História The moon said - Larry Stylinson - Click

Pov Harry

Um dia depois.

Virei na cama e recebi como presente a visão do meu marido ainda adormecido. Sorri enquanto pensava se tocava ou não no seu rosto, não quero o acordar, não quando ele parece tão calmo e sereno, quase sem expressão facial, seus lábios entreabertos com alguns machucados, talvez tenha sido eu que fiz isso, em outra ocasião...
É segunda e deveria levanta para ir a escola mas estou aqui deitado o vendo tão calmo e lindo, vou repetir isso tantas vezes...

Não posso acreditar que realmente ficamos, isso faz minhas bochechas esquentarem, sorri de leve viajando a marte junto com meus pensamentos.

- Bom dia -louis disse me pegando de surpresa.
- Bom -sussurrei e suas pálpebras se abriram exibindo seus lindos olhos azuis.

Estou pensando tanto nele e mal acordei. Levantei da cama e senti seu olhar acompanhar meus passos, fui até o closet e peguei uma calça jeans apertada preta e uma camisa estilo social da mesma cor, minhas botas marrons e fiquei satisfeito com a minha escolha de peças.

Caminhei para o banheiro e tirei minhas roupas, fazendo aquela mesma rotina, colocando a roupa suja no cesto, tomando banho, vestindo a roupa que escolhi e por fim numa briga interminável sobre o que fazer com o meu cabelo. Só mudou o fato de ter Louis mais atento a cada movimento que fazia, até que não é ruim.

Estava esperando Louis terminar de escovar seus dentes e bocejei, o mesmo terminou e parou na minha frente.

- O que foi? -perguntei colocando minha mão sobre a sua barriga.
- Nada -louis sugou meu lábio superior e depois me fitou, deu um sorriso quase safado e pegou minha mão, entrelaçamos os dedos.
- Minha mochila -falei olhando para a escrivaninha e fiz menção de ir pegá-la.
- Deixa que eu pego -louis soltou minha mão e foi até minha mochila marrom segurou a sua alça e jogou em um dos ombros, voltou a entrelaçar nossos dedos e descemos as escadas e Louis jogou minha mochila de qualquer jeito no sofá.

- A minha câmera está lá -revelei incrédulo o mandando um olhar severo.
- Compro outra pra você depois curly -sua voz saiu neutra assim que entramos na sala de jantar. Revirei minhas órbitas e observei a nossa família quase inteira já sentada tomando seu café com calma e sorri para eles. Outra hora brigo com Louis por isso.

Sentei ao lado do meu marido (meio óbvio) e decidi que queria comer algo doce.

- Bom dia -falei sorrindo.
- Bom -responderam em uníssono.
- Quer café curly? -louis perguntou e todos pareceram ficar silenciosos.
- Quero -disse o olhando e Louis deu um rápido selar de lábios em mim provocando meu riso. - Não é pra ficar me beijando -completei tentando ficar sério.
- Por que não? A gente fez muito isso esses dias -ele falou baixo e minhas bochechas esquentaram.
- L-louis -gaguejei envergonhado torcendo para ninguém da família ter ouvido isso.

Olhei para frente recebendo uma cara confusa de Charlotte e um sorriso cínico de Felicite.

- Vocês falaram com a gente sem temos que chamar a atenção -fizz disse semicerrando os olhos.
- Estão sorrindo muito também -lottie exclamou e concordei com cabeça, fitei Louis.

O mesmo colocou minha xícara com café perto do meu prato. Peguei a mesma e bebi um pouco do líquido.

- Estamos normais -disse procurando algo doce para comer e fiquei contente assim que avistei uma torta que parece ser de amora.
- Não costumam nem nós notar -daisy murmurou e levou um leve tapa de Johannah que soltou uma risadinha.
- Quanta vagareza crianças -arregalei meus olhos para as suas palavras e decidi somente pegar um pedaço da torta.
- Que crianças? -lottie disse indignada.
- Toma o seu café irmãzinha -louis falou sendo irônico e comecei a comer minha torta.
- Tá de sacanagem -ela bufou e a torta é ótima.
- Estou cansada, posso faltar hoje? -fizz disse entrando em um novo assunto e Jay a olhou incrédula enquanto levantava e arrumava seu vestido preto comportado que ia até os joelhos.
- Não -disse simples e Felicite bufou alto. - Se hoje fosse terça até deixaria, estude direito, bom dia para vocês queridos -e como no seu caminho passou por Louis o deu um beijo na testa e colocou sua mão no meu ombro antes de continuar o seu caminho. Sorri refletindo o quão carinhosa ela é, lembra a minha mãe.

Terminei de tomar o meu café rapidamente já que Lottie, Fizz e eu estamos mais do que atrasados, isso não me impediu de distribuir alguns beijos nos lábios do Louis e em suas bochechas, por Lua sou tão grudento...

Depois de passar pelos brutamontes que se lê seguranças que zelam o conforto e a segurança da casa, entramos no carro e o motorista com um nome engraçado mas que porém nunca lembro deu partida com destino a escola.

Uma quebra de rotina ao menos, estou atrasado, sai do carro e andei apressado junto com Lottie já que Fizz não tem interesse algum em ser rápida para entrar na escola.
Abri a porta principal e avistei o Diretor parado no meio do corretor principal e sorri enquanto caminhava até ele junto de uma Charlotte com cara debochada.

- Bom dia -falei animado.
- Bom dia Harry, Charlotte, vejo que estão atrasados -proferiu com as sobrancelhas arqueadas.
- Não vai acontecer de novo -lottie disse começando a andar e pegou meu pulso me puxando.
- Espero -o Diretor falou baixo.
- A toma no cu -a garota de cabelo prateado soltou quando estávamos longe dele. - Tchau anjinho -completou beijando minha bochecha e caminhando até a sua sala.

Respirei fundo e como estava parado de frente para a minha, bati na porta e escutei a voz do meu professor de história.

- Harry -ele disse como se adivinhasse que sou eu e sorri para o professor quando a porta foi aberta. Steve não faz a linha dos que dizem chegou atrasado não vai participar da minha aula.

Entrei na sala a notando com mais alunos que o normal e avistei Niall no meio da sala sentado sozinho, rumei até o mesmo e sentei ao seu lado, dei um sorriso leve para ele que mandou um beijo.

- Agora que boa parte dos alunos das classes estão presentes podemos começar a nossa aula em conjunto -o professor Ian disse me surpreendendo pois não sabia que ele estava na sala, no fundo dela para ser exato.
- Acho bom vocês anotarem certas partes, irá cair nas provas -steve falou ajeitando seu óculos de armação azul.

Revirei os olhos e abri minha mochila que estava jogada de qualquer jeito perto da cadeira, peguei meu caderninho de anotações, isso sim salva minha vida no fim do bimestre e depois minha caneta vermelha que ironicamente a tinta dessa é azul. Observei o outro lado da sala com curiosidade e notei um semblante familiar, não lembro o seu nome mas esbarrei com ele algum dia.

Voltei minha atenção para a minha mesa e Niall estava olhando minhas anotações.

- Por que você escreve o nome do seu marido em todas as páginas? -o loiro indagou e neguei com a cabeça sentindo as maçãs do meu rosto esquentarem.
- Só presta atenção na aula -sussurrei.
- Agora que todos podem anotar o que iremos falar, vamos prestar bastante atenção na história -ian disse firme e agora sei em qual matéria vamos nos aprofundar.
- A muitos anos, talvez milhares, nunca nos disseram a quanto e sim em suposições houve uma guerra no mundo e a humanidade foi ameaçada de extinção o governo e as pessoas mais poderosas daquele tempo com medo do fim, pediram aos melhores cientistas daquela época para criar um nova espécie, até usaram o termo super humanos para falar do que hoje é a nossa população. Nunca foi encontrado o motivo pelo qual a população que restava um dia parou de guerrear e se uniram para sobreviver ao próprio caos que eles criaram, o tempo foi passando e como o novo universo tinha sido desenvolvido com sucesso, alfas, ômegas e betas passaram a habitar e repovoar esse mundo -enquanto o professor Steve falava e gesticulava com as mãos fiz algumas anotações do que achei interessante.
- E o que tem de novo nisso? -algum alfa da outra sala perguntou e bufou exageradamente alto.
- A parte em que você não prestou atenção provavelmente já que adicionei algumas minúsculas teorias -steve você acabou de ter o direito de andar comigo no recreio, brincadeira. Sorri com o meu pensamento.
- Teoria? -niall questionou enquanto mascava sem pressa o seu chiclete roxo.
- Acho que a do governo e das pessoas poderosas pois as lendas mais antigas só dizem que alguns cientistas se juntaram para tentar salvar a terra -revelei para o meu amigo que me fitou surpreso.
- Exatamente isso Harry -sorri sem mostrar os dentes para o professor Steve.
- Agora finalmente vem uma parte interessante -ian passou a andar pela sala e se encostou na louça de escrever branca por ser daquelas que se escrevem com canetões - A uma pequena lenda, que retrata sobre a Lua e nós, diz o pequeno texto que nós nascemos sem sentimentos por um erro, então algo convocou a adormecida Lua para nos guiar e ativar nossas emoções ou as inventar como vocês preferirem -quase fechei minhas pálpebras refletindo o quão sem sentido isso é porém faz muito sentido.
- E qual é a parte da ciência que ainda não achei? -alguém gritou e causou algumas risadas.
- Vamos chegar lá se tiver paciência -ian somente entrou no jogo e desencostou da louça. - No primeiro texto que a anos foi achado tem um trecho curioso -o professor pegou uma caneta e começou a escrever no quadro.

"Apesar da primeira cobaia para o teste ter falecido funcionou muito bem em seus herdeiros"

Anotei essa frase no meu caderninho, pareceu intrigante.

- Não sabemos se a primeira cobaia foi uma mulher ou um homem, nem se era um alfa um ômega ou um beta, contudo sabemos que essa pessoa teve herdeiros, e atualmente quem poderiam ser eles? -ian questionou olhando para mim e dei de ombros.
- Não seria o herdeiro professor? Talvez a família só se seguiu de uma pessoa, talvez era um homem -jennifer disse sua opinião, ela é uma beta inteligente já conversei com a mesma algumas vezes.
- Mesmo homem, a lenda diz herdeiros e não herdeiro então é óbvio que a primeira cobaia teve mais de um filho, o interessante é que se conta em várias histórias sobre esses primeiros seres do nosso universo mas não aborda quem foram -ian respondeu e só fiquei mais confuso.
- Não tem nenhum registro? Nada  que mostre a linhagem desde essa cobaia? -indaguei curioso.
- Nada sobre aquele tempo foi revelado de maneira tão óbvia -steve me respondeu e olhei para o meu caderninho escrevi a palavra "herdeiros" e passei meu marca texto verde florescente por cima.
- Agora entrando no assunto que algum apressadinho queria muito e bom pode se notar pela matéria que leciono é a minha praia -ian disse arrancando algumas gargalhadas de toda a turma. - Depois que nossa desculpa pela palavra espécie começou a habitar o planeta Terra, foi notável que tínhamos habilidades diferentes dos humanos comuns.
- Humanos comuns? Os betas não são eles? -uma garota da outra sala que não conheço perguntou alto atrapalhando a explicação do professor.
- Não querida, humanos comuns sentiam medo de nós e eram muito mais fracos, betas conseguem enfrentar alfas e são fortes não tanto quanto alfas mas conseguem lidar conosco.
- O que aconteceu com os humanos comuns professor? -niall perguntou o que a sala toda provavelmente queria saber.
- Sendo sincero, acho que morreram, embora realmente não sabemos, agora continuando, a reprodução aumentou assustadoramente depois da chegada da Lua e como ela escolhia casais um tanto diferente para os humanos comuns que achavam repugnante um casal de dois homens ou duas mulheres ou até um casal de três, esses foram se afastando de nós até o seu fim.
- Por qual motivo eles achavam nojento um casal de homens ou de mulheres juntos? -o menino com um semblante desconhecido se pronunciou.
- Para eles que seguiam ordens de um livro feito por alguém importante a eles, não deveriam se relacionar com alguém do mesmo sexo por ser pecado e por não poderem se reproduzir -steve contou e a sala pareceu ficar em silêncio.
- Então humanos comuns não se reproduziam como nós? -alguém indagou.
- Só na parte entre homens e mulheres -ian respondeu e suspirei.
- Mas e os homens? -um ômega que não lembro o nome mas que é muito fofo perguntou.
- Não engravidavam querido, por isso e pelo livro importante para eles achavam que casais de mulheres e de homens não deveriam ficar juntos, muitos deles morriam por tentar ficar juntos -assenti com a cabeça digerindo as palavras de Steve.
- Isso é tão sem sentido e estúpido, sobre esse livro só podia ter um feitiço muito forte nele -disse sem pensar e muitas pessoas riram.
- Calma Harry, entendo você, é muito estúpido mesmo e parabéns acabou de criar um teoria sobre esse livro ser enfeitiçado -steve falou brincando e sorri relaxando um pouco.

Somente me coloquei no lugar e foi a pior ideia imaginar o que aconteceria comigo e com o Louis naquele... universo seria a palavra certa a se usar ou tempo?

- Mas graças a outra modificação genética, ômegas homens podem engravidar e ter os seus bebês sem nenhum risco de morte ou até de aborto espontâneo. Nossa população também nunca se preocupou com quem as pessoas deveriam ficar já que a Lua faz isso por nós, não a motivo para discussões tão fúteis -ian finalizou e segundos depois o sinal tocou nos avisando que a aula acabou.

O tempo passou bem rápido nessa aula.

- Atenção por favor, não esqueçam de estudar a página noventa e quatro do livro de história e da página duzentos até a duzentos e vinte do livro de biologia. Estão dispensados -steve disse e peguei minhas coisas jogando de um jeito qualquer na mochila.

Peguei meu celular e anotei as páginas que o professor proferiu. Levantei da cadeira e peguei a alça da minha mochila e a coloquei no ombro.

- Vamos Niall -bufei enquanto guardava meu celular no bolso.
- Estou indo sem pressa -assim que o Ni guardou tudo que ele espalhou pela minha mesa e pela dele saímos da sala e caminhamos para a minha favorita que tem até um nome próprio para ela "um click para a felicidade" sim é a de fotografia.
- Trouxe a sua câmera? -assenti com a cabeça para a pergunta da Melanie. - Ótimo porque esqueci a minha -ela riu depois de falar e tirei minha câmera não sei como intacta da mochila, jurava que Louis havia a quebrado, sorte dele.

Na verdade ele vai ter que me dar outra de qualquer jeito...

- Isso quer dizer que ganhei uma modelo certo? -questionei enquanto ligava a câmera e focava no rosto da Mel.
- Fazer o que se além de fotografar bem também nasci para tirarem fotos minhas -ela falou fazendo uma pose estranha e Niall gritou fingindo correr até a porta.

E foi ali que soube que uma boa parte da memória da minha câmera seria usada, ao menos seria divertido.

(...)

- Por que está tão quieto cunhado? -fizz disse pegando uma das batatinhas do meu prato.
- Não estou quieto -tentei parecer natural mas na verdade só estava pensando no Louis, nos seus toques e nas sensações de certos movimentos...
- Suas bochechas estão vermelhas -melanie falou mandando um olhar malicioso.
- Por acaso algo aconteceu e não contou pra gente? -niall entrou na onda das meninas e fiz cara de desentendido.
- Algo como, deixa eu pensar -lottie colocou o dedo indicador no queixo. - Gemidos, mordidas e um certo vai e vem? -deixei minha boca se abrir em um círculo.
- É tão óbvio assim? -questionei e todos na mesa começaram a rir e os fitei sem entender.
- Ai pobre criatura inocente, ficar olhando para o nada rindo ou corando não ajuda a esconder -fizz disse se levantando e pegando o seu prato de plástico. - Aja naturalmente, Niall você me deve vinte libras amigo -completou e depois começou a andar parecendo animada.
- Odeio vocês -contei baixo.
- Também te amo -melanie disse risonha.
- Não sério eu realmente odeio vocês -suspirei envergonhado.

Ótimo, contei o que não precisava... Mas eles já sabiam, como sabiam? Será que todo mundo sabe? A pela Lua, não... estou tentando ao máximo ser discreto.

(...)

Bufei frustado observando várias fotos espalhadas pela minha cama redonda, as tirei hoje, algumas da Melanie, poucas de um cachorro que encontrei no caminho da loja para revelar essas fotos e uma mais natureza que na verdade era só uma árvore que chamou minha atenção pelo jeito que os galhos eram bem separados mas cheios de folhas verdes que só deixavam pequenos feixes de luz as atravessarem para chegar ao seu tronco de um tom marrom escuro, as raízes saindo do concreto e provando que a natureza prevalece não importa o custo. Aquela árvore merecia uma foto...

- Oi -ouvi a voz de Louis e senti seus lábios na minha testa.
- Louis -me levantei de maneira desengonçada e o abracei com força.
- Isso tudo é saudade? -ele perguntou neutro mas sei que ficou feliz com o meu gesto.
- Talvez-o disse e voltei a sentar na cama.

Louis pegou a foto da árvore e seu semblante pareceu ser tomado por uma surpresa.

- Tirou essa foto? -indagou a colocando de volta na cama e afrouxando a sua gravata cor de vinho.
- Sim -respondi o observando tirar seu terno e começar a desabotoar sua camisa social preta.
- Ficou ótima, na verdade todas ficaram curly -louis tirou sua camisa e passou os dedos sobre o seu cinto. - Tira pra mim? -ele piscou e tinha um olhar malicioso.
- Obrigado, vem cá.

Passei meus dedos pelo seu cinto e comecei a tirá-lo sem muita dificuldade, puxei sua calça social para baixo e minhas mãos foram subindo pelas suas coxas e se encostaram no seu pênis adormecido coberto pelo tecido da cueca não faço a mínima ideia.
Levantei da cama e o encarei.

- Que coisa feia se aproveitando de mim -louis disse antes de tomar meus lábios para si, iniciando um beijo lento. - Já estava esquecendo -falou interrompendo nosso beijo e o encarei sem entender.

Ele se afastou de mim e caminhou até a escrivaninha pegando uma caixa média que não tinha notado estar ali.

- Antes de te entregar isso, almoçou direito? -bufei tanto pela pergunta de Louis mas o jeito que era me observava me fez sorrir.
- Sim Lou e você? -retribui o cuidado e o vi assentir com a cabeça.
- Não sei se ainda funciona amor mas é sua -falou me entregando a caixa e a abri com facilidade, tirei alguns tecidos tule de dentro da caixa e quase gritei.
- É uma polaroid onestep sx-70? -questionei pegando na minha mais nova preciosidade.
- Na minha época falava que era rainbow câmera -meu marido deu de ombros e praticamente pulei em cima dele o enchendo de beijinhos. - Já entendi que ficou feliz, preciso de um banho e um negócio para competir.

Me afastei dele e assenti com a cabeça. Sentei na cama e Louis caminhou até o closet, pegou peças de roupa e caminhou até o banheiro, olhei novamente para a minha polaroid linda que espero funcionar e depois para a fotografia da árvore, vou tentar tirar outra foto só que com uma câmera diferente talvez fique melhor.

Louis voltou para o quarto com um terno cinza claro e ele estava absurdamente lindo.

- Até mais tarde -ele disse me dando um selinho demorado.
- Arrasa com a concorrência -louis gargalhou e parou de andar, olhou para mim e piscou sua pálpebra direita.
- Pode deixar comigo -sorriu de um jeito que deixa minhas pernas tremendo.

O mandei um beijo estalado e alguns segundos depois estava sozinho no quarto. Decidi ligar para o meu pai nem que seja para conversar sobre como o time que o ele torce no futebol esta jogando mal, na verdade eu amo conversar qualquer assunto com o Des...
Quase uma hora depois de ficar papeando, guardei as fotos que antes estavam jogadas na cama e coloquei as roupas que Louis deixou pelo quarto no cesto de roupa. Nota mental "lembrar o folgado de colocar as roupas dele no cesto" agora sei por qual razão mamãe vivia brigando com papai por causa disso.
Sentei na cadeira da escrivaninha e comecei a estudar a matéria que os professores passaram, é mais interessante do que esperava...

(...)

A noite está prestes a cair então somente fechei o livro de biologia e me espreguicei, rumei para o banheiro e tomei um banho quase longo, voltei para a cama e peguei a caixa com a polaroid dentro, peguei a câmera e toquei no botão de ligar, apontei para a parede que da entrada a varanda e cliquei no botão de tirar foto, o barulho do famoso "click" soou porém a foto não desceu.  Encarei a câmera frustado e a soltei na cama.

- Quando ganho uma câmera ela vem estragada, bem que Louis falou que a teve quando era jovem -ri depois de pensar no que disse. - Do que estou falando? O meu amor não é tão velho assim -completei satisfeito.

O barulho da câmera se fez presente e fitei o objeto assustado se isso explodir vou bater no Louis, só um papel de aparência antiga saiu com o fundo preto e a borda amarelada então respirei mais calmo.
Segurei a polaroid e tentei tirar uma nova foto da varanda e dessa vez a foto saiu, peguei o papel e o balancei um pouco e a foto surgiu, deve ter sido aquele papel que ficou preso, bendito seja ele.
Peguei a foto que tinha deixado na cama e fiquei surpreso ao notar que agora tinha uma imagem, uma garota deitada em um tronco de uma árvore parecia estar em uma floresta ou quintal de alguma casa, não consegui ver seu rosto direito mas de algum jeito lembra a Eleanor só que o cabelo da garota é loiro. Que estranho essa fotografia ter ficado presa. É possível que seja alguma amiga do Louis ou ex, se eu lembrar depois o pergunto, dei de ombros levantando e colocando a foto na minha mochila para não a perder. Coloquei a polaroid na escrivaninha perto da minha outra máquina e rumei para a sala de jantar.
Não estou com muita fome mas Louis fica preocupado quando não me alimento direito então passei a cuidar um pouco mais de mim. Assim ele não precisa se preocupar com bobagens.

Deitei na cama depois de um jantar bastante calmo e de conversas de um modo interessantes, apenas eu Phoebe, Daisy e Johannah participamos dele. Não sei onde os outros integrantes da casa se encontram. Estava quase dormindo quando senti o colchão afundar um pouco e um ar gélido por Louis entrar nas cobertas.

- Está acordado? -louis perguntou e me aproximei do corpo dele.
- Sim, como foi no trabalho? -gosto de participar da vida do meu marido.
- Como sempre foi cansativo e chato ao menos fechei um negócio com aquela joalheria que lhe contei outro dia -encostei minha cabeça em seu peito.
- Parabéns Lou, fico feliz por você -sorri mesmo que ele não conseguisse enxergar nesse exato momento.
- Obrigado e como foi o seu dia? -depois de indagar uma de suas mãos foram para as minhas costas.
- Fui a escola, tirei fotos, falei com o meu pai e agora estou quase dormindo -falei lento por estar sendo invadido pelos sintomas do sono.
- Finalmente ligou para o Desmond?  -louis perguntou e levantei a cabeça para o encarar.
- Como?
- Seu pai me contou que liga mais para a sua mãe e Gemma do que para ele -sorri para o meu marido e beijei seu queixo.
- Mas eu ligo muitas vezes para ele -ri baixinho depois de falar, oh claro, ciúmes. - Desde quando conversa com o meu herói sem capa? -questionei voltando a encostar minha cabeça em seu peito.
- Bom, acho que desde que casamos -louis riu depois de falar.
- Você deveria dividir mais esses assuntos comigo -bocejei.
- Em outro momento nós vamos fazer isso, você está cansado vá dormir curly -senti um beijo ser depositado na minha cabeça e me aconcheguei um pouco mais no corpo de Louis.
- Boa noite, Lo-loueh.

E falando com incerta e embolado pelo sono que criei um novo apelido.

- Boa Harry -seu tom de voz calmo e baixo é... não sei se existe uma palavra para descrever o quão bom é o som da sua voz assim.

Não a mais dúvidas que isso sempre vai funcionar como um tiro certeiro de sonífero para mim.