do mar.
- foi aqui?
- foi,chame ele.
Me aproximo da pedra.
- Sugaa onde você está?,eu preciso de você. - silêncio. - Sugaa.
[♡]
Passamos a tarde toda procurando por alguma pista em volta. Nada. Não perdi as esperanças,mas fiquei triste por ele ter sumido e o motivo disto ser eu.
- Ei você - uma mulher aponta para mim.
Fico com medo. Entro no carro.
O que será que ela queria?,não me lembro de te - la visto em algum lugar.
~ Eu vou te achar suga -digo a mim mesma.
Entro em casa e esvazio minha mochila. Coloco algumas coisas dentro dela como cobertor,uma lanterna,água e algumas coisas para comer. Vou em direção ao lugar onde o homem desapareceu.
Monto minha barraca pequena. Coloco meu celular no mudo para não atender a ligações. Me enrolo em uma coberta e fico a observar o mar daquela pedra enorme.
Se passam minutos. Horas. E eu continuo ali. Firme. Na barraca gelada com um cobertor fino eu me enrolo. Abro um pacote de bolachas,era o meu jantar.
~barulho~
Me veio o temor. Será que saio para ver o que é?. Fico. Mais deixo minha curiosidade me levar e abro uma pequena fresta da barraca. Era uma mulher,de cabelos longos. Tão longos que arrastavam ao chão. Não via seu rosto,apenas suas orelhas pontudas.
- eu sei que esta aqui - uma voz doce entra em minha mente. - saia.
Obedeço e me retiro da barraca calmamente com a lanterna nas mãos,como se aquilo me defendesse de algo.
- quem é você? - pergunto inocente.
Ela se vira pra mim. Seu rosto era bonito. Uma pele lisa e lindos olhos vermelhos. Fico encantada.
- É isso o que você quer ver? - ela sorri.
- não entendi.
- é assim que você me imagina? - ela chega perto. Seu rosto muda. Fica feio.
- quem é você? - me afasto.
- eu vim te ver - o rosto que de bonito passou a ser perverso me observava.
- vá embora. - digo trêmula. Ela me agarra pela gola do meu casaco e me coloca perto do enorme precipicio.
- você sabe onde ele está ?
- eu não sei,e mesmo se soubesse não te diria.
- sua tola,eu era como você,e agora olha como eu estou. - ela me coloca totalmente pendurada,com o apoio apenas de suas mãos me segurando.
- por favor não.
- não me parece tão valente agora não é.
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