História The moon said - Larry Stylinson - Mordida

Um mês depois.

Pov Harry

- Merda acabei de lembrar que preciso entregar um trabalho nos vemos mais tarde Hazza -melanie falou se levantando da árvore na qual estávamos a dividir sua sombra fresca.
- Tá -sussurrei pegando meu caderno de anotações cheios de um certo nome no canto da folha, respirei fundo notando que estou sozinho e que acabei de ser abandonado pela minha amiga que me fez matar aula para a fazer companhia, injusto.

Ao menos não preciso ficar preocupado com notas, já passei e só falta um ano para eu ter que ficar preso a outra situação que provavelmente vou odiar.
Alguém se sentou ao meu lado e olhei por reflexo, reconheci seu semblante.

- Oi -o garoto que não lembro o nome falou.
- Olá.
- Acho que não se lembra de mim, meu nome é Matt -o encarei um pouco antes de assentir.
- Se não se lembra do meu é Harry -disse neutro. Deixei minha caneta vermelha no meio do meu caderno decidido a prestar atenção no porquê desse estranho querer falar comigo justo hoje.
- Não é fácil esquecer você -ele falou baixo e ignorei. - Vim pedir desculpa um pouco tarde mas -sorri sem mostrar os dentes.

As pessoas ficam realmente estranhas quando o fim do ano se aproxima, cheias de compaixão e desculpas, imagino as vezes como o mundo seria se elas fossem sempre assim, com certeza melhor...

- Desculpado? -deixei soar como uma questão. - Não foi muito educado brigar com você depois também -matt sorriu exibindo algumas ruguinhas que apareceram na sua testa quase escondida pelos seus fios castanhos.
- Certo, isso foi mais fácil do que esperava -ri baixinho.
- Posso fazer a pose que não liga para o seu pedido se preferir.
- Definitivamente Harry Tomlinson não é assim -semicerrei os olhos, estranho...
- Sou como uma pandora -disse colocando uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.
- Cheio de surpresas -ele riu. - Tenho que entregar esse trabalho -ele exibiu um grosso amontoado de papéis.
- Esses alunos que só deixam para estudar no fim do ano -brinquei mesmo não sabendo se ele estuda direito ou não.
- De um desconto, é física -matt se levantou e dei de ombros. - Amigos? -ele parece mais feliz do que quando se sentou ao meu lado minutos atrás...
- Colegas.
- Ei, meu irmão sempre diz que isso já é um começo então -matt colocou suas mãos no bolso da calça. - Te vejo por aí -exibiu sua mão no ato de despedida.

Por qual razão as vezes as pessoas tem que simplesmente aparecer, serem estranhas e irem embora?
Espírito natalino ainda não é, não deveria estar pensando nisso, foi esquisito porém acabou...

Dei de ombros e caminhei tranquilamente para dentro da escola, como obviamente não posso entrar na minha sala para estudar graças a Melanie, rumei para o banheiro e quando estava dentro deste passei água no meu rosto por estar com calor, olhei meu reflexo e meus olhos chamaram minha atenção por estarem em um verde mais escuro, peguei meu celular enquanto saía apressado de dentro do banheiro.

"Oi curly, não deveria estar estudando?" -sua voz fica diferente pelo telefone mais fina e aguda, não deveria estar pensando nisso mas é que raramente ligamos um para o outro.

"Sim mas meu cio está prestes a chegar" -ir direto ao ponto as vezes é necessário.

"Quê? Tá, estou indo te buscar se acalma e respira, chama a Charlotte" -louis pareceu ofegante nas últimas palavras e desligou sem nem deixar eu falar.

Ele escutou direito o que disse?

Mandei uma mensagem para Lottie e continuei a caminhar para fora da escola com calma, não adianta entrar em pânico ainda nem comecei a sentir... Droga.

- Ei gracinha, precisa de ajuda para se satisfazer? -um cara alto e músculoso falou e segurou meu braço.
- Não -o mostrei minha mão com aliança e o mesmo largou meu braço.
- Nós poderíamos nos divertir tanto -ele rosnou e revirei meus olhos.
- Vai se foder -disse baixo.
- O que acabou de dizer? -coloquei minha mão sobre a minha barriga sentindo a primeira pontada de dor.
- Passou da fase de aprender a respeitar um ômega Jack -matt apareceu arrumando sua jaqueta de couro.
- Não tava fazendo nada de mais -o alfa levantou suas mãos como se fosse inocente.
- Como se não te conhecesse, pode ir Harry -matt sorriu para mim depois de falar e continuei a andar. Iria prosseguir de qualquer jeito é um direito meu.

Porra por que alfas são tão babacas?

- Ai caralho meu pulmão -lottie segurou minha cintura ofegante depois de falar e gemi pela força que ela usou. - Não vai pedir pra eu te foder né? -me afastei dela.
- Sua mão é pesada -disse baixo continuando a andar.
- Mentira que absurdo -lottie parecia ofendida, ri baixinho do seu drama.

Avistei o carro de Louis vindo em alta velocidade e quando o carro parou o mesmo abriu a porta de passageiro mas não saiu dele. Entrei no veículo e respirei fundo sentindo o cheiro de Louis.

- Divirtam-se, não esqueçam de usar a camisinha lindos -lottie gritou e Louis riu começando a dirigir o carro que não foi sequer desligado.
- Está bem? Algo ruim aconteceu?
- Nada importante.
- Harry -ele deu uma advertência.
- Sabe como alfas são -olhei a paisagem pela janela tentando me distrair um pouco para não o agarrar.
- Tem certeza?
- Sim amor -o respondi sinceramente.
- Ótimo achei que ia ter que bater em alguns babacas -isso foi fofo.
- L-louis -gemi sentindo uma forte dor na minha barriga.
- Nós já vamos dar um jeito nisso -arfei e levei minha mão para o seu membro coberto pela calça social cinza. - Não quero bater o carro -ele pegou minha mão a tirando de seu membro e olhou para mim. Beijou a palma da minha mão e a levou para a minha coxa. - Espere somente alguns minutos.

Suspirei sôfrego sentindo meu lubrificante natural começar a sair devagar da minha entrada, o carro praticamente só tem o meu cheiro e não é tão bom, quero sentir o do Louis. Estou começando a perder o controle.

- Louis -fechei os olhos sentindo o meu membro endurecer e começar a doer.
- Espere só uns segundos -sua voz saiu grossa, balbuciei em chateação e soltei sua mão que ainda segurava. - Chegamos porra -o alfa disse depois de alguns minutos dirigindo rápido, parou o veículo perto da garagem e deu a volta para abrir para mim.

Praticamente pulei em seu colo e comecei a esfregar meu corpo no seu, não da para sentir vergonha no cio ou será que dá?
Colei minha boca na do Louis distribuindo vários selinhos molhados enquanto o mesmo caminhava para dentro da casa.

- Amor espe/ -obviamente não o deixei continuar e ataquei seus lábios perdendo mais ainda minha sanidade e sentindo minha entrada se lubrificar mais. - Calma -louis disse ao encostar minhas costas na parede. - Respira Hazza, vou lhe dar o que quer só se acalme, pelo menos um pouco hum? -assenti com a cabeça mesmo que meu membro pulsava pedindo por atenção. - Ótimo.

Louis voltou a andar e subiu as escadas sem pressa, entrou no nosso quarto e fechou a porta caminhou até a cama e se deitou nela junto comigo ficando por cima.

- Continue -sorri para ele e levei minhas mãos a sua nuca, puxando seu fios de cabelos e juntando nossos lábios, um beijo afoito, com línguas mais que molhadas em movimentos rápidos e escorregadios.

Seus dedos começaram a explorar várias partes do meu corpo. Louis levou sua boca para meu pescoço e passou a lamber e morder deixando essa região mais sensível, suspirei baixo aproveitando a sensação.

Levei as minhas mãos para as suas costas puxando o tecido fino da sua camisa social e decidi a tirar, com dificuldade consegui.
Meu marido repetiu meu ato e tirou de maneira rápida a camiseta que vestia, beijou um dos meus mamilos olhando e sorrindo de forma maliciosa para mim, passou o dedo indicador pela minha barriga até chegar no meu membro ainda coberto pelo tecido da calça, passando a massageá-lo e gemi alto.

- Louis por f-favor -choraminguei não aguentando mais esse calor e as dores.

Ele puxou minha calça junto com a minha boxer rapidamente e juntou nossos lábios em um selinho demorado.

- Fica de quatro -sua voz saiu rouca e com certeza tinha o domínio de um alfa nela, o obedeci com prontidão.

Fiquei envergonhado tanto pela posição quanto pela minha entrada exposta, apoei meus cotovelos no colchão e levantei os meus braços deixando minhas mãos no ar, senti um ar quente bater contra a mesma e fechei minhas mãos suspirando, a língua de Louis passou pela minha entrada levemente e murmurei pedindo para que ele continuasse e ele atendeu o pedido porém movendo sua língua de forma circular na minha entrada algumas vezes a enfiando dentro da mesma. Louis desferiu um tapa com força na minha bunda e gritei.

- L-lou -gaguejei sentindo meu baixo ventre doer.
- Não quero te machucar -ele sussurrou encostando seu corpo no meu.
- Não irá, me foda com f-força -pedi suplicante e ouvi sua risada.

E em um baque seu membro me preencheu por completo e gemi alto, deixei minhas mãos caírem no lençol macio e segurarem ele, meus joelhos tremeram um pouco e tentei recuperar o fôlego enquanto ouvia os gemidos baixos e finos de Louis. Esperei alguns segundos e movi o meu quadril na procura de fazer a dor que sinto passar e também buscando o prazer.
Meu marido entendeu o que quis dizer sem palavras e suas mãos pousaram no meu quadril e o mesmo começou a se movimentar lentamente. Comecei a sentir uma boa sensação e as dores ficarem menos perceptíveis.

Louis aumentou o seu ritmo e gemi me perdendo no prazer, passei a mão pela minha testa afastando alguns cabelos teimosos e molhados de suor, meus gemidos começaram a sair com mais frequência junto com os do meu alfa e os seus movimentos.
Louis começou a distribuir beijos na minha nuca e levantei a cabeça para o beijar.

O colchão da cama balançando conforme os nossos atos, cabelos bagunçados e corpos suados, a mistura dos nossos dois cheiros parecendo se fundir enquanto continuávamos a ir para frente e para trás, gemidos altos e baixos saindo de nossos lábios carnudos.

Apertei os lençóis com força e não posso chamar o que fiz de gemido alto, sinceramente gritei quando senti Louis surrar minha próstata.

- Parece que achei seu ponto certo? -ele questionou dando outro tapa na minha bunda e fazendo uma investida lenta sem acertar o meu ponto.
- Lo-louis -choraminguei.

Lou se apoiou nas minhas costas de alguma maneira e se movimentou nem devagar nem depressa somente o suficiente para acertar meu ponto de uma maneira que meu corpo se arrepiasse e ficasse sem voz para gemer, seus movimentos se prosseguiram, soltei o lençol preso entre os dedos de umas das minhas mãos para a levar para o meu pênis molhado de pré-gozo e comecei a me masturbar no mesmo ritmo que as suas ações.

Abri a boca incapaz de gemer senti minha cabeça estranhamente latejar mas não de dor, meu baixo ventre mandou um aviso do iria vir em poucos segundos e fechei meus olhos. Meu membro pulsou e minha fenda começou o duro trabalho de ejacular meu sêmen no lençol limpo, isso pareceu ser um estímulo para Louis que continuou a se mover quase sem pressa tentando atingir o seu orgasmo e prolongando o meu. Ele ofegou e senti meu interior mais que completo, deixei um som rouco sair de minha garganta.

Meu marido levou a sua mão para a minha que ainda estava segurando com força o lençol e entrelaçou os nossos dedos, deitei na cama e levei Louis junto comigo pois sua glande inchou e se prendeu nas minhas paredes interiores para ajudar na gravidez. Deveríamos ter usado camisinha? Não corro tanto risco assim...

Louis saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado tentando recuperar sua respiração como eu. Fiquei surpreso pelo nó ter sido tão rápido dessa vez.

- Você é incrível -ele afastou os meus cachos do meu rosto. Apenas sorri para ele recuperando minha lucidez e ficando envergonhado.

Coloquei minhas mãos no meu rosto o tampando e ouvi a risada gostosa de Louis.

- Não é a primeira vez que ficamos amor -ele me puxou pela cintura.
- É vergonhoso -contei sussurrando.
- Não tem nada de vergonhoso entre duas pessoas somente se amando.

Louis levantou e estendeu a sua mão para mim. A sua frase... sorri ao pensar nela.
Caminhamos devagar até o banheiro por conta de certas dores e entramos no box juntos.

- Que tal um banho na banheira? -ele perguntou ligando o chuveiro e passando os dedos pela minha barriga tirando um pouco do meu próprio sêmen que ficou ali.
- Nunca entrei nela -disse baixinho aproveitando a sensação de ter seus dedos tocando minha pele.
- Então vamos -louis mordeu meu lábio inferior.

Depois de tomar um banho corretamente, ligamos a torneira da banheira e joguei alguns sais e pétalas dentro da mesma. Louis entrou primeiro e depois me ajudou, sentei de frente para ele já que o tamanho dessa banheira permite isso.
Sorri para o meu marido que estava a observar o meu semblante.

- Por que tão lindo? -louis indagou, dei de ombros juntando minhas pernas e apoiando meu queixo nos meus joelhos. Senti as maçãs do meu rosto ferverem.
- Faço a mesma pergunta sobre você -respondi suavemente sentindo meu corpo começar a se esquentar.
- Vem cá.

Sentei nas coxas fartas e macias de Louis e gemi quando seu membro tocou o meu sem querer.

- Parece que a nossa semana vai ser bem animada -ri alto depois de escutar Louis, assenti com a cabeça.

O dei um selinho demorado e uma leve rebolada em seu colo. Meu membro despertou e posso afirmar que o dele também, continuei a me mover e iniciamos um beijo lento com lábios barulhentos e línguas brincando de se conhecer ainda mais, arfei sobre seus lábios.

- Lou -pedi baixinho sentindo minha entrada se abrir e fechar.

Ele beijou minha testa e estranhamente estamos tranquilos em uma situação como essa, levantei um pouco o quadril e senti a glande de Louis se introduzir dentro de mim, murmurei sentindo uma pontada na barriga porém mesmo assim deixei seu membro adentrar lentamente. Soltei algo parecido com o ronronar de um lobo assim que fui preenchido.

Coloquei minhas mãos nos ombros de Louis e ajeitei de um modo melhor minhas pernas na banheira, levantei o meu quadril fazendo o membro de Louis quase sair por completo e desci lentamente.
Continuei a cavalgar em seu pênis e alguns minutos depois as mãos do meu marido foram para o meu quadril, me ajudando a subir rapidamente e descer preguiçosamente.

O gostoso não é só a sensação que fazer amor com ele trás, temos uma parceria na cama que neste momento em específico... é uma banheira. Acaba tornando tudo mais especial e bonito.

Louis me puxou pelos cabelos para mais perto e depois iniciou um beijo, ele sugou meu lábio inferior e esperei a minha vez para chupar a sua língua, deixei o som da minha risada sair e poucos segundos depois ela se misturou com a dele e os sons do beijo, voltamos a aprofundá-lo novamente, minhas mãos foram para o seu cabelo e comecei a puxá-los com força.
Estremeci quando senti seu membro começar a fazer investidas pequenas. Finalizei o toque e fitei Louis, seus olhos estavam do azul mais vívido que já vi, diferente do escuro que imaginava e sei que os meus estão tão esmeralda quanto os seus tanzanita a partir do momento em que ele me observou também, nossos movimentos foram ficando cada vez mais lentos e prazerosos, juntos de nossos gemidos que diminuíram, tocamos os lábios uma última vez enquanto minha mão desceu e tocou seu queixo.

E foi nesse exato momento, entre as batidas afoitas do meu coração que soube...

Inclinei minha cabeça para o lado vendo suas presas de alfa aparecerem instintivamente e cravei minhas unhas em seus ombros. O barulho da água mal parecia soar agora, tudo foi ficando em câmera lenta, Louis se aproximou e cheirou meu pescoço lentamente indo até minha clavícula e depositando um beijo ali sem nunca parar de se mover dentro de mim. Ele voltou a me encarar, meu coração parece estar prestes a parar de bater então o Lou passou seus dedos pelo meu pescoço, sorri sem mostrar os dentes e fechei os olhos, permitindo e o compreendendo. E então ele mordeu meu pescoço bem próximo a minha clavícula, minhas unhas que já estavam presas na sua pele se aprofundaram mais um pouco, não gemi ou gritei, exclusivamente deixei o ar sair de meus pulmões sem fazer muito barulho.

Abri os olhos e minha visão ficou turva, isso doí muito, meus lábios tremeram involuntariamente, vibrei por causa do meu orgasmo que não prestei devida atenção que chegou juntamente com o de Louis que retirou seus dentes devagar do meu pescoço.

Olhei para baixo notando a água sendo tomada pelas pequenas gotas vermelhas do meu sangue e pousei minha cabeça no ombro dele tentando respirar, estou exausto.

- Está bem? -ele perguntou e senti um desconforto em minha entrada por conta do nó.
- Acho que sim -tentei não mover meu pescoço.
- Precisamos fazer um curativo nisso -sua voz soou tão responsável e preocupada.
- Nós iremos Loueh -gemi baixinho por sentir uma grande dor por ter movido minha cabeça.
- Desculpe, não queria te fazer sentir dor -louis com certeza depositou um beijo na minha cabeça.
- Tá tudo bem -fechei os olhos. prestes a dormir.
- Não está, mas vou fazer ficar, te prometo -ronronei ao sentir suas mãos fazerem carinho nas minhas costas.
- Não exagere tanto meu amor.
- Só estou cuidando de você -respirei fundo quase me entregando ao sono.

Estranhei o fato de saber sem ao menos o olhar que ele está cansado, muito preocupado pela marca recém feita mas feliz, estranhando poder sentir o mesmo que eu, sorri de leve sabendo que agora poderia sentir mesmo de longe cada batida e sentimento bom em seu coração.

Embora entretanto, tinha uma leve impressão que conseguia sentir isso antes mesmo da mordida...

Narradora 

A tanto a se digitar... Será que é uma boa ocasião para isso?
Senti intensamente a descrição, a outro ser que sentiu também. Ambos finalmente conectados?

A uma garota de cabelos brancos que acredita do fundo de seu coração, é irrelevante o fato dele não bater, as vezes somente de um bom tempo para não dizer anos, a pessoas que sempre estão por perto porém nunca se encontram, não, dessa vez faz sentido. Mas o que é que tem a ver?