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História The moon said - Larry Stylinson - Desafios


Escrita por: sun-hee-miah

Notas do Autor


Oie, bom pelo o que vi, não sei se gostaram realmente do capitulo anterior e isso pra mim é irritante (não pelo fato de não terem falado somente é irritante), gosto de escrever quando tenho total que estou fazendo o certo.
A capa quase fez sentido, boa leitura e relevem os erros.

Capítulo 27 - Desafios


Fanfic / Fanfiction The moon said - Larry Stylinson - Desafios

Um dia depois.

Pov Harry

Encarei o semblante adormecido de Louis por alguns segundos antes de tomar coragem para levantar da cama. Do fundo do meu coração odeio não conseguir dormir quando estou com sono. 
Passei a caminhar preguiçosamente pelo quarto a procura das minhas pantufas brancas, depois de as encontrar, sai do quarto com muito sucesso em não fazer barulho e rumei para a cozinha.

E para a minha surpresa, Johannah estava sentada na cadeira que fica perto do balcão de mármore branco com detalhes cinza.

- Oi -disse neutro, tentando não a assustar pois a mesma parece estar distraída.
- Oi querido -sentei ao seu lado notando uma chaleira no fogão apitar.
- Nosso chá ficou pronto -jay se levantou é só agora notei duas xícaras médias na mesa.
- Nosso?
- Sim vai querer certo? -assenti com a cabeça e Jay depositou uma quantidade aceitável de chá sobre as xícaras.
- Obrigado -disse pegando a xícara com o típico chá inglês.
- Nada anjo -ela sorriu.

Johannah se levantou do banco e pegou sua xícara junto com o pires, olhou em minha direção e sorriu sem mostrar os dentes, entendi.
Levantei fazendo o mesmo que ela, entramos na sala de estar e Jay ligou a televisão. Estava passando um filme que provavelmente quase todos no mundo assistiram ou já ouviram falar sobre, um cachorro que esperava seu dono voltar mesmo que ele tenha falecido. É bonito ver aquela lealdade.

- Isso me faz lembrar de te agradecer -fitei Jay sem entender.
- Pelo o quê?
- Por ficar -sorri de lado.
- Eu que agradeço por ficar Johannah.
- Não entendeu o que quiser dizer, vou tentar de um jeito mais fácil -ela respirou fundo. - Obrigada por deixar o Louis completo.

Senti uma ou três batidas serem mais rápidas no meu coração.
Mesmo sendo a pessoa mais lerda que conheço, compreendi. Abracei Jay com cuidado por ainda estarmos segurando os nossos chás.

- Obrigado -ela sorriu quase fechando os olhos, com direito a ruguinhas no canto deles. Descobri de quem ele puxou esse sorriso.
- Não há de quê meu amor, vamos assistir o filme, esse chá não te deixa enjoado certo? -a observei sem entender. - Ainda não tomou nem um gole dele.
- Esqueci -ela soltou uma breve risada e finalmente beberiquei o chá.
- É bonito ver como o amor nasce, desabrocha e permanece intacto em qualquer lugar -encarei minha sogra com curiosidade pela frase aleatória e será mesmo que é?
- Não entendi -ela sorriu sem mostrar os dentes.
- Um dia irá e acredite em mim, você vai entender o quão bem consegue fazer a alguém só estando por perto.
- Louis -sussurrei.
- Isso, acho que fui tola em pensar que não entendia. Anne uma vez disse que você é mais maduro do que aparenta.
- Ainda não o suficiente.
- Não se preocupe querido ainda tem muitos desafios pela frente.

Jay simplesmente virou a cabeça e pareceu firmar sua atenção na televisão. Mais desafios? Por que logo essa parte chamou a minha atenção?

Isso é tão incompleto.

(...)

Estava tudo indo muito bem, fui a escola, Niall e Melanie me atolaram de perguntas e tive que responder quase todas, tomamos sorvete e voltei para casa...

- Acha mesmo que isso é necessário? -perguntei enquanto Lottie colocava um edredom sobre meu corpo, por fim acabou se juntando a mim no sofá.
- Mamãe vai ficar uma fera se não obedecer -revirei meus olhos.
- Toma esse chá -olhei para Jay como se pedisse alguns segundos de paz. -Harry -ela advertiu e peguei a caneca, tomei um pequeno gole e sorri falsamente. - Bom garoto.
- O que estão a fazer? -louis estava parado no batente da porta com uma das sobrancelhas suspensa.
- Harry teve uma tontura e mamãe acha que ele está doente -lottie contou dando de ombros.
- Sério? -não sei ao certo foi uma pergunta.

Louis deixou o terno que segurava em uma das poltronas vazias e expulsou Charlotte de seu lugar que mudou de sofá murmurando "mal educado". As mãos do meu marido foram para as minhas bochechas e depois para a testa. Ele soltou o ar preso de seus pulmões.

- Tenho quase certeza que você está bem, meu lobo não sentiu que o seu está mal em momento algum -seus olhos estavam estranhamente conectados aos meus.
- E estou acho que Jay deu uma leve enlouquecida -rimos baixinho.
- Escutei isso e quem disse que acho que ele está doente? -encarei Jay sem entender.
- Quando passou mal pequeno? -louis ignorou sua mãe que não se importou com a falta de resposta da sua parte.
- Depois do almoço tive uma rápida tontura -respondi simples. Foi só uma tontura quem nunca as teve do nada.
- Rápida? Se não fosse por mim tinha caído do chão -louis ficou com o semblante assustado após escutar Charlotte.
- Exagerada.
- Só um pouco -ela deu de ombros e Louis pareceu relaxar de novo.

Ele tirou seu terno preto exibindo seu corpo em uma camisa social azul escuro bonita e os sapatos, pegou uma parte do cobertor e suas mãos chegaram na minha cintura.

- Bem melhor não? -ironicamente ele proferiu.
- Dá pro gasto -o dei um selinho molhado. - Comprou outro terno?
- Sim porém não é para mim -o olhei de modo sério. - É para você -abri a boca para falar mas voltei a fechá-la.
- Com que intuito estou ganhando um terno novo?
- Era para você o usar hoje em outro jantar de negócios -bufei de forma audível. - É a minha profissão não precisa ficar irritado.
- Não estou irritado com a sua profissão, nunca avisa antes de fazer algo -ouvi a risada baixa de Jay. Esqueci que parte da família está aqui.
- Desculpe foi pego de surpresa também -respirei fundo.

Tentei levantar mas Louis impediu meu ato.

- Onde pensa que vai?
- Arrumar temos um jantar -disse como se não fosse óbvio.
- Tínhamos.
- Eles cancelaram? -questionei com curiosidade.
- Não só não vamos mais -ele disse depositando um beijo onde fica a minha mordida.
- Por quê? -o pessoa complicada.
- Sinto que o meu dever é ficar -soltei uma risadinha.
- Seu estranho -ele beijou minha testa.
- Você passou mal e não senti, quero estar aqui para te segurar na próxima -senti minhas bochechas acalorar.
- Louis -o chamei baixinho.
- Harry?
- Podemos ir nesse jantar foi uma tontura rápida eu mesmo mal senti -tentei o passar conforto.
- Não vou a lugar nenhum hoje. Quero ficar e cuidar de você, não seja tão teimoso -beijei a pontinha de seu queixo os pelos raros da sua barba incomodaram meus lábios.
- Tudo bem -encostei minha cabeça em seu ombro.
- Termine de tomar seu chá querido -jay disse e assenti com cabeça recebendo a caneca de volta e beberiquei o conteúdo dentro desta.
- Para o que esse chá serve? -fizz perguntou se jogando na poltrona.
- Ah! Várias coisas -jay sorriu de um jeito estranho. - Meus amores -minha sogra se levantou e caminhou até os seus dois bebês que estavam sendo carregados pelas gêmeas. Quantos gêmeos...

Ernest desceu do colo de Phoebe e caminhou com calma até Charlotte, estranhamente ele parou, deitou sobre o tapete macio da sala e encostou sua orelha no mesmo.

- O que ele tá fazendo? -fizz disse com uma expressão facial confusa.
- Chamando -jay sorriu depois de falar como se tivesse acertado algo.
- Não entendi -daisy disse se aproximando com Doris no colo que logo pediu para descer e se aproximou de mim.
- Nosso pequeno príncipe está chamando um novo bebê para este mundo -johannah pegou seu filho no colo e o olhou sério. - De quem é o bebê que tanto chama? -ernest apenas riu e negou com a cabeça.

Doris subiu no sofá sem muita dificuldade e se aproximou de mim, colocou sua cabeça sobre minha barriga e ali ficou, fitei Louis que somente deu de ombros. Coloquei minha mão sobre os fios ondulados um tanto ruivos da pequenina e passei a fazer carinho nela.

- Ela tá chamando um bebê pro Harry -lottie disse tendo um rápido ataque de felicidade.

Louis olhou para Doris e depois para mim.

- Não estou grávido -neguei com a cabeça.
- Como sabe? -fizz perguntou com ironia.
- Somente sei -louis beijou minha testa e tenho certeza que não sou o único que se lembrou que a alguns meses o médico disse que seria complicado conseguir engravidar por conta daquele não cio.

Quero ter filhos mas não sinto que seja a hora. Tenho planos e Louis também, não sei...

- Se você diz -o tom de voz de Felecite pareceu desanimado ou desapontado.
- Ignora ela -louis disse no meu ouvido e soltei uma risada curta.
- Ei, também sou uma alfa consigo ouvir -ela mandou um olhar torto para o irmão.
- Cala a boca -louis disse neutro.
- Onde foi que errei com vocês? -jay questionou brincando.
- Quando me deixou cair do berço -lottie disse fingindo drama.
- Não aponte meus erros assim.
- Mas pediu para fazer isso -fizz respondeu.

E de novo, provavelmente vou escutar mais uma briga de família que irá terminar em abraços, bolinhos e chás.
Ao menos tenho Louis e a adorável Doris por perto. Olhei para baixo e encarei parte da minha barriga já que boa parte dela estava coberta por cabelos ruivos ou loiros...
As mãos de Louis se pousaram sobre o espaço que restava e sorri.

Um desafio de cada vez, vamos com calma. Não estou pronto para isso.

Narradora

E a garota de cabelos brancos que neste momento não estava tão pálida sussurrou uma frase incompreensível enquanto se sentava no galho daquela árvore, vendo algo tão belo e necessariamente não se tratava do agora. Fechou os olhos e os abriu somente quando notou estar em outro ambiente.

"Não esperava por isso quando consertou aquilo." - O tom da menina havia sido de surpresa.

A mesma passou a flutuar pelo local com seus pés descalços e cheios de pinturas brancas que jamais houveram significados para os outros, seu vestido branco como gelo a cobria quase por inteiro, a borda deste poderia ter a cor azul ou vermelha porém como já teve por um grande período ambas, finalmente, essa, ganhou uma cor que embora de modo óbvio por causa das outras duas esta antes de tudo era sua, violeta enfim.

"Sei que tem muito tempo e posso não recordar corretamente de tudo o que aconteceu mas conheço aquele tipo de tontura, e os enjoos que irão começar." - E foi tão nostálgica que transbordou uma emoção pura.

"Querida, sabes que não planejei, foi concebido de forma natural e está tudo bem em ser assim. Consigo relembrar sua história em uma onda do mar." - Sem explicações a voz surgiu não revelando seu dono, qualquer identificação não era nítida.

A garota sorriu... Não se sabe se é porquê recordou ou só não soube como reagir.

"Achas que serão gêmeos como os meus?"

"Não a como saber teremos que esperar como qualquer ser." - O riso do mar era um som agradável.

"Consigo esperar, é o que mais faço." - Disse a menina, pareceu contente.

"Então tente dessa vez apenas contemplar." - Sendo um conselho tão útil, duvido que será seguido.

"Aprendi que não deves ser como desejo, gosto de admirar ver uma vida surgir, tem uma tamanha importância." - As bochechas da menina adquiriram um tom rosado.

Não por vergonha ou timidez, apenas surgiram e ficaram ali...

"Sinto muito por não ter o direito de cuidar dos seus." - A voz embargou em sincero pedido de desculpas.

A garota negou com a cabeça deixando suas madeixas remexerem no ritmo do vento, não havia necessidade de se desculpar, ela sabia disso.

"Não importa como, sempre estive ao lado dos meus gêmeos." - Sua voz soou tão materna que poderia aquecer o coração mais gélido.

"Sei disso, e ainda cuida dos descendentes deles." - O mar nunca foi tão gentil como hoje preferiu ser.

"São a minha família, espalhada por vários cantos." - A de cabelos brancos pousou sua mão sobre o peito e por dois segundo sentiu uma batida em seu coração. Enganou-se.

"Sempre arranja um jeito de os aproximar, o que uma ursa polar faz pelo seus filhotes." - Risada ou não algum som saiu sem permissão e com felicidade dos lábios pouco pálidos da menina.

"Prefiro ser uma loba do ártico mas aceito ser uma ursa de bom grado." - Fez uma referência formal.

"Vá, sei que deseja acompanhar de perto."

E sem dizer ou ao menos desembolar um "obrigada" de alguma forma, piscou os olhos surgindo novamente na árvore.
Avistou um homem na janela de uma casa literalmente perto da onde estava, ele segurava uma caneca e olhava com atenção para ela que somente sorriu enquanto via o homem bebericar o líquido que havia dentro da caneca roxa. "Ele já foi mais ruivo" pensou a menina mas guardou para si. É como uma fênix.

Se pôs a sentar em um tronco perto do topo da árvore e observou o horizonte,  pousou sua mão em seu ventre e sentiu por segundos um de seus filhos chutarem sua barriga. Meramente uma pequena ilusão.

"Os meus herdeiros irei acompanhar corretamente e eles não precisam saber disso." - Sorriu tão grande que pareceu transbordar uma pura emoção novamente.

Tudo que pertence ao universo guarda mais segredos do que se pode contar. Sem entender e sem perguntar, permitindo-se a apenas ler e julgando ser o suficiente.

E assim uma história se recomeça ou acaba de se tornar nova...


Notas Finais


Tem alguma coisa vindo e não disse o que... Então espero que tenham gostado, me falem...
É notável que não estou no meu melhor dia ou até semana... um pouquinho de stress é bom ksksks
Agora conhecem a história da Lua e a cor dela, criem teorias... sei lá, mas é tudo meio obvio agora.
Volto quando estiver melhor e pelo amor da Lua e da minha criatividade, digam as suas opiniões. Obrigada.
Se alguém estiver com duvida é só perguntar o capitulo é confuso mesmo.
Tchauzinho!! sz


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