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História The moon said - Larry Stylinson - True


Escrita por: sun-hee-miah

Notas do Autor


Oie amores, quero agradecer por ainda estarem comigo, é muito importante, serio, obrigada pelo favoritos pelas exibições, os comentários e o apoio, sério. Obrigada mesmo.
Esse capítulo é muito bonito, pois é. Pensei em por a fic em hiatus só pq não estava conseguindo escrever mas bem, com paciência ficou do jeito que queria.
Antes de lerem, já ouviram falar que as pessoas são caixas? como as de pandora ou as caixinha que pulão aqueles bichinhos de dentro dela? Pois é, saibam que é real.
O capítulo é curto intencionalmente porém foi difícil escrevê-lo...
Boa leitura, a capa é meio bleh deu preguiça de procurar uma melhor então... desculpem os erros <3

Capítulo 24 - True


Fanfic / Fanfiction The moon said - Larry Stylinson - True

Pov Harry

Entreabri meus lábios e deixei o ar quente da minha respiração sair por ela. Passei pela porta de madeira e a fechei lentamente, tão devagar que quase deu tempo de sair por ela. Caminhei até o meu quarto, coloquei minha bolsa na escrivaninha e deitei na cama.

- Por que demorou tanto? -a voz de Louis se fez presente no cômodo.
- Precisei de um tempo.
- Tempo para o quê?
- Para pensar -fui simples. Meu peito começou a doer. O observei parado na entrada da porta.
- Sobre? -ele se aproximou e sentei na cama. Assim como ele mesmo fez.

Abri a boca e puxei uma grande quantidade de ar para os meus pulmões o encarei tomando coragem. Louis nem ao menos conseguia entender as minhas reações.

- Quem foi Elisabeth? -indaguei baixo e trêmulo. É horrível perguntar sabendo a resposta.

O jeito e o semblante de Louis passaram para um surpreso tão rápido.

- Quem te contou sobre ela? -juntei minhas duas mãos e brinquei com elas antes de o responder.
- Não importa.
- É claro que importa Harry.
- Não, diz para mim quem ela foi -meu tom de voz saiu tão intenso.
- Foi a minha esposa -ele disse desviando o olhar. Mordi meu lábio inferior reprisando minha necessidade de chorar.
- Era a sua primeira aura? -minha voz falhou na palavra aura.
- Sim, não era uma escolha minha -assenti com a cabeça, meu coração parecia se encolher, como se prepara-se para um último golpe de um inimigo.
- Sei que não era porém quando ia me contar? -o porquê questionei isso, sinceramente não sei... Quero entendê-lo só que parece impossível por hora.
- Algum dia quando tivesse forças -ele falou baixo.
- Forças?
- Para te perder, sei que você vai -tomei fôlego.
- Como posso ficar quando me sinto um substituto? -essa frase saiu dos meus lábios, mesmo que foi a minha voz, machucou.
- Nunca foi um substituto, é único para mim -meus olhos lacrimejaram.
- Desculpa -fiz um som com a garganta. - Não consigo acreditar nisso.
- Sei que não, posso sentir -louis tocou no meu curativo e assenti com a cabeça.
- Só queria te entender mas não consigo fazer isso nesse momento -contei com a voz embargada.
- Quis tanto esquecer que consegui e a pessoas que foram pelo mesmo caminho, entende pelo menos isso?
- Sim -não deveria ter a apagado...
- Não quer ficar perto de mim agora não é? -ele se levantou. - E não digo isso pela mordida mesmo antes dela já conseguia te sentir e sei que sente o mesmo -louis pareceu querer se aproximar mas recuou novamente.

Somente caminhou para fora do quarto. Respirei fundo ainda mais confuso do que a horas atrás.
Caminhei para o closet e peguei minha mala preta, joguei algumas peças aleatórias enquanto fungava baixinho tentando não chorar, fechei a mala e agachei, tomando fôlego, não estou agindo certo de sair de casa mas.. não sinto que tenho que ficar.

Peguei um casaco por estar mais frio e o vesti, segurei minha mala de rodinhas e a deslizei pelo chão. Não importa qual lado da escada desci, Louis ainda estava no final dela. E pela milésima vez prendi o meu choro.

- Para onde vai? -ele perguntou assim que parei na sua frente.
- Para a minha casa, a outra -tentei consertar...
- Vai voltar para mim certo? Você só precisa de uns dias não é? -quando foi que ele ficou tão inseguro?

Caminhei até ele e fiquei na pontinha dos pés, depositei um beijo em sua testa, senti levemente o calor que ele emanava.

- Harry? -jay exclamou parecendo confusa com a cena. - A onde o mocinho está indo? -sorri sem mostrar os dentes para ela.
- Preciso de um tempo pra digerir -johannah pareceu perdida.
- Ao menos posso te levar pra onde quer ir? -ela perguntou e amo seu jeito carinhoso e preocupado.

Apenas neguei com a cabeça e abri a porta. O frio tocou minha pele assim que estava fora da casa por completo. Vai ser uma longa viagem.

Pov Louis

E a porta se fechou, encarei a mesma por minutos para ter certeza, ela não foi aberta e tenho dúvidas se ainda será, por ele.

Caminhei até a cozinha e me servi um copo de uísque com gelo. Batuquei o mármore da pia inquieto, doí..
De diversas emoções e sensações tem uma curiosidade sobre as que estou sentindo, doí muito mais, tanto que parece que vou explodir. E é estranho sentir isso pela segunda vez só que com mais intensidade.
Andei de volta para a sala de estar e sentei na poltrona, tomei um gole do amargo líquido, não sei o que fazer nem se posso fazer algo.

- É verdade? Ele descobriu? -felicite gritou após entrar na sala.
- Obviamente -fui irônico.
- Quanta vezes te pedi para não fazer ela ser um assunto morto? -lottie falou parecendo zangada.
- Inúmeras vezes Charlotte.
- E agora ele se foi -lottie se sentou ao meu lado.
- Não deveria ter deixado ele ir sem conversarem -fizz disse com seus olhos brilhantes...
- Harry não quis ouvir e consigo entender isso.
- Pela Lua, está deixando pela segunda vez o amor ir embora -lottie suspirou e negou com a cabeça.
- Amor? -bebi mais um gole. - Só senti isso uma vez, na verdade sinto e é pelo Harry.
- Por que não disse isso a ele? -minha mãe, a mulher mais esperta que conheço disse se sentando ao lado de Fizz com Doris no colo.
- Harry não ia querer ouvir o que ele acha que é uma mentira.
- Então o caminho é desistir? -lottie se levantou parecendo furiosa.
- Como tem coragem de pensar que posso conseguir desistir dele? Ele é uma parte minha, acho que ele sempre foi, sei que conseguem se lembrar -levantei da poltrona mas antes deixei meu copo na baixa mesa.
- Mas parece estar desistindo agora -fizz falou com a voz baixa.
- As vezes o tempo é um aliado importante -johannah disse e mandou um sorriso leve, uns dos sorrisos que mais gosto nela.
- Exatamente.

Baguncei os cabelos da Lottie e caminhei para o meu quarto, deitei no meio da cama e respirei fundo, sentindo o cheiro dele. O melhor cheiro do mundo na verdade, a mistura de morango com chocolate. E de novo penso que é o melhor cheiro do mundo... Espero que Harry esteja bem, é tolice, posso sentir e ele não está.

Não estou pronto, para falar, lembrar do que lutei para esquecer parece insano.

(...)

Pov Harry

Passar horas sentado em um assento nada confortável para chegar na minha cidade natal com certeza é uma ideia estúpida, porquê não vim de avião, por Lua. Toquei a campainha e como tudo parece diferente ou talvez tenha esquecido como as coisas eram, porém até a casa ganhou um tom diferente, sua cor foi para um marrom opaco, combinou com a estrutura...

- Harry? -minha irmã gritou e me abraçou com tanta força que só restou a opção de retribuir.
- Oi Gems -sussurrei.
- Mãe corre aqui -gemma me empurrou para dentro do casa e sorri, senti saudade do cheiro dessa casa.
- Que foi garota? -minha mãe apareceu com uma caneca provavelmente de chá na mão. - Harry -ela entregou a caneca de chá de forma ligeira para Gemma e me apertou em um abraço de mãe.

Uma vez meu porto seguro, para sempre será em seus braços.

- Está tarde veio sozinho? Gemma pega a mala dele, por quê?  O que aconteceu amor? -sorri para ela e olhei o chão.
- Vim mãe, descobri algo que talvez não deveria e doí, não consegui ficar -meus olhos lacrimejaram e minha mãe me arrastou para a sala.

Essa casa continua a mesma, sinto tanta falta de estar aqui.

- O que descobriu? -minha mãe questionou assim que sentamos no sofá.
- Louis tinha uma aura antes que de mim mas ela morreu -contei rapidamente.
- Isso é possível? -gemma disse entrando no cômodo com a minha mala.
- Sim -respirei fundo.
- O que vai fazer? -minha irmã perguntou.
- Não sei, sinto que fui um substituto, um tapa buraco -disse com a voz embargada.
- Tem certeza que foi um querido? Conversou com o Louis sobre isso? -assenti com a cabeça.
- Não deixei ele falar muita coisa estava zangado na hora.
- Não está agora? -gems indagou se sentando no outro sofá de modo desleixado.
- Nem um pouquinho.
- Está magoado por Louis ter tido uma aura ou por ele não ter lhe contado que teve? -encarei minha mãe controlando meu choro.
- Ele não ter contando foi a pior coisa -senti as mãos delicadas de Anne pousarem sobre minhas costas e ela gentilmente puxando meu corpo para um abraço de ursa. - Foi horrível descobrir por outra pessoa -completei.
- Porra essas pessoas fofoqueiras -sorri depois de ouvir minha irmã.
- Um dia iria descobrir -finalizei o abraço da minha mãe. - Cadê o papai? -perguntei querendo um abraço dele.
- Dormindo -anne disse e bufou em brincadeira.
- Vou lá acordar ele.
- Vai tentar na verdade porque a força do sono dele piorou -gems disse e recebeu um tapa de leve de mamãe.
- Senti muita falta de vocês -fiz biquinho depois de falar.

Recebi um abraço duplo, daqueles que te fazem sentir aquecido por dentro. Levantei do sofá e fitei minha mãe.

- Estou errado em querer um tempo para mim? -indaguei.
- Quando estamos confusos ou tiramos um tempo para nós mesmos ou acabamos destruindo coisas que tem conserto -entendi.

Assenti com a cabeça e subi a curta escada, entrei no quarto dos meu pais e lá estava ele, dormindo e roncando, sorri pois sempre achei engraçado o fato dele ser o único a dormir cedo nessa casa.
Caminhei até a cama e o cutuquei com delicadeza.

- Pai? -o chamei e Des somente continuou a dormir. - Papai? -bufei baixinho desistindo de o acordar.

Passei a mão pelos seus fios de cabelo ainda mais brancos do que lembrava e sorri para ele, sei que ia o ver logo por causa do fim do ano mas já estava cheio de saudade. Beijei sua testa e sai do quarto, fechei a porta com cuidado.

- Não conseguiu acordar ele? -gems perguntou surgindo perto da escada e caminhei em direção a ela que entrelaçou os nossos dedos e começou a me guiar de volta para a sala.
- Optei por deixar ele dormir, ainda vou estar aqui quando ele acordar -minha voz parece tão sem força e ao mesmo tempo tão normal.
- Entendi, vem vamos nos distrair com homens maravilhosos de sunga na televisão -gemma disse e minha mãe riu.
- Que programa é esse? -sorri pelo jeito único que Gems tem.
- Não sei, só olha essa bunda nessa sunga vermelha -minhas bochechas esquentaram.

E não foi pelo bumbum desse cara, foi por outro que recordei. Droga...

(...)

Virei novamente na minha cama a achando desconfortável, não que o colchão esteja ruim ou que as cobertas façam minha pele coçar, só está frio demais não consigo ficar aquecido. Deitei de barriga para cima e senti uma lágrima tímida escorrer pelo meu olho. É uma merda saber o porquê de certas situações.

Levantei da minha cama e rumei para o quarto da minha irmã, entrei sem pedir licença, não é algo muito necessário, nada nela é novidade para mim. Enfim Gems só estava dormindo, rumei para a cama e deitei nela, entrei nas cobertas e Gemma pareceu despertar, minha irmã olhou para e mim e sorriu, passou sua mão pela minha cintura e me abraçou como o meu marido faz...

- Estava difícil dormir sozinho -disse assim que fechei os olhos.
- É que está acostumado com calor vindo de outra pessoa pequeno -completaria com o cheiro também.
- Estranho não ter ele por perto -contei.
- Por que não volta pra ele? -gemma perguntou baixinho, parece estar quase dormindo de novo.

Essa foi uma ótima pergunta.

- Não sei a resposta para isso, preciso pensar -disse confuso e Gemma riu.
- Pensa mas não... -virei para a olhar. - Não deixa o tempo passar demais.

Assenti com a cabeça.

- Boa noite Louis -disse sem pensar.
- Louis? -gemma falou e sorriu. Meus olhos encheram de água fazendo minha visão embaçar e sorri sem mostrar os dentes.
- É um costume -respondi baixinho, virando de volta para a minha posição.
- Boa noite Hazzy.

O ruim de se estar acostumado a ouvir, sentir, respirar entre tantos outros, é que você fica ali, esperando, qualquer som, qualquer toque, qualquer coisa mas tem que vir dele. Boa Harry...


Notas Finais


Louis aprendeu uma coisa maravilhosa com o Harry... compreensão, deixar ir, o não perguntar. É bonito.
Acredito que essa foi uma das separações mais lindas (e curta, somente o necessário) que já vi e escrevi. Não teve choro, gritos, teve algo que eu mesmo não esperava, como reescrevi esse capitulo algumas vezes, tenho uma noção que vocês talvez não tenham, é muito bonito, serio.
E podem dizer obrigado a minha mãe pois perguntei a ela como deveria descrever a dor e como ela era. A minha mãe disse pra eu escrever do meu jeito como ela é, também que deveria criar um jeito, fiz isso. Acho que me sai bem.
Apesar que provavelmente jamais escreverei ao ver da Elisabeth, é minha personagem quase favorita, pois essa cargo é da Lua. Lembrem-se que ela não está ali para atrapalhar.
Sinceramente se for parar pra tomar um folego e refletir, tem muita beleza na dor, gosto de tentar transmitir isso.
Espero que tenham gostado, estou aberta a criticas construtivas e bom volto numa data qualquer ai.
Acho que teria um reação igual a do Harry, ser depcionado doí muito e não acho que o Louis errou nisso de guardar para ele, só que não era uma decisão mais para frente apenas dele. Sempre me perguntei como nunca a notaram na fic haha acho q sei a resposta, concentrados de mais em Larry sz
Um abraço e um beijo cheio de carinho okay?!sz


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